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Como identificar minerais comuns, o Quartzo

Como os minerais são os blocos de construção das rochas, é importante que você aprenda a identificar as variedades mais comuns.
Os minerais podem ser distinguidos usando várias características físicas e/ou químicas, mas, como a química não pode ser determinada prontamente no campo, os geólogos usam as propriedades físicas dos minerais para identificá-los.

Estes incluem características como a forma do cristal, dureza (em relação a uma lâmina de aço ou a unha do dedo), cor, lustre e raia/rastro, (a cor quando um mineral é moído em pó). Geralmente, as características listadas acima só podem ser determinadas se os grãos minerais estiverem visíveis em uma rocha. Assim, a chave de identificação distingue as rochas em que os grãos são visíveis e aqueles nos quais os componentes minerais individuais são muito pequenos para se identificar.

As descrições abaixo usam vários termos ou números para descrever a forma do mineral, a dureza, a aparência após a quebra ou outros atributos.


ATENÇÃO:
Quando for sair em busca de minerais, siga as regras de boa conduta e respeito pela natureza e evite multas e apreenção de ferramentas e minerais.

Quartzo
Os minerais cristalinos são geralmente Quartzo
O quartzo é o segundo mineral mais abundante da Terra (aproximadamente 12 % vol.), perdendo apenas para o grupo de feldspatos.
Possui estrutura cristalina trigonal composta por tetraedros de sílica (dióxido de silício, SiO2), onde cada oxigênio fica dividido entre dois tetraedros.

Existem diversas variedades de quartzo, alguns chegando a ser considerados pedras semi-preciosas, a lista de alguns deles esta no fim deste artigo.

O quartzo é um mineral extremamente comum, e sua aparência brilhante e cristalina detecta a atenção de muitos colecionadores. O quartzo tem uma dureza de 7 na escala de Mohs e demonstra qualquer tipo de fratura quando quebrada, nunca a superfície plana de clivagem. Não deixa uma marca notável em porcelana branca. Tem um brilho vítreo ou brilho.

O quartzo leitoso é quartzo branco
A cor branca vem do gás de dióxido de carbono preso dentro da estrutura de quartzo. O quartzo leitoso geralmente é maciço, mas os cristais bem bem formados também são comuns. Nas montanhas de Huachuca, quartzo leitoso ocorre um material de enchimento em fraturas (veias minerais). Todo o quartzo tem uma dureza de 7 na escala de dureza Mohs e pode facilmente arranhar o vidro. O quartzo leitoso é brilhante e translúcido. O quartzo não tem clivagem e quebra com uma fratura que varia de concoidal a irregular.

Quartzo rosa
O quartzo rosa é uma variedade de quartzo maciço e translúcido com uma cor rosa. Não tem clivagem, quebra com uma fratura conchoidal, e tem uma superfície brilhante. Dependendo da qualidade, pode ser usado como uma pedra preciosa ou uma pedra de jardim decorativa.

Ametista é quartzo roxo
Pode ocorrer como cristais de quartzo bem formados em geodes ou cristais deformados em uma veia mineral. Se a qualidade for alta o suficiente, a ametista é usada como uma pedra preciosa. O brilho da ametista geralmente é vítreo (brilhante). Ametistas quando expostas durante muito tempo ao sol perdem a cor.

Chert
Os minerais duros e vítreos sem cristais podem ser um tipo diferente de quartzo, chamado chert.
Todos os tipos de quartzo são cristalinos, mas algumas variedades, chamadas "criptocristalinas", são feitas de cristais minúsculos não visíveis aos olhos. Se o mineral tiver uma dureza de 7, fraturas e um brilho vítreo, pode ser um tipo de quartz chamado chert. Ele é mais comumente marrom ou cinza.

Flint (pederneira)
"Flint" é uma variedade de chert, mas é categorizado de muitas maneiras diferentes. Por exemplo, algumas pessoas podem se referir a qualquer chert preto como pederneira, enquanto outros só podem chamá-lo de pederneira se tiverem certo brilho ou foram encontrados entre certos tipos de rocha.

Variedades do Quartzo
Sendo o mineral mais comum na natureza, existe um número impressionante de designações diferentes. A distinção mais importante entre tipos de quartzo é entre as variedades macrocristalinas (com cristais individuais visíveis a olho nu) e criptocristalinas (agregados de cristais apenas visíveis sob grande ampliação).

Variedades cristalinas:
Cristal de rocha ou quartzo hialino
Citrino
Quartzo fumado ou Enfumaçado
Quartzo morion
Quartzo rosa
Quartzo verde
Ametista ou Quartzo roxo
Quartzo amarelo
Cristal branco
Quartzo azul
Quartzo olho-de-falcão
Olho-de-tigre
Olho-de-gato
Quartzo sagenítico

Variedades criptocristalinas fibrosas (calcedônias):
Calcedônia
Ágata
Carneliana ou cornalina
Sárdio
Crisoprásio ou crisoprase
Heliotropo ou heliotrópio
Ônix
Ágata muscínea ou ágata musgo
Madeira petrificada
Plasma (mineral)

Variedades criptocristalinas granulares:
Sílex
Jaspe
Prásio

Saiba como limpar e polir cristais de quartzo:
http://www.oficina70.com/como-limpar-e-polir-cristais-de-quartzo.html

Museu do Quartzo:
Visite o Museu do Quartzo

Fontes:

Como identificar minerais

Identificar minerais é como jogar um esporte. Você recebe um conjunto específico de princípios ou regras a seguir. Para ser bom em um esporte como o basquete, por exemplo, não se deve apenas conhecer as regras, mas deve-se também praticar. Os mesmos conceitos se aplicam à identificação de minerais. Depois de conhecer as diretrizes, você deve aplicar o que aprendeu e desenvolver uma habilidade para isso.
Considerando que até 1 de agosto de 2017 haviam 5272 minerais no mundo, sendo 208 produzidos por atividades humanas, onde 29 são minerais carboníferos.

Mas antes, o que é um mineral?
Existem cinco requisitos que devem ser cumpridos para que uma substância seja considerada um mineral:
· ocorrer naturalmente
· ser inorgânico
· sólido
· com composição química definitiva
· com uma estrutura de cristal ordenada

"Ocorrer naturalmente" significa que foi criado na natureza. "Inorgânico" significa que não é feito por um organismo. "Sólido" significa que não é um líquido ou gás à temperatura e pressão padrão. "Composição química definitiva" significa que todas as ocorrências desse mineral possuem uma composição química idêntica em um intervalo limitado específico. "Estrutura de cristal ordenada" significa que os átomos em um mineral estão dispostos em um padrão sistemático e repetitivo.

História dos Minerais
A identificação mineral e a coleta de pedras preciosas remontam ao início do império greco-romano, início da China e da antiga Babilônia. O primeiro documento gravado sobre este tema remonta a 77 dC com o filósofo grego Plínio o Ancião. Ele não só discute seu amor para com as pedras preciosas ou outros minerais, mas também muitas de suas propriedades.

Em 1556 Georgius Agricola (considerado o pai da geologia como ciência) escreveu De Re Metallica ("Da natureza dos metais") e De Re Fossilium ("Os fósseis naturais"), que realizaram um estudo sistemático de minerais e suas diversas propriedades. A mineralização baseada em sua estrutura cristalina e propriedades ópticas foi fundada no século XVII com a invenção do microscópio.

Material de que vai precisar:
· Lupa (10X)
· Martelo de geólogo
· HCL (ácido clorídrico)
· Livro de Mineralogia
· Placa de cerâmica não vidrada
· moeda de cobre
· Imã (neodímio)
· Pedaço de vidro (2x2 polegadas)
· 1 prego
· Canivete
· Bloco de anotações
· Lápis ou caneta
· Luz UV - 395nm 280nm
· 1 clip de papel
· Escala digital (balança)
· 1 copo de plástico
· Água

Descrição das Ferramentas Necessárias: Lupa: um dispositivo usado como um microscópio de mão. Martelo de geólogo: é um martelo que tem uma cabeça plana em um lado da extremidade e uma picareta do outro lado. HCL (ácido clorídrico): um ácido que reage após o contato com certos minerais devido à composição química do mineral. Livro Mineralogia: usado para procurar um mineral com base em seu conjunto específico de propriedades. Placa de raspagem cerâmica: uma placa densa usada para observar minerais sob a forma de energia. Escala digital: balança usada para pesar geralmente menos que 300 gramas.

Escolha o seu Mineral
O primeiro passo neste processo é a escolha de um mineral.

Pegue no bloco de notas e um lápis para que você possa registrar as propriedades do seu mineral com base em:
· Cor
· Dureza
· Brilho
· Gravidade específica
· Traço
· Cheiro
· Sabor
· Magnetismo
· Efervescência
· Clivagem / Fractura

1: cor
A cor pode ser essencial na identificação mineral, mas também pode ser bastante complicada. Os especialistas usam cores o tempo todo, mas apenas porque têm uma prática suficiente na identificação de minerais e geralmente conhecem as exceções para os minerais comuns. Se você é iniciante, use cor para ajudar a identificar, mas não dependa somente disso.
A cor é bastante confiável em minerais opacos e metálicos. Por exemplo, Galena sempre tem uma cor metálica cinza azulada e a pirita (ouro do tolo) é sempre um metálico de latão ao amarelo.
Para os minerais que são transparentes ou translúcidos, a cor geralmente não é um bom indicador. A cor é o resultado de impurezas. Quando se trata de identificar por cor e gravá-lo em seu bloco de notas, tente ser o mais preciso possível. Pode até ajudar a relacionar a cor com um objeto mais comum que está associado a uma cor específica como por exemplo um vermelho a caminhão de bombeiro vermelho ou mirtilos.

2: dureza
Para esta etapa você precisará:
· moeda de cobre
· 1 faca
· 1 pedaço de vidro (2x2 polegadas)
· usar a sua unha
Escala de Mohs clica para abrir
A dureza de um mineral pode realmente ajudar a reduzir suas escolhas quanto ao mineral que você está testando. A Escala Mohs de dureza é o que os geólogos usam. A maioria dos minerais que você encontrará será entre 2 e 7.
Se um mineral pode ser arranhado com um centavo de cobre, mas não pode arranhar o vidro, então o seu mineral tem uma dureza entre 3-6.

3: Brilho
O brilho de um mineral é muito essencial para a identificação mineral. Isso pode ajudar a reduzir o tipo de mineral, seja um sulfeto, um carbonato, um silicato, etc. O brilho é a forma como a luz se reflete no mineral. Certifique-se de estar em uma área bem iluminada para medir com precisão o brilho.

Os principais tipos de brilho incluem:
· Metálico: com a aparência de um metal polido
· Submetálico: tendo o olhar de metal que é embotado por intemperismo
· Não metálico:
Adamantine: tem um olhar duro e brilhante de um diamante
Resinente: com um olhar de amarelo, laranja escuro ou marrom que é ligeiramente reflexivo
Vitreous: tendo o olhar de vidro
Perolado: tem a aparência de uma pérola
Gorduroso: tendo a aparência de uma superfície revestida de óleo
Maçante: termuma superfície de aparência simples
Terra: com a aparência de solo ou argila
Sedoso: com a aparência de fibras finas e paralelas

4: Gravidade específica
Para esta etapa você precisará:
· Escala digital
· Copo de plástico cheio de água
· Clipe de papel
· Lápis
· Papel

O teste da grvidade específica (densidade relativo ou peso específico) é a relação do peso de um mineral quando comparado com o peso de igual volume de água. Para isto, o mineral deve ser pesado imerso em água e ao ar.

Para saber mais sobre este teste clica no link a seguir:
http://www.oficina70.com/2017/10/como-identificar-um-mineral-por.html

5: Traço
Para esta etapa, você precisará de uma placa de cerâmica não vidrada para rascunho.
A raia de um mineral é a cor do mineral quando está em pó.
Isso pode ser produzido raspando um mineral através da superfície de uma placa de raia, ou algo mais duro dependendo da dureza do seu mineral. A cor do mineral em forma de pó pode ser um indicador melhor do que a sua cor original. Quando você conseguir alcançar uma raia em pó de seu mineral, grave sua cor (tente ser o mais específico possível). Alguns minerais como a hematita podem ser de cor preta, mas podem ter uma raia marrom-avermelhada.

Tabela de minerais por cor do traço/risca:
http://geomuseu.ist.utl.pt/RG2009/TabelasIdentMineral.pdf

6: Cheiro
Uma vez que você já efetuou uma série de testes no seu mineral agora é um bom momento para cheirá-lo. Alguns minerais que contêm enxofre, por exemplo, têm um cheiro muito distinto (ovos podres). Tente relacionar o cheiro do mineral com outros odores comuns, como ovos podres, alho, almôndegas, etc.

Para cheirar corretamente o mineral, coloque o nariz perto do traço em pó e sinta o cheiro. Tenha cuidado para não cheirar demais, ou você vai sugar o pó no nariz. Isso pode ser potencialmente perigoso, dependendo do mineral, pois há minerais tôxico.

Para saber mais sobre minerais com cheiro clica no link a seguir:
http://www.oficina70.com/2017/10/minerais-com-cheiro.html

7: Sabor
Por mais estranho que pareça, alguns minerais podem ser facilmente identificados pelo seu gosto. Agora isso pode não ser uma boa idéia e só deve ser usado em circunstâncias específicas. Minerais que são translúcidos ou transparentes são bons candidatos para uma prova de sabor. Halite, por exemplo, tem um sabor muito salgado. É constituído por sódio e cloro (NaCl), que também é referido como sal de pedra.

Para saborear o mineral simplesmente molhe o dedo com saliva e encoste-o no mineral, depois toque com este mesmo dedo a ponta da sua língua. Este teste deve ser feito assim para reduzir os riscos de contaminação caso você tenha encontrado um mineral tôxico.

Para saber mais sobre minerais com sabor clica no link a seguir:
http://www.oficina70.com/2017/10/minerais-com-sabor.html

8: Magnetismo
Para esta etapa, você precisará de um ímã.
Alguns minerais que contêm ferro ou outros metais podem gerar uma força eletromagnética. A magnetita, por exemplo, é fortemente magnética e seu indicador de propriedade chave é o fato de ser magnético.
Use um pequeno ímã e execute-o através do mineral. Se o íman é atraído para o mineral, então seu mineral é magnético.
Use preferencialmente um imã de neodímio.

Para saber mais sobre minerais magnéticos clica no link a seguir:
http://www.oficina70.com/2017/09/minerais-magneticos.html

9: Teste "Ácido"
Para esta etapa, você precisará de HCl (ácido clorídrico).
Alguns minerais, especificamente o grupo carbonatos, contêm carbonato de cálcio composto (CaCO3). Pegue o seu frasco HCl e deixe cair uma pequena gota no mineral. Se reage então faz parte do grupo carbonato.

10: Clivagem / Fractura
Para esta etapa, você precisará de um martelo de pedra o chamado martelo de geólogo.
Todos os minerais têm uma estrutura de cristal específica e quando o estresse suficiente é aplicado, o mineral irá romper em certos planos de fraqueza. Pegue o seu martelo e tente quebrar uma peça do seu mineral. Se ele rompe de forma plana, então ele tem clivagem. O número de planos de clivagem difere de mineral para mineral. Alguns têm 1 ângulo de clivagem, 2 ângulos de clivagem, 3 e 4 ângulos de clivagem.

Tipos de clivagem:
· Perfeito: produz superfícies lisas
· Imperfeito: produz superfícies que não são suaves
Pobre: menos regular

Alguns minerais não se separam facilmente dos seus planos de clivagem. Esse tipo de quebra é chamado de fratura. As fraturas minerais também podem ser usadas como indicador.

Tipos de fratura:
· Conchoidal: a superfície da fratura é uma curva suave, muitas vezes em forma de tigela (comum no vidro)
· Áspero/rugoso: produz bordas irregulares afiadas
· Desigual: a superfície é áspera e irregular
· Fibroso: a superfície mostra fibras ou estilhaços

11: outras propriedades menores
Para esta etapa você precisará:
· Luz UV
· Lápis
· Papel

Existem algumas propriedades que não são comuns em muitos minerais. Essas propriedades podem ser um indicador chave sobre o que é exatamente o seu mineral.

Esses incluem:
· Birefringência: baseia-se na estrutura cristalina de um mineral e como a luz é transmitida por ele. Isso só funciona se o mineral for transparente ou translúcido. Um mineral comum que exibe birrefringência é a Calcita.

Para determinar se o seu mineral tem birrefringência, faça o seguinte:
1. Pegue um lápis e desenhe uma linha em uma folha de papel.
2. Pegue o seu mineral e coloque-o na folha de papel onde você riscou a linha.
3. Se duas linhas aparecerem quando o mineral estiver na parte superior, seu mineral é birrefringente.

· Fluorescência: alguns minerais emitem luz visível quando expostos à luz ultravioleta.
12: Aplicar os dados
Agora que você testou e gravou com sucesso todas as suas propriedades minerais, é hora de abrir seu livro de mineralogia e correlacionar seus dados com a informação disponível. Boa sorte!

Solução de problemas
Um fluxograma mineral irá ajudá-lo a entender como relacionar seus dados com um livro de mineralogia.

Como identificar um mineral por gravidade específica

Como identificar minerais pelo teste da Gravidade Específica,
 também chamada de Peso Específico ou Densidade Relativa de Minerais

O melhor método para identificar um mineral pelo seu "peso".
A gravidade específica é uma forma de expressar a densidade relativa de uma pedra preciosa. É medido como a proporção da densidade da pedra preciosa para a densidade da água.

Como fazer o teste de densidade de minerais
gravity silver coin
Para esta etapa você precisará:
· Balança digital de precisão
· Copo de plástico cheio de água
· Clipe de papel
· Lápis
· Papel
A gravidade específica (SG) de um mineral refere-se diretamente à sua densidade (massa em relação ao volume).
Ela indica quantas vezes mais o mineral pesa em comparação com uma quantidade igual de água (SG 1).

Como identificar um mineral pelo seu peso:
Densidade relativa de minerais
Siga as instruções do video para determinar a gravidade específica do seu mineral:

1. Pressione o botão "Ligar" na escala digital. A escala deve ler 0.00 (duas casas decimais) com nada sobre isso.
2. Coloque o seu mineral seco na balança e escreva o seu peso em um papel.
3. Remova o mineral.
4. Coloque um recipiente cheio de água na balança e pressione o botão "tara" para "zero". O recipiente não deve ultrapassar as bordas da balança.
5. Desenrole o clipe de papel e envolva-o ao redor do mineral, deixando o suficiente para agarrar com os dois dedos, ou utilize um fio fino mas forte para amarrar o mineral.
6. Submergir o mineral na água, mas não deixá-lo tocar o fundo ou nos lado do recipiente (importante: certifique-se de que seus dedos não estão tocando na água com sua amostra mineral).
7. Escreva o peso do mineral submerso na água.
8. Tome o peso original do mineral e divida-o pelo peso do mineral submerso na água.

O processo utiliza-se aplicando a seguinte fórmula:
onde é o peso do mineral fora da água;  a referência inicial da balança ou calibragem em zero; e o peso do mineral dentro da água. Assim, por exemplo, se um mineral tem peso específico 3,02 determinada pelo processo descrito, tal significa que ele pesa três vezes mais que igual volume de água.

O quociente (resposta) dos dois pesos é a gravidade específica de um mineral.

Tabela de densidade relativa de minerais:
https://www.oficina70.com/tabela-de-densidade-relativa-de-minerais.html


Alguns exemplos de gravidade relativa em gemas encontradas no Brasil:
Rubi: gravidade específica entre 3,97 a 4,05;
Safira: 3,99 a 4,00;
Crisoberilo: 3,70 a 3,72;
Topázio: 3,52 a 3,56;
Diamante: 3,47 a 3,55;
Esmeralda: 2,67 a 2,78;
Água marinha: 2,67 a 2,71;
Berilo: 2,65 a 2,75;
Berilo dourado: 2,65 a 2,75.

Outros exemplos:
Ouro tem uma gravidade relativa de 19.3.
A urina normalmente tem uma gravidade específica entre 1.003 e 1.035.
O sangue normalmente tem uma gravidade específica de ~ 1.060.
A Vodka 80 tem uma gravidade específica de 0.9498
(as amostras podem variar, e esses valores são aproximados).

Balança profissional para gravidade relativa de pedras preciosas:
(para comprar, clica na foto)
método mais fácil de identificar minerais
Método mais fácil para identificar minerais

 Métodos de calcular a 
Densidade de pedras preciosas:
(com tabela intermediária do peso específico de alguns minerais)

Compare o seu teste com a
lista de gravidade específica de minerais clicando no link abaixo:
https://www.gemselect.com/gem-info/specific-gravity

Lista completa de gravidade específica de minerais:
http://rruff.info

Escala de Mohs a dureza dos minerais

A dureza é uma propriedade mecânica da matéria sólida que determina sua resistência ao risco.

A dureza revelada apenas pela ação de riscar não é unicamente a exteriorização da coerência, pois entra com diversos fatores, mas com alguma prática permite uma comparação cómoda entre os minerais e, em consequência, estabelece a sua diferenciação dando um rumo para uma possível identificação.

Quando é utilizada a ação de riscar, está a prescindir-se das diferenças que existem segundo, por exemplo, a variação das direções que é muito pequena. Obtém-se o valor da dureza média expressa em números relativos.

Então para quantificar a dureza de um mineral no campo da Minerologia utiliza-se a Escala de Mohs. Essa escala foi desenvolvida pelo mineralogista alemão Friedrich Mohs no ano de 1812 e é formada por 10 minerais de diferentes durezas existentes na crosta terrestre.

Observe que pela Escala de Mohs, qualquer mineral riscara o anterior e é riscado pelo próximo. O talco é o mineral de menor dureza da escala, por isso, pode ser riscado por qualquer um dos demais. Já o diamante, é o mais duro, sendo assim, risca todos os outros minerais e não pode ser riscado por nenhum deles, apenas por outro diamante.

Para determinar a dureza de um mineral através da Escala de Mohs é necessário riscar o mineral padrão (da escala) com o mineral que se deseja classificar e verificar qual deles apresentou o risco em sua superfície. A unha, por exemplo, risca o talco e o gesso, mas é riscada pela calcita e, desta forma, apresenta uma dureza de 2,5. A ardósia, utilizada na fabricação do quadro negro, pode riscar o topázio, mas não o coríndon, e, por isso, encontra-se no nível 8,5 da escala.
A tabela de minerais intermediários se encontra no final deste artigo.

Escala de Mohs (dureza dos minerais):

Escala de Mohs para testes práticos
Teste da dureza dos minerais:
1. Talco (pode ser arranhado facilmente com a unha);
2. Gipsita (ou gesso) (pode ser arranhado com unha com um pouco mais de dificuldade);
3. Calcita (pode ser arranhado com uma moeda de cobre);
4. Fluorita (pode ser arranhada com uma faca de cozinha);
5. Apatita (pode ser arranhada dificilmente com uma faca de cozinha);
6. Feldspato / ortoclásio (pode ser arranhado com uma lima de aço);
7. Quartzo (capaz de arranhar o vidro. Ex.: ametista);
8. Topázio (capaz de arranhar o quartzo);
9. Corindon (capaz de arranhar o topázio. Exs.: safira e rubi);
10. Diamante (mineral mais duro que existe, pode arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por outro diamante).

Tome em atenção que essa escala não corresponde a real dureza do mineral. 
Isso quer dizer que não é possível, a partir da escala, afirmar que o mineral de número 10 é dez vezes mais duro do que o mineral de número 1, visto que a dureza entre os materiais não ocorre de maneira tão uniforme. Entre os níveis 9 e 10, essa diferença se acentua ainda mais, uma vez que o diamante é cerca de 7 vezes mais duro que o seu antecessor, o coríndon. Apenas pode-se estabelecer uma classificação qualitativa entre os mesmos.
Sendo que os minerais de dureza 1 e 2, são os denominados moles, os que estão entre 3 e 6, semiduros, e a partir de 6 são duros.

Identificação prática de dureza de minerais:
https://www.oficina70.com/escala-de-dureza-de-minerais.html

Canetas de teste de dureza:
kit de caneta para testes de dureza de minerais
Kit de canetas com pontas metálicas de diferentes durezas para fazer teste de dureza de minerais.

Caso não possua todos estes minerais poderá eventualmente comprar um kit para testar a dureza dos minerais que você achou.
Comprar este kit de dureza de minerais, link no final deste artigo
Tabela intermediária de dureza de minerais
0.2–0.3 césio, rubídio
0.5–0.6 lítio, sódio, potássio
1. talco
1.5 gálio, estrôncio, índio, estanho, bário, tálio, chumbo, grafite, gelo
2. gesso, hexagonal nitreto de boro, cálcio, selênio, cádmio, enxofre, telúrio, bismuto
2.5–3 ouro, prata, alumínio, zinco, lantânio, cério, azeviche
3. calcita, cobre, arsénico, antimônio, tório, dentina
3.5 platina
4. fluorita, ferro, níquel
4–4.5 aço
5. apatita (esmalte dentário), zircônio, paládio, obsidiana (vidro vulcânico)
5.5 berílio, molibdénio, háfnio, vidro, cobalto
6. ortoclase, titânio, manganês, germânio, columbita (nióbio), ródio, urânio
6–7 quartzo fundido, pirita, silício, rutênio, irídio, tântalo, Opala, peridoto, tanzanite
7. quartzo, ósmio,  rênio, Vanádio
7.5–8 esmeralda, aço temperado, tungstênio, espinela
8. topázio, zircônia cúbica
8.5 Crisoberilo, Crômio, Nitreto de silício, carbeto de tântalo
9. coríndon, carbeto de tungstênio
9–9.5 carboneto de silício (carborundum), carboneto de titânio
9.5–10 boro, nitreto de boro, Rhenium diboride, stishovite, diboreto de titânio
10. diamante, carbonado
>10. diamante nanocristalino (hyperdiamond, ultrahard fullerite).

Outro teste mais certo para identificar a sua pedra é o da
Densidade relativa dos minerais:
https://www.oficina70.com/densidade-relativa-de-pedras-preciosas.html

COMPRAR Kit para comparar a dureza de minerais (escala de Mohs):

Oficineiros, o que são?

logotipo oficial da oficina 70
...muito mais que conhecimentos,
indo além fronteiras...

Segundo dicionário, Oficineiro é:
1. Pessoa que trabalha numa oficina.
2. Pessoa que participa em/ou ministra aula ou curso prático sobre uma actividade ou um assunto específico.


Tipos de Oficinas
Existem varios tipos de oficina para vários tipos de atividades.
Oficina de Música;
Oficina de Jóia e joalheria;
Oficina de Automóveis;
Oficinas de Ciências;
Oficinas de Consertos e arranjos;
Oficina Metalúrgica;
Oficina Gráfica e Gravura;
Oficina de Artes;
Oficina Tipográfica;
etc, etc....


Oficineiro
O oficineiro é um profissional que ministra oficinas, desempenhando um papel que não se limita a uma efetividade na resolução de problemas, mas que também envolve a capacidade de fazer surgir questões emergentes.

Ao ministrar uma oficina, o oficineiro é quem apoia a reflexão sobre a problemática apresentada e mede a produção de conhecimento coletivo dos envolvidos.
Ele é componente de uma rede contínua pautada pelo diálogo entre todos os que participam do processo, em uma teia sob a qual se desenham possibilidades de relação e identificação.

Essa dinâmica dialoga com o pensamento do filósofo chileno Francisco Varela sobre o processo de cognição: “…o ato de comunicar não se limita a uma transferência de informação de um remetente a um destinatário, mas pela modelagem mútua de um mundo comum por meio de uma ação conjugada”.

A atividade cognitiva, da qual o oficineiro é um possível condutor, se dá por meio de vivências e experimentações e é, portanto, construtiva uma vez que os caminhos aparecem conforme se percorrem os processos de aprendizagem, considerando como fundamental a troca de saberes e a construção coletiva.

A partir de uma dinâmica lúdica e informal, as oficinas e os oficineiros permitem uma participação pautada, sobretudo, no desejo de experimentar e vivenciar, o que pode diferenciar o processo de ensino e aprendizagem e somar a métodos formais de educação.

O número 70 (setenta).


Já o número 70, de oficina70 surgiu da década que nasci e do homônimo de "tentar", "você tenta, cê tenta...
... e do "sentar", você senta, cê senta.

Na prática e literalmente falando, 70 ou 60, ou seja:
"você tenta ou você senta".


Desde 2014 a nossa oficina ajudou e orientou...
1 milhão de visitas em 19 de Setembro (2014/2017);

2 milhões de visitas em 10 de Junho de 2019;

3 milhões de visitas em Setembro de 2021.


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Obrigado a todos e SUCESSO
J. Charles Silva


Fontes:

Identificação de pedras preciosas

Muitas vezes, as pessoas nos enviam fotos de pedras e nos pedem ajuda para as identificar.
Tentamos ser úteis e responder a todos, mas mesmo o melhor gemólogo do mundo não pode identificar adequadamente uma pedra preciosa apenas por uma fotografia.
Mesmo uma inspeção visual detalhada da pedra preciosa em mãos raramente é suficiente para a identificação de pedras preciosas.

Outros de nossos leitores procuram compradores para seus "diamantes" identificados com testadores de diamantes como o DIAMOND TESTER II, III, IV etc,etc, equipamentos baratos com precisão nada fiáveis, mporém nem sempre a culpa é do testador de diamantes, sendo uma das causa o não seguir coretamente as instruções dos testadores o que podem causar distúrbios na leitura fazendo-o induzi-lo ao erro dizendo que são diamantes quando na verdade não são.

Então vamos explicar quais são os melhores equipamentos para testar a sua pedra:

Microscópio digital para pedras preciosas
O estudo sistemático de pedras preciosas percorreu um longo caminho desde os dias em que qualquer pedra vermelha atraente era chamada de rubi. Hoje, os gemólogos devem ser capazes de identificar mais de 200 variedades diferentes de pedras preciosas, além de detectar uma lista cada vez maior de pedras oriundas de tratamentos sintéticos.
O que uma vez foi uma arte tornou-se uma ciência, e a identificação das gemas sem medição cuidadosa é apenas uma adivinhação.
OFICINA70.COM apenas pode sugerir e dar alguns conselhos de como proceder para que possa identificar a suas pedras. Por isto, não damos nenhuma certeza sobre a variedade ou tipo de sua pedra se não tivermos ela em mãos.

Polariscope para teste de pedras preciosas
Todo tipo de pedra preciosa possui um conjunto único de propriedades físicas e ópticas. Estes incluem não apenas cor e brilho, mas também dureza, gravidade específica (também chamada de densidade) e índice de refração. Embora vários tipos de pedras preciosas possam ter aproximadamente a mesma gravidade específica ou o mesmo índice de refração particular, cada tipo de gema tem um perfil único que é uma combinação dos resultados de todos os testes básicos. Não é recomendado usar apenas um teste para identificar uma gema, a menos que uma pedra preciosa possua um traço muito singular que possa ser determinado por um único teste e isto raramente ocorre.

Índice de Refração Líquido
As ferramentas gemológicas básicas não são difíceis de se aprender a usar. Eles incluem desde uma lupa simples de 10x (uma ferramenta poderosa nas mãos de um especialista), o refractômetro (para medir o índice de refração), o polariscope (para identificar gemas isoladamente e duplamente refractivas) até uma escala precisa de 1/100 de quilate (para medir a gravidade específica).
Também não são todas as joalherias que possuem estes tipos de equipamentos para efetuar testes nas suas pedras, pelo que deverá se dirigir às grandes joalherias de renome e de sua confiança. Também há ourives ou gemólogos e lojas que vendem cristais que tem e podem efetuar estes tipos de testes mais sofisticados cobrando um determinado valor pelos serviços, sendo que para certificação da pedra cobram outro valor, sendo que dependendo do tipo de gema que encontrou os valores pagos podem valer a pena na hora de vender a sua pedra preciosa.

Espectroscópio para teste de pedras preciosas
O microscópio binocular é uma ferramenta extremamente importante. Ele pode ser usado para detectar de forma confiável sinais de tratamento térmico ou enchimento de fratura, por exemplo, embora seja necessária muita habilidade e experiência. Algumas formas de tratamento só podem ser detectadas por equipamentos especializados e caros. Detectar o tratamento de radiação requer o uso de espectroscopia de raios gama e o tratamento com berílio de safira é detectado de forma mais confiável com um procedimento conhecido como LIBS (Espectroscopia de avaria induzida por laser). É improvável que você encontre essas ferramentas em seu laboratório de gemologia local.

Gemstone Tester
Identificador de pedras preciosas
Um gemólogo bem treinado com vasta experiência em um tipo especial de gema geralmente pode fornecer informações muito detalhadas sobre uma pedra preciosa, incluindo informações sobre sua origem. Este tipo de julgamento informado sobre a origem, precisa ser distinguido dos testes quantitativos que dão conclusões definitivas sobre o tipo de pedra preciosa. Isso geralmente se reflete na redação dos certificados emitidos pelos laboratórios de gemologia. Enquanto o laboratório pode identificar de forma conclusiva o material como rubi (corindo); só pode dizer que as características observadas são consistentes com o material extraído em Madagascar, por exemplo.

A gemologia tornou-se numa ciência, mas ainda há alguma arte nela.

Se quiser se dedicar mais a isto ou apenas fazer um curso nesta área da gemologia, procure se informar se há algum na sua região.

Seja apenas para testar uma pedra preciosa ou para entrar no mercado de testadores de pedras preciosas, estes são os equipamentos que poderão dar mais precisão na análise de pedras.

Fontes:

Como saber se uma ametista é verdadeira

Se você tiver uma ametista e quiser saber se ela é falsa, experimente as dicas abaixo para testá-la.
Geralmente, as ametistas não são falsificações até porque são baratas, mas ainda existe o perigo de uma peça falsa aparecer.

Um exemplo da ametista usada em joia é que ela é a pedra oficial do curso de Letras, normalmente utilizada em anéis de formatura, simbolizando o esclarecimento.
Os seguintes testes podem ser aplicados em pedras soltas tanto nas pedras em joia ou para cristais de ametista em bruto vendidos soltos.

Considere o local de origem da ametista
Se você adquirir de um vendedor de rua, peça mais informações sobre a joia e a sua procedência.
Se você for adquirir de garimpeiro, pergunte de onde ela foi extraída.

Coloque a ametista na sua testa
A pedra verdadeira continuará fria, uma falsificação irá esquentar até ficar na temperatura da sua pele.

Faça o teste do arranhão
Se a pedra for capaz de arranhar um azulejo de porcelana (que tem uma dureza de 7.0 na escala de Mohs, assim como uma ametista), a peça pode ser verdadeira.

Risque a gema com uma placa de vidro
Essa é uma técnica usada na mineralogia. A ametista, sendo uma variedade de quartzo, apresenta riscos brancos quando raspada contra o vidro.

Observe a cor
A ametista é uma variedade violeta ou púrpura do quartzo e têm uma cor roxa profunda com tons diferentes, como roxo e branco ou roxo e violeta.

Verifique se há falhas quando em joias
Uma joia verdadeira provavelmente é impecável, mas uma pedra falsa apresenta imperfeições.

Informações sobre pedras ametistas brutas:
No comércio de pedras ornamentais e jóias, é comum encontrar ametistas "camufladas", com tonalidades modificadas para tons amarelados após aquecimento controlado e ter o seu preço multiplicado, quando se torna "Topázio Rio Grande", o que nada mais é que uma falsificação.

Uma ametista para fortalecer sua cor poderá ser exposta ao Sol durante poucos períodos, porém, se ficar muito tempo ao Sol a sua cor pode enfraquecer. Isso acontece no Brasil principalmente com as ametistas provenientes do Pará.
A cor assim perdida pode ser recuperada com uso de raios X.

Até o século XVIII a ametista foi a principal pedra preciosa (sendo até esse momento a Rainha das Pedras Preciosas) comparada até mesmo ao nível do diamante. Contudo, a descoberta de abundantes jazidas no Brasil fez com que se tornasse numa pedra preciosa de médio valor.

 Inclusões na ametista
Conheça os tipos de inclusões mais comuns nas ametistas brutas
As inclusões sólidas mais comuns encontradas em ametista natural são concreções ou cristais tabulares dos minerais lepidocrosita, limonita ou hematita e agregados de
cristais aciculares de goethita (estes muito comuns na ametista do RS), muitas vezes observáveis a olho nu. Inclusões fluidas também são identificadas, podendo ser monofásicas e/ ou bifásicas, com formato irregular ou de cristais negativos, sempre estudadas com auxílio de microscopia, pois são de dimensões milimétricas a micrométricas. As inclusões sólidas descritas em ametista sintética são fragmentos de
um material originado por resíduos da cristalização, com aspecto de “farelo de pão” (breadcrumbs), em geral localizados próximo à semente de cristalização; inclusões fluidas, quando presentes, são bifásicas (líquido e gás) e com formato em ponta (spike-shaped).
A identificação e descrição dos padrões de zoneamento de cor (variação da cor seguindo a orientação das faces cristalinas) é sugerida como auxiliar na diferenciação da ametista natural da sintética. Segundo estudos, a zonação de cor além de não ser comum na ametista sintética, quando presente aparece como uma
variação de tonalidades mais claras e mais escuras de violeta e pode ter limites ondulados;
já na ametista natural a zonação de cor é mais comum e tipicamente marcada por limites
retos que podem apresentar ângulos em duas ou três direções. As variações das cores são
entre violeta, violeta-azulado e incolor (ou próximo do incolor), esta última nunca descrita
em ametista sintética.
Quando identificadas, feições internas como inclusões sólidas, fluidas e de zoneamento de cor são consideradas por muitos gemólogos como suficientes para separar ametista
natural da sintética. No entanto, o fato de gemas de qualidade superior serem lapidadas a
partir das porções mais límpidas dos cristais (sejam naturais ou sintéticos) e tipicamente não apresentarem inclusões e de inclusões fluidas típicas de quartzo
natural terem sido identificados em quartzo sintético, indica que
somente a análise das inclusões pode não ser conclusiva na separação da ametista sintética da natural.

12 Variedades e tipos de Ametistas:

Principais produtores de Ametista:
Atualmente, existem depósitos na Austrália, Sri Lanka, Índia, Madagascar, Namíbia e Estados Unidos, mas as principais reservas de potencial econômico expressivo ocorrem somente na Zâmbia, México, Uruguai e Brasil.

No Brasil as jazidas mais importantes estão nas cidades de Caetité e Sento Sé na Bahia, Chopinzinho no Paraná, Montezuma em Minas Gerais porém as mais notáveis minas de pedra ametista estão em Ametista do Sul no Rio Grande do Sul.

No Rio Grande do Sul, os principais municípios onde há produção registrada de ametista são Lajeado, Fontoura Xavier, Soledade, Encantado, Erechim, Aratiba, Quaraí, Nonoai, Iraí, Rodeio Bonito, Ametista do Sul e Frederico Westphalen.

Fontes: