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Quanto vale um meteorito

Um meteorito é a denominação dada quando um meteoroide, formado por fragmentos de asteroides ou cometas ou ainda restos de planetas desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro, alcança a superfície da Terra, podendo ser um aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso).
Meteorite sales
Meteorito Marília, condrito H4 que caiu em Marília, SP, em 5 de outubro de 1971, às 17 h.
Meteoritos são valiosos tanto para a ciência como para colecionadores e seu valor irá depender de sua classificação, (existem pelo menos 50 tipos diferentes de meteoritos) quanto mais raro mais valioso. O meteorito Angra dos Reis, meteorito brasileiro que deu nome a um tipo de meteorito, os angritos, é um dos mais raros e valiosos do mundo. 

Para um meteorito passar a existir oficialmente e ter algum valor ele tem que ser submetido ao NomCom aprovado e publicado no Meteoritical Bulletin. Isso só ocorre após ter sido estudado por um centro de pesquisa e uma amostra tipo de pelo menos 20 gramas depositada em um museu credenciado como o Museu Nacional e mais umas 30g que será utilizada para pesquisa em laboratórios.

Meteoritos não perdem o valor se forem cortados, ao contrário só possuem valor se forem estudados, mas não saia cortando sua pedra antes de entrar em contato pois poderá estar cortando um artefato indígena.

Mas afinal, quanto vale um meteorito?
Além da raridade, a forma de um meteorito pode afetar o seu preço. Existem várias modalidades de amostra: completas, parciais, fragmentos e pequenas fatias (sices - vocábulo inglês usado nos catálogos de venda de meteoritos).

Amostra completa é um meteorito que permaneceu como foi encontrado. Ele pode apresentar uma extensa área da crosta de fusão primária, parte da crosta de fusão secundária e linhas de ablação. Sua forma aerodinâmica resulta da ablação que sofreu ao atravessar a atmosfera. Os meteoritos completos são os mais desejados embora sejam os mais difíceis de encontrar.

Amostra parcial é uma porção significativa de um meteorito; em geral, tem uma superfície cortada e polida, ou superficie quebrada que pode ou não apresentar uma crosta de fusão secundária.

Fragmentos são peças de um meteorito que foram expelidas violentamente da massa principal, durante sua passagem pela atmosfera. Se o meteorito rompe antes de concluir sua travessia pela atmosfera existe um tempo para que uma crosta secundária de fusão se forme dando origem a uma nova amostra completa. Os fragmentos podem também resultar de um corte. Alguns meteoritos são conhecidos unicamente na forma de fragmentos.

Fatias ou lâminas são vendidas sob a forma de fatias completas ou parciais. As fatias completas constituem uma seção inteira do meteorito original; seus bordos apresentam a superfície exterior do meteorito. Uma fatia bem preparada tem, em geral de 5 a 7 milímetros de espessura uniforme com pelo menos uma superfície polida. O polimento tem a finalidade de mostrar com detalhes o interior de sua estrutura. As fatias parciais como o próprio nome sugere parte de uma fatia completa. As fatias são a forma mais comum adquiridas pelos colecionadores, pois são menos caras que uma amostra completa e mostram os detalhes da côndrulas, breceias ou figuras de Widmanstätten nas várias classificações de meteoritos. Entre as fatias, existe uma especial, end piece, que apresenta em um dos seus bordos a crosta ou seja, a superfície exterior do meteorito. As end pieces têm a vantagem de mostrar detalhes do interior e do exterior do meteorito.

Quanto só uma pequena quantidade de um meteorito muito raro é encontrado, o preço de uma amostra se torna inacessível aos colecionadores e aos pesquisadores. De fato, uma amostra de 50 a 100 gramas destes meteoritos pode variar de 400 a 600 dólares. Com o objetivo de contornar esta dificuldade, algumas empresas de meteoritos incluem em seus catálogos uma listagem de micro e macro amostras, que reúne mais de 400 diferentes tipos de meteoritos. Seu custo é determinado pela quantidade disponível e pelo grau de exigências na preparação. As micro e macro amostras são vendidas, respectivamente, em caixas de plástico de uma e duas polegadas de lado. Seu preço é de cerca de 12 dólares em média.

Em virtude da sua raridade, os meteoritos são vendidos em gramas. A escassez, a disponibilidade e o tamanho (e/ou dimensões) das amostras, assim como a importância e qualidade de sua apresentação podem afetar o preço. Os preços dos meteoritos ferrosos comuns variam de 0,50 a 2,00 dólares por grama. Os meteoritos pétreos, muito mais raros, são vendidos de 2,00 a10,00 dólares por grama para o material mais comum. Não é incomum (ou estranho ou insólito) que um material verdadeiramente escasso exceda a 1.000 dólares por grama. Na realidade, se considerarmos a sua raridade em comparação com os gramas de ouro e de diamante, verificamos que os meteoritos não são muito caros. De fato, a produção de ouro é muito superior e, no entanto, o preço do grama do ouro de cerca de 12 dólares, e, a maior parte dos diamantes, que não são em geral de primeira qualidade, custam de 25.000 a 30.000 dólares o grama.

Imagens dos meteoritos que atingiram o sertão de Pernambuco em 19 de Agosto de 2020:
meteorito de pernambucometeorito que caiu em pernambuco
meteorito que caiu no estado de Pernambuco
Fotos de Diogo Ferreira 

Existem mais de 40 empresas no mundo que exploram o comércio de meteoritos. A mais famosa é dirigida por Robert A. Haag, o "homem meteorito", do site https://meteorites.com/ - proprietário da maior e mais diversificada coleção particular de rochas extraterrestres do mundo - vendeu mais de um milhão de dólares, excedendo todos os outros 40 vendedores de meteoritos. Ele possui mais de 3.500 clientes em todo o mundo. Só um empresário japonês no período de 1989-1990 adquiriu uma pequena seleção de meteoritos no valor de 700.000 dólares.

Colecionadores podem adquirir meteoritos como uma forma de investimento, afirma Haag que, no entanto, acredita que estas pedras extraterrestres serão "sempre um elemento de fascinação".

Haag não é o primeiro grande caçador de meteoritos. Antes dele, o naturalista Harvay Harlow Nininger (1887-1986) perseguiu e comprou meteoritos. Além de conferências sobre os meteoritos, Nininger oferecia recompensas aos componeses e os povos das cidades pelos meteoritos encontrados. Assim, conseguiu reunir uma coleção de meteoritos incomparável: cerca de 1.300 meteoritos em 30 anos.

Uma das grandes obsessões de Haag é encontrar uma amostra de Nakhlito - um basalto da superfície de Marte, encontrado em 1911 em Nakhla, no Egito. Existem dois outros nakhlitos: um encontrado em Lafayette, Indiana, EUA, em 1931 e outro achado em Governador Valadares, Brasil, em 1958. Do exemplar brasileiro não existe nenhuma amostra no Brasil: a maior parte encontra-se na Italia e uma pequena amostra no Museu Britânico.

Veja outras informações sobre meteoritos, testes, envio, análises e documentação de amostras em: https://www.oficina70.com/p/meteoritos.html

Sobre o Meteorito Angra dos Reis
O meteorito Angra possui uma massa de 66 gramas e está avaliado em US$ 700,000.00.
O meteorito Angra foi o único a ser avistado, ou seja, cuja queda foi testemunhada (os outros foram achados). Foram recuperados dois fragmentos desse meteorito e há indícios de que um terceiro fragmento ainda esteja no fundo da baía. Muito rara, essa classe, os angritos, conta hoje com apenas 35 exemplares confirmados.
Tentativa de furto:
Por conta de sua preciosidade, ele é alvo de cobiça de caçadores de meteoritos, sendo que em 1997 ele chegou a ser furtado do Museu Nacional no Rio de Janeiro por Ronald Farrell e Frederick Marselli, mercadores de meteoritos americanos cujo foram presos na aeroporto minutos antes de embarcar.
Incêndio no Museu Nacional:
Quando ocorreu o Incêndio no Museu Nacional em 2018, houve uma preocupação que ele tivesse sido perdido. Alguns dias depois do incêndio, ele foi encontrado, junto a 18 outros fragmentos de meteoritos que estavam expostos no museu..

Informações e vendas de meteoritos no Brasil:
Meteorite sales in Brazil:

Fontes:

Imagens comparativas de falsos meteoritos

Imagens comparativas de falsos meteoritos
Meteor Wrong, Fake Meteor
(meteoros falsos)
fotos de falsos meteoritos
A seguir estão fotografias de rochas que os descobridores suspeitam serem meteoritos. Alguns deles foram examinados de perto, e alguns foram analisados a sua mineralogia ou a composição química. Mas a maioria, no entanto, só foram vistas em fotografias.
É impossível determinar com certeza se uma rocha é um meteorito através de uma fotografia.
Veja o exemplo a seguir e tente encontrar o meteorito, isto se você não estiver com fome:
meteor test vs lunch
Veja o resultado da Imagem 1 no final do artigo.

Muitas vezes, podemos dizer:
 “Isto quase que certamente não é um meteorito porque ...” 
Infelizmente, e geralmente não podemos dizer com muita certeza que tipo de rocha e pedra é realmente olhando apenas para uma fotografia e esta foto de cima é só um exemplo.

Aprenda como reconhecer se a sua pedra é um meteorito:
https://www.oficina70.com/2018/11/como-identificar-se-uma-pedra-e-um.html

Apresentamos abaixo uma pequena coleção de fotografias de pedras suspeitas de serem meteoritos encontradas na internet.
Para a maioria, podemos dizer: "Isso certamente não é um meteorito". Para alguns, não temos certeza. Para cada foto, há uma breve explicação do motivo pelo qual não é um meteorito. Mas podemos estar errados.
Não vamos dizer que estamos sempre corretos, podemos errar, afinal nós aprendemos uns com os outros e estamos aqui para aprender mais e mais. Caso discorde de alguns deles deixe os seus comentários no final do artigo.

Teste: encontre os meteoritos
fake meteor, click here for the answer.
Clica na foto para resposta ou AQUI.

Fotos de pedras que se parecem com meteoritos mas não são:
Compare a sua pedra suspeita com alguma das seguintes fotos para reconhecer se poder ser ou não um meteorito.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?

1) É muito esférico. Meteoritos nunca são tão esféricos.
Um meteorito é uma rocha que foi ejetada de um asteróide ou planeta pela colisão de outro meteoróide ou asteroide. Esse processo faz rochas angulares e quebradas, não rochas esféricas. Conforme o meteoro entra na atmosfera da Terra, algumas das bordas irregulares são suavizadas e arredondadas pelo derretimento, mas nunca ao ponto de produzir uma rocha esférica. Entre os meteoritos lunares, o mais esférico é Dhofar 280.
2) Não há crosta de fusão. Há algum tipo de casca, mas não parece uma crosta de fusão. Uma crosta de fusão é brilhante e geralmente escura.
O que é isso?
Este é provavelmente algum tipo de concreção. Veja concreções de balas de canhão.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) muito redondo. Esta rocha tem a forma de um esferóide oblato, o que é raro entre os meteoritos.
O que é isso?
Não podemos identificar o tipo de rocha da foto, mas uma forma como essa é comum entre as rochas terrestres que foram desgastadas por outras rochas e a ação das ondas perto da costa de um grande corpo de água ou em um rio que flui rapidamente.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
Não é possível descartar com segurança que esta rocha da foto é um meteorito. Há algum tipo de crosta, mas não é tão suave quanto a crosta de fusão dos meteoritos.
O que é isso?
Assemelha-se a um pedaço de basalto.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) Muitos recursos angulares. Em meteoritos rochosos, qualquer borda afiada é contornada pela ablação quando o meteorito entra na atmosfera. 
O que é isso?
Não podemos dizer com uma certeza.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
Esta é uma face polida e serrada de uma rocha. Quem a encontrou achou que se assemelhava a algumas brechas de meteoritos lunares.
1) Os grãos são muito arredondados. Na superfície da Lua e asteróides, não há água fluindo ou soprando vento, então não há mecanismo para fazer grãos arredondados. Impactos dos meteoróides na superfície dos asteróides e da Lua tendem a produzir fragmentos de rochas angulares. Chondrules em meteoritos são mais esféricas do que isso.
2) Meteoritos não são tão azuis. No entanto a cor azul pode ser um artefato fotográfico.
O que é isso?
Provavelmente uma rocha sedimentar terrestre ou rocha vulcanoclástica.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) Demasiado redondo.
3) muito rosa. Os meteoritos não são cor-de-rosa, embora alguns meteoritos altamente desgastados possam ser cor de ferrugem.
O que é isso?
Este é algum tipo de rocha terrestre relacionada a riolito ou granito. Os grãos minerais incolores são provavelmente de quartzo e os grãos cor-de-rosa são feldspato de potássio. Ambos os minerais são comuns na Terra, mas muito raros em meteoritos.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) Muito angular; sem cantos arredondados.
3) A rocha é muito grossa.
4) Grande parte dessa rocha é de quartzo, o que não ocorre em meteoritos.
O que é isso?
Algum tipo de rocha terrestre rica em quartzo.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) muitos buracos. Alguns meteoritos de ferro, principalmente, têm buracos onde o material pedregoso tem resistido, mas isso é uma pedra, não um ferro. Meteoritos rochosos não têm buracos como este.
O que é isso?
Rocha legal, mas não podemos identificar o tipo de rocha da foto.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) A rocha é arredondada, mas parece ser de erosão, não de ablação durante a entrada atmosférica (sem regravrismos)
3) A forma é um pouco geométrica demais (trapezoidal, deste ângulo) para um meteorito. Quando corpos vulcânicos terrestres esfriam e se contraem, eles às vezes formam fragmentos poligonais em blocos. As rochas da Torre do Diabo são um bom exemplo. Os impactos de meteoritos nos asteróides ou na Lua não produzem rochas com formas geométricas como esta.
O que é isso?
Provavelmente um diabásio.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
A crosta nesta rocha é muito grossa para ser uma crosta de fusão. As crostas de fusão são muito finas, geralmente com menos de um milímetro.
O que é isso?
A casca dessa rocha parece ser algum tipo de revestimento de óxido de ferro (hematita).

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) A superfície original é muito áspera, não lisa, como um meteorito.
3) Está cheio de buracos.
O que é isso?
Esta é a face serrada de um basalto terrestre contendo vesículas - buracos previamente preenchidos com os gases em expansão que impulsionaram a erupção vulcânica. Essas rochas são comuns em áreas vulcânicas da Terra. Note que algumas vesículas são alongadas, o que indica que o magma preenchido com bolhas de gás fluiu antes de solidificar. As vesículas cheias são chamadas de amígdulas. Eles contêm minerais esbranquiçados depositados nos vazios de soluções aquosas que passaram pela rocha depois que ela se solidificou.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão. A rocha é mais redonda que a anterior porque foi erodida esfregando-se contra outras pedras em um corpo de água.
2) Se este fosse um meteorito lunar, como o inventor suspeitava, as coisas de cor clara seriam clastos. No entanto, os clastos em meteoritos lunares não teriam cascas, e quase todos eles têm algum tipo de casca ou borda de reação.
O que é isso?
Esta rocha é um basalto amigdalóide, como o anterior, no qual as vesículas estão agora completamente preenchidas com um mineral secundário como a calcita ou o quartzo.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) A maior parte da rocha é muito áspera e angular. O revestimento liso no topo não é uma crosta de fusão, é uma pele fria onde o magma vulcânico foi exposto ao ar. Note que é plano, não revestindo uma rocha arredondada.
2) A densidade é baixa demais para um meteorito porque é muito porosa.
3) É muito cor de ferrugem. O ferro na rocha foi principalmente oxidado em ferro férrico (Fe3 +). Quando eles caem, os meteoritos pedregosos não são tão altamente oxidados e não são cor de ferrugem. Todo o ferro é metálico (Fe0) e ferro ferroso (Fe2 +, que não é vermelho). Um meteorito altamente intemperizado, que caiu há muito tempo e foi enterrado no solo, pode ser desta cor, no entanto.
O que é isso?
Este é outro basalto (lava solidificada), um que é tão vesicular que (1) tem uma densidade muito baixa para uma rocha (é leve em peso) e (2) é conhecido por outros nomes, tanto pedra-pomes (densidade muito baixa) ou scoria (não tão baixo). Tais rochas são frequentemente vendidas como "rochas de lava" em churrasqueiras e são usadas para paisagismo.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) A "crosta" (topo) é cor de ferrugem e não é brilhante, como uma crosta de fusão seria.
2) Dentro (abaixo) não há grãos minerais óbvios e muitos poros. Os meteoritos não têm muita porosidade; a maioria não tem porosidade óbvia.
O que é isso?
Um pedaço de sílex com um revestimento de hematita.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) sem crosta de fusão.
2) muitos buracos. 
O que é isso?
Esta rocha parece um pedaço de basalto (lava solidificada). Como outros basaltos desta série, tem vesículas (bolhas de gás). A superfície intemperizada é avermelhada (Fe3 +), mas o interior é cinza (Fe2 +), comum nos basaltos.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
Pode ser um meteorito, mas o revestimento brilhante não parece realmente uma crosta de fusão, que seria mais suave e mais aerodinâmica. Além disso, o pesquisador disse que não era magnético.
O que é isso?
Não posso dizer pela foto, mas parece ser uma concreção de hematita.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
Esta rocha tem claramente uma crosta, mas é grossa, avermelhada e grumosa. Se você olhar de perto, existem formas quadradas na crosta. Um meteorito, mesmo um meteorito de ferro, será mais suave do que este na superfície, e não haverá quadrados.
O que é isso?
Esse parece ser um aglomerado de cristais de pirita. O exterior está enferrujado porque o sulfeto de ferro se oxidou em óxido de ferro.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
O revestimento é muito espesso e avermelhado para uma crosta de fusão de meteorito. Uma crosta de fusão brilhante (fresca) provavelmente mostraria algumas características de fluxo. A rocha é mais redonda do que é típico de um meteorito.
Além disso, os meteoritos não costumam ter uma forma tão simétrica e não há regmaglóides.
O que é isso?
Não sei, mas é provavelmente uma rocha terrestre com um revestimento de hematita, como não. 15 ou pode ser hematita por toda parte. Seria útil conhecer a densidade.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
Há uma crosta em porções da rocha, mas é um pouco a vermelho para uma crosta de fusão.
É muito poroso. Nenhum meteorito tem tantos buracos.
O material cinza parece quartzo. Meteoritos não têm quartzo.
O que é isso?
Essa rocha arranha o vidro, então é uma espécie de quartzo, com um revestimento de óxido de ferro.

Por que essa rocha provavelmente não é um meteorito?
1) Nenhuma crosta de fusão.
2) Tem vesículas.
O que é isso?
Este é um basalto terrestre muito típico. Observe que as vesículas são alongadas. Isso mostra que a lava basáltica estava fluindo enquanto esfriava.

Resultado do teste de meteorito da Imagem 1
Este foi apenas um teste para você saber que é muito difícil de se analisar pedras e meteoritos apenas por fotos.

Visite o link do site a seguir para ver mais fotos de exemplos de meteoritos falsos.

Como identificar se uma pedra é um meteorito


Ajuda para identificar um meteorito

Para diferenciar um meteorito das demais rochas terrestres é preciso conhecer algumas características bem típicas dos meteoritos, e conhecer os três principais tipos: aerólitos (ou rochosos), sideritos (ou metálicos), siderólitos (ou mistos) - respectivas imagens abaixo.

Aerólitos:
identificação de uma pedra meteorito
Os rochosos são os mais comuns, em geral apresentam o interior mais claro (o qual escurece com o tempo) com grãos de metal e pintinhas de cor de ferrugem (devido a oxidação do ferro). São os mais abundantes, no entanto são mais frágeis ao intemperismo, o que faz com que percam rapidamente suas características mais marcantes, dificultando a sua descoberta muito tempo depois da queda.

Sideritos:
identificação de uma pedra meteorito
Os metálicos são facilmente diferenciados das demais rochas terrestres por conta da sua elevada densidade e possuem o interior metálico (como aço). Diferentemente dos rochosos, podem ser encontrados muito tempo depois da queda, por serem bem mais resistentes ao intemperismo.

Siderólitos:
identificação de uma pedra meteorito
Os mistos correspondem ao tipo mais raro de meteorito, e são constituídos por rocha e aço.

Principais características de um meteorito

Crosta de fusão
Durante a passagem atmosférica as camadas externas do meteorito fundem-se e vaporizam. Ao chegar na superfície é possível notar apenas uma fina camada (em geral de 1 a 2 mm) deste material fundido, denominado crosta de fusão.

A crosta de fusão em geral é preta, mas pode apresentar outras colorações como cinza, marrom e verde. Todo meteorito recém-caído irá apresentar uma crosta de fusão evidente, que com o passar do tempo em ambiente terrestre vai ficando mais clara e se perdendo. 
identificação de uma pedra meteorito
Observe na imagem a crosta de fusão do Meteorito NWA 1836, note a fina película escura em contraste com o interior mais claro. Imagem: Copyright © Meteorites Australia

Forma indefinida
Meteoritos não possuem uma forma definida, até mesmo porque antes de entrarem na atmosfera terrestre sofrem grandes alterações de formato devido às colisões cósmicas. Depois, quando penetram na atmosfera terrestre, sofrem os efeitos da ablação (queima) e geralmente se fragmentam. Contudo, meteoritos não são fininhos e compridos, nem redondinhos e polidos por fora, e raramente apresentam formatos aerodinâmicos.
identificação de uma pedra meteorito
Na imagem meteorito NWA 978. Imagem: Copyright © Meteorites Australia

Regmaglitos
(sulcos e depressões)
Em geral, os meteoritos apresentam sulcos e depressões na superfície (regmaglitos), que se assemelham a marcas de dedos deixadas em uma massa de modelar. Os regmaglitos são consequência da ablação (queima) durante a passagem atmosférica. Meteoritos que sofrem fragmentação no final do percurso de queda apresentam menos regmaglitos, como por exemplo os meteoritos rochosos. Já nos meteoritos metálicos essa característica costuma ser bem evidente.
identificação de uma pedra meteorito
Na imagem o meteorito Sikhote-Alin, meteorito tipo metálico com diversos sulcos e depressões na superfície. Imagem: Copyright © Meteorites Australia

Densidade 
Em geral, os meteoritos são um pouco ou muito mais densos do que uma rocha terrestre de tamanho similar, já que a maioria apresenta ferro e níquel, cuja quantidade varia em cada tipo de meteorito. Os metálicos são cerca de 3-4 vezes mais pesados do que uma rocha terrestre de tamanho similar, já que são basicamente constituídos por ferro e níquel. Tabela dos tipos de meteoritos e suas respectivas densidades.
Source: "METEORITE POROSITIES AND DENSITIES: A REVIEW OF
TRENDS IN THE DATE. - 2108 ", presented by D.T. Britt and G.J. Consolmagno.

Magnetismo
Praticamente todos os meteoritos são atraídos por ímã, uma vez que a maioria deles possui ferro e níquel; são raras as exceções de meteoritos que não apresentam essa propriedade. Nos meteoritos metálicos a atração é mais forte. Contudo, vale lembrar que nem toda pedra atraída por ímã é um meteorito. Existem inúmeras rochas terrestres que também são atraídas por ímã.

Interior
Na grande parte das quedas (cerca de 86%) os meteoritos apresentam o interior mais claro, semelhante a cor de cimento, com pequenos pontos de ferrugem (amarronzados), devido a oxidação em ambiente terrestre das partículas de ferro. 
identificação de uma pedra meteorito
Na imagem meteorito rochoso tipo condrito, Park Forest, perceba o interior mais claro e manchinhas de ferrugem no meteorito. Imagem: Copyright © Meteorites Australia

Lembre-se ainda: o interior dos meteoritos é compacto, ou seja, sem vesículas (buracos) como uma esponja.

As características acima citadas são válidas para a maioria dos meteoritos, que são os rochosos do tipo condrito. Nos meteoritos metálicos, segundo tipo básico mais comum, o interior apresenta-se completamente prateado como aço (mais informações nos próximos itens).

Presença de ferro e níquel
Como já dito, a grande maioria dos meteoritos contém ferro e níquel. Quando lixados, irão exibir o interior com pontinhos prateados (no caso da grande parte dos meteoritos rochosos), ou inteiramente prateado como aço (no caso dos meteoritos metálicos). A quantidade de pontinhos prateados nos meteoritos rochosos varia de acordo com a quantidade de ferro destes meteoritos. Nos meteoritos metálicos o interior será sempre prateado, como aço. Vale ressaltar que o interior dos meteoritos metálicos não é cor grafite.

identificação de uma pedra meteorito
Meteorito Patrimônio, rochoso do tipo condrito, com pintinhas prateadas.

identificação de uma pedra meteorito
Meteorito Campo del Cielo, do tipo metálico, com o interior inteiramente prateado como aço.

Presença de côndrulos
Como também já dito anteriormente, os meteoritos rochosos do tipo condrito são os mais abundantes. Uma das características deste tipo de meteorito são os côndrulos, esférulas ovais ou elipsoidais de minerais. Os côndrulos estão presentes apenas nos meteoritos do tipo condrito, sendo que alguns poucos meteoritos deste tipo não apresentam côndrulos.

Os côndrulos podem ser ou não visíveis a olho nu. Em alguns tipos de condrito eles são muito bem definidos, como nos condritos tipo 3. Nos condritos tipo 4 já são bem definidos, chegando nos condritos tipo 6 os côndrulos são mal definidos.
identificação de uma pedra meteorito
Na imagem um meteorito condrito NWA 2892, um condrito tipo 3, com côndrulos bem definidos. Imagem: Copyright © Meteorites Australia

Exceções
Existem alguns meteoritos que não apresentam as características apresentadas acima (exceto a crosta de fusão, regmaglitos, forma indefinida). Estes meteoritos são bem raros e praticamente só são recuperados logo após a queda.

Você acha que a pedra que encontrou é um meteorito?
Siga os próximos passos para obter a sua autenticidade.
Porque ter um certificado de autenticidade? Para facilitar, caso queira, a venda do meteorito, e mesmo que isto tenha algum custo, a venda do meteorito sempre será maior do que custa a obter este certificado.
1- Faça o teste do fluxograma abaixo:
Meteor Wrongs são rochas que as pessoas pensam que são meteoritos mas que na verdade não passam de pedregulhos terrestres. Nos laboratórios de análises de meteoritos, para cada mil rochas analisadas apenas uma é de fato meteorito. O fluxograma abaixo é um interessante meio que elimina a maioria destes meteorwrongs. Use-o antes de enviar a sua amostra.
identificação de uma pedra meteorito

2- Envie fotos para análise inicial:
Recomendamos que antes de enviar uma amostra para análise que entre em contato conosco para que possamos analisar o suposto meteorito através de fotos. Muitas vezes é possível dizer com certeza que uma rocha não se trata de um meteorito apenas analisando as fotos em conjunto com as suas características.

Preencher formulário de envio para identificação de meteorito:
Disponibilizamos um formulário de contato no link a seguir, onde você poderá anexar fotos com muito boa qualidade do suposto meteorito e assinalar diretamente no formulário as principais características da rocha.

Caso prefira, envie um e-mail para um dos endereços abaixo, ou uma mensagem em nossa página do Facebook, informando todas as características do suposto meteorito e anexando fotos em boa qualidade do seu exterior e interior (pode ser uma beirada lixada).
Profª. Drª. Maria Elizabeth Zucolotto
Msc. André Moutinho
Higor Martinez

3- Envio de amostras e análise:
Para ter valor e ser reconhecido oficialmente como meteorito, o mesmo precisa ser submetido a uma análise em um laboratório autenticado, sendo que são poucos os laboratórios que fazem esse tipo de serviço em todo o mundo. No Brasil, o Museu Nacional faz esse serviço gratuitamente. Para que seja feita a análise você deverá, obrigatoriamente, enviar uma amostra de 100 gramas ou 30% do suposto meteorito (o que for menor) para o Museu Nacional-UFRJ, cujo endereço segue logo abaixo. Uma parte desta amostra tem que ficar depositada no Museu Nacional e uma outra parte da amostra é utilizada para realizar as análises. É necessário analisar e estudar o meteorito no microscópio para que ele seja corretamente classificado. 

ENDEREÇO PARA ENVIAR SUA AMOSTRA:
​Professora Maria Elizabeth Zucolotto
Museu Nacional / Setor Meteorítica
Quinta da Boa Vista-São Cristóvão
Rio de Janeiro-RJ
CEP:20940-040

IMPORTANTE: 
A análise não tem custo, mas é obrigatório enviar 100 gramas ou 30% do meteorito (o que for menor), caso contrário, não será feita a análise do seu suposto meteorito!
Depois do estudo do suposto meteorito pela Instituição, se for mesmo um meteorito, ele será submetido à aprovação junto ao Meteoritical Society (Sociedade Meteorítica). Este comitê, que se reúne algumas vezes no ano, analisa os pedidos de aprovação de nomes, e ao ser aprovado, todas as informações do meteorito passam a constar na página do Meteoritical Bulletin. O nome dos meteoritos são dados de acordo com a cidade em que foram encontrados, ou a cidade mais próxima.

Fonte:

Oficineiros, o que são?

logotipo oficial da oficina 70
...muito mais que conhecimentos,
indo além fronteiras...

Segundo dicionário, Oficineiro é:
1. Pessoa que trabalha numa oficina.
2. Pessoa que participa em/ou ministra aula ou curso prático sobre uma actividade ou um assunto específico.


Tipos de Oficinas
Existem varios tipos de oficina para vários tipos de atividades.
Oficina de Música;
Oficina de Jóia e joalheria;
Oficina de Automóveis;
Oficinas de Ciências;
Oficinas de Consertos e arranjos;
Oficina Metalúrgica;
Oficina Gráfica e Gravura;
Oficina de Artes;
Oficina Tipográfica;
etc, etc....


Oficineiro
O oficineiro é um profissional que ministra oficinas, desempenhando um papel que não se limita a uma efetividade na resolução de problemas, mas que também envolve a capacidade de fazer surgir questões emergentes.

Ao ministrar uma oficina, o oficineiro é quem apoia a reflexão sobre a problemática apresentada e mede a produção de conhecimento coletivo dos envolvidos.
Ele é componente de uma rede contínua pautada pelo diálogo entre todos os que participam do processo, em uma teia sob a qual se desenham possibilidades de relação e identificação.

Essa dinâmica dialoga com o pensamento do filósofo chileno Francisco Varela sobre o processo de cognição: “…o ato de comunicar não se limita a uma transferência de informação de um remetente a um destinatário, mas pela modelagem mútua de um mundo comum por meio de uma ação conjugada”.

A atividade cognitiva, da qual o oficineiro é um possível condutor, se dá por meio de vivências e experimentações e é, portanto, construtiva uma vez que os caminhos aparecem conforme se percorrem os processos de aprendizagem, considerando como fundamental a troca de saberes e a construção coletiva.

A partir de uma dinâmica lúdica e informal, as oficinas e os oficineiros permitem uma participação pautada, sobretudo, no desejo de experimentar e vivenciar, o que pode diferenciar o processo de ensino e aprendizagem e somar a métodos formais de educação.

O número 70 (setenta).


Já o número 70, de oficina70 surgiu da década que nasci e do homônimo de "tentar", "você tenta, cê tenta...
... e do "sentar", você senta, cê senta.

Na prática e literalmente falando, 70 ou 60, ou seja:
"você tenta ou você senta".


Desde 2014 a nossa oficina ajudou e orientou...
1 milhão de visitas em 19 de Setembro (2014/2017);

2 milhões de visitas em 10 de Junho de 2019;

3 milhões de visitas em Setembro de 2021.


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Obrigado a todos e SUCESSO
J. Charles Silva


Fontes:

Como identificar e testar meteorito

Você encontrou uma rocha que parece ter vindo do espaço?
Os meteoritos são muito valiosos para a comunidade científica e para colecionadores entusiastas.
Então, se você acha que algum pousou em seu quintal, não deixe de verificá-lo.

Este é um guia básico para identificar um meteorito

Quão raro são os meteoritos?
Os meteoritos estão entre os materiais mais raros que existem em nosso planeta - muito menos comuns do que o ouro, os diamantes ou mesmo as esmeraldas. Assim, as chances de descobrir um novo exemplo são escassas, mesmo para aqueles que ganham a vida buscando e estudando meteoritos. Eu gasto uma quantidade significativa de tempo a cada ano ajudando no melhor que posso as pessoas que acham que podem ter encontrado o verdadeiro, mas as chances são contra isso. Das muitas centenas de rochas espaciais suspeitas que nos foram enviadas apenas por fotos, um percentual muito baixo são de rochas visitantes genuínas do espaço exterior.

Quais são os meteoros errados?
Um espécime que se pensa ser um meteorito, mas, em vez disso, é uma terra comum que a rocha é carinhosa e humoristicamente chamada de um meteorito errado.
A superfície do nosso planeta é rica em óxidos de ferro terrestres, como magnetita e hematita (muitos dos quais ficarão agarradas a um ímã), rochas pretas escuras como basalto e muitos tipos diferentes de subprodutos metálicos artificiais, como a escória de fundições antigas e implementos de ferro de casco que corroem ao longo dos tempos. Todos esses materiais são freqüentemente confundidos com meteoritos. A identificação de um meteorito genuíno leva um olho praticado, mas há uma série de testes simples que podem ajudar os caçadores de rocha esperançosos a determinar se eles tropeçaram em uma rocha espacial rara, ou apenas uma pedra terrestre comum.

Identificação visual de meteoros errados
(Mas por que fala-se, meteoro errado e não falso? Porque quem os encontra não esta tentando falsifica-lo, esta apenas em erro.)
Os meteoritos tendem a parecer diferentes das rochas terrestres comuns à sua volta. Eles não contêm o quartzo mineral da terra comum e, em geral, não contêm vesículas. Quando o gás escapa do resfriamento do material fundido, ele cria pequenos orifícios de pinhão ou cavidades na superfície de uma rocha. A pedra-pomes de rocha vulcânica, muitas vezes usada no cuidado da pele para a remoção de calos, contém vesículas que é uma das razões pelas quais é muito leve. Se um meteorito suspeito parecer uma esponja, com muitos buracos pequenos, provavelmente é uma rocha vulcânica ou escória de origem terrena e não um meteorito.

Identificação do meteorito
O teste do ímã:
Os meteoritos são divididos em três grupos básicos: ferros, pedras e ferros pedregosos. Praticamente todos os meteoritos contêm uma quantidade significativa de ferro extraterrestre e níquel, então o primeiro passo na identificação de um possível meteorito é o teste magnético. Os meteoritos de ferro e pedregulho são ricos em ferro e ficarão colados em um poderoso íman, agarraram tão forte que podera ser difícil separá-los! Os meteoritos de pedra também, em sua maior parte, têm um alto teor de ferro e um bom ímã aderir-se-a facilmente. Muitas pedras da terra também atrairão um ímã, então este não é um teste definitivo, mas é um bom passo na direção certa. Os meteoritos lunares e marcianos, e a maioria dos achondritos (meteoritos de pedra sem condrulas) contêm pouco ou nenhum ferro e até mesmo um íman poderoso geralmente não terá efeito sobre eles. No entanto, esses tipos de meteoritos são tão raros que, como regra geral, descontamos espécimes que não aderirem a um ímã.

Peso e densidade:
O ferro é pesado e a maioria dos meteoritos se sentem muito mais pesados ​​na mão do que uma rocha terrestre comum deveria ser. Um meteorito de ferro do tamanho de uma bola de tênis provavelmente pesará quase 3 vezes mais que uma rocha natural do mesmo tamanho. Imagine-se a segurar um rolamento de esferas de aço tão grande como uma laranja e você terá a idéia.

Mais sobre a identificação do meteorito
Se você quiser saber mais sobre a identificação do meteorito e descobrir como realizar alguns outros testes simples em casa, visite o Guia de Identificação da Aerolite para a identificação de um meteorito.

Identificação visuais
Crosta de Fusão

Quando um meteoróide (um potencial meteorito) se espalha através da nossa atmosfera, um tremendo calor é gerado pela pressão atmosférica. A superfície da rocha derrete e o ar à sua volta incandesce. Como resultado deste aquecimento breve mas intenso, a superfície queima e forma uma casca fina e escura chamada crosta de fusão. Os meteoritos literalmente começam a queimar em nossa atmosfera, então eles tendem a parecer mais escuros do que as rochas terrestres ao redor deles. O verniz do deserto se forma na superfície de algumas rocas terrestres, particularmente em áreas áridas, e pode facilmente ser confundido com a crosta de fusão por um olho não treinado. A verdadeira crosta de fusão não ocorre nas rochas da terra. É delicado e sofrerá tempo ao longo do tempo, mas um meteorito recentemente caído exibirá uma rica crosta negra, como um brique de carvão.

Regmaglitos

Regmaglitos, popularmente conhecidos como impressões digitais, que nada mais são que  depressões ovais, muitas vezes do tamanho de um amendoim encontrado na superfície de muitos meteoritos. Essas impressões se parecem muito com as marcas que um escultor pode fazer com os dedos em um pedaço de argila molhado, daí o nome deles. Regmaglitos são criados à medida que a camada externa do meteorito derrete durante o vôo e elas são outras características únicas dos meteoritos.

Linhas de fluxo
À medida que nosso meteorito típico queima a atmosfera, sua superfície pode derreter e fluir em linhas do tipo riachos minúsculos conhecidos como linhas de fluxo. Esses padrões formados por linhas de fluxo podem ser minúsculos, muitas vezes mais finos do que um fio de cabelo humano e são uma das características de superfície mais únicas e intrigantes dos meteoritos.

Chondrules e Flocos de Metal

Os meteoritos de pedra conhecidos como "condritos" são o tipo de meteorito mais abundante. Eles são compostos em grande parte de chondrules, que são minúsculos, esferóides tipo grão, muitas vezes de cores diferentes. Considera-se que Chondrules formaram-se no disco solar antes dos planetas em nosso sistema solar e não está presente em rochas terrestres. Os condritos também são tipicamente ricos em flocos metálicos de ferro-níquel, e bolhas brilhantes desta liga extraterrestre são muitas vezes visíveis em suas superfícies, embora você possa precisar de uma lente de mão para vê-las. Um teste simples envolve a remoção de um pequeno canto de um meteorito de pedra suspeita com um moedor de bancada e examinando-os com uma lupa. Se o interior exibir flocos metálicos e inclusões pequenas, redondas e coloridas, pode ser um meteorito de pedra.

Testes de Laboratório de Meteoritos
Níquel:
O níquel é raro na terra, mas quase sempre presente em meteoritos. Se um meteorito suspeito passar o teste de ímã e parece promissor após uma inspeção visual, podemos optar por realizar um teste de níquel. Os laboratórios de ensaio podem realizar uma análise do teor de níquel mas você deverá pagar por isto, será necessário cortar uma amostra modesta para realizar esse teste. Alguns laboratórios de universidades com departamentos de meteorologia (e procure um meteorólogo) podem realizar testes mais sofisticados sem danificar um espécime e em termos simples, isso significa que podemos descobrir a composição química de um espécime sem cortá-lo  e estragá-lo em uma serra de diamante e, também pode sair bem mais em conta na hora de pagar os testes. Os resultados podem sair dentro de alguns dias ou se a universidade tiver equipamentos de ponta pode sair dentro de apenas alguns segundos na qual uma análise composicional mostrará entre três e dez por cento de níquel quase certamente indicando que se trata de um meteorito autêntico.

Saiba como fazer uma solução para fazer teste de níquel em meteorito
Teste de níquel para meteoritos:

Identifique seus meteoritos enviando fotos para os seguintes e-mail:

Identificar meteorito no Brasil:
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Identificar meteorito em Portugal:

Identificar meteoritos na Argentina:


Fonte: