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Quais são as diferenças entre Geodo, Vug e Ovo de Trovão?

Diferenças entre Geodo, Vug e Ovo de Trovão
Concreções de...

Um vug é uma cavidade vazia ou parcialmente vazia dentro de uma rocha, enquanto um geodo é um vug revestido por minerais cristalinos, geralmente com um centro oco.
Um ovo de trovão (Thunder Egg) é um tipo específico de geodo, também conhecido como litofisa, que se forma a partir de bolhas de gás vulcânico em riolito rico em sílica e normalmente possui um núcleo sólido ou quase sólido de ágata ou calcedônia em vez de um centro oco e revestido de cristal.
Geodo é uma rocha oca, geralmente esférica, com um interior revestido por cristais ou outra matéria mineral, formado a partir do preenchimento de cavidades em rochas sedimentares ou vulcânicas por minerais dissolvidos em água.

Vug
Vug com cristais de Enxofre em matriz de basalto.

Definição: Um vazio ou cavidade dentro de uma rocha.
Forma exterior: Forma irregular; pode não ser uma estrutura arredondada; parte de rocha matriz permanece visível.
Formação: Pode se formar a partir da dissolução ou erosão de minerais preexistentes ou por meio de rachaduras e fissuras abertas pela atividade tectônica.
Conteúdo: Os vugs podem ser vazios ou podem ser parcial ou totalmente preenchidos com minerais como quartzo, calcita ou outros minerais secundários.
Vug parcialmente preenchido com cristais de quartzo.

Geodo
Geodo fechado e o aberto preenchido com cristais de quartzo.

Definição: Um tipo de vug revestido por cristais mas totalmente fechado.
Forma exterior: Geralmente esférico ou ovóide; casca resistente, aparência relativamente uniforme externamente.
Formação: Forma-se quando uma cavidade dentro de uma rocha é gradualmente preenchida com depósitos minerais de águas subterrâneas.
Conteúdo: Caracterizado por um interior oco ou uma camada de calcedônia (como ágata) em forma de concha, com cristais (como quartzo, ametista ou calcita) crescendo internamente.

Ovo de Trovão (Thunderegg)
Amostra compacta de thunderegg em corte.

Definição: Um tipo de geodo, ou litofisa, com formação e conteúdo específicos.
Forma exterior: Exterior parecido com rocha normal; nódulo mais ou menos arredondado; textura externa rugosa ou agate/chalcedônia.
Formação: Forma-se em rocha vulcânica, geralmente riolito, onde bolhas de gás em expansão na lava em resfriamento criam uma cavidade.
Conteúdo: Normalmente possui um interior quase sólido ou sólido, frequentemente preenchido com ágata ou calcedônia, e pode ter um "formato de estrela" quando cortado. Geralmente não são ocos como os geodos tradicionais mas há raras exceções.


Dicas práticas de comparação
Para te ajudar a distinguir quando estiver com as pedras nas mãos:

1. Exterior vs interior
  • Geodos geralmente têm cascas relativamente finas, externas pouco ornamentadas, e revelam cavidades com cristais quando cortados ou quebrados.
  • Thundereggs podem parecer rochas sólidas por fora, mas quando cortados revelam padrões internos de ágata/chalcedônia etc. Maioritariamente todos são preenchidos, porém, alguns podem ter pequenas cavidades. Thundereggs tem listas de cementação por fora da concreção.
2. Presença de cavidade aberta ou parcialmente aberta
  • Se há espaço oco visível com cristais crescendo para dentro → geodo ou vug, possivelmente.
3. Formato e contexto geológico
4. Camadas de preenchimento interno
  • Se vês várias camadas concêntricas de cor, preenchimento de sílica (ágata/chalcedônia) → típico de thunderegg ou geodo preenchido.
  • Cristais distintos (quartzo pontiagudo, ametista, etc.) em cavidade → geodo ou vug com drusa.

Exceções:
Depois de tudo acima ficar bem claro você verá que sempre haverá exceções às regras.
Um exemplo é este Nódulo Septariano cortado da imagem abaixo.
Nódulo de Septária com cavidade.

Como se vê claramente, há bordas irregulares com "pontas de estrela", o que o torna um ovo de trovão. Ele também é parcialmente oco; então, como pode ser um nódulo?

Outro exemplo clássico e raro de ovo de trovão e geodo.

Aí você decide: é um ovo de trovão ou um nódulo de geodo?


Possíveis minerais que pode encontrar dentro de em Vug
Enxofre: O enxofre nativo pode formar cristais amarelos em cavidades vulcânicas ou em depósitos sedimentares.
NOTA: Cristais de Calcite são em tom de amarelo mais pálido e tem estrutura cristalina já o enxofre é de um amarelo mais intenso. Na imagem acima se trata de enxofre.

Dependendo da geologia local, outros minerais podem cristalizar dentro de um vug, como:

Minerais de sulfato:
Alguns minerais de sulfato, como a jarosita ou a copiapita, também podem apresentar coloração amarela e formar cristais em geodos ou vug.

Minerais de carbonatos: Quartzo e Polimorfos:
Quartzo: É um dos minerais mais comuns em vugs, frequentemente encontrado como cristais transparentes ou translúcidos. 
Ametista: Uma variedade de quartzo caracterizada pela sua cor violeta. 
Cristal de Rocha: Um quartzo transparente e incolor. 
Calcita: Um mineral de carbonato de cálcio que pode formar cristais dentro de vugs, como visto em exemplos na Inglaterra, que são procurados por colecionadores. 

Minerais metálicos: Embora menos comuns como cristais puramente dentro de um vug, impurezas de elementos metálicos podem estar presentes em outros minerais.


Fontes:
https://www.mindat.org/mesg-390845.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Vug

Cuidados e Limpeza de Pedras Preciosas

Guia Essencial para  os Cuidados e Limpezas de Pedras Preciosas
Manter uma coleção de pedras preciosas e minerais requer atenção e cuidados específicos para preservar a sua beleza e integridade ao longo do tempo.
As pedras, mesmo as mais duras, são sensíveis a diversos fatores, como o contacto com produtos químicos, variações de temperatura e o manuseamento incorreto.
Evite locais de armazenamento húmido, com pó ou expostos a luz solar.

Guia de Cuidados e Limpeza de Pedras Preciosas

Regras Gerais
Conheça as suas pedras:
  • Antes de mais, é crucial saber a dureza (escala de Mohs) e a composição de cada pedra. As pedras mais macias, como a fluorite, o talco ou a calcite, riscam-se e danificam-se com mais facilidade. Já as pedras mais duras, como o diamante e o quartzo, são mais resistentes, mas não indestrutíveis.
Armazenamento:
  • Guarde cada pedra individualmente, preferencialmente em sacos de veludo, caixas com divisórias ou até mesmo em caixas de plástico com esponja. Isto evita que as pedras mais duras risquem as mais macias. Mantenha a sua coleção longe da luz solar direta, pois alguns minerais (como a ametista, o quartzo rosa ou a turquesa) podem descolorir com o tempo.
Exposição:
  • Se for para ficarem expostos para apreciação, prefira mobília em vidro e iluminadas com LED de luz fria. Bases podem ser em acrílico ou em vidro sendo os minerais colados em cola quente. Mantenha-a longe de fontes de calor e da luz solar.

Métodos de Limpeza
A forma como limpa uma pedra depende da sua "dureza e composição".

Limpeza Simples (para a maioria das pedras):
  • Use água morna e sabão neutro (como sabão de Castela).
  • Com uma escova de dentes de cerdas macias ou um pano suave, esfregue a pedra gentilmente para remover a sujidade superficial.
  • Enxague bem com água morna e seque com um pano macio e limpo que não deixe pelos. Deixe a pedra secar completamente ao ar antes de a guardar.
Limpeza para Pedras Mais Sensíveis:
  • Pedras porosas ou mais macias (como a turquesa, a opala, a malaquite, a lápis-lazúli) nunca devem ser submergidas em água por muito tempo. Opte por limpar apenas a superfície com um pano macio, ligeiramente húmido, e seque de imediato.
  • Pedras com inclusões ou fraturas internas (como a esmeralda ou a opala) são muito sensíveis a mudanças de temperatura. Evite água muito quente ou muito fria, pois pode causar fissuras.

O que Deve Evitar
Produtos Químicos:
  • Não use produtos de limpeza agressivos, como lixívia, amoníaco, acetona ou outros produtos químicos. Estes podem danificar permanentemente o brilho e a estrutura de muitas pedras.
Limpeza por Ultrassons:
  • Evite usar máquinas de limpeza por ultrassons, a menos que saiba que a pedra é resistente a este método. Pedras mais macias, frágeis, com inclusões ou fraturas (como a opala, a esmeralda, a pérola ou o lápis-lazúli) podem fissurar-se ou partir-se.
Limpeza por Vapor:
  • O mesmo se aplica à limpeza a vapor, que pode ser prejudicial para as pedras mais delicadas.
Guia de Cuidados e Limpeza de Pedras Preciosas

Dicas Adicionais
Manuseamento:
  • Sempre que possível, segure as pedras pela base ou por uma parte que não seja a área de maior destaque para evitar a acumulação de óleos da pele, que podem diminuir o brilho.
Inspeção Regular:
  • Verifique a sua coleção regularmente para identificar quaisquer danos, como riscos ou lascas, e para garantir que as pedras estão em boas condições.


Com os devidos cuidados, a sua coleção de pedras preciosas e minerais pode manter-se bela e valiosa por muitos anos.




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Éticas na Coleta de Minerais na Natureza

Ética do colecionismo e coleta de minerais na natureza
A ética do colecionismo e coleta de minerais na natureza é extremamente relevante e importante.
É um tema que envolve responsabilidade ambiental, respeito à propriedade, e consideração pelo impacto nas comunidades e no meio ambiente.

A seguir estão os aspectos e as diretrizes éticas e as melhores práticas associadas a esta atividade.
a ética do colecionismo e coleta de minerais na natureza

Isso inclui aspectos como: 
Impacto ambiental: Como minimizar danos à natureza.
Legalidade: A importância de conhecer e seguir as leis locais e nacionais.
Respeito à propriedade: A necessidade de obter permissão para coletar em terras privadas ou protegidas.
Sustentabilidade: Práticas que garantam a preservação dos recursos para futuras gerações.
Segurança: A importância da segurança pessoal durante a coleta.

Compreender e aplicar essas éticas é fundamental para um colecionismo responsável e sustentável.

Éticas do Colecionismo e Coleta de Minerais na Natureza
O colecionismo de minerais é uma paixão que conecta as pessoas à beleza e à história geológica do nosso planeta. No entanto, para que essa atividade seja sustentável e responsável, é fundamental seguir um conjunto de diretrizes éticas. Estas diretrizes visam minimizar o impacto ambiental, respeitar a legislação e a propriedade alheia, e garantir a segurança de todos.


1. Respeito ao Meio Ambiente e Sustentabilidade
Minimizar o Impacto:
A coleta deve ser feita de forma a causar o mínimo de perturbação possível ao ambiente natural. Evite danificar a vegetação, a fauna e as formações geológicas. Não deixe lixo ou resíduos no local.

Coleta Seletiva:
Colete apenas o necessário para a sua coleção. Evite a coleta em massa que possa esgotar os recursos de um local. Lembre-se que o objetivo é a preservação para futuras gerações.

Tenha consciência de que o local de coleta é um habitat para diversas espécies. Evite perturbar ninhos, tocas ou áreas de reprodução de animais.

Restaurar o Local:
Sempre que possível, tente restaurar o local de coleta ao seu estado original, preenchendo buracos e removendo quaisquer vestígios da sua presença.

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2. Legalidade e Regulamentação
Conheça as Leis:
É crucial conhecer e cumprir as leis e regulamentos locais, regionais e nacionais relacionados à coleta de minerais. Em muitos países, a coleta de minerais é regulamentada e pode exigir licenças ou permissões, especialmente em áreas protegidas ou de interesse geológico.

Áreas Protegidas:
A coleta é geralmente proibida em parques nacionais, reservas naturais, monumentos geológicos e outras áreas de conservação. Respeite sempre as sinalizações e restrições.

Em terras públicas, verifique se há restrições. Em terras privadas, é obrigatório obter permissão explícita do proprietário antes de iniciar qualquer coleta. A coleta sem permissão é considerada invasão de propriedade e roubo.

3. Segurança Pessoal
Utilize sempre equipamento de segurança apropriado, como capacete, luvas, óculos de proteção e calçado resistente. Ferramentas de coleta devem ser usadas com cautela.

Avaliação de Riscos:
Antes de iniciar a coleta, avalie os riscos do local, como instabilidade de rochas, presença de animais perigosos, condições climáticas adversas ou acesso difícil.

Nunca Vá Sozinho:
É aconselhável não coletar sozinho, especialmente em locais remotos ou perigosos. Informe alguém sobre o seu destino e horário previsto de retorno.

4. Respeito à Comunidade e Outros Colecionadores
Compartilhamento de Conhecimento:
Compartilhe informações sobre os seus achados e locais de coleta de forma responsável, incentivando práticas éticas entre outros colecionadores.

Não Exagerar:
Evite a coleta excessiva que possa prejudicar a disponibilidade de minerais para outros colecionadores ou para estudos científicos.

Lembre-se que muitos minerais têm valor científico. Considere doar espécimes importantes para instituições de pesquisa ou museus.

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5. Ética na Comercialização (se aplicável)
Transparência:
Se você comercializa minerais, seja transparente sobre a origem e as condições de coleta. Evite vender minerais coletados ilegalmente ou de forma antiética.

Preço Justo:
Valorize o trabalho e o esforço envolvidos na coleta responsável. Seguir estas diretrizes não só protege o meio ambiente e garante a legalidade da sua atividade, mas também eleva a reputação do colecionismo de minerais como uma prática respeitosa e valiosa.



Órgãos fiscalizadores:
 Brasil: IBAMA e outros órgãos estaduais.

Portugal: GNR-SEPNA

Minerais essenciais para o corpo humano nos Superalimentos


O consenso científico aponta para um número que varia entre 20 a 25 minerais essenciais para o funcionamento do corpo humano.
minerais essenciais para o corpo humano
Muitas vezes é mencionado como sendo 102 os minerais que o corpo humano necessita, é uma alegação muito popular, mas que não tem uma base científica sólida. A verdade é que "o corpo humano necessita diariamente" de cerca de 20 a 25 minerais essenciais para funcionar corretamente, e não 102.

Estes minerais são categorizados em dois grandes grupos, dependendo da quantidade de que o nosso corpo necessita.

(necessidades diárias superiores a 100 mg)

São os minerais de que o nosso corpo precisa em maior quantidade

Cálcio: Essencial para a formação e manutenção de ossos e dentes.
Fósforo: Vital para a formação de ossos, dentes e DNA.
Potássio: Importante para a função muscular e nervosa, e para o equilíbrio de fluidos.
Enxofre: Componente de aminoácidos e vitaminas.
Sódio: Essencial para o equilíbrio de fluidos e a função nervosa.
Cloro: Ajuda a manter o equilíbrio de fluidos.
Magnésio: Fundamental para mais de 300 reações bioquímicas no corpo.

(necessidades diárias inferiores a 100 mg)

São necessários em quantidades muito pequenas, mas são igualmente vitais

Ferro: Essencial para o transporte de oxigénio no sangue.
Zinco: Crucial para o sistema imunitário, cicatrização e crescimento.
Iodo: Vital para a função da tiroide.
Selénio: Atua como um antioxidante.
Cobre: Necessário para o metabolismo do ferro.
Manganês: Ajuda a formar tecido conjuntivo e ossos.
Crómio: Contribui para a ação da insulina.
Molibdénio: Co-fator para várias enzimas.
Flúor: Ajuda a prevenir cáries dentárias.
Cobalto: Componente da vitamina B12.

Além destes, outros elementos como o Níquel, Silício, Boro e Vanádio são considerados essenciais para algumas funções biológicas, embora as suas necessidades diárias não estejam totalmente definidas, elevando o número total para a faixa dos 20-25.

A melhor forma de obter todos estes minerais é através de uma dieta variada e equilibrada, que inclua frutas, vegetais, leguminosas, frutos secos e cereais integrais.


Lista dos Superalimentos
Lista dos Superalimentos
Abaixo, apresento uma tabela com alguns dos superalimentos mais reconhecidos pela sua densidade mineral e os minerais essenciais que eles contêm em maior quantidade.

Sementes de Chia:      Cálcio, Magnésio, Ferro, Manganês, Fósforo
Castanha-do-Pará:      Selénio, Magnésio, Cobre, Manganês
Cacau puro:      Magnésio, Ferro, Cobre, Manganês, Fósforo
Espirulina:      Ferro, Magnésio, Manganês, Potássio
Sementes de Abóbora:      Magnésio, Zinco, Ferro, Manganês, Cobre
Algas Marinhas (incluindo o musgo-do-mar):       Iodo, Cálcio, Ferro, Magnésio, Manganês
Bagas de Goji:      Ferro, Zinco, Selénio, Cobre
Espinafre:      Magnésio, Ferro, Potássio, Cálcio
Leguminosas:      Ferro, Magnésio, Potássio, Zinco
Cereais Integrais:      Magnésio, Zinco, Ferro, Manganês

Comparação dos superalimentos:
Sea Moss - 92 minerais
Benefícios: Saúde intestinal, imunidade, tireoide e pele;

Spirulina - 60 minerais
Benefícios: Fonte de proteína, antioxidantes e desintoxicação;

Chlorella - 50 minerais
Benefícios: Desintoxicação, suporte imunológico e pele saudável;

Sementes de Chia - 10 minerais
Benefícios: Fonte de fibras, ômega-3 e controle glicêmico.

Comparado à outras opções naturais, o Sea Moss se destaca pela sua concentração excepcional de minerais essenciais, superando muitas fontes tradicionais de nutrientes.


Sobre o Sea Moss (Chondrus crispus)
Sea Moss ou Musgo Irlandês (Irish Sea Moss)
Também chamado de Musgo-do-Mar ou Musgo Irlandês (Irish Sea Moss).
O musgo-do-mar (Chondrus crispusé um superalimento que contém 92 minerais,
Não é possível fornecer a lista dos 92 minerais contidos no musgo-do-mar porque essa afirmação é uma imprecisão científica. A ideia de que esta alga contém 92 dos 102 minerais que o corpo necessita, também é um mito popular, e não tem base em dados científicos rigorosos.

A verdade é que o corpo humano precisa de cerca de 20 a 25 minerais essenciais para funcionar corretamente, e o musgo-do-mar é, de facto, uma fonte rica de muitos deles. Algumas listas dos minerais que ele têm, e que circula online, muitas vezes inclui elementos que estão presentes em quantidades vestigiais ou que não são considerados essenciais para a saúde humana.

Em vez disso, aqui está uma lista dos minerais essenciais que são realmente encontrados no musgo-do-mar em quantidades significativas, comprovadas por estudos científicos:

Minerais Essenciais Encontrados no Musgo-do-Mar
O musgo-do-mar é uma excelente fonte de:
Iodo: Fundamental para a saúde da tiroide e para o metabolismo. O musgo-do-mar é uma das fontes naturais mais ricas em iodo.
Ferro: Vital para o transporte de oxigénio no sangue e para a prevenção da anemia.
Magnésio: Essencial para a função muscular e nervosa, e para o metabolismo energético.
Cálcio: Contribui para a saúde dos ossos, dentes e contração muscular.
Potássio: Importante para a regulação da pressão arterial e o equilíbrio de fluidos.
Zinco: Crucial para o sistema imunitário e a cicatrização de feridas.
Cobre: Ajuda na formação de glóbulos vermelhos e no metabolismo do ferro.
Manganês: Essencial para o metabolismo de hidratos de carbono, aminoácidos e colesterol.
Selénio: Atua como um poderoso antioxidante.
Fósforo: Necessário para a formação de ossos e dentes, além de ajudar na produção de energia.

A densidade mineral do musgo-do-mar faz dele um superalimento valioso, mas é mais preciso concentrarmo-nos nos minerais que ele realmente fornece de forma útil e em quantidades significativas para o nosso organismo.

Outros Usos do Musgo-irlandês (Chondrus crispus)
Alimentação: Utilizada na culinária para espessar caldos, molhos e como ingrediente em sobremesas.
Industrial: A carragenana extraída do musgo-irlandês é usada como espessante e emulsificante em diversos produtos industriais, como alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos.
Medicina: Tem propriedades emolientes e laxantes, sendo utilizada em infusões.
Ecologia: Desempenha um papel importante no ecossistema costeiro, fornecendo abrigo e alimento para outros organismos.



Produção sustentável:
A ALGAplus, é uma empresa portuguesa que produz o musgo-irlandês de forma sustentável e com certificação biológica.


Lista de bancos de dados de minerais

Lista de Bancos de Dados de Minerais
Diretório de bancos de dados on-line relacionados à mineralogia e cristalografia para caçadores de rochas, entusiastas e colecionadores.
(a maioria dos sites estão em língua inglesa, pelo que recomendamos um tradutor automático como o do GoogleChrome que traduz automaticamente)

Este site tem uma interface para um banco de dados de estruturas cristalinas que inclui todas as estruturas publicadas no American Mineralogist e no The Canadian Mineralogist, European Journal of Mineralogy and Physics and Chemistry of Minerals, bem como conjuntos de dados selecionados de outros periódicos.

Lista alfabética e sistemática de minerais de acordo com a classificação de Strunz, com fórmulas químicas. Pode-se também pesquisar no banco de dados nomes de minerais (incluindo variedades) e fórmula mineral para elementos. (Pierre Perroud, Genève, Suíça)

Este banco de dados de minerais contém mais de 1000 descrições de espécies minerais individuais (em russo) com imagens de espécimes minerais

Esse arquivo permite saber em qual instituição o tipo de mineral foi depositado. Ele também fornece o número da amostra. Minerais AK e LZ

Catálogo alfabético de espécimes-tipo alojados nos Museus Minerais da Alemanha.

Pesquise neste banco de dados com informações cristalográficas como parâmetros celulares, posições atômicas, etc.

O banco de dados GeoRef, criado pelo Instituto Geológico Americano em 1966, fornece acesso à literatura geocientífica do mundo. O banco de dados contém mais de 2,6 milhões de referências a artigos de periódicos de geociências, livros, mapas, documentos de conferências, relatórios e teses.

Aqui estão arquivos PDF de cada página do manual, distribuídos gratuitamente ao público no site da MSA.
Pesquisar pela primeira letra do nome do mineral.

Novos minerais aprovados recentemente pelo IMA-CNMNC. As informações são fornecidas pelo IMA-CNMNC para fins comparativos e como um serviço aos mineralogistas que trabalham com novas espécies.
Já no link a seguir você vai ver a lista oficial de nomes de minerais do IMA-CNMNC
esta lista contém nomes e dados para minerais que foram aprovados, desacreditados, redefinidos e renomeados e é a nova lista principal revisada de todos os minerais IMA aprovados e adquiridos pelo IMA (ou seja, herdados de antes de 1960) Banco de Dados de Propriedades Minerais
criado e mantido pelo Projeto RRUFF em parceria com o IMA.

Lista de minerais reconhecidos pelo IMA -International Mineralogical Association

Lista de dados de todos os Zeólitos naturais, pelo IZA (a Comissão de Zeólitos Naturais).

banco de dados de informações de minerais fluorescentes com mais de 1000 imagens e mais de 400 espectros.

É um banco de dados de estrutura cristalina para minerais e seus análogos estruturais.

Este site é uma referência mineralógica online e recurso de localidade para colecionadores e estudantes de mineralogia em todo o mundo. Este é um dos sites que eu, OFICINA70, mais recomenda e utiliza nas suas pesquisas de localidade.

MINER é um produto desenvolvido na Suíça por Jacques Lapaire. É um arquivo mineralógico muito completo que permite obter não só o filete de um mineral, mas também efetua pesquisas variadas sobre os físicos, químicos e cristalográficos proprietários de minerais.
O arquivo está apresentado em língua francesa mas quem utiliza o GoogleChrome a tradução pode ser automática dependendo da sua versão.

Mais de 7.000 fotos de minerais e localidades. Todos os usuários registrados podem fazer upload de suas próprias fotos.

é um banco de dados de minerais (que inclui imagens) catalogados por nome, classe, agrupamentos interessantes e incluindo uma pesquisa de texto completo.

É uma ajuda on-line para a identificação de 300 dos minerais mais comuns.
Insira a dureza, raia, hábito ou outra característica e obtenha descrições e fotos dos minerais que correspondem aos seus dados de pesquisa.

É a plataforma para pessoas interessadas em mineralogia, geologia, paleontologia e mineração desde 2001. Mineralienatlas opera o maior banco de dados de minerais, fósseis, rochas e suas localidades. Informações abrangentes em alemão e inglês.

A coleção de espécimes minerais compreende mais de 15.000 amostras, representando cerca de 1.000 espécies minerais diferentes. A maioria das amostras é derivada da África Central, particularmente da República Democrática do Congo e Ruanda.

Este é um banco de dados de fotos com propriedades de identificação de minerais.

Aqui você pesquisa minerais por nome e vai obter informações de diferentes bancos de dados.

Fornece informações sobre cores em minerais e acesso a dados sobre Espectros de Absorção de Minerais nas regiões visível e infravermelha do espectro e espectros Raman de minerais.

O site do Projeto RRUFF contendo um banco de dados integrado de espectros Raman, difração de raios X e dados químicos para minerais.

Bancos de dados de espectroscopia Raman listados pelo Infrared and Raman Users Group (IRUG).

Banco de dados de software para cristalografia.

Um ponto focal baseado na web e recurso para visualizações 3-D de moléculas e minerais projetados para uso instrucional. Pelo Projeto Minerais e Moléculas, uma colaboração de Químicos do Solo, Mineralogistas do Solo e Pedagogos trabalhando juntos para fornecer recursos instrucionais aprimorados para a ciência do solo e educação em geociências.
O nome do mineral deverá ser colocado em Inglês.

Contendo mais de 5.000 páginas de dados minerais. Descrições de espécies minerais ligadas a tabelas minerais por cristalografia, composição química, propriedades físicas e ópticas, classificação Dana, classificação Strunz, origens de nomes minerais, informações de localidade mineral e listagem alfabética de todas as espécies minerais válidas conhecidas. (David A. Barthelmy)
Também é um dos bancos de minerais mais consultados pela OFICINA70.

A nova segunda edição, (julho de 2022), inclui reescrita significativa e substituições de fotos e adição de uma grande enciclopédia mineral (Capítulo 14) com muitas fotografias, vale a pena ver.

Este banco de dados contém minerais e minérios de elementos específicos; minerais individuais e destacados; um número limitado de rochas; e alguns materiais industriais importantes para referência.

Um banco de dados de ocorrências minerais, minas e propriedades minerais nos Estados Unidos.

O MINABS Online fornece uma ferramenta de pesquisa exclusiva para pesquisadores que trabalham nas áreas de mineralogia, cristalografia, geoquímica, petrologia, mineralogia ambiental e tópicos relacionados. A base de dados contém mais de 120.000 resumos de artigos publicados entre 1982 e 2008 – originou-se da revista Mineralogical Abstracts, uma publicação da Mineralogical Society of Great Britain & Ireland.

Um banco de dados dos minerais na extensa coleção do Smithsonian.
A coleção de minerais e pedras preciosas do Smithsonian no Museu Nacional de História Natural consiste em aproximadamente 350.000 espécimes minerais e 10.000 pedras preciosas, tornando-se uma das maiores do gênero no mundo. Juntamente com os espécimes destacados aqui, o mundialmente famoso Hope Diamond, uma notável coleção de meteoritos e centenas de outros itens espetaculares da coleção podem ser vistos na Smithsonian GeoGallery.

NOTA:
Observe que esta não é uma lista exaustiva e pode haver outros bancos de dados disponíveis para áreas específicas de pesquisa mineralógica.
O que fize aqui foi dar apenas algumas sugestões e indicações para seus trabalhos e pesquisas.


Alguns site de informações gerais de minerais ou pedras preciosas que você também deverá visitar:

WIKIPEDIA (lista de minerais)
GIA (diamantes)


Brasil:

Portugal:



Fontes:

Lista dos minerais críticos

(List of Critical Minerals)
A lista de minerais críticos é considerada uma lista dos minerais mais importantes para a economia de um país.
Lista dos minerais críticos

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), divulgou uma nova lista de 50 commodities minerais críticos para a economia e segurança nacional dos EUA após uma extensa avaliação de várias agências.

A lista de minerais críticos de 2022 foi determinada usando os métodos científicos mais atualizados para avaliar a criticidade mineral. A nova lista contém mais 15 commodities em comparação com a primeira lista de minerais críticos do país criada em 2018. A lista de minerais críticos de 2022 adiciona níquel e zinco à lista enquanto remove hélio, potássio, rênio e estrôncio.

Nos U.S.A. os minerais críticos desempenham um papel significativo na segurança nacional, na economia, no desenvolvimento de energia renovável e nas infraestruturas.
Deve haver uma estratégia clara da cadeia de suprimentos, pois eles são principalmente importados e, de acordo com a definição dos EUA, propensos a interrupções na cadeia de suprimentos. Além disso, os minerais combustíveis são excluídos da lista de minerais críticos.
List of Critical Minerals
A Lei de Energia US de 2020 define um “mineral crítico” como um mineral não combustível ou material mineral essencial para a segurança econômica ou nacional dos EUA e que possui uma cadeia de suprimentos vulnerável a interrupções. Os minerais críticos também são caracterizados por cumprirem uma função essencial na fabricação de um produto, cuja ausência teria consequências significativas para a economia ou a segurança nacional. 

A lista de minerais críticos de 2022, enquanto “final”, não pretende ser uma designação permanente de criticidade mineral, mas ser uma lista dinâmica atualizada periodicamente para representar dados atuais sobre oferta, demanda, concentração de produção e prioridades políticas atuais.

A lista de minerais críticos dos EUA é uma lista oportuna para fornecer orientação para o uso dos governos de vários países para a indústria da mineração e para outras agências.

A demanda mundial e a importância destes minerais são a base para manter um país com uma indústria e economia forte.

De acordo com a Lei de Energia de 2020, Seção 7002, subseção 2, a lista de minerais críticos é revisada a cada três anos pelo US Geological Survey.
A lista final mais recente é a de 2022.

Na lista de 2022, existem 50 minerais considerados críticos:
List of Critical Minerals
utilizado em quase todos os setores da economia;

usado em baterias de chumbo-ácido e retardadores de chama;

Arsênico
usado em semicondutores;

Barita
usada na produção de hidrocarbonetos;

usado como agente de liga nas indústrias aeroespacial e de defesa;

Bismuto
usado em pesquisas médicas e atômicas;

Cério*
usado em conversores catalíticos, cerâmica, vidro, metalurgia e compostos de polimento;

Césio
usado em pesquisa e desenvolvimento;

usado em baterias recarregáveis ​​e superligas;

Cromo
usado principalmente em aço inoxidável e outras ligas;

Disprósio
usado em ímãs permanentes, dispositivos de armazenamento de dados e lasers;

Érbio
usado em fibra óptica, amplificadores ópticos, lasers e corantes de vidro;

Escândio
usado para ligas, cerâmicas e células de combustível;

Európio
usado em fósforos e hastes de controle nuclear;

Espatoflúor
usado na fabricação de produtos químicos de alumínio, cimento, aço, gasolina e flúor;

Estanho
usado como revestimentos protetores e ligas para aço;

Gadolínio*
usado em imagens médicas, ímãs permanentes e siderurgia;

Gálio
usado para circuitos integrados e dispositivos ópticos como LEDs;

Germânio
usado para fibra óptica e aplicações de visão noturna;

usado para lubrificantes, baterias e células de combustível;

Háfnio
usado para hastes de controle nuclear, ligas e cerâmicas de alta temperatura;

Hólmio
usado em ímãs permanentes, hastes de controle nuclear e lasers;

Índio
usado em telas de cristal líquido;

Irídio
usado como revestimento de ânodos para processos eletroquímicos e como catalisador químico;

Itérbio
usado para catalisadores, cintilômetros, lasers e metalurgia;

Ítrio
usado para cerâmica, catalisadores, lasers, metalurgia e fósforo;

Lantânio*
usado para produzir catalisadores, cerâmica, vidro, compostos de polimento, metalurgia e baterias;

usado para baterias recarregáveis;

Lutécio
usado em cintiladores para imagens médicas, eletrônicos e algumas terapias contra o câncer;

Magnésio
usado como liga e para reduzir metais;

Manganês
usado na siderurgia e baterias;

Neodímio*
usado em ímãs permanentes, catalisadores de borracha e em lasers médicos e industriais;

Níquel
usado para fazer aço inoxidável, superligas e baterias recarregáveis;

Nióbio
usado principalmente em aço e superligas;

Paládio*
usado em conversores catalíticos e como agente catalisador;

Platina*
usada em conversores catalíticos;

Praseodímio*
usado em ímãs permanentes, baterias, ligas aeroespaciais, cerâmicas e corantes;

Ródio*
usado em conversores catalíticos, componentes elétricos e como catalisador;

Rubídio
usado para pesquisa e desenvolvimento em eletrônica;

Rutênio*
usado como catalisadores, bem como contatos elétricos e resistores de chip em computadores;

Samário*
usado em ímãs permanentes, como absorvente em reatores nucleares e em tratamentos de câncer;

Tântalo
usado em componentes eletrônicos, principalmente capacitores e em superligas;

Telúrio
usado em células solares, dispositivos termoelétricos e como aditivo de liga;

Térbio
usado em ímãs permanentes, fibra óptica, lasers e dispositivos de estado sólido;

Titânio
usado como pigmento branco ou ligas metálicas;

Túlio
usado em várias ligas metálicas e em lasers;

Tungstênio
usado principalmente para fazer metais resistentes ao desgaste;

Vanádio
usado principalmente como agente de liga para ferro e aço;

Zinco
usado principalmente na metalurgia para produzir aço galvanizado e

Zircônio
usado em cerâmicas de alta temperatura e ligas resistentes à corrosão.


Observe que os itens sublinhados foram adicionados recentemente em 2022 e os itens com um asterisco* foram editados.


As modificações da lista anterior incluem:

-Alumínio foi anteriormente listado como Alumínio (bauxita)

-Grafite foi anteriormente listado como Grafite (natural)

-Hélio, Potássio, Rênio, Estrôncio e Urânio foram removidos da lista. O urânio foi removido por ser classificado como um mineral combustível.

-Metais do grupo da platina (irídio, paládio, platina, ródio, rutênio e ósmio) foram anteriormente listados juntos como um grupo. Eles foram separados e Iridium e Osmium foram removidos da lista.

-Metais pertencentes ao grupo de elementos de terras raras (Cério, Gadolínio, Lantânio, Neodímio, Praseodímio e Samário) foram anteriormente listados juntos como um grupo. Eles foram separados.


Fontes: