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Origem e autenticidade de pedras preciosas e diamantes

Determinando a origem e autenticidade de pedras preciosas usando EDXRF
A fluorescência de raios X dispersivos de energia (EDXRF) é uma ferramenta não destrutiva para determinar a autenticidade de pedras preciosas coloridas e sua origem geográfica.
origem e autenticidade de pedras preciosas
Pedras preciosas incluem diamantes e pedras coloridas, como rubis, esmeraldas e safiras.
Embora o diamante continue sendo a pedra preciosa mais cara, as gemas coloridas estão ganhando popularidade rapidamente, e com seus usos crescentes passaram a ser alvos de falsificações.
À medida que o valor das gemas coloridas aumentam, aumentam também a necessidade de verificar sua autenticidade e origem, porém isto é impossível de se observar a olho nú.
Grandes joalherias e laborátórios gemológicos usam equipamentos de dispersão de energia por raios X.

Como você pode ter certeza de que uma pedra preciosa colorida é real?
Veja o exemplo da imagem abaixo e diga qual desses Rubis é o natural, qual é sintético, qual é o rubi que levou tratamento térmico e qual é o vidro.
A resposta esta no final do artigo e assim você vai ver o quanto 
é difícil uma identificação a olho nú, até mesmo para um gemólogo.
comparação de Rubi sintético e Rubi natural
Imagem comparativa de Rubi sintético e Rubi natural.

Tal como acontece com o ouro, as falsificações de pedras preciosas ou pedras sintéticas podem ser confundidas com as verdadeiras. Índia e China são de onde provém a maioria destas pedras preciosas falsas ou sintéticas.
Outro fator importante para estabelecer o valor de uma pedra preciosa é saber de onde ela veio, tanto geologicamente quanto geograficamente, o que não pode ser determinado visualmente.

A fluorescência de raios X dispersivos por energia (EDXRF) é uma ferramenta importante para a determinação da autenticidade de gemas coloridas e sua origem geográfica. Dependendo do cenário geológico, pedras preciosas como rubis, esmeraldas ou safiras de diferentes origens geralmente exibem uma combinação característica de oligoelementos em diferentes concentrações.
Como exemplo, a identificação e quantificação de tais elementos podem permitir rastrear uma esmeralda até seu local de origem, como Colômbia, Brasil, Afeganistão, Zâmbia ou Zimbábue afim de determinar os diferentes valores para aquilo que parece ser uma mesma pedra, a esmeralda, porém, uma esmeralda proveniente da Colômbia e mais cara que uma congênere brasileira ou Zambiana pela sua maior qualidade.
Da mesma forma, a presença de certos oligoelementos também ajuda a distinguir entre uma pedra preciosa valiosa formada naturalmente (por exemplo, rubi) e um cristal sintético quase sem valor (por exemplo, rubi sintético).


Determinando a origem dos Diamantes
A "genética" (DNA) dos diamantes
famosos diamantes em bruto do Brasil
Famosos diamantes brutos do Brasil

Já para deteminar a origem de um diamante só é possível graças às pesquisas com mais de 30 anos do Instituto de Geociências (IGC), cujo trabalho foi coordenador pelo Profº. Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves. Estes diversos estudos realizados levaram à confecção de uma tabela em que são relacionados os atributos básicos de um diamante.
Estes estudos ajudam a determinar a origem de um diamante para fins de certificação Kimberley.
Destinadas à caracterização mineralógica de diamantes de diversas regiões do Brasil e do mundo, parte desses resultados podem contribuir para o combate ao contrabando com o objetivo de combater também a comercialização de pedras extraídas de áreas de conflito, conhecidas como “diamantes de sangue”.
A partir de sete características como seu brilho e formas, predominantemente octaédricas e rombododecaédricas, além da quilatagem e de outros atributos, exames acurados podem reunir todos os aspectos e então sua origem pode ser revelada.

O DNA dos diamantes brasileiros
(créditos da imagem: Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress)
genética dos diamantes brasileiros
Rondônia - Terra Indígena Roosevelt:
Cristais sem cor ou com tom amarelo claro, intactos e tetraédricos (piramidais com quatro lados).
Bahia - Chapada Diamantina:
Diamantes com muitas manchas verdes e morrons, sobre um amarelo-acastanhado.
genética dos diamantes brasileiros
Bahia - Braúna:
Cristais sem manchas e com coloração mais diversificada.
Mato Grosso - Juína:
Cristais quebradiços ou fragmentados, com uma cor amarelo-acastanhado.
genética dos diamantes brasileiros
Minas Gerais
Coromandel:
Cristais quebradiços ou fragmentados sem manchas, em geral amarelos ou marrons.
Espinhaço:
Cristais amarelados, com muitas marcas e manchas verdes e marrons.


RESPOSTA:
Comparação de Rubi sintético, natural, tratado termicamente e vidro.
comparação de Rubi sintético e Rubi natural
Imagem comparativa de Rubi sintético e Rubi natural.

A- Rubi de fusão, sintético.
B- Rubi de Moçambique natural não aquecido e não tratado.
C- Rubi birmanês natural aquecido (intensificação da cor).
D- Rubi composto de vidro.

MITO, quanto mais limpa a pedra, maior a chance de ser sintética.
ERRADO, como visto na imagem acima, isso não é verdade.
Na verdade, a única maneira de saber se o rubi é natural ou sintético é verificando as inclusões ao microscópio ou usando fluorescência de dispersão de Raio-X (EDXRF).


Fontes:

Rochas vulcânicas que contém pedras preciosas

Algumas rochas são um indicador de que elas podem conter pedras preciosas no seu interior.
basalto amigdalóide com cristais de piroxena e olivinas
Basalto amigdalóide com fenocristais de piroxena e olivinas

A maioria destas rochas são rochas ígneas, ou seja, rochas de composição vulcânicas.
Estas rochas ígneas são formadas pelo resfriamento e solidificação do magma ou lava.

Principais rochas vulcânicas que podem conter pedras preciosas são: Kimberlito e Lamproíto, Basalto, Riolito e nos Pegmatitos.
Já o Xisto não é uma rocha vulcânica mas é uma destas rochas hospedeiras de pedras preciosas.

O tipo de pedras preciosas encontrados na matriz destas rochas vai depender da formação química destes vulcões ou do solo de que foi formado.
esmeralda na matriz de pegmatito
Esmeralda na matriz de pegmatito

Encontre uma destas rochas e muito provavelmente encontrará pedras preciosas como diamante, água-marinha (berilo), turmalina, rubi, safira, ametista (quartzo), topázio, esmeralda (berilo), pirita, etc.

Basalto
olivina e piroxena no basalto
Das rochas vulcânicas o Basalto é o mais conhecido, porém, há basaltos e basaltos.
Vocábulo antigo dos léxicos geográfico, naturalista e, mais tarde, geológico, “basalto” é, pois, o termo geral que designa o equivalente vulcânico do gabro, a rocha plutónica de composição máfica e ferro, e com baixo conteúdo em sílica, pelo que uma e outra são qualificadas como básicas.
Mais de 90% das rochas básicas são vulcânicas e, dentro delas, mais de 90% são basaltos, constituindo o essencial da crosta oceânica. No seu conjunto, os basaltos são as rochas magmáticas mais abundantes na crosta terrestre, onde ocupam cerca de 70% da superfície. Os granitos ocupam os restantes 30%, confinados à crosta continental.
Basalto é hoje um vocábulo petrográfico muito abrangente das rochas vulcânicas com as características químicas e acima definidas (conteúdo em sílica entre 52% e 49%). Aplica-se, não só àquelas cuja lava brota à superfície e aí arrefece e solidifica, como às que, no decurso desta actividade, solidificam a meio caminho da extrusão. É o caso dos chamados basaltos das soleiras, diques, chaminés e outros corpos intrusivos de relativamente pequena profundidade, muitos deles designados por doleritos.

Quais gemas são encontradas na rocha ígnea e como são formados?
As pedras preciosas encontradas em rochas ígneas incluem os quartzos (incluindo ametista, citrino e ametrino), as granadas, pedra da lua, apatita, diamante, espinélio, tanzanita, turmalina, topázio e zircão. Algumas dessas gemas se formam em pegmatitos e veios hidrotermais que são geneticamente relacionados a rochas ígneas.
rocha de pegmatito
Rocha de pegmatito, Portugal

Pelo resfriamento do magma, os átomos são ligados em padrões cristalinos e, posteriormente, diferentes minerais são formados. Quando a formação ocorre nas profundezas da crosta terrestre (aprox. 33 km de profundidade) podem formar-se rochas bastante grandes (por exemplo, granitos).

Rochas ígneas são formadas e criadas por processos magmáticos na terra. Para formar cristais muito grandes de minerais raros, são necessárias condições excepcionais. Por exemplo, a rocha de pegmatito é formada pela cristalização de magma enriquecido com água nos veios de outras rochas, podendo conter berilo, turmalina e topázio.

As rochas ígneas são divididas em dois tipos, a rocha vulcânica (extrusiva) e a rocha plutônica (intrusiva), dependendo de onde o magma esfria.

Rocha vulcânica ou extrusiva
Esta é a rocha que se forma na superfície da terra. Em contato com o ar ou a água do mar, a rocha derretida esfria rapidamente e se extingue em um vidro (como obsidiana) ou forma pequenos cristais (basalto). As rochas vulcânicas são geralmente de granulação fina ou de estrutura vítrea.

O basalto é uma rocha extrusiva, de granulação fina devido ao seu rápido resfriamento. Consiste em grande parte em minúsculos cristais de feldspato e piroxênio (como diopsídio, olivinas e enstatita). Alguns basaltos contêm pedras preciosas como corindo, zircão e granadas.

Outra rocha vulcânica é o kimberlito. Os tubos de kimberlite são a maior fonte de diamante.

Ocasionalmente, variedades de vidro vulcânico, obsidiana, são lapidadas e transformadas em pedras preciosas.
A obsidiana é um mineraloide amorfo com dureza de aproximadamente 5,5.
tipos de obsidiana
Alguns tipos de obsidiana

Variedades de obsidiana incluem:
Obsidiana floco de neve (com inclusões do mineral cristobalita);
Obsidiana arco-íris;
Obsidiana de mogno vermelho;
Obsidiana de brilho prateado;
Obsidiana rendada meia-noite;
Abóbora obsidiana e
Obsidiana "lágrimas de apache".

Rocha plutônica ou intrusiva
Quando a rocha derretida se solidifica dentro da rocha preexistente, ela esfria lentamente, formando rochas plutônicas com cristais maiores. Eles tendem a ser de granulação grossa.

O granito é uma rocha intrusiva de grão grosso que contém os minerais quartzo e feldspato, e geralmente carrega mica ou hornblenda. Em algumas circunstâncias, o granito sofre "cristalização fracionada", um processo em que o resfriamento lento cria cristais de diferentes minerais à medida que se formam em diferentes temperaturas.

Os minerais do grupo dos pegmatitos estão entre os últimos a serem formados, muitas vezes ocorrendo como veios que penetram em seu entorno.

Minerais associados que encontram sua origem em rochas ígneas:
Berilo;
Crisoberilo;
Corindo;
Diamante;
Granada;
Feldspato;
Peridoto (uma das formas de Olivinas);
Quartzo (e suas variedades);
Espinélio;
Topázio;
Turmalina e
Zircão.

Fases do ciclo ígneo ou magmático
Os estágios do ciclo ígneo ou magmático são os seguintes:
1. Fase do ciclo ígneo ou magmático
Cromita;
Magnetita e
Magnetita de titânio.

2. Fase magmática líquida (cristalização principal) 1500-600 graus C:
Espinélio;
Zircão;
Apatita;
Peridoto e 
Diamante.

3. Fase de pegmatita (cristalização em repouso) 700-400 graus C:
A parte residual do magma, que é rica em fluxos, é conhecida como estágio pegmatítico. O fundido torna-se uma solução aquosa à medida que a solidificação prossegue. Devido a essa fluidez, os líquidos podem penetrar em fissuras e rachaduras nas rochas circundantes. Sob a pressão e as temperaturas concentradas, formam-se cristais individuais que podem medir vários centímetros e, ocasionalmente, vários metros. Os cristais prismáticos crescem perpendicularmente às paredes do veio.
Os veios de pegmatito são alguns dos melhores exemplos de formação de pedras preciosas.
Turmalina;
Berilo;
Quartzo;
Feldspato;
Zircão;
Apatita;
Brasilianita;
Grafite;
Moscovita e
Lepidolita.

4. Fase pneumatolítica 500-300 graus C:
Os minerais formados nesta fase se formam em temperaturas mais baixas e pressão crescente. Componentes voláteis superaquecidos estão envolvidos. O mais proeminente desses componentes são os gases de vapor de água, boro e flúor. Sob a influência desses vapores, outros minerais são frequentemente formados na zona de contato do calcário.
Topázio;
Euclase;
Vesuvianita;
Fluorita;
Cassiterita;
Sheelite e
Volframite.

5. Fase hidrotérmica 400-50 graus C:
Este é um processo associado à atividade ígnea que envolve água aquecida ou superaquecida. A água a temperatura e pressão muito altas é uma substância extremamente ativa, capaz de quebrar silicatos e dissolver muitas substâncias normalmente consideradas insolúveis. Este é o último estágio dos minerais que podem ser considerados formados diretamente do magma.
Ouro;
Prata;
Esmeralda (colombiana);
Berilo;
Quartzo;
Barita;
Pirita;
Dolomite e
Calcita.

Ouro disseminado no Granito
O ouro em rochas ígneas; tendo em vista a mineralização de ouro.
Ouro disseminado no Granito, PORTUGAL
Ouro disseminado no Granito Rosa Porrinho, Portugal

O ouro é um constituinte do granito e das rochas plutónicas.
Essas rochas cristalinas podem ser uma fonte primária do ouro, que se concentram nos veios.
Geralmente a disseminação do ouro no granito ocorre em pequenas escamas, raramente ultrapassando um milímetro de diâmetro, distribuído pelas escamas de mica e aparentemente encerrado em grânulos de feldspato e quartzo como é o exemplo da foto acima.


Zircão para calcular a idade da terra
O zircão se forma em granitos nas profundezas da crosta terrestre (rocha plutônica). Através do movimento das placas tectônicas, esse granito é trazido à superfície e inicia a construção da montanha. Através da erosão, o granito (e o zircão contido) constrói sedimentos que eventualmente serão enterrados profundamente o suficiente para se transformarem em rochas metamórficas.
ZIRCON du Sénégal
Zircão do Senegal

O zircão tem duas propriedades importantes:
Alta dureza relativa e
Resistência a ataques químicos.

Devido à sua dureza de 7,5 na escala de Mohs, os zircões costumam sobreviver intactos ao processo sedimentar. Devido à sua resistência a ataques químicos, o zircão sobreviverá ao processo de metamorfismo de contato que tenta atacá-lo com calor e pressão. Este último é importante, pois a massa líquida ao redor do zircão fará com que uma nova borda seja formada ao redor do antigo zircão, assim como a formação de anéis de árvores.
Este primeiro ciclo geralmente levará centenas de milhões de anos.

Saiba como a pedra de Zircão ajuda a clacular a idade da terra:

Formações rochosas que contém ouro:


Fontes:
e outras várias.

Ocorrências de pedras preciosas no Espiríto Santo

Ocorrência de pedras preciosas na variedade Berilo no estado do Espiríto Santo
cascalho de água-marinha
Cascalho de água-marinha

Em vez do ouro, o que desperta atenção dos garimpeiros no estado são as pedras preciosas onde geralmente a maioria das gemas estão nas rochas de pegmatitos.
Sendo assim, se no Espírito Santo você encontrar um pegmatito, então avance nas suas pesquisas para encontrar belas gemas.

O Espírito Santo destaca-se, historicamente, como produtor de gemas, sendo referência no que se refere às variedades de berilo, principalmente a Água-marinha e o Heliodoro.

No estado estão referenciados em banco de dados de minerais cerca de 15 variedades de pedras preciosas, mas hoje vamos falar do Berilo.
mapa gemológico do Espírito Santo
Mapa gemológico do Espírito Santo

Segundo estudo geológicos, em todos os municípios do Espírito Santo é possível encontrar o mineral berilo, nas variedades água-marinha, heliodoro e morganita, juntamente com outros minerais com grande potencial gemológico.
Embora a sua produção atual não seja legalizada, durante os anos 40 a região de Itarana ficou conhecida como a “Serra Pelada Capixaba” devido à grande quantidade, qualidade e tamanho dos cristais de água-marinha.
Com cristais prismáticos e hexagonais elas podem chegar a atingir mais de 100 kg.
Outro destaque é o município de Pancas, a região produziu as duas águas-marinhas mais famosas do Brasil, a primeira, encontrada na década de 50 pesando 25kg foi batizada de “Marta Rocha” e a segunda, encontrada na década de 80 pesando 20,6kg foi batizada de “Xuxa”.
Há ocorrência de água-marinha nos municípios de Santa Teresa, Itaguaçu, Barra de São Francisco, Colatina, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Claudio, Fundão, Santa Leopoldina, Domingos Martins, Castelo, Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul e Muqui, além dos já descritos anteriormente.
Segue-se também ocorrências de água-marinha nos municípios de Bom Jesus de Norte, São Roque do Canaã, Ecoporanga, Alto Rio Novo, João Neiva, Ibiraçu, Aracruz, Santa Maria de Jetiba assim como nos municípios de Vargem Alta e Rio Novo do Sul.
escórias de água-marinha
Escórias de água-marinha

Trabalhos realizados pelo CPRM (2007), (2010), (2012) apontam a ocorrência de água-marinha nos municípios de Venda Nova, Linhares, Iconha e Nova Venécia, dando foco à região do Caparaó e seus municípios Jerônimo Monteiro, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço,Ibitirama, Irupi, Iúna,Muniz Freire e Ibatiba, destaca ainda pontos de garimpos inativos em Alegre e Muqui.
Também por meio de trabalhos de pesquisa, envolvendo trabalhos de campo foi possível verificar a veracidade das informações descritas anteriormente e foram descritas outras ocorrências de água-marinha no Estado, tanto em depósitos primários, associadas à pegmatitos zonados simples, compostos por quartzo, feldspato branco a rosa, mica, variedades de berilo, destacando as ocorrências dos municípios da Serra, Vila Velha, Cariacica, Afonso Cláudio, Fundão, João Neiva, Ecoporanga, Colatina, Nova Venécia, São Gabriel da Palha, Itaguaçu, Mimoso do Sul, como em depósitos aluviais, destacando-se as ocorrências dos municípios de Pancas, Rio Ponte, Viana, Mantenópolis e Domingos Martins.
canudo de água-marinha, qualidade gemológica AAA
Canudo de água-marinha, qualidade gemológica AAB

A coloração e a qualidade dos cristais varia de um depósito para outro indo de azul claro, quase incolor ao azul intenso e azul esverdeado, com diafaneidade variando de transparente a translúcido, subédricas à euédricas com grande potencial de aproveitamento gemológico. Testes preliminares para melhoramento de cor, realizados em amostras de coloração azul esverdeada, resultaram promissores e as amostras resultantes apresentaram coloração variando do azul médio ao azul intenso.

Os estudos realizado nessa pesquisa mostram apenas os resultados preliminares da caracterização do potencial de produção de materiais gemológicos no estado do Espírito Santo.

Ocorrências de pedras preciosas no Espiríto Santo
Água-marinha de qualidade gemológica

A maior parte das água-marinhas encontradas no estado não tem qualidade gemológica, servindo apenas para catálogos de colecionismo ou bijuterias. Apenas uma pequena parte tem qualidade gemológica.

Berilo Heliodoro no Espírito Santo
HELIODORO - Aracruz, ES - Brasil
Peça da coleção de Anton Watzl Minerals: https://www.facebook.com/awminerals

O mineral Heliodoro é um ciclossilicato de berílio e alumínio com fórmula química Be3Al2(SiO3)6. Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros. Os cristais terminados são relativamente raros.
O Espírito Santo é considerado a terra dos minerais Berilos. Segundo revelou uma pesquisa geológica, praticamente em todos os municípios do Espírito Santo é possível encontrar o mineral berilo, nas variedades água-marinha, heliodoro e morganita, juntamente com outros minerais com grande potencial gemológico.


Além das pedras preciosas o estado é referência nas Rochas Ornamentais.


Conheça as variedades de Berilo:

História do Início do Garimpo de Itarana

Análise gemológica de berilo da região de Pedra da Onça, Santa Teresa - ES

Informação sobre o suposto ouro encontrados no Rio Itapemirim:


Fontes:

Pegmatito, a rocha portadora de gemas

Quer encontrar pedras preciosas?
Então procure antes por rochas de Pegmatito.
Pegmatitos são uma rocha portadora de gemas.
Poucos sabem disto e vamos explicar quais e o porque.
GRANADAS NA MATRIZ DE PEGMATITO
Granada na matriz de pegmatito, Austrália.

Os pegmatitos portadores de gemas são rochas ígneas cristalinas que podem abrigar uma grande variedade de gemas, incluindo: morganita, turmalina verde, turmalina rosa, água-marinha, kunzita, turmalina bicolor, granada spessartina, topázio azul, etc.
Algumas pedras preciosas, como a esmeralda, são encontradas quase que exclusivamente em pegmatitos. E se você nunca reparou, a maioria dos minerais de coleção estão em matriz de pegmatito.

Muitos dos maiores cristais do mundo são encontrados em pegmatitos um exemplo são os fantásticos cristais de água-marinha encontrados no Afeganistão.
Além de conter pedras preciosas, os pegmatitos são importantes porque muitas vezes contêm minerais como minerais de estanho, minerais de terras raras, tungstênio, tântalo, nióbio etc. Os pegmatitos também são a fonte primária de lítio como espodumênio, litiofilita ou geralmente a partir de lepidolita. A fonte primária de césio é polucita , um mineral de um pegmatito zonado. A maior parte do berílio do mundo é proveniente de berilo mas sem qualidade de gema dentro de pegmatito.
esmeralda em matriz de pegmatito
Esmeralda na matriz de pegmatito, China.

Os pegmatitos geralmente se formam quando o magma é forçado a fraturas abaixo da superfície da Terra. À medida que o magma esfria, minerais como quartzo, feldspato e mica, que são os elementos mais comuns, começam a cristalizar primeiro. As “sobras de magma” ou elementos mais raros se concentram e bolsões contendo minerais de gemas podem se formar. Essas sobras evoluem à medida que mais minerais se cristalizam, levando a uma incrível diversidade mineral dentro do mesmo pegmatito. Os pegmatitos normalmente contêm grandes cristais e minerais incomuns.

O que são Pegmatitos?
Estritamente falando, os pegmatitos não são realmente um tipo de rocha, mas sim a descrição de uma textura. Esta textura é uma rocha com tamanhos de cristal variáveis, incluindo alguns cristais muito grandes. Geralmente essas rochas são de origem ígnea e são mais comumente graníticas na composição.
A origem do pegmatito e a explicação de como os cristais crescem tanto são controversas. No entanto, a origem mais aceita é que os cristais crescem a partir de derretimentos ricos em água, que também são ricos em elementos fundentes (elementos que diminuem a temperatura de fusão dos minerais de silicato), como boro, flúor e fósforo. As altas concentrações desses elementos fundentes também aumentam as difusividades na fusão, permitindo que os cátions se movam mais rapidamente para os locais de crescimento dos cristais, e isso resulta no crescimento de cristais muito grandes.
A questão de por que alguns pegmatitos contêm gemas enquanto outros não, são também objeto de debate.
Parte da explicação é que as gemas esmeralda, água-marinha e alexandrita são minerais de berílio, a turmalina é um mineral de boro e a turmalina de qualidade de gema também contém lítio e o topázio um mineral de flúor. Esses elementos não substituem facilmente os principais minerais formadores de rochas (quartzo, feldspato, biotita etc.), portanto, os fundidos graníticos que sofreram extensa cristalização terão altas concentrações dos elementos gemológicos lítio, berílio, boro e flúor, bem como como metais raros' que também não substituem facilmente em cristais, por exemplo, tântalo, nióbio e estanho.
É importante notar que nem todos os elementos se concentram na fusão à medida que os minerais se cristalizam.
Muitos elementos, como o cromo, substituem prontamente certos minerais e, portanto, a cristalização resultará no empobrecimento desses elementos. O Cr é de fato muito importante para a formação de muitos depósitos de gemas, de modo que a cristalização extensiva por si só não resultará na formação de um pegmatito de gema.

Pegmatitos no Brasil
O Brasil possui uma das maiores mineralizações em rochas pegmatíticas de todo o mundo.
pegmatito Fazenda Bonfim, RN
Corpo pegmatito da Fazenda Bonfim, RN

As Províncias Pegmatíticas do Brasil foram divididas de acordo com o posicionamento geográfico, em três Províncias principais: Nordeste (Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará), Oriental (Minas Gerais e parte da Bahia e do ES) e Meridional (São Paulo).
esmeraldas em pegmatito recristalizado
Esmeralda em pegmatito recristalizado, Fazenda Bonfim, RN

As formações pegmatíticas destas províncias foram constituídas, em sua maior parte, no final do Proterozóico como consequência de processos orogênicos e geossinclinais, tendo como produto final a consolidação da plataforma da América do Sul.
Outros pegmatitos menos expressivos ocorrem em alguns outros estados como GO, TO.
O Brasil possui uma das maiores mineralizações em rochas pegmatíticas de todo o mundo. As Províncias Pegmatíticas do Brasil foram divididas de acordo com o posicionamento geográfico, em três Províncias principais: Nordeste (Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará), Oriental (Minas Gerais e parte da Bahia e do ES) e Meridional (São Paulo). As formações pegmatíticas destas províncias foram constituídas, em sua maior parte, no final do Proterozóico como consequência de processos orogênicos e geossinclinais, tendo como produto final a consolidação da plataforma da América do Sul. Outros pegmatitos menos expressivos ocorrem em alguns outros estados como GO, TO[6].  Do ponto de vista econômico, as Províncias Pegmatíticas do Nordeste e Oriental são as mais importantes e foram ativamente mineradas, durante a Segunda Guerra Mundial.  A Província Pegmatítica Oriental é a mais extensa e a que apresenta maior potencialidade econômica dentre as brasileiras. Os corpos pegmatíticos são encontrados ao longo de uma faixa com aproximadamente 800 Km de comprimento e cerca de 150 Km de largura. Esta província metalogenética tem sido fonte de matérias primas necessárias não só ao desenvolvimento industrial do Brasil, mas também destinadas à exportação. Quantidades muito grandes de feldspato, quartzo, mica, turmalinas pretas e coradas, minérios de lítio e berílio, columbita, tantalita e cassiterita têm sido lavradas nos milhares de corpos pegmatíticos da região.
Pegmatito alkalino com Corindon azul encontrado em Canaã, Rio de Janeiro

Do ponto de vista econômico, as Províncias Pegmatíticas do Nordeste e Oriental são as mais importantes e foram ativamente mineradas, durante a Segunda Guerra Mundial.

A Província Pegmatítica Oriental é a mais extensa e a que apresenta maior potencialidade econômica dentre as brasileiras. Os corpos pegmatíticos são encontrados ao longo de uma faixa com aproximadamente 800 Km de comprimento e cerca de 150 Km de largura. Esta província metalogenética tem sido fonte de matérias primas necessárias não só ao desenvolvimento industrial do Brasil, mas também destinadas à exportação. Quantidades muito grandes de feldspato, quartzo, mica, turmalinas pretas e coradas, minérios de lítio e berílio, columbita, tantalita e cassiterita têm sido lavradas nos milhares de corpos pegmatíticos da região.

Pegmatitos e as Gemas brasileiras
O Brasil produz a maior variedade de gemas e pedras semipreciosas do mundo, incluindo diamantes, esmeraldas e ametistas. A mineração faz parte da cultura brasileira e a prospecção é um modo de vida para muitas pessoas.

Algumas das pedras preciosas mais espetaculares vêm da região próxima à cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Esta área produz esmeralda, água-marinha, rubelita (turmalina rosa), turmalina verde, topázio imperial, alexandrita e amazonita.
Essas gemas são comumente associadas a pegmatitos.
Este artigo fornecerá primeiro alguns antecedentes sobre a origem dos pegmatitos, depois examinará alguns depósitos específicos e como eles passaram a conter gemas.

Depósitos de gemas em Pegmatito em Minas Gerais
A geologia de Minas Gerais resumidamente pode ser simplificada a um núcleo de embasamento pré-cambriano (cráton de São Francisco) cercado por cinturões de montanhas neoproterozóicas (orogenia brasiliana).
A maioria dos pegmatitos está associada ao evento Brasiliano, de 700 a 450 milhões de anos atrás. O Brasil também experimentou uma grande elevação durante a abertura do Atlântico Sul durante o Cretáceo, 124-89 milhões de anos atrás, depois extensão durante o Terciário. O famoso topázio imperial de Ouro Preto provavelmente está relacionado a esse soerguimento e extensão.
As localizações de alguns dos depósitos de pedras preciosas em Minas Gerais são mostradas na imagem a seguir:
gemstone deposits in Minas Gerais
Gemstone deposits in Minas Gerais, BRAZIL

Depósitos de esmeralda de Capoeirana e a sua hitória
A descoberta do garimpo da Capoeirana é um caso clássico de um sortudo que estava no lugar certo na hora certa.
Essa pessoa estava observando dois touros brigando entre si na fazenda Capoeirana.
Um dos touros errou o outro e esfaqueou o chão com seu chifre, expondo um cristal verde no solo vermelho e que depois vieram a saber que se tratava de uma esmeralda.
As esmeraldas em Capoeirana e na vizinha mina Belmont são encontradas em xistos de biotita ultramáfica. As esmeraldas encontram-se em veios de quartzo cortando os xistos, ou nos xistos adjacentes aos veios. O hospedeiro ultramáfico é importante porque essas rochas possuem altos teores de Cr que são necessários para formar a esmeralda. A fonte de Be não é bem compreendida, mas potencialmente foi derivada de fluidos que emanaram de pegmatitos na área.

Depósitos de Alexandrita
A Alexandrita é extraída em aluvião na jazida de Itaitinga.
A alexandrita é recuperada de um horizonte de cascalho que também contém esmeralda, água-marinha, crisoberilo. Isso sugere uma fonte de pegmatito para a alexandrita. A exploração na área também descobriu cristais de alexandrita associados a xistos de biotita ultramáfica que são cortados por diques de pegmatita. Assim, a origem dos depósitos de alexandrita envolve a interação de uma fonte de berílio, pegmatitos, com rochas ricas em cromo, biotita xistos ultramáficas, semelhantes aos depósitos de esmeralda.

Água-marinha e Turmalina
O pegmatito da Grota da Generosa é um importante depósito de água-marinha, e também produtor de feldspato para a indústria cerâmica e de berilo industrial para berílio.
Como a cor da água-marinha é derivada do ferro, a origem dessa gema pegmatita não envolve rochas ultramáficas, ao contrário da esmeralda e da alexandrita.
Este pegmatito de berilo no contato entre a zona de contato rica em mica e a zona de quartzo-feldspato.
O pegmatito de Jonas não está mais em produção, mas foi talvez o mais importante produtor de turmalina-gema (rubelita) do mundo. De nota, quatro grandes cristais foram encontrados em bolsos do pegmatito Jonas. Esses cristais foram nomeados: Joaninha, Roguete, Tarugo e Flor-de-Liz e pesavam 325, 135, 80 e 32 kg, respectivamente.

Pegmatito em Portugal
Amostra de pegmatito de Campo do Gerês, Terras de Bouro, Braga

Localizações de pegmatitos em Portugal:
Braga
Vieira do Minho;
Anjos e Vilar do Chão.

Faro
Monchique.

Guarda
Guarda;
Gonçalo.

Portalegre
Campo Maior.

Viana do Castelo
Ponte da Barca, Vila Chã (São João Baptista e Santiago);
Viana do Castelo, Montaria.

Vila Real
Barroso.

Viseu
Mangualde
Mangualde (Mesquitela e Cunha Alta);
Sátão, Decermilo e Vila Longa;
Vila Nova de Paiva.


Fontes:

Diferentes tipos e variedades de Ametistas

Tipos e variedades de Ametistas que você (talves) não conhecia
Todos nós sabemos que a cor da ametista é roxa, mas você sabia que a ametista também vem naturalmente em outras cores como em verde, rosa, preto e até vermelho?!
Ametista é uma pedra formada por óxido de silício (SiO2), apresentando também compostos de manganês e ferro, que combinados em maior ou menor quantidade, dão a esta gema ímpar, sua coloração, que vai desde o mais profundo púrpura ou roxo, até um cristalino e claro lilás, quase totalmente transparente como vidro.
Brandberg Amethyst

É considerada uma das primeiras e principais pedras preciosa ao longo de séculos, sendo encontrada em quase todos os continentes e lugares.
Alguns dos maiores produtores de ametista natural estão localizados na Bolívia, Brasil, Uruguai, Tanzânia, Zâmbia, Madagascar, Espanha e no Arizona (U.S.A.).

A ametista, com seus ricos tons violetas são facilmente reconhecíveis.
Cores fortes como a púrpura, o roxo ou o violeta são comuns nas pedras de ametista. Mas há uma boa variedade de cores e até pedras que tem duas ou três cores, dependendo de sua composição química.
Algumas variedades de cores são: Ametista Jacobina, Quartzo Ametista, Ametista de Madagascar, Ametista Mosquito, Ametista Púrpura e Ametista Espanhola.

Porém, existem alguns tipos de ametista que você não conhecia, então vamos explorá-los para que você os conheça.

IMA - International Mineralogical Association (Associação Internacional de Mineralogia) NÃO reconhece as variedades de ametista, mas somente a própria Ametista como mineral.

Tipos individuais de ametista e suas variedades  
Os cristais de quartzo vêm em várias cores, incluindo a ametista preta e o belo cristal de ametista rosa recentemente descoberto. Outros cristais neste grupo são Brandberg Amethyst, e uma rocha do Canadá identificada como Auralita-23 que é uma ametista com ponta vermelha composta de hematita e misturada com pedras violetas e outros minerais. 

Os cristais de ametista e cacoxenita do Brasil também pertencem à família das ametistas. 

Os belos cristais transparentes de lavanda da variedade Vera Cruz são provenientes de uma única mina no México.

Prasiolita é o nome de uma variedade verde de quartzo, que se acredita pertencer à família das ametistas. Também é referido como ametista verde, mas não é um tipo de ametista, e não vou entrar em detalhes neste artigo.

O Quartzo Prasiotrino talves esteja mais perto de pertencer como uma variedade de ametista, isto porque muitas destas pedras são encontradas em minas próximas dos locais com ametistas. E muito embora eu não a tenha incluído na lista abaixo você poderá ver e conhecer o Quartzo Prasiotrino AQUI

Amegreen é uma mistura de quartzo branco, quartzo violeta e verde e é quase idêntico a prasiolita.
Amegreen um tipo de ametista
Amegreen, imagem de https://crystalsandjoy.com/amegreen/

Já o Ametrino é uma pedra amarelo e violeta, e a Ametista Chevron é uma pedra misturada com quartzo violeta e branco com um padrão bem reconhecível.

Tamanha é a variedades das Ametistas que você pode fazer uma coleção só com elas.

Variedades de Ametistas:

Ametista Cacoxenita
Informações sobre Ametista cacoxenita AQUI

Amegreen
amegreen
Amegreen é uma combinação de cristais de 3 tipos diferentes de cristais de quartzo, que são ametista, prasiolita que também é conhecida como ametista verde e quartzo branco.
Esta impressionante combinação de cristais explica os tons de cor únicos da pedra Amegreen.
Ao olhar para esta pedra, você notará uma fascinante mistura de três tons principais:
O roxo é claramente devido ao composto de ametista que geralmente é apresentado na forma de um padrão chevron distinguível.
Em segundo lugar, temos a tonalidade Verde que reflete o compósito Prasiolite (Green Amethyst).
E por último, você pode observar algumas manchas brancas notáveis que revelam o elemento Quartzo Branco.

Auralita-23
auralita 23
Auralita-23, a pedra que combina 23 minerais.

Informações sobre Auralita 23 AQUI


Ametista Vera Cruz
Ametista Vera Cruz do México
Ametista Vera Cruz do México por https://suryacristais.pt/

Ametista Negra
ametista negra
Ametista negra é uma ametista com uma cor mais intensa

Ametista negra é o nome dado a um tipo de cristal que parece preto à primeira vista, embora ela seja de um roxo muito escuro, em vez de  preto fosco.
Alguns desses cristais parecem pretos, mas geralmente são de um tom roxo muito intenso, muito bonito e muito profundo, e apenas de perto ou com uma luz artificial você podera notar o tom roxo violeta intenso.
Alguns são bastante pretos, mas outros não são tão pretos, mas têm uma coloração roxa profunda bastante óbvia.
A cor da maioria das pedras mais escuras está relacionada à inclusão de boas quantidades dos minerais hematita e ferro.
Eles também ocorrem como geodos e druzas, o que significa que há muitos cristais minúsculos que apontam para fora e ocorrem em uma pedra matriz.
Muitos geodos de Ametista Negra têm cristais bem pequenos, mas outros têm uma formação de cristais um pouco maior.
A maior parte do que é conhecido como Ametista Negra vem do Uruguai e do Brasil e comumente ocorrem como  aglomerados ou pequenos geodos.

Ametrino ou Bolivianita
A Bolivianita também chamado Ametrino, é uma gema com fusão única da ametista com o citrino que lhe dão essas cores tão diversas que vão desde os amarelos tênues para a gama dos lilás, até a profunda violeta e cujas características a fazem que seja única no mundo.
Se encontra unicamente na Mina Anahí, único jazimento no mundo, localizada na província de Germán Busch, perto da cidade de Puerto Suárez, no departamento de Santa Cruz, Bolívia.

Brandberg
Os cristais de Brandberg também são conhecidos como Ametista Brandberg ou Quartzo Brandberg. São uma mistura de ametista, quartzo claro e fumê juntos sendo que algumas peças podem trazer quartzo lodalita ou até o quartzo fantasma, e é uma excitante mistura de minerais. Mas nem todos os Brandbergs são peças roxas. Eles são vendidos como quartzo Brandenberg com a grafia errada.
É encontrada apenas na Namíbia, África, nas montanhas Goboboseb, área de Brandberg.

Ametista de ponta vermelha
Red Tip Amethyst
Ametista de ponta vermelha ou em inglês, Red Tip Amethyst, é um quartzo com ponta vermelha e consiste em um revestimento do mineral hematita. O revestimento de pedra é uma mistura de quartzo violeta e marrom escuro. É uma fusão com oscilações de ametista e quartzo fumê e o mineral hematita. Também muito confundido com a Auralita-23, porém auralita contém os 23 minerais e é muito rara, outras pedras também igualmente são confundidas com a auralita (inclusive a chevron) mas só contém no máximo 7 inclusões.

Ametista Elestial
ametista elestial
Ametista elestial é uma ametista de cor lilás mas que o que a define é a sua formação piramidal. Peças pequenas são conhecidas no Brasil como dente de ametista já as peças maiores são conhecidos como cetro de ametistas.

Ametista Rosa
A Ametista Rosa é uma variedade de cristal recém-descoberta na Mina Choique, Pehuenches-Neuquén na Patagônia, Argentina. Há alguma controvérsia sobre onde foi encontrado, mas é ametista, e os geólogos realizaram análises espectroscópicas para determinar sua composição.
Suas cores não são todas rosas, como lavanda, roxo, rosa pêssego claro, mas variam de tons claros e suaves a tons rosa pêssego profundos.

Chevron Ametista
Informações sobre Ametista chevron AQUI

Super Seven
Este cristal é uma base de ametista
Ela é chamada assim porque se trata de uma combinação de 7 minerais sendo eles: ametista, quartzo, rutilo, quartzo fumê, lepidocracita, goethita e cacoxenita.
O seu nome foi composto já pela influência dominante da língua inglesa, chamada assim devido a sua principal característica, a da união das 7 pedras.


Fontes:

LEGO® Minerais, a coleção

LEGO® MINERAIS é uma idéia de novo produto
LEGO® Minerais, a coleção de minerais da LEGO®
LEGO® Minerais, a coleção de minerais da LEGO®

Um conjunto LEGO® muito legal foi proposto no site ideas.lego.com e para aqueles que não sabem, este site permite que designers amadores de LEGO® criem seus próprios conjuntos propostos que são votados e qualquer um que receba pelo menos 10.000 votos são então considerados pela LEGO® para produção como conjuntos de 'Ideias' de tiragem limitada.
OFICINA70 foi o apoiador número: 9.945

LEGO® coleção de minerais

Poderá ver esta idéia acessando o link a seguir

Este conjunto chama-se 'Tesouros da Terra: Reflexões' e inclui excelentes réplicas de quatro soberbos espécimes minerais e uma água-marinha.
LEGO® Pirita cúbica
LEGO® Pirita cúbica

LEGO® Água-marinha
LEGO® Água-marinha

Turmalina rubelita logotipo do Mindat
LEGO® Turmalina Mindat
LEGO® Turmalina Mindat

O maior banco de dados de minerais do mundo, o Mindat,org também apoia esta idéia.
Outras imagens da coleção de minerais da LEGO® Minerals clica no link a seguir:

O que é LEGO® MINERAIS?
LEGO® Minerais combina a beleza excepcional dos minerais da natureza com as infinitas possibilidades de LEGO®.
Construa os cristais, admire-os, colete-os e aprenda como eles se formaram ao longo de centenas de séculos!

LEGO® Quartzo citrino
LEGO® Quartzo citrino

Os espécimes são construídos em escala 1:1 sendo os minerais iniciais desta coleção: Berilo Água-marinha, Geodo de Ametista, Pirita, Rodocrosita, Quartzo, Berilo Vermelho e 4 turmalinas diferentes.

Um conjunto oficial pode incluir de 3 a 5 cristais (sem necessidade de recoloração e entre 1100 a 1700 tijolos) com seus próprios suportes dedicados e etiqueta de nome relativa.
LEGO® Rodocrosita
LEGO® Rodocrosita

LEGO® Rodocrosita
LEGO® Rodocrosita com pedestal

No entanto, a coleção pode crescer ao longo dos anos com lançamentos periódicos pela LEGO® de novos espécimes, afinal, não é disso que tratam as coleções!

LEGO® Minerais é perfeito para exibição, mas também é uma construção interessante, pois muitas técnicas avançadas estão envolvidas. Os cristais são maravilhas geométricas naturais e é bastante complicado construir em diferentes planos e ângulos para representar do que a Natureza é capaz!
LEGO® geodo de Ametista
LEGO® geodo de Ametista

LEGO® Minerais também pode despertar a curiosidade em crianças e adultos e aproximá-los da geologia e mineralogia. Várias instituições e vozes respeitadas na comunidade estão apoiando o projeto e cuidariam das informações educacionais que poderiam complementar o manual de instruções.
LEGO® Turmalina negra
LEGO® Turmalina Schorl

GOSTOU DA IDÉIA?
 Então prepare-se para uma diversão séria!!!

LEGO® Turmalina rubelita
LEGO® Turmalina rubelita


Todas as imagens são fontes do autor da idéia via LEGO®

Fonte: