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Ocorrências de pedras preciosas no Espiríto Santo

Ocorrência de pedras preciosas na variedade Berilo no estado do Espiríto Santo
cascalho de água-marinha
Cascalho de água-marinha

Em vez do ouro, o que desperta atenção dos garimpeiros no estado são as pedras preciosas onde geralmente a maioria das gemas estão nas rochas de pegmatitos.
Sendo assim, se no Espírito Santo você encontrar um pegmatito, então avance nas suas pesquisas para encontrar belas gemas.

O Espírito Santo destaca-se, historicamente, como produtor de gemas, sendo referência no que se refere às variedades de berilo, principalmente a Água-marinha e o Heliodoro.

No estado estão referenciados em banco de dados de minerais cerca de 15 variedades de pedras preciosas, mas hoje vamos falar do Berilo.
mapa gemológico do Espírito Santo
Mapa gemológico do Espírito Santo

Segundo estudo geológicos, em todos os municípios do Espírito Santo é possível encontrar o mineral berilo, nas variedades água-marinha, heliodoro e morganita, juntamente com outros minerais com grande potencial gemológico.
Embora a sua produção atual não seja legalizada, durante os anos 40 a região de Itarana ficou conhecida como a “Serra Pelada Capixaba” devido à grande quantidade, qualidade e tamanho dos cristais de água-marinha.
Com cristais prismáticos e hexagonais elas podem chegar a atingir mais de 100 kg.
Outro destaque é o município de Pancas, a região produziu as duas águas-marinhas mais famosas do Brasil, a primeira, encontrada na década de 50 pesando 25kg foi batizada de “Marta Rocha” e a segunda, encontrada na década de 80 pesando 20,6kg foi batizada de “Xuxa”.
Há ocorrência de água-marinha nos municípios de Santa Teresa, Itaguaçu, Barra de São Francisco, Colatina, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Afonso Claudio, Fundão, Santa Leopoldina, Domingos Martins, Castelo, Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul e Muqui, além dos já descritos anteriormente.
Segue-se também ocorrências de água-marinha nos municípios de Bom Jesus de Norte, São Roque do Canaã, Ecoporanga, Alto Rio Novo, João Neiva, Ibiraçu, Aracruz, Santa Maria de Jetiba assim como nos municípios de Vargem Alta e Rio Novo do Sul.
escórias de água-marinha
Escórias de água-marinha

Trabalhos realizados pelo CPRM (2007), (2010), (2012) apontam a ocorrência de água-marinha nos municípios de Venda Nova, Linhares, Iconha e Nova Venécia, dando foco à região do Caparaó e seus municípios Jerônimo Monteiro, Guaçuí, São José do Calçado, Dores do Rio Preto, Divino São Lourenço,Ibitirama, Irupi, Iúna,Muniz Freire e Ibatiba, destaca ainda pontos de garimpos inativos em Alegre e Muqui.
Também por meio de trabalhos de pesquisa, envolvendo trabalhos de campo foi possível verificar a veracidade das informações descritas anteriormente e foram descritas outras ocorrências de água-marinha no Estado, tanto em depósitos primários, associadas à pegmatitos zonados simples, compostos por quartzo, feldspato branco a rosa, mica, variedades de berilo, destacando as ocorrências dos municípios da Serra, Vila Velha, Cariacica, Afonso Cláudio, Fundão, João Neiva, Ecoporanga, Colatina, Nova Venécia, São Gabriel da Palha, Itaguaçu, Mimoso do Sul, como em depósitos aluviais, destacando-se as ocorrências dos municípios de Pancas, Rio Ponte, Viana, Mantenópolis e Domingos Martins.
canudo de água-marinha, qualidade gemológica AAA
Canudo de água-marinha, qualidade gemológica AAB

A coloração e a qualidade dos cristais varia de um depósito para outro indo de azul claro, quase incolor ao azul intenso e azul esverdeado, com diafaneidade variando de transparente a translúcido, subédricas à euédricas com grande potencial de aproveitamento gemológico. Testes preliminares para melhoramento de cor, realizados em amostras de coloração azul esverdeada, resultaram promissores e as amostras resultantes apresentaram coloração variando do azul médio ao azul intenso.

Os estudos realizado nessa pesquisa mostram apenas os resultados preliminares da caracterização do potencial de produção de materiais gemológicos no estado do Espírito Santo.

Ocorrências de pedras preciosas no Espiríto Santo
Água-marinha de qualidade gemológica

A maior parte das água-marinhas encontradas no estado não tem qualidade gemológica, servindo apenas para catálogos de colecionismo ou bijuterias. Apenas uma pequena parte tem qualidade gemológica.

Berilo Heliodoro no Espírito Santo
HELIODORO - Aracruz, ES - Brasil
Peça da coleção de Anton Watzl Minerals: https://www.facebook.com/awminerals

O mineral Heliodoro é um ciclossilicato de berílio e alumínio com fórmula química Be3Al2(SiO3)6. Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros. Os cristais terminados são relativamente raros.
O Espírito Santo é considerado a terra dos minerais Berilos. Segundo revelou uma pesquisa geológica, praticamente em todos os municípios do Espírito Santo é possível encontrar o mineral berilo, nas variedades água-marinha, heliodoro e morganita, juntamente com outros minerais com grande potencial gemológico.


Além das pedras preciosas o estado é referência nas Rochas Ornamentais.


Conheça as variedades de Berilo:

História do Início do Garimpo de Itarana

Análise gemológica de berilo da região de Pedra da Onça, Santa Teresa - ES

Informação sobre o suposto ouro encontrados no Rio Itapemirim:


Fontes:

Diferentes tipos e variedades de Ametistas

Tipos e variedades de Ametistas que você (talves) não conhecia
Todos nós sabemos que a cor da ametista é roxa, mas você sabia que a ametista também vem naturalmente em outras cores como em verde, rosa, preto e até vermelho?!
Ametista é uma pedra formada por óxido de silício (SiO2), apresentando também compostos de manganês e ferro, que combinados em maior ou menor quantidade, dão a esta gema ímpar, sua coloração, que vai desde o mais profundo púrpura ou roxo, até um cristalino e claro lilás, quase totalmente transparente como vidro.
Brandberg Amethyst

É considerada uma das primeiras e principais pedras preciosa ao longo de séculos, sendo encontrada em quase todos os continentes e lugares.
Alguns dos maiores produtores de ametista natural estão localizados na Bolívia, Brasil, Uruguai, Tanzânia, Zâmbia, Madagascar, Espanha e no Arizona (U.S.A.).

A ametista, com seus ricos tons violetas são facilmente reconhecíveis.
Cores fortes como a púrpura, o roxo ou o violeta são comuns nas pedras de ametista. Mas há uma boa variedade de cores e até pedras que tem duas ou três cores, dependendo de sua composição química.
Algumas variedades de cores são: Ametista Jacobina, Quartzo Ametista, Ametista de Madagascar, Ametista Mosquito, Ametista Púrpura e Ametista Espanhola.

Porém, existem alguns tipos de ametista que você não conhecia, então vamos explorá-los para que você os conheça.

IMA - International Mineralogical Association (Associação Internacional de Mineralogia) NÃO reconhece as variedades de ametista, mas somente a própria Ametista como mineral.

Tipos individuais de ametista e suas variedades  
Os cristais de quartzo vêm em várias cores, incluindo a ametista preta e o belo cristal de ametista rosa recentemente descoberto. Outros cristais neste grupo são Brandberg Amethyst, e uma rocha do Canadá identificada como Auralita-23 que é uma ametista com ponta vermelha composta de hematita e misturada com pedras violetas e outros minerais. 

Os cristais de ametista e cacoxenita do Brasil também pertencem à família das ametistas. 

Os belos cristais transparentes de lavanda da variedade Vera Cruz são provenientes de uma única mina no México.

Prasiolita é o nome de uma variedade verde de quartzo, que se acredita pertencer à família das ametistas. Também é referido como ametista verde, mas não é um tipo de ametista, e não vou entrar em detalhes neste artigo.

O Quartzo Prasiotrino talves esteja mais perto de pertencer como uma variedade de ametista, isto porque muitas destas pedras são encontradas em minas próximas dos locais com ametistas. E muito embora eu não a tenha incluído na lista abaixo você poderá ver e conhecer o Quartzo Prasiotrino AQUI

Amegreen é uma mistura de quartzo branco, quartzo violeta e verde e é quase idêntico a prasiolita.
Amegreen um tipo de ametista
Amegreen, imagem de https://crystalsandjoy.com/amegreen/

Já o Ametrino é uma pedra amarelo e violeta, e a Ametista Chevron é uma pedra misturada com quartzo violeta e branco com um padrão bem reconhecível.

Tamanha é a variedades das Ametistas que você pode fazer uma coleção só com elas.

Variedades de Ametistas:

Ametista Cacoxenita
Informações sobre Ametista cacoxenita AQUI

Amegreen
amegreen
Amegreen é uma combinação de cristais de 3 tipos diferentes de cristais de quartzo, que são ametista, prasiolita que também é conhecida como ametista verde e quartzo branco.
Esta impressionante combinação de cristais explica os tons de cor únicos da pedra Amegreen.
Ao olhar para esta pedra, você notará uma fascinante mistura de três tons principais:
O roxo é claramente devido ao composto de ametista que geralmente é apresentado na forma de um padrão chevron distinguível.
Em segundo lugar, temos a tonalidade Verde que reflete o compósito Prasiolite (Green Amethyst).
E por último, você pode observar algumas manchas brancas notáveis que revelam o elemento Quartzo Branco.

Auralita-23
auralita 23
Auralita-23, a pedra que combina 23 minerais.

Informações sobre Auralita 23 AQUI


Ametista Vera Cruz
Ametista Vera Cruz do México
Ametista Vera Cruz do México por https://suryacristais.pt/

Ametista Negra
ametista negra
Ametista negra é uma ametista com uma cor mais intensa

Ametista negra é o nome dado a um tipo de cristal que parece preto à primeira vista, embora ela seja de um roxo muito escuro, em vez de  preto fosco.
Alguns desses cristais parecem pretos, mas geralmente são de um tom roxo muito intenso, muito bonito e muito profundo, e apenas de perto ou com uma luz artificial você podera notar o tom roxo violeta intenso.
Alguns são bastante pretos, mas outros não são tão pretos, mas têm uma coloração roxa profunda bastante óbvia.
A cor da maioria das pedras mais escuras está relacionada à inclusão de boas quantidades dos minerais hematita e ferro.
Eles também ocorrem como geodos e druzas, o que significa que há muitos cristais minúsculos que apontam para fora e ocorrem em uma pedra matriz.
Muitos geodos de Ametista Negra têm cristais bem pequenos, mas outros têm uma formação de cristais um pouco maior.
A maior parte do que é conhecido como Ametista Negra vem do Uruguai e do Brasil e comumente ocorrem como  aglomerados ou pequenos geodos.

Ametrino ou Bolivianita
A Bolivianita também chamado Ametrino, é uma gema com fusão única da ametista com o citrino que lhe dão essas cores tão diversas que vão desde os amarelos tênues para a gama dos lilás, até a profunda violeta e cujas características a fazem que seja única no mundo.
Se encontra unicamente na Mina Anahí, único jazimento no mundo, localizada na província de Germán Busch, perto da cidade de Puerto Suárez, no departamento de Santa Cruz, Bolívia.

Brandberg
Os cristais de Brandberg também são conhecidos como Ametista Brandberg ou Quartzo Brandberg. São uma mistura de ametista, quartzo claro e fumê juntos sendo que algumas peças podem trazer quartzo lodalita ou até o quartzo fantasma, e é uma excitante mistura de minerais. Mas nem todos os Brandbergs são peças roxas. Eles são vendidos como quartzo Brandenberg com a grafia errada.
É encontrada apenas na Namíbia, África, nas montanhas Goboboseb, área de Brandberg.

Ametista de ponta vermelha
Red Tip Amethyst
Ametista de ponta vermelha ou em inglês, Red Tip Amethyst, é um quartzo com ponta vermelha e consiste em um revestimento do mineral hematita. O revestimento de pedra é uma mistura de quartzo violeta e marrom escuro. É uma fusão com oscilações de ametista e quartzo fumê e o mineral hematita. Também muito confundido com a Auralita-23, porém auralita contém os 23 minerais e é muito rara, outras pedras também igualmente são confundidas com a auralita (inclusive a chevron) mas só contém no máximo 7 inclusões.

Ametista Elestial
ametista elestial
Ametista elestial é uma ametista de cor lilás mas que o que a define é a sua formação piramidal. Peças pequenas são conhecidas no Brasil como dente de ametista já as peças maiores são conhecidos como cetro de ametistas.

Ametista Rosa
A Ametista Rosa é uma variedade de cristal recém-descoberta na Mina Choique, Pehuenches-Neuquén na Patagônia, Argentina. Há alguma controvérsia sobre onde foi encontrado, mas é ametista, e os geólogos realizaram análises espectroscópicas para determinar sua composição.
Suas cores não são todas rosas, como lavanda, roxo, rosa pêssego claro, mas variam de tons claros e suaves a tons rosa pêssego profundos.

Chevron Ametista
Informações sobre Ametista chevron AQUI

Super Seven
Este cristal é uma base de ametista
Ela é chamada assim porque se trata de uma combinação de 7 minerais sendo eles: ametista, quartzo, rutilo, quartzo fumê, lepidocracita, goethita e cacoxenita.
O seu nome foi composto já pela influência dominante da língua inglesa, chamada assim devido a sua principal característica, a da união das 7 pedras.


Fontes:

Topázio, informações e curiosidades

Como o Topázio é formado
topaz colours by geologyin
Cores de topázios, por GeologyIn.

O topázio é formado por processos pneumatolíticos; ou seja, aqueles em que a ação dos gases quentes desempenha um papel importante. Normalmente, é encontrado como um constituinte de diques pegmatitos, onde, como indicado pelas descrições dadas anteriormente, os cristais freqüentemente atingem grandes dimensões. Também ocorre em cavidades em rochas altamente ácidas, como o riolito, e em gnaisses e xistos. Por causa de sua dureza e durabilidade relativa, é um constituinte comum em cascalhos de gemas.

O topázio é um dos materiais formados posteriormente no resfriamento de uma massa ígnea rica em sílica. Os constituintes mais voláteis deixados e concentrados pela deposição dos materiais que cristalizam cedo podem atuar nos materiais já cristalizados ou na rocha circundante. Produtos de ação pneumatolítica, além do topázio, incluem cassiterita (óxido de estanho), turmalina e apatita. Um dos constituintes importantes do topázio é o flúor, que é parcialmente substituído em alguns casos pelo íon hidroxila (OH). Tanto o flúor quanto o OH estão entre os materiais voláteis concentrados pela cristalização de outros componentes de um magma rico em sílica. É provável que o teor de flúor do topázio seja responsável por seu índice de refração (R.I.) bastante baixo em relação à sua gravidade específica (S.G). A maioria dos minerais de flúor tem índice de refração relativamente baixo.
amazing topaz for colector
Peça de Topázio na matriz, ideal para colecionadores.
Então, resumindo, quando a lava derretida ou magma esfria e se solidifica, torna-se rocha ígnea. Dentro desta substância sólida, que com o tempo evoluiu para granito, pegmatito, basalto e muitos outros tipos de rocha, encontram-se cavidades e fissuras. É nessas fissuras que a atividade térmica forma cristais, acrescente os minerais fluorita, cassiterita e alguns milhões de anos e você tem o topázio.

Fontes de Topázio
Embora o topázio esteja longe de ser comum em tamanhos adequados para o uso de gemas, é um mineral de ampla ocorrência. Pode ser encontrada em outras qualidades que não a de gema em muitos países e em muitos tipos de depósitos. Na maioria das áreas nas quais o topázio é extraído como gema, ele é um subproduto da mineração de outras gemas ou, pelo menos, não é o único material procurado na operação de mineração. É um dos muitos minerais de qualidade encontrados nos cascalhos de pedras preciosas do Ceilão e na área de Mogok, na Birmânia. Nessas duas áreas ricas em gemas, é extraído como subproduto em busca de rubi e safira.
brazilian imperial topaz
Já nas ricas fontes de gemas que são os diques pegmatitos do Brasil, o topázio também é extraído; aqui, porém, é um dos alvos da exploração dos garimpeiros das minas junto com o berilo. Esses mesmos pegmatitos são freqüentemente explorados em busca de riquezas minerais como tungstênio, columbium e tântalo. Berílio e lítio são outros metais que podem ser procurados pelos mineiros. Em depósitos em que o topázio se dissemina em cavidades de uma rocha como o riolito, ele é minerado explodindo a rocha e procurando as cavidades nos pedaços quebrados pela explosão. Há momentos em que isso tende a fraturar ou clivar o topázio, mas normalmente são obtidas peças livres de clivagem suficientes para fazer esse processo valer a pena, se manuseadas com cuidado.

A fonte de topázio mais importante do dique pegmatito é em Minas Gerais no Brasil.
O Brasil produz pedras de topázio de qualidade gemológica que vão do amarelo ao xerez escuro, passando pelo rosa, azul, verde claro e incolor. O Topázio Imperial, um topázio de um amarelo intenso é a variedade mais preciosa e apreciada.
O topázio azul, verde e incolor vem do Ceilão. Em geral, o material do Ceilão não é uma cor muito profunda. Azul fino, foram encontradas nos montes Urais da Rússia, mas, é claro, esta não é uma fonte com qualquer significado comercial hoje.

Cores dos Topázio
O Topázio tem uma gama de cores excepcionalmente ampla que, além do marrom, inclui vários tons e saturações de azul, verde, amarelo, laranja, vermelho, rosa e roxo. O topázio incolor é abundante e muitas vezes é tratado para dar uma cor azul. O topázio também é pleocróico, o que significa que a gema pode apresentar cores diferentes em diferentes direções do cristal.
rough blue topaz
No entanto a cor natural mais comum para o topázio é o amarelo pálido ou marrom; na verdade, tradicionalmente quase todas as gemas amareladas eram conhecidas como topázio, mas ocasionalmente eram encontrados cristais rosa, laranja, vermelho, roxo ou azul.

As cores mais raras e, portanto, mais caras do topázio variam do amarelo dourado ao rosa-laranja e são conhecidas como Topázio Imperial ou às vezes Topázio Precioso.
O termo “topázio precioso” refere-se a pedras com uma cor laranja intensa de amarelo a médio, pêssego.

O topázio de cor azul natural é extremamente raro na natureza, quase todo o topázio azul vendido no mundo é o resultado de irradiação e depois tratamento térmico, veja abaixo.

O topázio é alocromático, o que significa que sua cor é causada por impurezas ou defeitos em sua estrutura cristalina, e não por um elemento de um elemento como ferro ou cromo.

Países produtores de topázio e cores específicas de acordo com os locais conhecidos por sua origem.
topázio incolor de Mozambique
Topázio amarelo: Brasil, Alemanha e Sri Lanka
Topázio azul: Brasil, Rússia, Austrália e U.S.A.
Topázio rosa: Rússia, Paquistão e Mianmar
Sherry topázio: México, Rússia e U.S.A.
Topázio incolor: Brasil, Austrália, Moçambique, México e U.S.A.

Topázio sintéticos e termos enganosos
As variedades de topázio sintéticos ou alterados por meio de radiação e aquecimento geralmente se referem apenas à sua cor e é um nome comercial inventado por comerciantes de joias, sendo os mais comuns Azul Suíço e Azul Londres. Menos conhecidos são o Topázio Sherry que, como o nome sugere, vem em cores marrons mel, Topázio Azótico e Topázio Místico (CVD) com seus efeitos de arco-íris revestidos (topázio fancy) produzidos artificialmente e Topázio Prateado e Topázio Branco, ambas formas incolores.
Os Topázio místico (arco-íris) e prateados recebem um tratamento de revestimento e esse revestimento pode ser riscado. O revestimento encontra-se na parte de trás da pedra lapidada (denominada pavilhão), por isso sugerimos uma configuração de pavilhão fechado para proteger esta área do desgaste diário ou riscos.
Ao longo dos anos, alguns negociantes astutos usaram termos enganosos para tipos de topázio que são cristais totalmente diferentes, Topázio Bahia, Topázio Ouro, Topázio Madeira são todos tipos de gemas citrinas e quartzos fumê, enquanto Topázio Indiano e Topázio Rei são safiras de qualidade inferior.

O valioso Topázio Imperial geralmente não é tratado, embora algumas pedras com um tom rosa possam ser aquecidas para realçar a vivacidade do rosa.

Propriedades do Topázio e testes
A composição química do tapázio é um fluossilicato de alumínio, expresso pela fórmula Al2 (F, OH) 2SiO4.
O hábito é prismático, e freqüentemente com terminações piramidais.
Topázio tem uma dureza de 8 na Escala Mohs, logo abaixo das safiras e rubis, porém uma queda em uma superfície dura, ou mesmo golpes leves, podem danificar gravemente uma pedra.

Gravidade específica:
Existe uma correlação aproximada entre a cor e a densidade, sendo rosa: 3,50-3,53; amarelo: 3,51-3,54; incolor: 3,56-3,57; azul: 3,56-3,57.

A raia (traço) é branca.
As inclusões em topázios incluem normalmente planos de dois ou mais líquidos não miscíveis, cada um contendo uma bolha de gás. Inclusões de duas e três fases também foram observadas.

O índice de refração na pedra incolor, azul e verde é 1,609 a 1,617; já na amarela, marrom e vermelho é 1,629 a1,637.

Birrefringência: varia de acordo com a cor, 0,008 a 0,011.
Geralmente são transpartentes com um lustre vítreo.

Cores dos Topázio:
topazio
Azul: incolor e azul claro.
Amarelo: amarelo acastanhado, amarelo e amarelo alaranjado (imperial).
Castanho: castanho-amarelado e castanho.
Vermelho e rosa: vermelho claro e vermelho amarelado a amarelo.
Verde: verde azulado e verde claro.

Topázio na fluorescência UV (ultravioleta)
Incolor: nenhum a amarelo claro.
Vermelho: amarelo acastanhado fraco.
Amarelo: amarelo alaranjado fraco.
Azul: nenhum ou marrom.

Os efeitos causados por calor:
Embora o topázio seja infusível sob a tocha ou zarabatana do joalheiro, ele pode perder ou mudar totalmente de cor. O aquecimento ou resfriamento muito rápido causará rachaduras internas ou possivelmente clivagem.

Topázio quando esfregado ou aquecido, torna-se altamente elétrico.

Os efeitos causados pelos ácidos:
Ácidos afetam muito ligeiramente um topázio.
Lave suas pedras de topázio, sejam brutas ou lapidadas com água morna, detergente neutro e escava macia, depois as limpe com um pano macio. E como acontece com a maioria das pedras preciosas, limpadores ultrassônicos e vaporizadores não são recomendados.
Tanto as vibrações quanto o calor podem fazer com que essas gemas se partam.

Para a maioria das pedras de topázio, o desbotamento da cor não é comum. No entanto, o topázio em tons de amarelo a marrom pode ser mais suscetível. É melhor evitar que essas pedras fiquem no sol por muito tempo.

Teste e Identificação de Topázio
(clica AQUI ou no link a seguir)

Cristais muito grandes de Topázio
Como vimos acima, na natureza, os cristais de topázio podem aparecer em enormes tamanhos ininterruptos, alguns bem grandes e pesados.
largest imperial topaz from Brazil
Um enorme Topázio Imperial de Minas Gerais, Brasil

O "El-Dorado Topaz" é a maior pedra preciosa facetada do mundo e pesa incríveis 31.000 quilates. É uma gema de topázio amarelo lapidado em esmeralda que foi minerada no Brasil e pesava 37 kg antes do corte.
O Topázio de Marbella tem 8.225 quilates e habilmente cortado em forma oval, surpreendentemente puro e transparente, pode ser apreciado de perto em um museu em Madrid.

Fontes:

Fenacita a pedra preciosa astuciosa

Fenaquita a pedra preciosa astuciosa
A fenaquita é um silicato de berílio que pertence ao grupo de minerais fenaquita.
Também chamada de fenacita, fenaquita (phenakita), é um mineral raro, principalmente em cristais bem formados e transparentes.
É encontrado em bolsões pegmatíticos e está associado a gemas como topázio, berilo, especialmente esmeralda, crisoberilo e quartzo fumê.
Esta pedra é transparente a translúcida com um brilho vítreo.
Seu nome é derivado do grego phenakos - “enganador”, em alusão à sua semelhança com o quartzo quando incolor. Por culpa disto esta pedra ganhou reputação como a "gema da enganação".
Isso ocorre porque a fenaquita varia tanto na forma que é facilmente confundida com outros tipos de cristal, como quartzo, topázio ou mesmo turmalina.
Na aparência geral, o mineral não é diferente do quartzo, com o qual de fato é mais confundido.
Seu aspeto transparente, brilhante com tons de amarelo, rosa ou roxo fazem-nas parecer diamantes.
Ela ocorre como incolor e branco, mas também ocorre com tons de amarelo, marrom e rosa.
Seu sistema cristalino é hexagonal (trigonal) e frequentemente se cristaliza em prismas curtos.
No entanto, a fenaquita varia muito na forma de um local para outro.

A fenaquita é encontrada no Brasil, Sri Lanka, Madagáscar, México, Zimbábue, Zâmbia, Noruega, Rússia, Tanzânia, Suíça e EUA.

Informações sobre a Fenaquita
Fenaquita é um mineral da família dos silicatos, subclasse nesossilicatos, contendo berílio. Sua formula é Be2SiO4.
Ocasionalmente usada como gema, a fenacita ocorre como cristais isolados, que são romboédricos com hemiedrismo de face paralela e são lenticulares ou prismáticos no hábito: o hábito lenticular é determinado pelo desenvolvimento de faces de vários romboedros obtusos e ausência de faces prismáticas .
Seus cristais apresentam sistema cristalino trigonal.
Não há clivagem e a fratura é concoidal.
É transparente a semitranslúcido, brilho vítreo, incolor ou tons de amarelo, rosa, roxo ou vinho, com raias de cor branca.

A gravidade específica é 2,96.
Com uma dureza de Mohs de 7,5 a 8, a fenaquita é uma pedra preciosa relativamente resistente e durável.

Minerais do grupo da Fenaquita:
Eucriptita,
Fenaquita e
Willemita, Mina da Preguiça, Beja - Portugal
Willemita.

Locais de ocorrências no mundo
A fenaquita foi encontrada pela primeira vez no início do século 19 nas minas de esmeralda da região de Sverdlovskaya, no sopé oriental dos montes Urais, no sul da Rússia. Mais tarde, também foi encontrado em outras partes dos Urais. Hoje, pode ser encontrado em quase todos os continentes, mas nunca em quantidades significativas.

Cristais bem definidos de fenaquita também foram encontrados na região do Pikes Peak, no Colorado (EUA).
Outras ocorrências incluem; Kragero, Noruega; Província da Alsácia, França; Mogok, Mianmar; Brasil, Suíça, África Oriental, Birmânia, Madagáscar, Itália, Sri Lanka, Zimbábue e Nigéria.

As descobertas recentes mais importantes foram em Madagáscar e na Nigéria.
Em Madagáscar, o material foi extraído na virada do milênio de uma única localidade remota em Abalavato. Alguns anos depois, esse depósito foi coberto por um deslizamento de terra e, desde então, nenhuma ocorrência significativa de fenaquitas de Madagáscar foi relatada.

Na Nigéria, a fenaquita foi descoberta no ano de 2008 por Tunde Jimba (Min.), o minerador líder da Salistone Ventures. A pedra foi encontrada a uma profundidade de 15 metros e alguns cristais grandes, limpos e impressionantes foram recuperados. A mina Salistone está localizada em Jos Plateau, no estado de Plateau da Nigéria. O nome "OKUTA-DIDAN" na língua nativa iorubá, que significa "Uma pedra brilhante", foi dado a esta pedra preciosa e é frequentemente referido como o nome da mina, o que não é. Este nome local foi dado à fenaquita por causa de sua alta transparência e refletividade diferente de qualquer outra pedra na região. A produção continua em um nível limitado e nunca há muito material no mercado.

Fenaquita na terapia holística
A fenaquita é sempre procurada por suas propriedades metafísicas e sempre esteve no topo de todas as listas de pedras preciosas fortalecedoras usada nas terapias com cristais. Diz-se que possui uma série de valores corretivos. Diz-se que oferece energia protetora e aumenta a perceção de si mesmo. Supostamente, a fenaquita se livra de emoções negativas. Desespero, negação, desejo de vingança ou desejo de morte são aliviados com fenaquita. Com esta pedra preciosa, nossos problemas supostamente se tornam nossos professores, possibilitando um caminho para o futuro.  

Ocorrência e minerais associados
Fenaquita na canga de esmeralda, Campo Formoso - Bahia
A fenaquita é encontrada em veios pegmatíticos de alta temperatura e em micaxistos associados a quartzo, crisoberilo, apatita e topázio. Há muito que se conhece da mina de esmeralda e crisoberilo no riacho Takovaya, perto de Yekaterinburg, nos Urais da Rússia, onde grandes cristais ocorrem no micaxisto. Também é encontrada com topázio e pedra amazonita no granito das montanhas Ilmen, no sul dos Urais, e na região do Pikes Peak, no Colorado (EUA). Grandes cristais de hábito prismático foram encontrados em uma pedreira de feldspato em Kragero, na Noruega. Framont, perto de Schirmeck, na Alsácia, é outra localidade bem conhecida. Cristais ainda maiores, medindo 1 a 2 pol. de diâmetro e pesando 13 kg foram encontrados em Greenwood no Maine, mas estes são pseudomorfos de quartzo após fenaquita.

Fenaquita na lapidação para ornamentar joias
Fenaquita está entre as gemas incolores mais duras e brilhantes. Com dureza de 7 1/2 a 8 e sem clivagem, a fenaquita é fácil de trabalhar e dura o suficiente para facilitar um excelente polimento.
Fenaquita bruta e
fenaquita lapidada.

Para fins de gema, a pedra é lapidada na forma brilhante, da qual existem dois belos exemplares, pesando 34 e 43 quilates (6,8 e 8,6 g), no Museu Britânico. Os índices de refração são superiores aos do quartzo, berilo ou topázio; uma fenaquita facetada é, portanto, bastante brilhante e às vezes pode ser confundida com diamante.
Embora suas cores possam variar do branco ou rosa ao amarelo ou marrom, a fenaquita é conhecida predominantemente como uma pedra preciosa transparente e incolor. Muitas pedras são perfeitamente incolores, sem nenhum traço de qualquer alteração de cor.

Hoje em dia, vendedores inescrupulosos de pedras brutas ou lapidadas ainda tentam fazer passar espécimes de quartzo abundantes como sendo fenaquitas muito mais valiosos.

Com pouca dispersão, essas gemas não geraram muito entusiasmo além dos coletores de minerais incomuns. No entanto, o aumento do interesse da Nova Era por cristais na década de 1990 alcançou essa pedra. Com ou sem auras místicas, dureza excecional (7,5 - 8) e clivagem indistinta fazem desta uma boa, embora incomum, pedra para joalheria.

Recentemente, laboratórios gemológicos confirmaram joias de olho de gato retiradas de fenaquitas de Madagascar e Sri Lanka.

Fenaquitas sintéticas
Os laboratórios sintetizaram esse mineral, começando com uma semente de willemita, nada menos. No entanto, é mais provável que você encontre joias de quartzo erroneamente ou deliberadamente apresentadas como fenaquitas. Por ser áspero, esse mineral pode cumprir sua etimologia.
Em pelo menos um caso, fenaquita bruta quase incolor foi submetida à análise gemológica como diamante suspeito. Apesar das semelhanças externas, incluindo características semelhantes a trígonos, essas gemas têm propriedades ópticas e físicas muito diferentes.
Por exemplo, a fenacita tem birrefringência e uma gravidade específica mais baixa do que o diamante.

Quando encontrados em esmeraldas como inclusões, as próprias fenaquitas comumente indicam origens sintéticas.

Os tratamentos de radiação podem transformar fenaquitas incolores em amarelo-marrom.

Perfil da Fenaquita:
Informação de cor: branco
Índice de refração: 1,651-1,696
Composição Química: Be2SiO4
Dureza: 7,5-8,0
Densidade: 2,94-2,96
Grupo Cristal: Hexagonal

Inclusões e ocorrência:
Em pegmatitos de granito, frequentemente em bons cristais. Além disso, depósitos de esmeralda e alexandrita hospedados em xisto.
Cristais de aikinite; também mica (Brasil) como forma de tubos finos em forma de agulha podem causar cálculos em olhos de gato na fenaquita mas isto são casos raros.

Minerais associados à Fenaquita:
A fenacita encontrada predominantemente na Rússia esta associação com a Alexandrita.
Já na moior parte do mundo a Fenaquita está associada ao Quartzo, Quartzo Fumê, Microclino, Fluorita, Schorl, Albita, Muscovita, Esmeralda, Flogopita e Bertrandita.

Locais catalogados de ocorrências no Brasil:
Bahia:
Campo Formoso, Érico Cardoso, Paramirim das Crioulas e Pindobaçu.
Espírito Santo:
Mimoso do Sul.
Goiás:
Cavalcante e Monte Alegre de Goiás.
Minas Gerais:
Aimorés, Araçuaí, Caraí, Marambainha, Santa Maria de Itabira e no Rio Piracicaba.

Locais catalogados e de ocorrências em Portugal:
Braga:
Vieira do Minho, Anjos e Vilar do Chão.
Vila Real:
Chaves e Vidago.
Viseu:
Penalva do Castelo, Sezures, Sátão, Ferreira de Aves, Aldeia Nova, Vila Nova de Paiva, Queiriga e em Viseu na U.F Repeses e São Salvador.

Locais de ocorrências em Moçambique:
Província da Zambézia no Distrito Alto Ligonha,
Distrito de Mocuba - Mocuba.


Fontes:

Diferenças entre Granada e Rubi

Como diferenciar uma granada de um rubi
Será que você seria capaz de identificar somente olhando para as duas imagens de pedras a seguir e dizer qual é a Granada e qual é o Rubi?
diferenças entre granada e rubi
diferenças entre granada e rubi
Se você tem uma afinidade por rubis, pode ser interessante aprender a diferenciá-los das granadas, que são similares quanto à cor, mas muito mais baratas. A maioria dos joalheiros são pessoas honestas e te dará um certificado de autenticidade no momento da compra. Caso você prefira adquirir a pedra online ou de um vendedor individual, você pode acabar caindo em um golpe.

O rubi é uma peça de valor, que pode ser passada de geração em geração, e merece o tempo e o esforço envolvidos em certificar sua autenticidade.
Anel de rubi sob luz ultra violeta, verdadeiro
Quanto à pedras brutas, deverá efetuar alguns testes, isto se você não é conhecedor das diferenças entre destas duas pedras que aparentam ser idênticas e que confundem pessoas menos experientes.

Principais diferenças entre a Granada e um Rubi
Densidade e dureza de minerais:
Densidade da Granada: 3,1 a 4,3
Densidade do Rubi: 3,97 a 4.05

Dureza na escala de Mosh da Granada: 6,5 a 7,5
Dureza na escala de Mosh do Rubi: 9

Lustro das Granadas:
Varia entre vítreo e resinoso, podendo ainda ser transparentes ou opacas, conforme a presença ou ausência de inclusões.
Lustro dos Rubis:
Sub adamantina, vítrea, perolada (em partes).

Variações de cores de Granada:
Vermelho, amarelo, marrom, preto, verde, ou incolor.
Variações de cor do Rubi:
Vermelho alaranjado a vermelho fortemente arroxeado.

Fluorescência ultravioleta:
Rubi: Vermelho sob onda longa (LW).
testar rubi
Rubi e diamantes sob luz ultra violeta (LW-UV).

Granada: variável.

Testes rápidos a olho:
Segure a pedra na frente do seu olho.
granada bruta
Movimente a pedra na direção da luz e role-a entre seus dedos lentamente.
Examine os padrões de luz resultantes dentro dela. Se você estiver segurando um rubi verdadeiro, verá diversas sombras de vermelho e azul em formato de arco-íris. Uma granada, por sua vez, refletirá um arco-íris contendo as cores verde e amarelo.

Procure arco-íris duplos.
Um rubi é uma pedra de refração dupla, portanto reflete a luz de maneira muito diferente da granada, que possui só uma refração. Caso você esteja segurando um rubi, a imagem do arco-íris será embaçada e parecerá com um arco-íris em cima de outro. A imagem dentro da granada será muito mais clara, devido à sua refração única.

Granada
Membros do Grupo Granada:
Os membros do grupo da granada subdividem-se através da sua variabilidade química.
tipos de granadas

Andradite
Andradite ou Andradita é uma granada de cálcio e ferro de fórmula Ca3Fe2 (SiO4) 3, embora sejam comuns substituições catiónicas importantes. As cores tem variações e podem ser vermelho, amarelo, marrom, verde ou preto. As variedades reconhecidas são topazolita (amarelo ou amarelo), demantoide (verde) e melantita (preto). A andradita pode ser encontrada em rochas ígneas de profundidade, como os sienitos, e em rochas metamórficas como os xistos e calcários. Seu nome homenageia o mineralogista brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva.

Piropo
Piropo, ou Rubi do Cabo, é uma granada de cor vermelho-sangue, devido a seu conteúdo de ferro e cromo. A sua fórmula é Mg3Al2(SiO4)3. O magnésio pode ser substituído em parte por cálcio e/ou ferro ferroso (Fe2+).
O piropo raramente possui inclusões, mas, quando presentes, estas se encontram em forma de cristais arredondados ou apresentam contorno irregular. Como todas as granadas, o piropo não possui clivagem, e a fratura é de subconcoide a irregular.
O piropo é encontrado em rocha vulcânica e depósitos aluviais e pode, juntamente com outros minerais, indicar a presença de rochas portadoras de Diamantes.

Grossularita
Grossularita ou grossulária é uma granada de cálcio-alumínio com a fórmula Ca3Al2 (SiO4) 3, embora o cálcio pode em parte ser substituído por ferro ferroso (Fe2 +) e o alumínio por ferro férrico (Fe3 +). Como cores mais comuns deste mineral são verde, canela, marrom, vermelho, e amarelo. Uma grossularita é um mineral típico de metamorfismo de contato de calcários, onde se encontra associada a uma Vesuvianita, Diópsido, Wollastonita e Wernerita.

Almandita
Almandita, almandina ou carbúnculo é uma granada do ferro-alumínio com a fórmula Fe3Al2 (SiO4) 3. As variedades transparentes podem ter bastante valor enquanto pedras preciosas. A almandita é um mineral comum em rochas metamórficas como o micaxisto, onde ocorre associado a Estaurolite, Distena, Andaluzite, entre outros.

Espessartite
Espessartite ou Spessartita é uma granada de manganês e alumínio de fórmula Mn3Al2 (SiO4) 3. O nome é derivado da cidade de Spessart na Baviera. Esta variedade pode apresentar variedades de cores, de acordo com o tipo e quantidade de impurezas.

Uvarovita
Uvarovita ou Uvarovita é uma granada de cálcio e cromo de fórmula Ca3Cr2 (SiO4) 3. Dentro do grupo das granadas, é a variedade mais rara, surgindo em pequenos cristais de cor verde associados a cromita e serpentina.
Um cor verde atraente e brilhante da uvarovite se deve à presença de cromo. Os cristais são muito frágeis, com fratura de subconcoide a irregular.
A uvarovita ocorre em rochas de serpentina.

Rubi

Rubi vs. Safira rosa
Geralmente, corindon com qualidade de gema em todos os tons de vermelho, incluindo rosa, são chamados de rubis. No entanto, nos Estados Unidos, uma saturação de cor mínima deve ser alcançada para ser chamado de Rubi; caso contrário, a pedra será chamada de Safira rosa. Traçar uma distinção entre rubis e safiras rosa é relativamente novo, tendo surgido em algum momento do século XX. Frequentemente, a distinção entre rubi e safira rosa não é clara e tem sido amplamente debatido.  Como resultado da dificuldade e subjetividade de tais distinções, organizações comerciais como a International Colored Gemstone Association (ICA) adotaram uma definição mais ampla para rubi, que engloba seus tons mais claros, incluindo rosa.

Conheça os diferentes tipos de Rubi:

Granada no Brasil
Podem ser encontradas os vários tipos de granadas de melhor qualidade nos seguintes estados por maiores volume: Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Ceará, Mato Grosso, Pará, Alagoas, Tocantins, São Paulo e Santa Catarina.

Rubi no Brasil
Pode encontrar coríndon Rubi de boa qualidade em Minas Gerais, Bahia e Goiás.

Fontes:

Aventurina, o quartzo aventurino

Aventurina é uma forma de quartzo, caracterizada por sua translucidez e pela presença de inclusões minerais platy que dão um efeito cintilante denominado aventurescence.
aventurine
Aventurina bruta com brilho metálico amarelo.
(veja o zoom na foto a seguir)

Aventurina tem grãos finos a compactos, bem parecido com quartzito translúcido e cuja superfície possui um brilho metálico e salpicado, geralmente de cor marrom avermelhado, mas ocasionalmente amarelo, branco, azul ou verde.
rough aventurine
Grãos de aventurina bruta e as inclusões metálicas amarelas.

Essa aparência é causada pela presença, na substância incolor de quartzo, incluso com mica ou placas de cromo-mica, etc., e que sempre podem ser vistos com o auxílio de  um microscópio, lupa 10X , ou às vezes a olho nu.
rough green aventurine
Aventurina bruta (meio), pedra polida (esquerda), Cabochão (direita).

Cores das aventurinas
Quartzo aventurino não é só na cor verde, esta é apenas a cor mais conhecida.
A cor mais comum da aventurina é o verde, mas também pode ser laranja, marrom, amarelo, azul, cinza, branco-azuladas, castanho-esverdeada, verdes-azuladas, vermelho e rosa. Aliás, aventurina é uma forma de quartzo e não um quartzo propriamente dito.
Aventurina pode ter vários tipos de inclusão o que origina as suas diversas cores.
aventurina azul bruta
Aventurina azul natural, proveniente da Índia.

A cor verde deriva da fuchsite com cromo (uma variedade de mica moscovita) é a inclusão clássica e dá um brilho verde prateado ou azul. Já as cores laranjas e marrons são atribuídos à hematita ou goethita.

O quartzo aventurino é facilmente confundido com o feldspato aventurino também conhecido como "pedra do sol", com a amazonita e o jade.

Como a aventurina é uma rocha , suas propriedades físicas variam: sua gravidade específica pode situar-se entre 2,64-2,69 e sua dureza é um pouco menor que o quartzo monocristalino, em torno de 6,5.

Tipos de inclusões na Aventurina
A inclusão mais comum na aventurina é o fuchsite, uma mica verde rica em cromo. Apenas uma pequena porcentagem do volume do local pode conferir uma cor verde distinta à aventurina.
aventurina bruta
Aventurina bruta facetada em pirâmide e polida.

Algumas amostras de aventurina contêm dez a vinte por cento do fuchsite. Uma quantidade tão grande pode causar problemas. Se os flocos de fuchsite estiverem em uma orientação comum, eles podem transmitir uma "clivagem" ao material. Se os grãos forem grosseiros, eles podem formar poços em cada local onde cruzam a superfície polida.
Quartzo aventurino vermelho bruto
Quartzo aventurino vermelho bruto.

Pequenas partículas reflexivas de outros materiais podem causar aventurescence em quartzo e quartzito. Flocos de mica lepidolita podem conferir uma cor rosa, vermelha ou roxa. A hematita e a goethita podem produzir aventurina rosa, laranja, vermelha e marrom. A moscovita e a ilmenita podem produzir aventurina cinza, amarelada ou prateada, inclusões de pirita dão uma cor castanha.
Os reflexos brilhantes e as cores atraentes tornam a aventurina uma pedra semipreciosa popular.

Fontes de Aventurina
Quantidades de aventurina são encontradas em muitas partes do mundo. A Índia é de longe o produtor comercial mais importante de aventurina. O Brasil é o segundo produtor mundial. Rússia, Espanha, Áustria e Tanzânia produzem quantidades menores de aventurina.
rough colored aventurine
Cores de algumas aventurinas brutas.

A maioria das aventurinas verde e azul esverdeado é originária da Índia (principalmente nas proximidades de Mysore e Chennai), onde é trabada por artesãos produtivos. Aventurina cremoso branco, cinza e laranja é encontrado no Chile, Espanha e Rússia. A maior parte do material é esculpida em miçangas e estatuetas, apenas os espécimes mais refinados são confeccionados em cabochões, sendo posteriormente transformados em jóias.

Algumas pessoas consideram que a maioria do material vendido hoje como "aventurina" possui aventurescence inadequadas para merecer o nome. É difícil encontrar aventurescence imediatamente discerníveis em quartzo. Aventurescence incríveis são raras.

Propriedades físicas da Aventurina
Aventurina tem a maioria das propriedades do quartzo, seu ingrediente dominante. A presença de inclusões confere ao quartzo a sua aventurescence e altera algumas de suas outras propriedades.
A aventurina pode ter uma dureza aparente menor que 7 na escala de Mohs. As inclusões minerais mais comuns associadas à aventurina têm dureza menor que as 7 do quartzo. Inclusões abundantes enfraquecem o material e resultam em uma dureza aparente mais baixa.
Muitas das inclusões comuns de aventurina têm uma gravidade específica maior que o quartzo. Se abundantes, inclusões como hematita, ilmenita e goethita podem dar à aventurina uma gravidade específica superior ao quartzo.
aventurina rosa
Aventurina rosa. A cor rosa e a aventura são produzidas por pequenos flocos de mica de lepidolita no quartzo. 
Cor: Geralmente verde. Também laranja, amarelo, vermelho, rosa, roxo, branco, marrom e azul.
Raia: Incolor (mais dura que a placa de raia).
Brilho: vítreo, aventuroso.
Transparência: Translúcido para quase opaco.
aventurina translúcida
Aventurina translúcida com inclusões verdes de fuchsite, mica verde rica em cromo, semelhante à moscovita.

Clivagem: Nenhuma, fratura conchoidal. Inclusões abundantes de mica com uma orientação comum podem causar uma direção preferencial de quebra fácil.
Dureza Mohs: 6.5 a 7 (Uma dureza aparente mais baixa é observada se as inclusões de mica forem abundantes.)
Gravidade específica: 2.6 a 2.7 (pode ser maior se for fortemente incluído)
Propriedades de diagnóstico: Aventurescência, geralmente verde, dureza, fratura concoidal. O exame microscópico com iluminação de campo escuro mostrará pequenas inclusões causadoras de cores.

Usos da Aventurina
Muito usada na joalheria e utensílios.
A aventurina verde é um material comum usado para produzir contas e cabochões. Eles são usados para fazer brincos, pingentes, anéis e outras jóias. Outras cores de aventurina são usadas para produzir esses itens, mas são vistas com menos frequência porque a aventurescence nessas cores é menos comum.

A aventurina às vezes é usada para fazer tigelas, vasos e pequenas esculturas. A aventurina verde é uma alternativa popular e menos dispendiosa para o jade e a amazonita. Alguns compradores simplesmente querem uma pedra verde que seja atraente, e o flash da aventurina combina com eles.

Tratamentos e falsificações de Aventurina
Como quase tudo hoje em dia, a aventurina tem muitas imitações industrialmente produzidas, a maioria são vidros com inclusão artificial, mas há também quartzo tingidos.

A imitação mais conhecida de aventurina é o chamado goldstone  que é também uma imitação comum e confundida como sunstone ou mais conhecido como pedra do sol. Goldstone distingue-se visualmente dos dois últimos minerais por suas partículas grosseiras de cobre, dispersos no vidro de uma maneira não uniforme natural. Geralmente é um marrom dourado, mas também pode ser encontrado em azul ou verde.

Quartzo translúcido e aventurinas sem aventurescence são freqüentemente tingidas de cores vivas. O corante é usado para produzir cabochões de baixo custo, com cores vivas que são frequentemente vistas em jóias baratas. O nome "aventurina" pode ser inapropriado, mas é usado por seu apelo maior no mercado quando comparado a "quartzo translúcido" ou outros nomes apropriados.

O uso de um microscópio gemológico 10X e o foco em flocos individuais abaixo da superfície da pedra frequentemente revelam seu hábito pseudo-hexagonal, pedras falsas ou imitações contém outros materiais incluídos no vidro como lantejoulas ou pequenos pedaços de cobre.

Fontes: