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Quartzo Prasiotrino

Prasiotrino é uma variedade de quartzo
Quartzo Prasiotrino
Foi descoberto em 2008 no estado do Ceará-Brasil, chegando a popularidade em meados de 2010, ainda é considerada uma pedra rara e com pouco conhecimento.

Prasiotrino 
Ele oscila entre 3 a 4 cores alternando entre o verde do prásio, o roxo da ametista e o amarelo do citrino e o transparente do quartzo.
Embora hoje ainda não seja conhecido o potencial completo, destacaremos as características mais relevantes para que isso nos ajude a entendê-lo melhor.
quartzo prasiotrino bruto
O Prasiotrino, é um mineral considerado novo e foi descoberto muito recentemente (em 2008), em uma mina de ametista no Brasil, muito provavelmente nos rejeitos da Mina Maia, no estado do Ceará, uma vez que este tipo de informação é novo e muito raro as infomações também são raras afim de não prejudicar o local e o seu garimpo exclusivo.

Formação natural de prasiotrino
Prasiotrino, é uma formação natural de Citrino, Ametista, Quartzo e Prásio, algo que ainda não havia sido produzido, e se destaca por três cores presentes, verde, amarelo e roxo.
formação do quartzo prasiotrino
Pertencente à família do Quartzo, a formação muitas vezes dentro tem listas triangulares perfeitamente formados por inclusões de Ametista (Violeta), Prásio (Verde) e Citrino (Amarelo) que se alternam com o Quartzo transparente que os contém, sendo que mais raramente é encontrado no popularmente conhecido, quartzo fantasma.
prasiotrino formação triangular
Devido a esta formação multicolor, esta particularidade o transforma em um Master Crystal na Gemoterapia, capaz de fundir terapeuticamente mais de 4 frequências em si.
Às vezes você verá nele as seguintes cores mais raramente,o quartzo rosa, muito fraco, ou quartzo azul também muito fraco. Geralmente as combinações mais habituais são mesmo as cores padrões de verde e roxo ou verde e amarelo.

Afloramento de quartzo na superfície
afloramentos de quartzo prasiotrino na superfície
 Em pedras e cristais de quartzo que se encontram em superfície as cores são menos intensa devido a ação do sol, sobretudo na cor roxa das ametistas, pedras com cores de melhor qualidade são encontradas mais a fundo no solo.

Prasiotrino vs Ametrino
prasiotrino brutoametrino bruto
Prasiotrino tem 3 a 4 cores distintas como explicado acima, verde, roxo e amarelo.
Ametrino/Bolivianita tem 2 cores distintas entre o roxo da ametista e o amarelo ou laranja do citrino.
Ametrino como gema existe apenas na Bolívia, vem da área de Ricón del Tigre, da mina de Anahí.

História do Prasiotrino
O Prasiotrino, como tal, aparece em 4 de junho de 2008, em alguns depósitos no Brasil, no estado do Ceará, onde a ametista era extraída para talhar. O restante dos materiais eram “descartado” e empilhado nos lixões do depósito. Enquanto Antonio V. FuentesAngels R Lukin descansavam em um monte de pedras descartadas, eles notaram um cristal diferente. Isso chamou a atenção de ambos. Era um quartzo "diferente", com cores que no mundo mineral ocorrem muito raramente em quartzo; verde e ouro. Eles se reuniram com Hugo Mol, mostrando-os um balde com quartzo dessa cor como uma “jóia” e disse que, como eram quartzo de novas cores, deveríamos dar-lhe um nome , para diferenciar de tantos outros quartzo, assim como o ametrino. Então, todos acabaram dando o nome de "Prasiotrino", porque fundia verde (prásio) e citrino (ouro). Nesse momento, a história do "Prasio-trígono" começou. Quanto às culturas do "passado", seria muito longo para contar. Nas cidades e pessoas que existem atualmente; era apenas mais um quartzo e, como disseram, era "descartado". Para algumas pesquisas que foram feitas sobre "navegadores" antigos, é provavelmente "La Piedra de Tarsis" , a pedra que representava a tribo de Benjamin. Faz parte do "peitoral judaico" e, portanto, parte das "pedras preciosas" que os navios de Salomão carregavam a cada três anos com os fenícios nas mãos do rei. Quanto a outros lugares onde ele apareceu, conhecesse alguns depósitos na África do Sul que mineram quartzo de várias cores, que podem ser comercializados como prasiotrinas. No entanto, a prasiotrina é muito mais do que uma pedra colorida.
História do Prasiotrino
Como personagem principal da história do prasiotrino, Chiquito também forma uma parte "básica"; Um descendente dos índios "Juca", que é quem, com seu amor por sua terra e suas "pedras", foi quem ensinou Antônio e Angels onde tirá-los e como tirá-los, com o devido respeito pela terra.
A história completa se encontra AQUI.

Conheça a pedra Prasiotrino
Deixamos algumas fotos abaixo para que você possa apreciar e conhecer a gama de cores desse mineral. Pedras brutas e roladas em diversos tipos de qualidades gemológicas.
pedras de quartzo prasiotrino bruto
quartzo prasiotrino bruto rolado
quartzo prasiotrino polido
quartzo prasiotrino bruto
quartzo prasiotrino bruto rolado
quartzo prasiotrino bruto

Prasiotrino lapidados
Como gema, pedras de qualidade AAA (cristalinas) ficam muito bonitas quando lapidadas e mostram as suas fantásticas cores.
pedra prasiotrino lapidada
Prasiotrino bruta e lapidada em gota.
prasiotrino lapidada em gota

Pedras para colecionadores?
Nem tanto. No Brasil ainda há poucoS conhecimentos, mesmo ela sendo uma pedra nativa não há muitos colecionadores deste tipo de pedra, mas se por acaso tenha ela na sua coleção, comenta aqui ou compartilhe este artigo nas suas redes sociais e seus grupos.
No exterior ela esta sendo muito falada, e vendida, principalmente em sites de Gemoterapia.

Notas:
O termo "prasiotrino" é somente um termo popular, cuja nomenclatura não é aceita ou quer mencionada pelo IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), também não há referências nos seguintes institutos de mineralogia e gemologia a nível mundial.

Também não foi "nomeado" ou descrito na 
CNMNC da IMA, que é a Comissão que classifica os novos minerais, ainda não se encontrando as descrições e as suas composições minerais no Banco de Dados de Minerais do Projeto RRUFF em parceria com o IMA.

Fontes:

Colecionadores de pedras e minerais

Colecionar pedras e minerais
A coleta de minerais é o hobby de coletar, identificar e exibir sistematicamente espécimes minerais e pedras, preciosas ou não.
Colecionadores de minerais
Coleção de pedras parideiras - Portugal

Nos Estados Unidos e no Canadá a geologia amadora é conhecida como rockhounding, e é o estudo recreativo e o hobby de coletar rochas e espécimes minerais do ambiente natural.
A coleta mineral também pode fazer parte da profissão de mineralogia e especialidades geológicas aliadas. Colecionadores individuais geralmente se especializam, por exemplo, coletando exemplos de várias cores e formas.

Até 1 de Janeiro de 2023 haviam no mundo cerca de 5.863 minerais conhecidos, estudados e devidamente catalogados no IMA, sendo que quase 300 são produzidos artificialmente.

Motivações de um colecionador de minerais
Pedro Serra Minerais
Pedro Serra Minerais, Portugal
Coletores de minerais encontram uma variedade de razões para coletar minerais. Muitos minerais são incrivelmente bonitos e coletados por seu valor estético. Outros se reúnem para aprender mais sobre mineralogia, a indústria de mineração local e/ou a geologia local. Alguns simplesmente gostam de explorar a natureza e socializar e negociar com outros colecionadores de minerais. Colecionadores sérios irão longe e podem viajar grandes distâncias para encontrar o espécime certo.
Uma razão para o aumento da popularidade da geologia amadora é que uma coleção pode começar simplesmente pegando uma pedra.
A.F.S2 coletando pedras na praia por oficina70
Esta atividade não só é interessante mas é uma arte colecionar minerais.
Segundo um dos mais importantes mineralogistas norte-americanos, Frederick H. Pough, entre as ciências básicas somente a mineralogia é um passa-tempo educacional, pois combina os conhecimentos da Química, da Física e da Matemática. Podemos acrecentar também, fruto dessa atividade, a Geografia e o Turismo, pois ao coletar minerais para nossas coleções, invariavelmente, podemos nos deslocar aos mais remotos e longínquos locais do planeta, além de nos orientarmos através de mapas geográficos, relacionando assim, as localidades onde os minerais são encontrados.

Por que colecionar minerais?
Colecionar objetos é inerente à natureza humana. Quando crianças, colecionamos figurinhas, adesivos, chaveiros, entre outros objetos. Já quando adultos preferimos objetos mais valiosos como relógios, objetos de arte, moedas e selos. Dentre estas atividades, colecionar minerais se reveste em uma das mais gratificantes formas de coleções. Suas cores, formas e diversidade nos encantam. Tal atividade é bastante desenvolvida em países como os Estados Unidos da América, Itália, Japão, Alemanha e Rússia. 
Colecionadores de minerais
Embora o Brasil seja um país muito rico em minerais são poucos ainda os que se interessam por colecionar minerais, mas existem boas razões para se iniciar uma coleção. A primeira delas é a facilidade relativa de se conseguir uma grande quantidade de espécies, pois são substâncias que ocorrem livremente na natureza. Outro aspecto interessante é a possibilidade de se conseguir materiais formados fora de nosso planeta, como amostras derivadas de meteoritos e, até mesmo da Lua e de Marte, além de se conseguir objetos formados a bilhões ou milhões de anos. É também uma oportunidade de se manter contato constante com a Física, a Química, a Matemática e a Geografia, coisa que nenhum outro campo do conhecimento proporciona simultaneamente.

Como colecionar minerais?
Uma coleção sistemática de minerais abrange todas as formas e tipos de substâncias possíveis. São coleções que precisam de amplo espaço  afinal existem mais de 5.272 minerais conhecidos, e muitos exigem cuidados de especialistas e isto pode ter sempre um custo muito elevado, estando na maioria das vezes vinculadas à instituições de ensino e pesquisa e, companias mineradoras.

Colecionadores particulares de minerais
Já coleções específicas são aquelas iniciadas por particulares e podem abranger somente algumas das classes mineralógicas, como também se restringirem à grupos específicos de minerais.
Você pode colecionar minerais por motivos geográficos, por exemplo, como os de sua região, de seu estado ou de seu país. Pode colecionar as diversas variedades de quartzo, por exemplo. Você pode colecionar minerais brutos encontrados na natureza, ou comprar minerais e pedras roladas e polidas.
Ou então por classificação química, sistema cristalino, magnéticos ou por cores, isto reduz a grande diversidade de uma coleção mais ampla e completa e dá ênfase a algo mais específico tornando sua coleção mais organizada.
O tamanho das peças que vai colecionar também é algo com que deve ter atenção, uma vez que elas devem seguir um padrão de tamanho consoante ao espaço que você tem disponível para a sua coleção.
As amostras, tanto numa modalidade quanto na outra, podem variar desde peças avantajadas (maiores que 3 m de diâmetro) a amostras-de-mão, chegando até "micromounts", que são amostras diminutas, geralmente de minerais muito raros.
Você poderá organizar sua coleção desde pequenas caixas ou até prateleiras.
Você também pode colecionar fósseis ou então pode colecionar meteoritos, mas isto terá um custo muito mais elevado.

Coleta de minerais
Os primeiros geólogos amadores eram garimpeiros em busca de minerais valiosos e pedras preciosas para fins comerciais. Eventualmente, no entanto, mais pessoas foram atraídas para a geologia amadora para fins recreativos, principalmente pela beleza que as rochas e os minerais proporcionam.
Os locais ideais para coletas de minerais são pedreiras abandonadas, minerações em atividade e rejeitos de mineradoras.

Identificar e catalogar seus minerais
Nas catalogações de uma coleção de minerais são imprescindíveis as seguintes informações: nome da espécie, composição química, classe mineralógica, sistema cristalino e origem da procedência.
Proceda a identificação do seu mineral antes disto.
Compre e leia livros de mineralogia, esteja em contato com outros colecionadores, ou geólogos. Participe de feiras de minerais e grupos de minerais e garimpeiros nas redes sociais.
Há também muitos clubes e grupos que procuram espécimes e os comparam em grupos como hobby. Os centros de informações turísticas e as câmaras de comércio de pequenas cidades também podem fornecer informações locais valiosas. A Internet também pode ser uma ferramenta de busca útil, pois pode ajudar a encontrar outros geólogos amadores.

Onde Oficina70 efetua as pesquisa
oficina de carro, barco, oficina de caminhão, oficina de moto, oficina de jóia, car oficina, truck oficina
Além de ser um colecionador amador, eu efetuo pesquisa em um dos maiores e melhores banco de dados de minerais que estão disponíveis na internet gratuitamente, o mindat.org que tem sido um recurso insubstituível para todos os campos relacionados à geologia. Seu objetivo original era compartilhar informações sobre minerais, suas propriedades e onde elas são encontradas. Hoje, é o maior banco de dados público mundial de informações sobre minerais, apoiado em todo o mundo por voluntários que adicionam e verificam novas informações diariamente.

Bancos de dados e informações sobre minerais:
Há outros bancos de dados, mas nós sugerimos o Mindat.org para as suas pesquisas assim como o Geology, WebMineral (database), Wikipédia, GeologyIn, GeologyPage, CPRM-RIGeoGeoPortal INEG, etc.

Equipamentos
ferramentas e geólogo amador e coletores de minerais
O equipamento principal do geólogo amador é o martelo de geólogo. Esta é uma pequena ferramenta com um ponto de escolha em uma extremidade e um martelo chato na outra. A ponta do martelo é para quebrar pedras, e a extremidade da palheta é usada principalmente para espreitar e cavar em fendas. A ponta da maioria dos martelos de pedra pode embotar rapidamente se for batida na rocha nua. Os colecionadores de minerais também podem trazer uma marreta para quebrar rochas duras.
Outra ferramenta eficaz é a lupa de geólogo 10X ideal para uma observação mais detalhada do mineral.

Locais para coletar minerais
Bons locais para um colecionador olhar são pedreiras, cortes de estradas, colinas rochosas, montanhas, córregos, afloramentos expostos, falhamentos geológicos, minas
abandonadas e/ou em atividade, a céu aberto ou subterrâneas.
Os falhamentos geológicos são excelentes locais para coleta de minerais, pois muitas dessas substâncias costumam cristalizar ao longo dos mesmos.
As coletas de minerais também são feitas em campo ao longo dos alinhamentos tectônicos (zonas demarcadoras dos grandes falhamentos geológicos).
As minas a céu aberto são excelentes pontos de coleta mas tome em atenção aos perigos de desabamento.
Outros locais favoráveis à coleta de minerais são os rejeitos das mineradoras, onde deve se dar atenção especial aos minerais supergênicos.
Também as minas subterrâneas fornecem excepcionais amostras para colecionadores, tanto em suas paredes, como principalmente nos planos de falha, mais uma ves tome especial atenção relativamente a minas abandonadas com risco de desabamentos.
Como a oficina70.com não dispõe de muito tempo livre para se dedicar à coleta de minerais na natureza, eu coleciono através do fascículo da coleção Minerais do Mundo da National Geographic, ou através de doações e compras de minerais daqueles mais difíceis de se obter.
Minha coleção tem cerca de 67 minerais e 72 pedras preciosas de pequenas dimensões, porém o diamante da minha coleção, foi o máximo que consegui, é um pequeno diamante carbonado.

Uma coisa leva à outra
Coleção de Pedro Serra - Minerais
Os ávidos colecionadores de rochas costumam usar seus espécimes para aprender sobre petrologia, mineralogia e geologia, bem como habilidades na identificação e classificação de amostras de rochas, e prepará-las para exibição. O hobby pode levar naturalmente a projetos de lapidação, e também ao corte, polimento e montagem de gemas e minerais em jóias. O equipamento necessário para isso inclui serras de rocha e polidores. Muitas belas variedades de cristais são normalmente encontradas em amostras muito pequenas, o que requer um bom microscópio para trabalhar e fotografar a amostra. Você pode também criar um site ou até mesmo uma loja e iniciar um negócio à volta dos minerais e manter-se economicamente disto. O hobby pode ser tão simples quanto encontrar belas pedras para um peitoril da janela ou se transformar em uma exibição detalhada e abrangente de qualidade de museu expondo-a na sua sala de visitas.
Compre pedras e minerais para coleção de:

Detectores de pedras preciosas
Provavelmente você nunca tinha ouvido falar em detectores que detectam pedras preciosas e minerais.
Detector de pedras preciosas F.A.R.O.
F.A.RO. gemstones and minerals detections

O normal são os detectores de metais que detectam minerais magnéticos como o ouro, por exemplo, mas o que você provavelmente não sabia é que existem alguns detectores que funcionam com outras tecnologias, sobretudo por ondas vibracionais e que detectam minerais e pedras preciosas, "pois tudo oque existe vibra e se vibra pode ser detectado" (por L. Machado).
Este é um de alguns princípios inseridos nas antenas F.A.R.O. (INPI).
F.A.R.O. é um equipamento exclusivo e com poucas unidades no mundo possuindo modelos para um mineral em específico ou para vários outros minerais em um mesmo produto.


Manutenção e limpeza da coleção
Coletores e colecionadores
Tenha sempre sua coleção limpa e organizada.
A limpeza após a coleta na natureza deverá ser feita usando uma escova de cerdas média apenas com água ou com ácido oxálico. ATENÇÃO ao uso de ácidos. ATENÇÃO também aos tipos de minerais, pois alguns não são laváveis pois são solúveis em água, outros podem ser tóxicos, por isto um conhecimento básico sobre minerais é essencial.

Leis de coletas de minerais e multas
Existem muitas leis diferentes em relação à coleta de rochas e minerais em áreas públicas, por isso é aconselhável ler as leis locais antes da prospecção.
A coleta de rochas e minerais é proibida na maioria, se não em todos os parques e reservas nacionais.



Fontes:

Pedras parideiras um raro fenômeno geológico

Informações sobre a Pedra parideira
Alguma vez você já ouviu falar que uma rocha pode parir pedras!
Sim, que uma rocha tem filhos, ou seja pedrinhas?
pedra parideira da coleção de oficina70.com
Nódulo de pedra parideira de Oficina70. 

Pois bem, isto existe sendo um fenômeno muito raro e que só acontece em dois locais no planeta e em poucas matrizes de rocha.
pedra parideira de oficina70.com

Os dois únicos locais no mundo agraciados com estes fenômenos estão situadas na Serra da Freita em Portugal e na Rússia, perto de S. Petersburgo.
Pedras parideiras um raro fenômeno geológico
A afirmação da existência de Pedras Parideiras noutras latitudes até agora não são comprovadas.

Pedras parideiras, a pedra que pare pedras
Breeding Stones, stones that breed stones
Pedras parideiras um raro fenômeno geológico
Pedras Parideiras é um fenómeno geológico raro, sendo elas um tipo de pedras que brotam de uma rocha-mãe, um bloco nodular de origem granítica, daí serem chamadas Parideiras. Os nódulos de 1 a 12 cm de diâmetro com formas discóides e biconvexas são compostos pelos mesmos elementos mineralógica do granito, a camada externa é composta por biotite e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico. Estes nódulos ao se desincrustarem dos núcleos da rocha-mãe por termoclastia/crioclastia deixam uma camada externa em baixo relevo nos núcleos da rocha-mãe e espalham-se à volta desta.
amuleto da fertilidade
As Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região, esta tradição está ainda presente nas populações locais. Acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon
São um fenómeno raro no Planeta Terra, sendo este o motivo para que se pede aos visitantes destes locais que não recolham pedras para uso como amuleto pessoal ou para coleção de minerais. Por estes motivos o local é vedado e as visitas são acompanhadas.
Porém é possível conseguir algumas pedras em algumas rochas matrizes que estão fora da área de proteção.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon

Pedras parideiras um raro fenômeno geológico
Este fenômeno raro ocorre no meio dos xistos metamórficos num pequeno afloramento de granito (alguns autores consideram como sendo um quartzodiorito) constituído por oligoclase, quartzo, moscovite, biotite e um pouco de albite.
queda de água do rio Caima, Frecha da Mizela, Arouca, Portugal
A queda Frecha da Mizarela, com cerca de 75 metros de altura situa-se no contacto desta rocha com os xistos metamórficos (com grandes cristais de estaurolite).
location of a rare phenomenum
O geossítio, “Pedras Parideiras”,  corresponde a um pequeno corpo granítico, com a área aproximada de 1 km², com idade estimada de 313-320 Ma e contemporâneo do Granito da Serra da Freita, sendo geologicamente conhecido por Granito nodular da Castanheira, nome que lhe advém da sua proximidade à aldeia da Castanheira e à sua textura nodular. Este corpo granítico é diferenciável dos restantes pela presença de nódulos, que lhe conferem características únicas em Portugal e no mundo. Os nódulos possuem uma dimensão variável entre 1 e 12 cm e são constituídos externamente por uma capa de biotite e internamente por um núcleo quarzto-feldspático, apresentando-se fortemente achatados, com uma distribuição diferenciada e orientação bem determinada no seio do corpo granítico.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon
O granito (quartzodiorito) apresenta uma particularidade notável e única em granitóides portugueses, ou seja abundantes nódulos de biotite que lembram medalhões. Esses nódulos destacam-se facilmente da rocha deixando nela o seu molde côncavo forrado pela biotite. Em geral, os nódulos apresentam contorno equatorial circular a secção biconvexa. As suas dimensões são variáveis. Aparecem ora separadas uns dos outros ora bastante concentradas na rocha. De um modo geral constam de um núcleo quartzo-feldspático de albite-oligoclase, sendo o quartzo em geral, mais abundante que o feldspato. Este núcleo é envolvido por capas concêntricas.

Como acontece a libertação dos nódulos da rocha mãe?
A explicação para este fenômeno segundo José  Lobo e Bruno Novo, do Visionarium, a termoclastia constitui um tipo de agente de meteorização, provocada pela variabilidade da temperatura na superfície dos materiais rochosos, provocando uma variação no volume.
explicação do fenômeno de parir pedras
Os encraves dilatam-se, como reacção a temperaturas elevadas, e contraem-se por reacção ao arrefecimento. Como as rochas são em geral agregados poliminerálicos, e devido ao facto de cada mineral apresentar diferentes valores de coeficiente de dilatação, surgem diferentes velocidades de expansão e contracção. As partes mais externas das rochas, sujeitas a fortes amplitudes térmicas diurnas vão-se fracturando.

A desagregação pela gelivação é das mais eficazes em termos de fracturação, embora seja um mecanismo de carácter sazonal e que ocorre, predominantemente, em zonas de alta montanha. Este agente, contribui activamente para o “parir” do nódulo de biotite. A água contida nas fracturas, quando a temperatura é menor que 0ºC, começa a gelar na parte mais superficial. À medida que a temperatura exterior baixa, as cunhas de gelo vão crescendo no interior das fracturas. A água ao congelar, aumenta de volume (cerca de 10%), exercendo consequentemente, uma grande pressão, no interior dessas fracturas, provocando o seu alargamento e prolongamento. Logo, promove a desagregação das rochas, e o consequente “parir” do encrave biotítico.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon
As Pedras Parideiras, paulatinamente afloram à superfície da rocha, desprendem-se e vão-se acumulando no solo. Por isso, os camponeses da região chamam à rocha “a pedra que pare pedra”, isto é, a rocha que produz uma outra rocha.

pedra parideira de oficina70.com
Nódulo de pedra parideira de oficina70.com


A primeira menção da pedra parideira foi no Dicionário Geográfico de Aldeias de Portugal
dicionário geográfico das aldeias de Portugal
Primeiro Dicionário Geográfico das Aldeias de Portugal

Em 1751, o fenômeno é descrito pela primeira vez no "Dicionário Geográfico" (TOMO II: página 505), pelo Pe. Luiz Cardoso, que a descreve com base nos relatos dos moradores.
NOTA, este é um excelente livro para dar a conhecer como era a sua aldeia em meados daqueles anos.


Fontes e fotos:
http://geomuseu.ist.utl.pt

Marcação de visitas ao Centro de Interpretação Casa das Pedras Parideiras:
http://aroucageopark.pt