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Como limpar pepitas de ouro

Limpar pepitas de ouro
Geralmente quem encontra uma pepita de ouro, que não seja de aluvião, encontra ela suja de terra ou de óxidos e aí surge algumas dúvidas se aquilo é mesmo uma pepita daquelas todas bonitinhas e amarelas que se vê na internet pois ao contrário do que muitos YouTubers proliferão nos seus vídeos nem sempre o ouro nativo acabado de encontrar é aquela pepita amarela que salta logo às vistas, ouro nativo é encontrado sujo, salvo algumas pepitas de aluvião, como já mencionado.

Então, como limpar uma pepita de ouro?
Limpar pepitas de ouro
Esta dúvida é comum para muitos dos iniciantes ou quem não esta familiarizado com ouro nativo, e aqui vamos orientar sobre algumas das melhores maneiras de limpar seu ouro nativo detectado ou de aluvião.
Na maioria das vezes, as pepitas de ouro que saem do chão não são brilhantes e limpas, mas têm uma variedade de “crud” que as cobre. Isso é especialmente comum em ambientes áridos ou áreas onde o ouro não foi exposto à água em movimento como as maiorias pepitas encontradas na Austrália.

Métodos populares de limpeza de ouro
Limpar pepitas de ouro
Limpar pepitas de ouro não é tão difícil, e dependendo do tipo e da quantidade de material anexado ao ouro deve fazer diferença no método de limpeza que você usa. Algumas pepitas têm apenas uma leve camada de sujeira que é facilmente limpa com uma leve esfregada de escova de cerdas macias, enquanto outras podem exigir uma imersão em algum tipo de produto químico para quebrar a sujeira que está presa a elas.

Comece a limpar suas pepitas de ouro simplesmente esfregando-as com um pouco de água e sabão e uma escova de cerdas macias. A grande maioria das pepitas será limpa muito bem usando esse método, e é o mais simples possível. Você também pode mergulhar o ouro em uma solução suave de vinagre por algumas horas antes de esfregar, o que ajudará a quebrar alguns dos depósitos mais difíceis que estão presos nos recantos e sulcos das pepitas.

Outro método de limpeza simples é usar um frasco de sal e vinagre branco.
Em um recipiente pequeno, adicione bastante sal e adicione vinagre, apenas o suficiente para cobrir completamente o ouro no frasco. Certifique-se de adicionar bastante sal para que haja um bom acúmulo de sal não dissolvido no fundo do frasco. O vinagre ajuda a separar a sujeira presa na pepita, e a natureza abrasiva do sal esfrega e separa os depósitos também. Basta agitar a garrafa por alguns minutos e você notará que o vinagre ficará com uma cor manchada, indicando que sujeira e óxidos estão sendo liberadas da pepita.

Dependendo da sujeira da sua pepita de ouro, você pode fazer essa etapa uma vez ou várias vezes, deixando-a de molho na solução por várias semanas. Agite a solução a cada poucos dias.

Se você é um garimpeiro sério e encontra pepitas de ouro regularmente, um ótimo investimento a fazer é um Limpador Ultrassônico simples, do tipo que é usado para limpar joias de ouro. Eles fazem um excelente trabalho quebrando os depósitos de sujeira presos às pepitas.

Pepitas de ouro encontrado com detectores de metais
Os garimpeiros que usam detectores de metal geralmente recuperam pepitas de ouro que estão muito sujas e precisam ser limpas de alguma forma para melhorar sua aparência. Isso é especialmente importante se você pretende vendê-los a um colecionador de minerais, mas mesmo que você pretenda manter seu ouro, um pouco de limpeza geralmente melhora a beleza da peça.
Pepitas de ouro encontrado com detectores de metais
Pepita de ouro encontrada em  uma profundidade de 16 polegadas durante os estágios de teste de campo do Detector de Metais Minelab GPX-4000. Um detector de metais impressionante!

Já esta outra pepita de ouro encontrado em depósito natural de quartzo foi encontrado com um detector Minelab GP3500.
Pepitas de ouro encontrado com detectores de metais

Limpar pepitas de ouro que estão muito sujas
As táticas mencionadas acima são soluções simples que funcionarão na maior parte do tempo, mas às vezes você encontrará pepitas de ouro revestidas com depósitos extremamente duros de caliche, quartzo sujo e outros materiais hospedeiros que são muito difíceis de remover. Nesse caso, um produto químico mais agressivo será necessário para limpá-los.

Existem alguns produtos de limpeza domésticos que ajudarão a remover esses materiais, se ficarem de molho por tempo suficiente. Removedores de ferrugem farão um ótimo trabalho, assim como outros ácidos comuns como o ácido muriático. Estes fazem um ótimo trabalho, mas deve-se tomar cuidado por razões de segurança.

Não se preocupe com ácidos na sua pepita de ouro, ácidos não causam danos à sua pepita de ouro, mas causam danos em jóias que são constituintes de ligas com outros metais, mas pepitas de ouro encontrado na antureza que tem alto teor entre 99% a 94% não são atacados por estes ácidos.
A Água Régia (AR) não é um ácido isolado mas sim uma solução e esta sim "dissolve" e danifica o ouro nativo.

Atenção aos ácidos perigos não para o ouro mas para você
É comumente escrito que o ácido fluorídrico é uma ótima maneira de limpar pepitas, o que é. Infelizmente, também é mortal, mesmo em pequenas doses. Algumas gotas na pele de uma pessoa podem causar queimaduras extremas e morte. Por favor, não use a menos que você seja um profissional treinado!
Existem métodos muito mais seguros para limpar pepitas de ouro que não são tão perigosas.

A melhor opção dependerá do ouro
Limpar pepitas de ouro não é difícil.
Limpar pepitas de ouro
Dependendo da quantidade de sujeira, fuligem, quartzo, óxidos ou caliche ou outro material ligado a eles, afetará a facilidade com que eles podem ser limpos.

Na maioria das pepitas, uma simples esfoliação com escovas e sabão irá limpá-las muito bem, enquanto outros podem exigir um mergulho em alguns produtos químicos mais agressivos para limpá-los.

O ouro é "macio" então não use escovas de cerdas duras ou danificará sua peça.

Tenha paciência, pois às vezes leva algumas semanas para concluir o processo de limpeza em algumas das pepitas mais sujas.

Às vezes, a limpeza de um espécime pode desvalorizá-lo, especificamente quando se trata de peças de ouro de qualidade em quartzo, porém há colecionadores que preferem o ouro ao mais natural possível e eu sigo esta linha.
Mas ouro é ouro e sempre terá seu valor.

ATENÇÃO:
Use sempre os métodos mais simples possíveis e só use os produtos químicos mais agressivos se os métodos mais simples não funcionarem usando sempre os devidos equipamentos para sua proteção.


Pesquisas para Ouro na Pedra de Quartzo:

Mas se o seu objetivo é extrair o ouro da pedra de quartzo, então clica no link a seguir:

Limpador ultrassônico para limpar pepitas e jóias de ouro:


Quer comprar uma pepita de ouro nativo para sua coleção de minerais?
Clica no link a seguir:

Fonte:

Encontrar ouro com um ímã

É possível encontrar ouro com um ímã?
Parece uma pergunta descabida, porém, dito isso, como explicar as seguintes fotos?
encontrar ouro com um ímã
encontrar ouro com um ímã
Sim, isso é ouro nativo e verdadeiro.

MAS OURO NÃO É MAGNÉTICO!
Sabemos que o ouro não é magnético, então como explicamos isso?

Na verdade, é muito simples.
Se você olhar para essas duas pepitas, notará pequenas manchas pretas e inclusões espalhadas por todo o ouro. Assim como a maioria das pepitas nativas que você encontra na natureza, existem outros minerais misturados ao ouro.

E com essas duas pepitas, esse mineral negro é a magnetita!
Portanto, não é o ouro que está sendo atraído pelo ímã, mas sim a pequena quantidade de magnetita que está presa.

Observe a matriz preta no ouro.
ouro e magnetita
Isso é magnetita, que na verdade faz com que essa pepita de ouro grude em um ímã.

Onde isso ocorre?
O ouro é comumente associado à magnetita e outros minerais à base de ferro, mas é extremamente raro vê-los entrelaçados para que as pepitas grudem em um ímã. No entanto, isso acontece e certas áreas têm mais probabilidade de ver isso do que outras.

Veja a associação do ouro à magnetita:

Nos E.U.A isso ocorrer no Arizona e na Califórnia. Aliás, essas pepitas na foto acima são do deserto de Mojave, no sul da Califórnia.
No Brasil há relatos muito raros de que isto acontece em algumas pepitas que foram encontradas no quadrilátero ferrífero em Minas Gerais.

Veja lista de minerais magnéticos:

Picareta com imã
picareta com imã de neodímio
Alguns detectores de ouro costumam anexar um superimã à cabeça de suas picaretas para atrair lixo de ferro, como pregos, tachas ou outros minerais magnéticos. Há algumas histórias de garimpeiros que limpavam seus ímãs no final do dia e encontravam pepitas como essas presas a eles.

Prospecção de ouro com ímã
Então, isso obviamente leva a refletir ... poderíamos usar ímãs para encontrar ouro?
Se você pegasse um ímã poderoso e o girasse, seria capaz de encontrar pepitas de ouro como essas?
Um super imã de pesca magnética seria suficiente para atrair ouro com estas matrizes ferríferas do fundo de um rio, por exemplo?

Suponho que a resposta seja SIM, no entanto, haverá uma série de desafios que tornarão este método de prospecção improdutivo.

ouro associado a magnetita
Primeiro, pepitas como essa são extremamente raras.
Duvido muito mais que 1 em cada 10.000 pepitas de ouro tenha matriz de magnetita suficiente para aderir a um ímã. Então você vai ter que passar por cima de literalmente milhares de pepitas de ouro "normais" antes de encontrar uma como esta.

O segundo desafio, será a abundância de magnetita que vocês encontrarão nessas áreas. Não tenho dúvidas de que nas áreas onde ocorrem essas pepitas magnéticas, provavelmente existem incontáveis ​​pedacinhos de magnetita solta. Cada peça vai atrair para o seu ímã, e não terá nenhum ouro preso a ela.

Em resumo, usar um ímã não é uma maneira viável de localizar pepitas de ouro.
A ocorrência desse “ouro magnético” é tão excepcionalmente rara que você nunca seria capaz de usar um ímã para localizá-los de forma bem-sucedida.


Fotos das pepitas e venda de pepitas de ouro nativo em:


Fontes:

Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros

Navios naufragados na costa brasileira que abrigam tesouros
Esqueça o tesouro de Oak Island, há tesouros perdidos aqui bem perto de você.
Conheça os tesouros que estão sob as águas na costa brasileira.
Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros

Navio Santa Rosa
O navio Santa Rosa (galeão de guerra da Marinha Portuguesa do século XVIII), sob o comando do capitão Bartolomeu Freire de Araújo, explodiu em 1726 no Nordeste, levava ouro e prata avaliados em milhões de US$.
Em 20 de Março de 1726, uma frota de 18 embarcações partiu de Portugal com destino ao Brasil. Dela faziam parte duas embarcações de guerra, a Nossa Senhora de Nazareth e a Santa Rosa.
A frota chegou a Salvador após dois meses e quatro dias de navegação.
Durante dois meses e meio, foram procedidas as operações de descarga e carga. Nesse ínterim, além das embarcações chegadas do Reino, juntaram-se à frota, para retorno, mais 37 embarcações. O volume de géneros transportados para a Metrópole era considerável: cerca de 27 mil rolos de tabaco, 13 mil caixas de açúcar, além de 20 mil couros, milhares de cocos e, um grande número de arcas e baús de jacarandá e cerca de 10 toneladas de moedas de ouro, além de ouro em pó e em barras, diamantes e pedras semipreciosas. Esta fortuna foi dividida entre as duas embarcações de guerra, cabendo ao Santa Rosa cerca de 6,5 toneladas que faziam parte do Quinto da Coroa Portuguesa.
O Santa Rosa levava um quarto da produção anual de ouro do Brasil para Portugal.
É um dos mais ricos naufrágios do mundo ainda não localizados.
Acredita-se que está em algum lugar no litoral pernambucano.
Leia mais em:

Navio Santa Clara
Levava ouro e prata de Portugal para a Índia, em 1573. Naufragou ao fazer escala no
Brasil.
Estima-se que o mesmo esteja próximo a Arembepe, na Bahia.
A Coroa Portuguesa não informou a quantidade da carga preciosa e por isto não existe valor estimado. Segundo relatos da época, tripulantes
morreram afogados tentando nadar até a praia com os bolsos cheios de ouro.

Navio Rainha dos Anjos
Naufragou em 1722, vindo de Macau. Trazia presentes da corte chinesa para o papa e o
rei de Portugal.
Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros
A localização é expectável à documentos da época que mencionam que o navio pegou fogo na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro dias antes de zarpar para Lisboa.
Documentos antigos de alfândegas relatam haver cerca de 450 mil dólares em peças entre eles 128 vasos de porcelana e 136 raríssimos vasos de vidro de Pequim. Parte dos despojos foi recuperado numa missão de resgate pago pela coroa portuguesa que durou 2 anos, porém estima-se que milhões de dólares em riquezas ainda estejam sobre areia, lama e lixo.

Prince
Navio francês, viajava com destino à Índia. Afundou em 1752.
Acredita-se que esteja naufragado entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Uma segunda versão dá conta de que estaria próximo da ilha da Ascensão, no meio do Atlântico.
A carga em ouro é avaliada em 5 milhões de libras.

Madagascar
Navio inglês, afundou em 1853 quando voltava da Austrália.
Versões da época indicam que possa estar próximo a Bragança, no Pará. Mas alguns estudiosos acreditam que ele possa estar no lado oposto do Brasil, na costa gaúcha.
Acredita-se que o navio transportava 1020 toneladas de ouro.

Príncipe de Astúrias
Naufragado em 1916 em Ilhabela (SP), um ano após o naufrágio mais famoso do mundo (Titanic), o navio estaria carregando ouro, além de 447 passageiros e um número incerto de refugiados alemães da Primeira Guerra.
Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros
Momento retratado na pintura de Carlos Alfredo Hablitzel (1977),que a embarcação naufraga.
Na busca dessas riquezas, aventureiros usaram explosivos e destruíram parte do navio. Entre as peças da embarcação resgatadas está uma estátua de mulher, de quase dois metros de altura. Ainda existiriam outras 12 estátuas iguais dentro do Príncipe de Astúrias. O objeto foi resgatado pelo empresário grego Jeannis Michail Platon, que o entregou à Marinha.
Veja mais sobre este naufrágio nos links a seguir:

São João Magnanimo
Charrua construída no Arsenal do Pará e lançada ao mar em 1794.
Em uma de suas primeiras viagens, ainda em 1794, quando em rota para Portugal naufragou no Banco da Tijoca (PA).
Transportava toda a prataria que havia na Igreja dos Mercenários.

Quer conhecer outros tesouros perdidos no Brasil?
Clica no link a seguir:

Naufrágios com valor histórico
Navios sem relatos de carregamentos de tesouro mas cujo valor histórico é inestimável e inquestionável devido a objetos, mobília entre outros artigos embarcados. 

Nau de Gonçalo Coelho
Até o momento não foram encontrados documentos que nos informem seu nome.
Seu proprietário era Fernão de Loronha (Fernado de Noronha) e tinha como comandante Gonçalo Coelho.
Era uma embarcação de três mastros, tinha uma capacidade de carga de cerca 300 tonéis (hoje equivalentes a aproximadamente 260 toneladas), com uma tripulação de 240 homens.
Seu naufrágio ocorreu no dia 10 de agosto de 1503, o que a torna o naufrágio mais antigo documentado para as costas do Brasil.
Quase tudo o que se sabe vem da Léttera escrita por Américo Vespúcio, que estava comandando uma das embarcações da frota de 6 navios enviada para explorar as costas do Brasil e nela construir fortalezas.
Seu valor histórico é incalculável pois nela estão depositadas as características não só da construção naval, bem como a dos equipamentos e utensílios utilizados à bordo durante a era dos Descobrimentos.
O ponto mais provável de seu naufrágio: nas proximidades da ilha de Fernando de Noronha.

Embarcações da Batalha do Abrolhos
No dia 11 de setembro de 1631 duas esquadras, uma luso-espanhola (com 19 navios de guerra que comboiavam mais 35 embarcações) e outra holandesa (com 18 embarcações de guerra), combateram a cerca de 80 léguas do arquipélago dos Abrolhos.
A Batalha Naval se iniciou pelas 9 horas da manhã e foi terminar por volta das 4 horas da tarde. Neste duro conflito perderam-se, segundo alguns autores 6 embarcações, segundo outros apenas 4.
Com concordância geral, foram ao fundo as seguintes embarcações:
Frota holandesa:
Prins Wilhelm - nau capitânia (46 canhões, 300 tripulantes) e
Provincie van Utrecht (38 canhões, 262 tripulantes).

Frota luso-espanhola:
San Antonio - nau almiranta (28 canhões, 344 tripulantes) e
N.S. dos Prazeres Menor (18 canhões, 188 tripulantes).

Estas embarcações naufragadas representam valioso patrimônio histórico mas repousam numa profundidade entre 150 e 200 metros e numa localização muito vaga entre as 80 léguas a leste dos Abrolhos.

Nau de Aires da Cunha
Em outubro de 1535 parte de Portugal uma esquadra, comandada por Aires da Cunha, composta por 10 embarcações, com uma tripulação total de 900 homens, fortemente armada, tanto para o mar quanto para terra e com 113 cavalos a bordo. Tinha a missão oficial de tomar posse da capitania do Maranhão em nome de seu donatário, João de Barros.
Em março de 1536, quando a esquadra chegava às costas do Maranhão, fortes chuvas e vento castigavam a região e, provavelmente devido a estas condições climáticas adversas, a nau capitânia desapareceu.
Por ser a mais importante das embarcações e nela estavam os personagens mais influentes, com seus bens, seu valor histórico é bem elevado, bem como existe a possibilidade de que ela estivesse transportando valores.
Além desta, outras embarcações da esquadra naufragaram na ilha do Maranhão.
Possíveis locais: Ilha do Medo e Coroa Grande.

Algumas outras Naus e Galeões naufragados no Brasil:
Naus e Galeões naufragados no Brasil
San Gabriel,1525 - Santa Catarina - não localizado
S. Maria de Begona, 1584 - Santos/SP - não localizado
Hollandia, 1607 - Salvador/BA - localizado
Amsterdam, 1627 - Salvador/BA - não localizado
N. S. do Rosário, 1648 - Salvador/BA - localizado
Huys Nassau, 1648 - Salvador/BA - não localizado
Utrech, 1648 - Salvador/BA - localizado
São Paulo, 1652 - Cabo de Santo Agostinho/PE - localizado
Sacramento, 1668 - Salvador/BA - localizado

Segundo o SINAU (Sistema de Informações de Naufrágios) são pelo menos 88 naufrágios de galeões e naus no litoral do Brasil.

Fontes:

Tesouros perdidos no BRASIL

Tesouros perdidos e lendas do ouro no Brasil
(lista de tesouros brasileiros)
Lost Treasures in BRAZIL

Esqueça o tesouro de Oak Island, há tesouros perdidos que podem estar mais perto de você.
Um bom caçador de tesouros deve estudar bem a história da região onde vai procurar tesouros, e deverá caçar em locais históricos como casas coloniais ou em campos em que houveram guerras ou conflitos, estes são os locais mais propícios a encontrar objetos antigos ou até mesmo tesouros.
Informações como estas ajudam tanto quanto dispor de um bom detector de metais.

Tesouro da Trindade
Mapa da Ilha da Trindade publicado no livro "The Cruise of the Alerte" em 1890
tesouro da trindade
O nome Tesouro da Trindade é atribuído ao tesouro que teria sido escondido por piratas na distante Ilha da Trindade, pertencente ao Arquipélago de Trindade e Martim Vaz, um grupo de ilhas situado em meio ao Oceano Atlântico a cerca de 1.200 quilômetros da costa do Brasil, tratando-se da parte mais oriental do território brasileiro.
Tesouros perdidos e lendas do ouro no Brasil
Seu conteúdo, uma fortuna em ouro e pedras preciosas, seria parte das riquezas que teriam sido retiradas de Lima, capital do Peru, em 1821, durante a guerra da independência.
A partir deste tesouro dá-se a lenda do Tesouro do Pirata Zulmiro.
(veja mais neste artigo)

Leia mais sobre o tesouro de Trindade clicando no link a seguir:

O Tesouro do Morro do Castelo
Rio de Janeiro
A lenda do morro do Castelo refere-se a um fabuloso tesouro oculto em galerias secretas em suas entranhas pelos Jesuítas em tempos coloniais. A lenda deve-se a documentos do século XIX que continham informações curiosas como a denúncia de um morador contra um vizinho que escavava nos fundos da casa, na esperança de encontrar algumas das moedas de ouro dos Jesuítas.
Em 1905, por ocasião das obras para a abertura da Avenida Central (atual Av. Rio Branco), um túnel foi descoberto.
Pesquisadores confirmaram que os túneis realmente existiram, embora sem conexão com o suposto tesouro.
Com a descoberta do túnel em 1905, as antigas histórias retomaram força, tendo mesmo surgido um mapa das galerias e um inventário do tesouro, que dava conta de 67 toneladas de ouro além de uma imagem em tamanho natural de Santo Inácio de Loyola, também em ouro, com olhos de brilhantes e dentes de pérolas.

Leia mais sobre o tesouro do Moro do Castelo nos links a seguir:

O Tesouro da Pedra do Sal
Praia da Pedra do Sal e o misterioso subterrâneo dos jesuítas
Leia mais sobre esta história no link a seguir:

O Tesouro de Guanabara,
Rainha dos Anjos.
tesouro rainha dos anjos, Rio de Janeiro
Rainha dos Anjos era uma nau que naufragou em Julho de 1722 perto na Baía de Guanabara entre a ilha das Cobras e o antigo Forte de São Tiago, na atual praça XV, centro do Rio de Janeiro após uma forte explosão. A embarcação de guerra portuguesa armada com 56 canhões estava a dias de zarpar para Lisboa com uma carga de cerca de 136 vasos de porcelana e vidro esmaltado da era Kangxi (1661-1722) e, possivelmente, diversas joias e barras de ouro.
A 6 de julho de 1722, a Coroa contrata Jorge Mainarde para fazer o salvamento do que fosse possível da Rainha dos Anjos e durante quase dois anos foi feita a exploração dos restos da preciosa carga do navio. Na altura os meios de mergulho eram decadentes e estima-se que muitas peças ainda repousem no fundo da baía de Guanabara sob areia, muito lodo e lixo.

O Tesouro de Ilhabela
tesouro de Ilhabela, São Paulo
O tesouro de THOMAS CAVENDISH - Ilhabela
Conhecido também como Baús de Ouro de Thomas Cavendish
Entre 1586 e 1588, o navegador britânico Thomas Cavendish (1560-1592) rodou o mundo, passando por Peru e China. No caminho, saqueou o que pôde, inclusive as riquezas do galeão Santa Ana, que levava especiarias e peças de ouro das Filipinas a Acapulco, no México.
As riquezas, que incluíam peças de ouro incas e astecas, teriam sido escondidas pelo próprio navegador.
Tesouros perdidos e lendas do ouro no Brasil
Pode estar em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, local que abriga dezenas de embarcações que naufragaram ao longo dos últimos quatro séculos. Também esconde tesouros deixados por piratas. A praia do Saco do Sombrio, na borda oeste da baía dos Castelhanos, era uma das preferidas: tem acesso difícil por terra, é cercada por montanhas e tem saída para o oceano Atlântico.
E um dos tesouros mais famosos que estariam no local é o de Cavendish.

Morador de Ilhabela, o engenheiro belga Paul Ferdinand Thiry começou a procurar o butim em 1939. Desde então, moradores e turistas buscam sem sucesso. Além do fundo do mar, os baús podem estar enterrados ou escondidos em cavernas.

O Tesouro do Canto Grande
Além do Tesouro de Ilhabela, é muito mais provável que Thomas Cavendish tenha deixado escondido algum butim de ouro na região da Baía do Canto Grande, SC.
tesouro de Canto Grande, SC - BRASIL
Thomas Cavendish, além de São Paulo, esteve também por varias vezes em Santa Catarina, mais exatamente nas águas abrigadas da praia do Canto Grande e Tainha, dali e do alto do Morro do Macaco próximo à Praia da Tainha ele colocava piratas armados para dar o alarme caso vissem algum navio.
De acordo com alguns documentos no Museu da Navegação na Inglaterra, afirmam que hoje ainda haja algum tesouro roubado por T. Cavendish enterrado naquela encosta, pois era naquele lugar que ele fazia a divisão do butim e escondia o resto de sua pilhagem para recuperar depois quando voltasse para a Inglaterra.


Mais lendas que Tesouros:

Tesouro de Laranjeiras, Sergipe
Lenda do túnel da Pedra Furada
Desde o tempo dos jesuítas até os dias atuais, circulam histórias de tesouros ,em ouro, prata, moedas, alfaias que foram escondidas e deixadas durante a fuga dos jesuítas durante o período da invasão holandesa.
Acredita-se que em  locais como a Gruta da Pedra Furada, uma 
formação de pedra calcária, e que serviu como refúgio para os nativos da região, seja um destes locais que guardam este tesouro perdido, pois ali os jesuítas celebravam missas.
Outro local da lenda do tesouro de Laranjeiras é a Gruta da Matriana, também um local utilizado como refúgio e para orações pelos padres jesuítas.

Saiba mais sobre esta lenda nos links a seguir:

Tesouro da Pedra dos Cinco Pontões
Laranja da Terra, Espírito Santo
Dizem que esta formação rochosa que serviu de esconderijo para um tesouro guardado por padres jesuítas.

Tesouro de Adolf Hitler no Brasil
Segundo informações não oficiais, Adolf Hitler não morrera em 1945, mas teria fugido para a América do Sul e, depois de passar pela Argentina e Paraguai, fixou-se no Brasil no estado do Mato Grosso onde supostamente faleceu.
A lenda ganhou mais força quando um tesouro com cerca de 75 peças, algumas pessoais do próprio, foram encontradas sob uma parede falsa em um quarto secreto em um domicílio da cidade de Béccar nos arredores de Buenos Aires. Acredita-se que ao mudar para o Brasil, trouxe parte de sua fortuna.
Saiba mais em:
Outra descoberta que só confirma que os alemães estariam na costa brasileira é que na costa norte catarinense foi descoberto um submarino nazi, o U-513, ele foi abatido por um hidroavião americano. Documentos antigos informavam as coordenadas do naufrágio.
Foi afundado nas imediações de São Francisco do Sul, estado de Santa Catarina, em 19 de julho de 1943 por cargas de profundidade lançadas pelo hidroavião. Desapareceram com o U-boot 46 tripulantes, sendo que sobreviveram 7 entre eles o comandante Kptlt. Friedrich Guggenberger.
O submarino foi redescoberto em 14 de julho de 2011, à profundidade de 135 m, por Vilfredo Schurmann da Família Schürmann e por uma equipe de pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).
Saiba mais em:

Tesouro do Pirata Zulmiro
Curitiba, Paraná
mapa do tesouro da ilha trindade

Documentário sobre "O Legado do Pirata Zulmiro":

Tesouro da Pedra do Segredo
A lenda de Sepé Tiaraju e o tesouro da Pedra do Segredo
As lendas sobre o tesouro dos jesuítas em Caçapava do Sul, RS, permeiam o imaginário do folclore regional. A lenda mais conhecida é que na Pedra do Segredo teria sido escondido um tesouro jesuíta quando eclodiu a chamada Guerra Guaranítica (1753-1756). Em sua formação rochosa de 160m de altura, a Pedra do Segredo possui inúmeras cavernas e labirintos, e nestas teria sido escondido o tesouro. No entanto, a versão mais conhecida da lenda do tesouro jesuíta em Caçapava é que este tesouro não seria nem ouro, prata ou outro metal valioso, e sim o corpo do líder guarani, Sepé Tiaraju.
Veja mais sobre isto em:

A Guerra Guaranítica vivenciado pelos guaranis, jesuítas, bandeirantes e tropas ibéricas virou drama e foi mostrado no filme britânico A Missão, de 1986, estrelado por Robert De Niro e Liam Neeson com trilha sonora de Ennio Morricone.
Assinta ao filme completo:

Tesouros de Ratanabá
Os tesouros da cidade perdida da Amazônia
LIDAR image of Ratanabá Lost City in BRAZIL
LIDAR image of Ratanabá Lost City in BRAZIL

Verdade ou mito?
Eis a questão, se for mito é uma grande história mas se for verdade esta cidade perdida pode abrigar milhares de resquício de nossos antepassados, tesouros e conhecimentos.

Conheça outras cidades perdidas na Amazônia como a cidade Inca revestida a ouro de Paititi,
clicando no link a seguir:


Tesouros descobertos que eram desconhecidos:

Tesouro de Colares-PA
tesouro de colares, Pará
Um tesouro que foi encontrado sem nenhuma menção dele, muitos outros tesouros podem estar à espera de serem descobertos igual a este.

Clica nos links para ver e saber mais sobre:



clicando AQUI

Detector de metais, Guia do comprador

Melhores detectores de metais
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Guia do comprador
Você está procurando o melhor detector de metais para ouro e está pasmo com todas as opções que o seu vendedor lhe mostrou e se assutou com alguns preços loucos?
Então este artigo ajudará a tornar sua decisão um pouco mais fácil.

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Prospetar pepitas de ouro com um detector de metais é um hobby emocionante, divertido e por vezes, recompensador (financeiramente), no entanto, não foque só nisto, ou poderá se decepcionar mais rapidamente.

No entanto, com tantas máquinas no mercado, como você sabe qual é o melhor detector de metais para ouro?

Este guia é fornecido com informações úteis que ajudarão você a fazer a escolha certa para começar a caçar seu próprio ouro.

NOTA:
(Caro leitor, este é um artigo técnico, desculpem mas não irei colocar imagens de detectores, poderá optar por visitar algum de nosso anunciantes aqui no site da Oficina70. Obrigado pela compreensão e boa leitura.)

Mas primeiro, aqui estão alguns exemplos para aqueles que não conseguem esperar:
Melhores detectores de metal para ouro
Iniciantes
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Frequência:19 kHz
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2º. Garrett AT Gold
Tecnologia: VLF
Frequência: 18 kHz
Bobina: 5x8" DD

3º. Tesoro Lobo Supertraq
Tecnologia: VLF
Frequência: 17.8 kHz
Bobina: 10" DD

4º. Fisher Gold Bug
Tecnologia:VLF
Frequência: 19 kHz
Bobina: 5" DD

Intermediários
1º. Fisher Gold Bug 2
Tecnologia: VLF
Frequência: 71 kHz
Bobina: 6.5x10" Concêntrico

2º. Garrett ATX
Tecnologia: PI
Frequência: 730 PPS
Bobina: 10x12" DD

3º. Minelab Gold Monster
Tecnologia: VLF
Frequência: 45 kHz
Bobina: ​10x6" DD, 5" DD

Especialistas
1º. Minelab GPZ 7000
Tecnologia: PI
Frequência: Múltiplo*
Bobina: 14x13" DD

2º. Minelab GPX 5000
Tecnologia: PI
Frequência: Múltiplo
Bobina: 11" DD

3º. Minelab GPX 4500
Tecnologia: PI
Frequência: Múltiplo
Bobina: 11" DD

4º. Minelab SDC 2300
Tecnologia: PI
Frequência: Multiple
Bobina: 8" Mono

* O GPZ 7000 usa transmissão de tensão zero (ZVT), que efetivamente oferece duas máquinas em uma - uma máquina PI profunda e uma máquina VLF de alta frequência.

Se você não quer um detector exclusivamente para pepitas de ouro, aqui estão algumas ótimas opções: Teknetics T2, Fisher F75, Minelab X-terra 705 Gold Pack, Garrett AT Pro.

Como escolher um detector de metais
Antes de começarmos, quero fazer algumas considerações:
Todos os detectores de metal encontrarão pepitas de ouro se estiverem no chão (e grandes o suficiente) - e não apenas detectores específicos para ouro.

Um detector de metal para encontrar ouro é simplesmente um detector projetado especificamente para detectar alvos minúsculos em solo mineralizado. Só esta é a diferença para os outros.

Então, o que faz um bom detector de ouro?
Pode surpreendê-lo, pois é muito mais fácil do que você pensa escolher o detector certo.

Alguns dos maiores fatores que podem decidir que detector de metais comprar, incluem:
  • Onde (geograficamente) você fará a maior parte de sua prospecção.
  • O tamanho de pepitas de ouro que foram encontradas lá no passado. Se você ainda não sabe, recomendo ingressar em um clube de prospecção ou garimpo local ou conversar com os anciãos dos locais.
  • Condições do solo. É altamente mineralizado? Existe muito lixo?
  • Outros usos. Deseja usar o mesmo detector para caça de moedas, jóias ou relíquias?
  • Despesas.

Você precisará fazer essas perguntas a si mesmo antes de considerar qual detector comprar.

NÃO EXISTE um 'melhor detector de metais para ouro' universal.

Embora o GPZ 7000 esteja próximo para aqueles que podem comprar um detector com o mesmo preço de um carro, a pois é.

Se este não é o seu caso, então a pergunta deve ser:
qual é o melhor detector de ouro para suas respostas às perguntas acima?

Só porque o Minelab GPX 5000 custa mais que 6x a quantidade do Fisher Gold Bug 2, não significa que seja melhor.

Se eu estivesse caçando em terreno baixo/moderado em cima da rocha, em uma área onde as pepitas tendem a ser pequenas, eu optaria pelo Gold Bug 2 em vez do GPX 5000.

Agora, vamos mergulhar nas razões pelas quais esse é o caso, decifrando os elementos mais importantes de qualquer máquina de ouro.

Tecnologia do detector
A primeira coisa que você precisa decidir quando for comprar um detector de metais é qual tecnologia usar, VLF ou PI.

VLF (Very Low Frequency) significa frequência muito baixa e é a mesma tecnologia usada em detectores criados para moedas, jóias e relíquias.
Os detectores VLF transmitem em frequências medidas em kilohertz, variando de 3 kHz a 70 kHz.

Aqui estão cinco razões pelas quais você pode escolher um VLF:
  • Porque você é um iniciante.
  • Você deseja usar o mesmo detector para outros tipos de detecção, como moedas, jóias, relíquias.
  • Você está procurando pepitas de tamanho pequeno a médio em profundidades abaixo de 20 centímetros (mais comuns).
  • Você está caçando em áreas com muito lixo e precisa discriminar.
  • Você quer gastar menos de US $ 2.000

PI (Pulse Induction) significa indução de pulso e é usado em detectores especializados projetados para profundidade máxima em solo altamente mineralizado.
Os detectores PI transmitem pulsos e são medidos por pulsos por segundo.

Aqui estão cinco razões para optar por uma máquina PI em vez de uma VLF:
  • Você é um caçador de ouro experiente.
  • Você quer uma máquina especial construída apenas para a caça às pepitas de ouro.
  • Você está procurando pepitas de ouro maiores em profundidades maiores e não está muito interessado nas pepitas menores e mais rasas.
  • Você está caçando em solo altamente mineralizado com baixos níveis de lixo.
  • Você tem mais de US $ 2.000 para gastar.
Agora que identificamos os dois campos, vamos falar sobre as diferenças técnicas.

Frequência de operação
Já discutimos que os detectores VLF são melhores para procurar pepitas de tamanho pequeno a médio.
A próxima coisa a decidir é a frequência de operação do VLF.
Como mencionado acima, as máquinas VLF geralmente variam de 3 kHz a 70 kHz com as mais populares máquinas VLF de ouro na faixa de 13 a 50 kHz.
Essa é uma gama enorme. Então, qual é o melhor?
Novamente voltamos ao tamanho da pepita.
Nota: Este guia não mostra onde encontrar pepitas de tamanhos diferentes, mas as pepitas maiores geralmente estão nas elevações mais altas do local onde já encontrou pepitas pequenas, e estão nas elevações mais baixa, geralmente em um leito de fluxo.

Existe uma relação inversa entre a frequência e o tamanho da pepita (assim como a profundidade máxima de detecção).

Os detectores VLF e PI de frequência mais baixa encontrarão pepitas maiores em profundidades maiores, mas terão dificuldade em encontrar pepitas menores em profundidades rasas.

Como alternativa, as máquinas VLF de frequência mais alta são melhores para encontrar pepitas menores em profundidades rasas e lutam para procurar em profundidades maiores.

Então, qual é o melhor?
Tudo depende da sua área em particular e do que foi encontrado antes (e em que profundidade).
Então veja que comprar um detector de ouro vai depender antes de um estudo de solo ou de achamentos anteriores.

O mesmo conceito sobre as frenquências altas ou baixas se aplica também ao tamanho da bobina. Mais uma vez, existe uma relação inversa em que bobinas maiores obtêm alvos maiores em profundidades maiores, e bobinas menores obtêm alvos menores em profundidades rasas.

Bobinas menores também são melhores para áreas rochosas, nas quais você precisa manobrar em torno de grandes rochas e entrar em espaços apertados.

Também é preferido usar bobinas grandes em solo altamente mineralizado, pois 'enxergam' menos solo.

Vamos revisitar a comparação no início deste artigo entre o GPX 5000 e o Gold Bug 2 para ajudá-lo a entender melhor:
O Gold Bug 2 é uma máquina VLF de 71 kHz com uma bobina pequena de 6,5 ”.
A GPX 5000 é uma máquina PI com uma bobina grande de 11 ”.

Portanto, se você estiver caçando na rocha em uma área com pequenas pepitas de ouro e terreno que não é altamente mineralizado, o Gold Bug 2 é a escolha certa.

Usar o GPX 5000 nesse cenário pode realmente causar a perda de pepitas!

Para um iniciante, prefira caçar pequenas pepitas do que ficar sem pepitas. Na minha opinião, isto até aprender mais sobre o detector que usa e outros fatores, depois passe para algo mais profissional....e caro, isto se compensou o investimento em um detector para iniciante e você vendeu as pequenas pepitas, só depois disto, começe a pensar maior. Ah, depois pode caçar na mesma área com um detector para profissional.

Mineralização do solo
Outro fator para determinar qual faixa de frequências procurar ao escolher um detector de ouro é a mineralização do solo para onde você quer começar caçando.
Into porque o ouro é mais comumente encontrado em áreas de mineralização, pelo menos até certo ponto, daí, convém estudar um pouco o tipo de solo onde pretende detectar.
As máquinas VLF e PI de baixa frequência lidam com alta mineralização muito melhor do que a VLF de alta frequência.
Se você estiver em áreas de extrema mineralização, como areia preta em um leito de rio, um PI provavelmente será sua única opção, pois a leitura do solo não será falsa.

Portanto, você provavelmente não deseja caçar com o Gold Bug 2, por exemplo, se estiver em áreas de alta mineralização, se quiser evitar constantes alarmes falsos fazendo-o perder tempo precioso.

Outra característica a considerar ao lidar com a mineralização é o equilíbrio do solo.
Quase todos os detectores de ouro vêm com equilíbrio automático do solo (ou rastreamento do solo) mas nem todos também possuem equilíbrio manual do solo.
Portanto, invista em uma máquina que tenha as duas formas de balanceamento de solo.

Sua cabeça ainda está girando?
Na verdade, não é tão complicado quanto estou fazendo parecer.

Na verdade, é provavelmente mais complicado para mim explicar tudo isso por escrito do que decidir sobre um detector.

Considerações finais:
Além dos vários graus de mineralização do solo, você também precisa considerar a quantidade de lixo existente no solo.
Quando digo lixo, estou me referindo a qualquer coisa que não seja ouro.

Os detectores VLF têm a vantagem de discriminação eletrônica de metais, o que significa que você pode optar por ignorar os sinais de lixo e se concentrar apenas em bons sinais de ouro.

Como alternativa, os detectores de PI lutam contra a discriminação, ou não têm nenhuma.
Portanto, se você souber que estará em áreas com alta densidade de lixo, convém optar por um detector VLF. Caso contrário, você passará o dia inteiro cavando lixo.

Ainda anda indeciso?
Se você é novo na detecção de metais e esses conceitos ainda não lhe são familiares, recomendo a leitura deste artigo algumas vezes, ou então pesquise mais na internet sobre isto, ou então fale sobre tudo isto com o vendedor de detector, ele poderá te indicar o melhor detector de metais para a ocasião que quer e para o tipo de solo em que pretende detectar.

Depois de entender tudo o que falamos neste artigo, sua maior pergunta deve ser:
"E se eu quiser encontrar pequenas pepitas em locais rasos e pepitas grandes em solo profundos ao mesmo tempo?"

Excelente pergunta!
A realidade é que, a menos que você possa fazer um upgrade para um Minelab GPZ 7000, precisará de duas máquinas.

Outro conselho é obter o Fisher Gold Bug 2 para o seu ouro pequeno e em locais raso e qualquer das máquinas PI da Minelab que seu orçamento permitir para pepitas profundas e maiores.

Acessórios
Agora que você tem uma idéia melhor de qual detector de ouro é melhor para você, aqui estão alguns acessórios recomendo para todos os garimpeiros:

  • Pinpointer ou sonda de bobina para localizar rapidamente pequenas pepitas
  • Tampa da bobina para proteger sua bobina contra danos
  • Frascos de plástico para guardar o seu ouro fino
  • Arnês no ombro ou no peito para tirar o peso do detector do seu braço
  • Bobinas diferentes para se adaptar ao local da sua caça
  • Fones de ouvido para ouvir sinais fracos de ouro, ou para não dar nas vista há um concorrente que esteja próximo
  • Sand scoop para quem que caçar relíquias nas areias de praia ou rio
  • Ímã forte para coletar rapidamente lixo de ferro antes de cavar

Espero que este artigo tenha sido útil e o coloque-o no caminho certo para você escolher o melhor detector de metais para suas necessidades.

Sinta-se à vontade para escrever comentários abaixo.
Boa caçada ao gold.


MAIS informações sobre detectores de metais e legislação:
https://www.oficina70.com/p/detectores-de-metais.html

Fonte: