Série Minerais do Brasil - Ceará

Principais ocorrências minerais no estado do Ceará
(Série Minerais do Brasil - Ceará)
Série minerais do Brasil - Santa Catarina

Lista de minerais do Ceará:
Actinolita, Aegirina, Aegirina-augita, Albita, séries Albite-Anorthite, Almandina,
séries Almandine-Spessartine, Ambligonita, Analcite, Anatase, Anquerita,
Apatita, Augite variedade: Soda-Augita, Avaruita, Barita,
Berilo variedades: Agua-marinha e Esmeralda,
Bismuto, Calcita, Cassiterita, 'Grupo Clorita', Cromita,
subgrupo Clinopiroxênio, Coffinita, Columbita (Fe), Columbita-Tantalita, Cobre,
Corindo variedade: Safira, Diatomita, Diopsídio, Elbaita, Epídoto,
série Fayalite-Forsterite, Ferro-kaersutite, Fosfato, grupo das Granada, Gilalita, Gipisita,
Grafita, Heulandita, Hornblenda, Ilmenita, Ferro variedade Kamacita,
Kaersutita, Magnetita, Maskelinita, Merrillite, Molibddenita,
Moscovita, Nefelina, subgrupo Ortopiroxênio, Pentlandita,
Flogopita, Quartzo variedades: Ágata e Ametista, Rutilo variedade: Ilmenorutilo,
Sanidina, Escapolita, Escelita, Sodalita, Spessartina, Spodumene,
subgrupo de Estilbitas, Taenita, Talco, Tapiolita, Tetrataenita, Titanita,
Turmalina, Tremolita, Troilita, Vermiculita e Zircão.

Pedras preciosas e cristais do Ceará:
turmalina elbaita do Ceará, da coleção de Sergio Varvello
Turmalina Elbaita, da coleção de Sergio Varvello via Mindat.org
Os minerais-gemas existentes no Estado do Ceará estão relacionados a dois
tipos de depósitos: veios quartzo-ametista e intrusões pegmatíticas. Os veios de
quartzo-ametista são muito disseminados nas rochas cristalinas. Esses veios se
formam por intrusões silicosas em zonas fissuradas das rochas preexistentes.
Quando ocorrem cavidades maiores nas zonas fissuradas, podem desenvolver-se
cristais que se agrupam em forma de drusas, caso contrário a mineralização
se dá de forma disseminada.
A mineralização de ametista no Estado do Ceará é de importância expressiva
uma vez que a qualidade dessas gemas compete com as melhores do País,
no que diz respeito à coloração.
Ainda no estado são encontradas algumas variedades de turmalina como a Elbaita, Safira, quartzo gilalita, granada espessartita, etc.
safira do Ceará, da coleção de Brazilian Rockhounds
Safira, da coleção de Brazilian Rockhounds
Elas ocorrem nos municípios de:
Acopiara (Trussu, Sítio TatuPeba e Fazenda Santa Cruz); Alto Santo
(Fazenda Jardim), Catarina (Sítio Bonito), Arneiroz (Sítio Várzea Grande),
Canindé (Targinos – São Luiz), Crateús (Fazenda Castanho e Sucesso),
Independência (Sítio Araújo), Jaguaretama (Bom Lugar), Jaguaribe (Mulungu), Morada Nova (Patos e Pacova), Novo Oriente (Sítio Bom Sucesso e Mina Salão), Parambu (Cachoeira do Calixto, e Olho d’água da Gameleira), Piquet Carneiro (Fazenda São Luís), Solonópole (Sítio Fonseca), Santa Quitéria (Fazenda Batoque e Lambedor), Milhã e Quixeramobim (Fonseca), Tamboril (Sucesso) e Tauá (Serrote Quinamuiú e Barra Nova).

No DNPM-CE são cadastradas ocorrências, jazidas e/ou minas nos municípios de:
Tauá (Serrote Quinamuiu), Novo Oriente (Mina Salão), Santa Quitéria (Mina
Lambedor e Batoque), Acopiara (Sítio Jati), Morada Nova (Pacova) e Piquet Carneiro.
Destas se destacam, além da jazida de:
Santa Quitéria, as ocorrências dos municípios de Novo Oriente e Piquet Carneiro,
ambos com grande produtividade. No município de Beberibe uma ocorrência de ametista de excelente qualidade (veludo). 
A principal jazida de ametista do Ceará está localizada no município de
Santa Quitéria. A mineralização de ametista, nesse local, está associada a veios pegmatóides encaixados em fraturas de granitóide. A ametista ocorre disseminada
dentro do corpo pegmatóide e no contato com a encaixante,
em cristais bem formados, de tamanhos variados, muitas vezes formando drusas.
Sua cor apresenta tonalidades variadas dentro de matizes do roxo.
esmeralda-Ceará, da coleção de  Paulo Neves via Mindat
Esmeralda, da coleção de  Paulo Neves via Mindat.org
Nos municípios de Quixeramobim, Piquet Craneiro e Tamboril, existem ocorrências de quartzo-verde (praziolita). No município de Icó existem ocorrências de
água-marinha de excelente qualidade, topázio e amazonita, e no município de
Parambu as ocorrências de rubelita (turmalina vermelha).

Faixa Noroeste do Ceará
É a principal província mineral do estado, também chamada de Faixa Médio Coreaú, está localizada no extremo noroeste da Província Borborema e a sudeste do Cráton de São Luís.

Província pegmatítica de Cristais:
Inclui as áreas dos municípios de Aracoiaba, Cascavel, Russas e Morada Nova onde
se concentram os pegmatitos lítio-berilotantalíferos da região.

Pegmatito Jucá
É constituído de quartzo leitoso, microclina, clevelandita, moscovita, lepidolita, quartzo criptocristalino, ambligonita, berilo, turmalinas (verde, róseo e preta), quartzo hialino
e cassiterita.

Pegmatito Jucazinho
Os minerais identificados foram: quartzo, microclina, albita, moscovita, turmalina (verde, azul, e preta), berilo e columbita.

Pegmatito Caboquinho
Os minerais existentes são: quartzo, clevelandita, moscovita,
afrisita, lepidolita, berilo, espodumênio, turmalina azul, crisoberilo, cassiterita
e columbita.

Pegmatito Jordão
Os minerais identificados são: quartzo, microclina, albita, moscovita
e berilo (água-marinha).

Província Pegmatítica de Solonópole.
É constituída, essencialmente, por pegmatitos lítio-berilo-tantalíferos e pegmatitos estaníferos, distribuídos por áreas dos municípios de Quixadá, Quixeramobim,
quartzo gilalita, da coleção de Rob Lavinsky & irocks.com
Quartzo Gilalita, da coleção de Rob Lavinsky via irocks.com
Solonópole e Jaguaribe.
Os principais minerais de valor encontrados nesta província são:
berilo, cassiterita, ambligonita, tantalita-columbita, lepidolita, quartzo, afrisita,
rubelita, turmalina verde, granada, água-marinha e fluorita.
Estes minerais encontram-se distribuídos em 20 pegmatitos:
(Várzea do Serrote; Balinha I; Balinha II; Juazeiro; Berilândia I;
Poço dos Cavalos; Morro Comprido; Morro do Peba; Nilo Castelo; Encanto Seguro;
Bezerrinha II; Auriverde; Auriverde I; Bom Jesus I; Bom Jesus II; Bom Jesus do
Carneiro; Martinópole; Nóbrega IV; Belém e Carnaúba IV).

No município de Quixeramobim, mais precisamente nas localidades de Malacacheta e Poço Cavalo, existem produção considerável de granada utilizada como gema.

Novos Mapas Geológico e de Recursos Minerais do Ceará / 2020

Ouro e pedras preciosas no Ceará
A avaliação do Potencial Mineral do Noroeste do Ceará
se encontra a partir da pág. 73 clicando AQUI
(documento em pdf)
Ouro e pedras preciosas no Ceará
mapa do ouro e pedras preciosas no Ceará

Distribuição espacial do ouro em concentrados de minerais pesados.
ouro na região noroeste do estado do ceará
Lista de metais preciosos e pedras preciosas mais procuradas e que são encontrados no estado do Ceará:
Abra o link a seguir para visualizar o documento,
http://rigeo.cprm.gov.br/jspui/handle/doc/21399

Arquivo: irm_arim_noroeste_ceara.pdf
Descrição: Informe de recursos minerais
(abrir documento em PDF/user)

Ouro e Pirita pág. 73 e 75,
Apatita e Zircão pág. 76,
Topázio e Granada pág. 77,
Turmalina e Cianita pág. 78,
Malaquita e Granada Kimberlítica pág. 81.

Diferença entre Sárdio, Sardónica e Cornalina

Sárdio, Sardónica e Cornalina
Ambas são variedades de calcedónia que é uma forma de quartzo microcristalino, e isto é o que os une, além é claro, a cor, que podem ser vermelha, um vermelho-acastanhado escurecendo para um tom marrom ou laranja.
O Sárdio que é uma variedade vermelho-acastanhado é muito semelhante a ágata.
A Sardónica é uma mistura de Sárdio e Ónix, onde ela tem as bandas (linhas) retas do Ónix e a cor vermelho acastanhado do Sárdio. Muitas das vezes dois ou mais variedades destas podem estar em uma única pedra de calcedônia, como mostra a foto a seguir.
calcedônia, foto de DuncanHill via WikipédiaCommons
Calcedônia, foto de DuncanHill via WikipédiaCommons
Sardo, Sardónica e Cornalina são pedras preciosas que frequentemente são confundidas como poderá ver no artigo, sendo muitas vezes temas de aciradas discusões gemológicas.

Quais são as diferenças?
Sárdio e Sardónica
Em primeiro lugar, Sárdio e Sardónica, embora pareçam muito semelhantes, na verdade se referem a variedades separadas de quartzo microcristalino. O Sardo é facilmente identificável como uma pedra de cor única, enquanto o Sardónica possui faixas brancas e marrons.
Podem ser encontrados por vezes uma calcedônia isolada mas com faixas de sardônica.
Também muitas vezes as duas pedras, sárdio e sardónica estão em uma única pedra, onde as bandas brancas e vermelho-acastanhadas da Sardónica são bem definidas e onde a área sem estas bandas e com uma cor única vermelho-acastanhado é o Sárdio. 

Cornalina e Sardônica
A Cornalina tem um cor mais vermelho acastanhado. A sardônica é semelhante à cornalina, mas é mais difícil de se encontrar e mais escura (a diferença não é rigidamente definida e os dois nomes são usados de forma intercambiável). Tanto a cornalina quanto a sardônica são variedades da calcedônia colorida por impurezas de óxido de ferro. A cor pode variar muito, desde laranja pálida a uma intensa coloração quase preta que passa para outra variedade, o Sardo.

Cornalina e Sárdio
Como mencionado acima, Cornalina e Sardo são ambas formas de quartzo microcristalino (calcedónia). A única diferença entre eles é a cor. Não existe uma definição clara de qualquer laboratório de gemas sobre quando uma variedade para e a outra começa, mas podemos tentar definir a diferença. A cornalina é uma pedra alaranjada em tons médios. Quanto mais escuro fica, mais marrom começa a parecer e, eventualmente, será chamado de Sardo. A origem da cor marrom vem das impurezas de ferro com muito mais teor, que a deixa com a cor mais escura.

Sárdio, Cornalina e Sardónica
Sárdio, Cornalina e Sardónica
Ónix
Vamos falar um pouco do Ónix que é da mesma variedade destas 3 acima, porém, embora semelhante a ágata, mas tem bandas (linhas) retas em vez de curvas, onde estas bandas podem alternar entre as cores castanhas, brancas e pretas.
Ónix com Opala Branca é uma pedra com bandas retas, características do ónix mas com linhas de cores castanhas e brancas.

Locais de mineração Sardo, Sardônica e Cornalina
Sardo e Sardónica podem ser extraídas no Brasil, Alemanha, EUA, Rússia e as melhores pedras vindas da Índia. As pedras Sardo foram extraídas e usadas pelos homens desde a Idade do Bronze e recebeu o nome da antiga cidade turca Sardis. As cores podem variar de preto, branco, cinza, roxo, marrom, vermelho, amarelo, verde e azul.
Já a Cornalina é muito comum no Brasil, Índia, Rússia (Sibéria) e Alemanha.

Cuidado com as imitações ou falsificações:
O Sárdio (mais caro) pode ser falsificado saturando uma calcedônia (mais barato) com uma solução de ferro.
Sárdio de baixa qualidade (mais barato) pode ser usado para produzir cornalinas (mais caras), por meio de tratamento térmico.
Grande parte da Cornalina vendida no mercado é calcedônia tingida.
O Ónix, muitas das vezes são tingidos para melhorar ou mudar a cor, uma vez que é uma pedra mais cara, o ónix é produzido por imbibição de uma ágata numa solução açucarada que posteriormente é aquecida em ácido sulfúrico para carbonizar as partículas de açúcar.

Por culpa destas falsificações, procure sempre peças direto de garimpo, pois além de mais baratas são verdadeiras obras primas da natureza.

Clica no link a seguir para conhecer outras variedades de calcedônias:
https://www.oficina70.com/calcedonia-variedades.html

Fontes:

Série Minerais do Brasil - Sergipe

Principais ocorrências minerais do estado de Sergipe
(Série Minerais do Brasil - Sergipe)
Principais ocorrências minerais do estado de Sergipe

Principais recursos minerais do estado do Sergipe:
Anidrita, Calcita, Carnallita, Halita, Ilmenita, Monazita
Salitre, Silvinita, Silvita, Taquidrato e Zircão.
silvita da mina taquari-vassouras SE
Fluorita:
A fluorita, de cor lilás, associa-se a calcita, enquanto calcopirita, pirita, bornita são comuns nas bordas dos veios. Galena restringe-se aos trechos onde ocorre calcita. Minerais secundários de cobre (malaquita e azurita) são derivados da oxidação de calcopirita e bornita.

Enxofre:
Concentrações maiores de enxofre estão em locais que sofreram recristalização ou preenchendo pequenas cavidades e fraturas, na forma de cristais amarelo-ouro, incrustados em calcita ou em quartzo leitoso.

Veja mais AQUI

Metálicos:
Chumbo (Pb), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), níquel (Ni), ouro (Au), pirita (pi), titânio (Ti), tório/terras-raras (Th), zinco (Zn) e zircônio (Zr).

Não-Metálicos:
Água mineral (agm), amianto
(am), areia (ar), argila (ag), enxofre (S), filito (fi),
flúor (F), fósforo (P), gabro (gb), gnaisse (gn), granito (gr), metarenito (ma),
metassiltito (ms), quartzito (qt), quartzo (qz) e saibro (sa).

Calcários:
Calcário (ca), calcário calcítico (cc),
calcário dolomítico (cd), dolomito (dl) e mármore (mm).

Energéticas e Sais Solúveis:
Gás (gs), petróleo
(pe) e turfa (tf); sais de magnésio (Mg), potássio (K)
e sódio (Na).

Mapa dos recursos minerais do Sergipe AQUI

O ouro nativo no estado do Sergipe
ouro nativo no estado do Sergipe
Ouro nativo (Au) no Sergipe é encontrado sobretudo na região da Serra de Itabaiana, uma região protegida no Parque Nacional.

Estão cadastradas três pequenas ocorrências de ouro,
 todas do tipo plácer fluvial, relacionadas às aluviões
do Rio das Pedras e dos Córregos da Ribeira e Córrego do Boqueirão.
Hipoteticamente admite-se que o ouro desses pláceres atuais possam
provir de paleoconcentrações relacionadas à Formação Itabaiana, a qual apresenta, na base, lentes de conglomerado que afloram a montante das
ocorrências relatadas.
garimpo de ouro no Sergipe
O potencial aurífero da região está ainda por ser
avaliado, incluindo-se o estudo das suas concentrações “primárias”. O aludido potencial será sobrelevado, se comprovada a relação dessas mineralizações com zonas de cisalhamento que afetam litótipos da citada formação.

Relíquias de povos antigos
nas margens do Rio São Francisco, ainda podem ser encontradas belas peças arqueológicas dos sertões.

Fontes:

Quartzo Prasiotrino

Prasiotrino é uma variedade de quartzo
Quartzo Prasiotrino
Foi descoberto em 2008 no estado do Ceará-Brasil, chegando a popularidade em meados de 2010, ainda é considerada uma pedra rara e com pouco conhecimento.

Prasiotrino 
Ele oscila entre 3 a 4 cores alternando entre o verde do prásio, o roxo da ametista e o amarelo do citrino e o transparente do quartzo.
Embora hoje ainda não seja conhecido o potencial completo, destacaremos as características mais relevantes para que isso nos ajude a entendê-lo melhor.
quartzo prasiotrino bruto
O Prasiotrino, é um mineral considerado novo e foi descoberto muito recentemente (em 2008), em uma mina de ametista no Brasil, muito provavelmente nos rejeitos da Mina Maia, no estado do Ceará, uma vez que este tipo de informação é novo e muito raro as infomações também são raras afim de não prejudicar o local e o seu garimpo exclusivo.

Formação natural de prasiotrino
Prasiotrino, é uma formação natural de Citrino, Ametista, Quartzo e Prásio, algo que ainda não havia sido produzido, e se destaca por três cores presentes, verde, amarelo e roxo.
formação do quartzo prasiotrino
Pertencente à família do Quartzo, a formação muitas vezes dentro tem listas triangulares perfeitamente formados por inclusões de Ametista (Violeta), Prásio (Verde) e Citrino (Amarelo) que se alternam com o Quartzo transparente que os contém, sendo que mais raramente é encontrado no popularmente conhecido, quartzo fantasma.
prasiotrino formação triangular
Devido a esta formação multicolor, esta particularidade o transforma em um Master Crystal na Gemoterapia, capaz de fundir terapeuticamente mais de 4 frequências em si.
Às vezes você verá nele as seguintes cores mais raramente,o quartzo rosa, muito fraco, ou quartzo azul também muito fraco. Geralmente as combinações mais habituais são mesmo as cores padrões de verde e roxo ou verde e amarelo.

Afloramento de quartzo na superfície
afloramentos de quartzo prasiotrino na superfície
 Em pedras e cristais de quartzo que se encontram em superfície as cores são menos intensa devido a ação do sol, sobretudo na cor roxa das ametistas, pedras com cores de melhor qualidade são encontradas mais a fundo no solo.

Prasiotrino vs Ametrino
prasiotrino brutoametrino bruto
Prasiotrino tem 3 a 4 cores distintas como explicado acima, verde, roxo e amarelo.
Ametrino/Bolivianita tem 2 cores distintas entre o roxo da ametista e o amarelo ou laranja do citrino.
Ametrino como gema existe apenas na Bolívia, vem da área de Ricón del Tigre, da mina de Anahí.

História do Prasiotrino
O Prasiotrino, como tal, aparece em 4 de junho de 2008, em alguns depósitos no Brasil, no estado do Ceará, onde a ametista era extraída para talhar. O restante dos materiais eram “descartado” e empilhado nos lixões do depósito. Enquanto Antonio V. FuentesAngels R Lukin descansavam em um monte de pedras descartadas, eles notaram um cristal diferente. Isso chamou a atenção de ambos. Era um quartzo "diferente", com cores que no mundo mineral ocorrem muito raramente em quartzo; verde e ouro. Eles se reuniram com Hugo Mol, mostrando-os um balde com quartzo dessa cor como uma “jóia” e disse que, como eram quartzo de novas cores, deveríamos dar-lhe um nome , para diferenciar de tantos outros quartzo, assim como o ametrino. Então, todos acabaram dando o nome de "Prasiotrino", porque fundia verde (prásio) e citrino (ouro). Nesse momento, a história do "Prasio-trígono" começou. Quanto às culturas do "passado", seria muito longo para contar. Nas cidades e pessoas que existem atualmente; era apenas mais um quartzo e, como disseram, era "descartado". Para algumas pesquisas que foram feitas sobre "navegadores" antigos, é provavelmente "La Piedra de Tarsis" , a pedra que representava a tribo de Benjamin. Faz parte do "peitoral judaico" e, portanto, parte das "pedras preciosas" que os navios de Salomão carregavam a cada três anos com os fenícios nas mãos do rei. Quanto a outros lugares onde ele apareceu, conhecesse alguns depósitos na África do Sul que mineram quartzo de várias cores, que podem ser comercializados como prasiotrinas. No entanto, a prasiotrina é muito mais do que uma pedra colorida.
História do Prasiotrino
Como personagem principal da história do prasiotrino, Chiquito também forma uma parte "básica"; Um descendente dos índios "Juca", que é quem, com seu amor por sua terra e suas "pedras", foi quem ensinou Antônio e Angels onde tirá-los e como tirá-los, com o devido respeito pela terra.
A história completa se encontra AQUI.

Conheça a pedra Prasiotrino
Deixamos algumas fotos abaixo para que você possa apreciar e conhecer a gama de cores desse mineral. Pedras brutas e roladas em diversos tipos de qualidades gemológicas.
pedras de quartzo prasiotrino bruto
quartzo prasiotrino bruto rolado
quartzo prasiotrino polido
quartzo prasiotrino bruto
quartzo prasiotrino bruto rolado
quartzo prasiotrino bruto

Prasiotrino lapidados
Como gema, pedras de qualidade AAA (cristalinas) ficam muito bonitas quando lapidadas e mostram as suas fantásticas cores.
pedra prasiotrino lapidada
Prasiotrino bruta e lapidada em gota.
prasiotrino lapidada em gota

Pedras para colecionadores?
Nem tanto. No Brasil ainda há poucoS conhecimentos, mesmo ela sendo uma pedra nativa não há muitos colecionadores deste tipo de pedra, mas se por acaso tenha ela na sua coleção, comenta aqui ou compartilhe este artigo nas suas redes sociais e seus grupos.
No exterior ela esta sendo muito falada, e vendida, principalmente em sites de Gemoterapia.

Notas:
O termo "prasiotrino" é somente um termo popular, cuja nomenclatura não é aceita ou quer mencionada pelo IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), também não há referências nos seguintes institutos de mineralogia e gemologia a nível mundial.

Também não foi "nomeado" ou descrito na 
CNMNC da IMA, que é a Comissão que classifica os novos minerais, ainda não se encontrando as descrições e as suas composições minerais no Banco de Dados de Minerais do Projeto RRUFF em parceria com o IMA.

Fontes:

Ágata de fogo, verdadeira

Ágata de fogo
rough fire agate
Ágata de fogo é uma variedade de calcedônia que contém inclusões de goethita ou limonita, produzindo um efeito iridescente chamado de "fogo".

Composição química da ágata de fogo verdadeira:
Contém calcedônia opaca, com camadas de goethita ou limonita e iridescente, devido a difração de luz em suas camadas estruturais, ao contrário da ágata vermelha, que possui apenas Sílica SiO2.
Essa junção de elementos, fazem com que a ágata de fogo tenha cores que lembram um arco-íris.

Ágata de fogo verdadeira e falsa
Sempre há um grande número de pessoas que confundem a ágata vermelha e cornalina com sendo ágatas de fogo, estas variedade de ágatas são totalmente diferentes das ágatas de fogo.

Ágata de fogo verdadeira é uma ágata fenomenal com flash iridescente de vermelho, amarelo, laranja e verde.

O que é a ágata de fogo?
A ágata de fogo é uma pedra rara e interessante e de beleza incomum. É uma ágata marrom que reflete flashes brilhantes de amarelo iridescente, vermelho, laranja e verde nas superfícies hemisféricas dentro da pedra. Essas características hemisféricas são um hábito característico de ágata de cristal, conhecido como "hábito botrioidal", e raramente ela não ocorre nesta forma.
agata de fogo verdadeira e falsa
Em gemologia, uma gema fenomenal é aquela que reage com a luz que entra nela para produzir um efeito óptico interessante. Na ágata de fogo, o fenômeno são as cores iridescentes. Eles mudam de cor conforme a gema é movida, ou conforme a fonte de luz. O fenômeno da ágata de fogo é uma reminiscência do jogo de cores da opala preciosa, mas é completamente diferente.
O nome "fogo" é usado, mas a cor não é causada pela dispersão; o fenômeno que causa o "fogo" visto no diamante.

A ágata de fogo tem tudo a ver com as cores iridescentes dinâmicas.

Na ágata de fogo, o hábito botrioidal foi construído à medida que muitas camadas ultra-finas de ágata foram depositadas, uma sobre a outra, para produzir as formas incomuns que você vê na gema. Algumas dessas camadas de ágata ultrafina foram revestidas com minúsculas partículas de goethita, um mineral hidróxido de ferro. Pensa-se que o colorido "fogo" seja produzido pela interferência entre os raios de luz à medida que são refletidos e refratados pelas camadas ultrafinas compostas de goethita e ágata.

E assim como acontece com outras pedras, há ágatas de fogo com melhor qualidade que outras, as com mais "fogo" são as mais valiosas.

Locais de ocorrência de Ágata de Fogo
ágata de fogo
A ágata de fogo é rara e só é encontrada em quantidades comerciais em alguns locais. Isso inclui locais nos estados de Aguascalientes, Chihuahua e San Luis Potosi no México; e, nos estados do Arizona, Califórnia e Novo México, nos Estados Unidos. O maior número de localidades relatadas de ágata de fogo é no Arizona, onde o material é popular entre designers de jóias, lapidários, colecionadores de gemas e coletores de minerais há cerca de cinquenta anos.

Ágata de fogo vs Opala negra
As ágatas de melhor qualidade podem rivalizar com a opala negra australiana.
Por serem uma forma de quartzo de calcedônia, as ágatas de fogo são mais duráveis ​​que a opala, tornando-as adequadas para praticamente qualquer aplicação de joalheria.

Gemologia da Ágata de Fogo
A ágata de fogo não é uma gema amplamente conhecida. Isso ocorre porque é um material raro que nunca foi fortemente promovido ao público. Cada pedra cortada da ágata de fogo é diferente. O tamanho e a forma de cada pedra são determinados pelas propriedades do bruto.
As pessoas que cortam a ágata de fogo estudam o material bruto e depois fazem o possível para produzir uma gema atraente. Por esse motivo, a ágata de fogo não é uma jóia adequada para a fabricação de milhares de peças idênticas de joias comerciais. Em vez disso, é uma pedra que é colocada em jóias por uma pessoa que criará um cenário especial para cada pedra.

A ágata de fogo tem uma dureza na escala de Mohs de 7, o que a torna adequada para a maioria dos tipos de jóias. Devido a raridade, cada pedra encontrada é disputada por designers de jóias, museus de coleções e colecionadores de gemas e minerais.

As outras variedades de Calcedônia:
https://www.oficina70.com/calcedonia-variedades.html

Fonte de imagens:
Fotos da coleção de Oleg Lopatkin
http://www.pegmatite.ru/smallru.htm

Fontes:

Calcedônia, variedades

Calcedônias, todas as variedades de
Calcedônia são os minerais de óxidos do grupo quartzo,
sendo que a fórmula química é Sílica (dióxido de silício, SiO2).
foto de oficina 70, Huawei Lite 10
Calcedônia é uma das variedades criptocristalinas do mineral quartzo, uma forma criptocristalina de sílica, composta por crescimentos muito finos de quartzo e morganita. Ambos são minerais de sílica, mas diferem porque o quartzo possui uma estrutura de cristal trigonal, enquanto a morganita é monoclínica.
Calcedônia é um termo genérico atribuído a todas as variedades de quartzo feitas de cristais microscópicos ou submicroscópicos, as chamadas variedades microcristalina de quartzo, conhecidas popularmente como ágata, jaspe, chert, crisoprásio, ônix, pietersita e outros.

A calcedônia tem um brilho ceroso e pode ser semitransparente ou translúcido e é geralmente branca a cinzenta, cinzento-azulada ou em alguma tonalidade de marrom, variando de pálido a quase preto.
A cor da calcedônia vendida comercialmente é frequentemente aprimorada com tingimento ou aquecimento, com ocorrência mais que normal na variedade, ágata, isto acontece porque muitas variedades tem impurezas nas bandas onde são porosas.

Outras tonalidades recebem nomes específicos.
A calcedónia vermelha é conhecida como cornalina ou sárdio;
a variedade verde colorida por óxido de níquel é chamada crisoprásio.
Prásio tem cor verde-alho.
Plasma é uma calcedónia de cor clara a verde-esmeralda que é encontrada às vezes com pequenos pontos de jaspe assemelhando-se a gotas de sangue; foi chamada de pedra-de-sangue ou heliotrópio.

A calcedónia é um dos poucos minerais que são encontrados em geodos.
geodos de ágata em bruto
Geodos de ágatas brutas
A calcedônia ocorre em uma ampla variedade de variedades.
Muitas pedras semipreciosas são de fato formas de calcedônia.

Distingue-se em mais de 70 variedades de ágata, 16 variedades de jaspe e 3 variedades de chert, dependendo das estruturas formadas, das localidades de ocorrência e das cores que apresentam.

As variedades mais notáveis de calcedônia são as seguintes:
Ágata
Nódulo de ágata
A ágata é uma variedade de calcedônia caracterizada por padrões de transparência ou cor, como bandas curvas ou angulares multicoloridas. Variedades opacas às vezes são chamadas de jaspe. A ágata de fogo mostra fenômenos iridescentes em um fundo marrom; A ágata da íris mostra uma iridescência excepcional quando a luz (luz especialmente pontual) brilha através da pedra. Ágata musgo é uma calcedônia com várias impurezas minerais diferentes com desenhos em inclusão que se assemelham ao musgo, é a variedade com inclusões dendríticas em forma de árvore com cores que vão de verde a negro ou de castanho a vermelho, sendo que se o desenho for mesmo idêntico a uma árvore ela é chamada de ágata paisagem onde os hidróxidos e ôxidos de ferro formam inclusões com aspectos arborescentes. Ágata amuralhada é uma ágata com bandas paralelas e angulares que quando ampliadas se parecem com montes fortificados.
Ágatas raras.
Àgata geométrica é uma ágata rara encontrada na Paraíba, assim como a designada "Ágata Rio de Sol", formada por um interior altamente complexo, com um único exemplar até agora mencionado.
(veja e leia mais sobre ela no final deste artigo)

Clica no link a seguir e conheça TODAS as variedades de Ágatas:
https://www.oficina70.com/gemas-de-a-z-agata.html

Cornalina
 A cornalina é uma variedade de calcedônia marrom claro a translúcido ou vermelho acastanhado, comumente usado como uma pedra preciosa semipreciosa.
Sua tonalidade pode variar de um laranja pálido a uma intensa coloração quase negra.
sárdio botrioidal bruto
Nota: cornalinas por vezes são colocadas ao sol para mudar a cor do castanho para ficarem mais vermelhas. E, grande parte da cornalina vendida no mercado, é nada mais que calcedónia tingida.

Sárdio
Semelhante à cornalina é o sárdio, que é marrom em vez de vermelho e é mais duro e mais escura (a diferença não é rigidamente definida, e os dois nomes são frequentemente usados de forma intercambiável).

A cornalina e sárdio são variedades da calcedônia mineral de sílica colorida por impurezas do óxido de ferro.
cornalina bruta de Foz do Iguaçú - PR
Sárdio pode ser usado para produzir cornalinas, por meio de tratamento térmico.

Saiba mais sobre as diferenças o Sárdio clicando AQUI.

Ágata de Fogo
true fire agate
Ágata de fogo verdadeira
É uma variedade de ágata (calcedônia) que é iridescente com um jogo de cores ou "fogo" semelhante ao da Opala. As ágatas de fogo geralmente têm bolhas botrioidais incluídas em seu interior. O jogo de cor é causado por inclusões de Goethite ou Limonite.
Podem ser pedras de cor compactas, com listas, com aspectos de musgo ou com inclusões dendítricas.

Nota: algumas pessoas confundem ágata de fogo com o quartzo irisado que tem uma iridiscência semelhante, mas provocada por fendas internas sendo que na ágata de fogo esta iridiscência é causada por camadas de óxido de ferro inseridas no quartzo e que dão um efeito oleoso.

Ágata de fogo verdadeira e ágata vermelha:
Ágata de fogo verdadeira e falsa
Muitas pessoas confundem ou são enganadas ao comprar ágatas vermelhas ou ágatas laranjas craqueladas, como se fossem ágatas de fogo verdadeiras.
Conheça a ágata de fogo verdadeira clicando AQUI

Crisoprásio
crisoprásio da Bahia, via mindat.org
Crisoprásio da Bahia, coleção de Rafael Hernandes Corrêa-Silva via mindat.org
O crisoprásio (também denominada crisópraso) é uma variedade verde de calcedônia, que foi colorida pelo óxido de níquel. O crisoprásio é uma pedra translúcida de cor verde-maçã, e é uma das variedades mais valiosas de calcedónia. Ela pode esmaecer à luz do sol e muitas vezes são confundidas com o bom Jade.
crisoprásio de Goiás
Crisoprásio de Goiás
As variedades mais escuras de crisoprásio também são chamadas de prásio. No entanto, o prásio é uma outra calcedónia verde, tem uma cor mais escura e é muito mais raro e, em certa medida, é um descritor de cores, em vez de uma variedade mineral rigorosamente definida.

A calcedônia de cor azul às vezes é chamada de "crisoprase azul" se a cor é suficientemente rica, embora sua cor seja derivada da presença de cobre e não esteja relacionada à crisoprase contendo níquel.

Ágata musgo
Ágata muscínea ou ágata musgo
Ágata muscínea ou ágata musgo é uma variedade de ágata com inclusões dendríticas em forma de árvore com cores que vão de verde a negro ou de castanho a vermelho.
Elas contém inclusões verdes semelhantes a filamentos, dando a aparência superficial de musgo ou queijo azul. Também há ágata arbórea, semelhante à ágata musgo, exceto que ela é branca sólida com filamentos verdes, enquanto a ágata musgo geralmente tem um fundo transparente; portanto, o "musgo" aparece em 3D. Não é uma forma verdadeira de ágata, pois não possui a característica definidora de banda concêntrica da ágata.

Calcedônia Cromo
Mtorolite is a variety of the mineral chalcedony
Calcedônia Cromo também é conhecida como Mitorodita (Mtorolite).
A calcedônia de cromo é uma variedade verde de calcedônia, colorida por compostos de cromo. É conhecida como "Mtorolite" quando encontrado no Zimbábue e "Chiquitanita" quando encontrado na Bolívia.
A calcedônia de cromo tem aparência semelhante ao crisoprásio, mas difere na medida em que, enquanto a calcedônia do cromo é colorida por cromo (como óxido de cromo (III)), o crisoprásio é colorido pelo níquel.

Ônix
Ônix de Minas Gerais, da coleção de Rob Lavinsky po Mindat.org
Ônix de Minas Gerais, da coleção de Rob Lavinsky po Mindat.org
Ônix é uma variante de ágata com faixas em preto e branco. Da mesma forma, a ágata com faixas marrom, laranja, vermelha e branca é conhecida como sardónica.

Ônix refere-se principalmente à variedade de faixas paralelas da calcedônia mineral de silicato. Ágata e ônix são duas variedades de calcedônia em camadas que diferem apenas na forma das bandas: a ágata possui bandas curvas e o ônix possui bandas paralelas. As cores de suas faixas variam de preto a quase todas as cores. Geralmente, as amostras de ônix contêm faixas de preto e / ou branco. O ônix, como termo descritivo, também foi aplicado a variedades paralelas de alabastro, mármore, obsidiana e opala, e enganosamente a outros materiais com faixas distorcidas.
Ônix dendrítico
Nota: tanto o ônix, o sárdio e a sardónica são variedades de calcedónia muito parecidos e ao olho de alguém que não conheça são pedras iguais, porém elas tem detalhes que as identificam.

Saiba mais sobre as diferenças do Sárdio, Sardonica e Cornalina
clicando AQUI.

Jaspe
jaspe vermelho brutojaspe vermelho polido
Jaspe é um mineral opaco, polimorfo de SiO2 e variação criptocristalina do quartzo de coloração vermelha, amarela ou variada. O jaspe é maciço, de grãos fino e opaco mas facilmente polido. Quebra deixando uma superfície lisa. Ocorre em tonalidade castanhas, azuis acinzentadas, vermelhas, amarelas e verdes. Quando as cores estão em listras ou faixas, é chamado jaspe listrado ou unido. Se for de um azul intenso, a pedra foi pintada, ou seja, a pedra seria falsa.
O jaspe "orbicular" apresenta padrões com forma de olho, brancos ou cinzentos, rodeados por jaspe vermelho.

Notas:
É incomum encontrar calcedônia verde com marcas que são apenas de cor vermelha. Geralmente existem pontos, faixas ou riscos em branco, amarelo, laranja e marrom. Se essas outras cores são menos abundantes do que as marcas vermelhas, o material ainda é chamado de pedra de sangue por muitas pessoas.
Quando predominam outras cores além do vermelho, sozinho ou em grupo, o material geralmente é chamado de "jaspe chique". O nome "jaspe" é usado porque a calcedônia opaca é, por definição, um jaspe.
Já a chamada "pedra de sangue, (bloodstone) não é chamado de "jaspe" porque o nome "pedra de sangue" é mais específico.

Heliotrópio, (pedra de sangue e plasma)
pedra de sangue de Goiás
Pedra de sangue bruto, heliotropo, de Goiás
O heliotrópio ou heliotropo é uma variedade verde de calcedônia, contendo inclusões vermelhas de óxido de ferro que se assemelham a gotas de sangue, dando ao heliotrópio seu nome alternativo de pedra de sangue. São opacas, verdes ou sarapintadas.
Em uma variedade semelhante, as manchas são amarelas, conhecidas como plasma. O plasma também pode ser verde e pode ter pintas amareladas.
pedra do dragão
Pedra do dragão bruto, Austrália
Já a pedra chamada de "Sangue de Dragão" tem uma cor de fundo verde escuro onde destacam-se partes de vermelho intenso ou vermelho mais escuro.
Pensa-se que outras pequenas inclusões de clorito, anfibólio e piroxeno contribuam para as cores base verdes da pedra de sangue. Os salpicos de vermelho são concentrações de minerais de óxido de ferro, hematita.

Variedades de Cherte:
Cherte, Sílex e Moganita.
Moganita
Sílex

Quartzino
Quartzino, Barros Cassal - Rio Grande do Sul
Quartzino, Barros Cassal - Rio Grande do Sul

O quartzino é uma variedade fibrosa da calcedônia. É também chamada de "calcedônia de comprimento lento" e geralmente é intercalada com outro tipo mais comum de calcedônia fibrosa, "calcedônia de comprimento rápido", que compreende a maioria das diferentes variedades de calcedônia. A calcedônia de comprimento rápido é mais comum do que o quartzino.
As "fibras" de quartzino são feitas de minúsculos cristais de quartzo empilhados ao longo do eixo c (o eixo longo dos cristais).
Não é possível identificar quartzino a olho nu, é necessário um microscópio polarizador para fazer isso.
É encontrada em poucos locais no mundo sendo que no Brasil só é encontrada na região do município de Barros Cassal - RS.


Raridade:
Ágata Rio de Sol
Specimen owned collection by Jerry Schaber.
Espécime pertencente a coleção de Jerry Schaber.
Ágata e quartzo revestindo um geodo grande e complexo.
Coleção de Jerry Schaber

Isso mostra o interior de um geodo altamente complexo. Os geodos são cavidades pequenas a grandes, subesféricas a irregulares e revestidas de cristal nas rochas. Eles se formam quando a água entra no vazio de uma rocha hospedeira e precipita cristais. O mineral mais comum para revestimento de geodos é o quartzo. As áreas em camadas finas são ágatas.
Os cristais brilhantes próximos ao centro de cada cavidade são quartzo macrocristalino. As massas de pustulose que revestem algumas das cavidades são calcedônia mamiforme.