Série Minerais do Brasil - Sergipe

Principais ocorrências minerais do estado de Sergipe
(Série Minerais do Brasil - Sergipe)
Principais ocorrências minerais do estado de Sergipe

Principais recursos minerais do estado do Sergipe:
Anidrita, Calcita, Carnallita, Halita, Ilmenita, Monazita
Salitre, Silvinita, Silvita, Taquidrato e Zircão.
silvita da mina taquari-vassouras SE
Fluorita:
A fluorita, de cor lilás, associa-se a calcita, enquanto calcopirita, pirita, bornita são comuns nas bordas dos veios. Galena restringe-se aos trechos onde ocorre calcita. Minerais secundários de cobre (malaquita e azurita) são derivados da oxidação de calcopirita e bornita.

Enxofre:
Concentrações maiores de enxofre estão em locais que sofreram recristalização ou preenchendo pequenas cavidades e fraturas, na forma de cristais amarelo-ouro, incrustados em calcita ou em quartzo leitoso.

Veja mais AQUI

Metálicos:
Chumbo (Pb), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), níquel (Ni), ouro (Au), pirita (pi), titânio (Ti), tório/terras-raras (Th), zinco (Zn) e zircônio (Zr).

Não-Metálicos:
Água mineral (agm), amianto
(am), areia (ar), argila (ag), enxofre (S), filito (fi),
flúor (F), fósforo (P), gabro (gb), gnaisse (gn), granito (gr), metarenito (ma),
metassiltito (ms), quartzito (qt), quartzo (qz) e saibro (sa).

Calcários:
Calcário (ca), calcário calcítico (cc),
calcário dolomítico (cd), dolomito (dl) e mármore (mm).

Energéticas e Sais Solúveis:
Gás (gs), petróleo
(pe) e turfa (tf); sais de magnésio (Mg), potássio (K)
e sódio (Na).

Mapa dos recursos minerais do Sergipe AQUI

O ouro nativo no estado do Sergipe
ouro nativo no estado do Sergipe
Ouro nativo (Au) no Sergipe é encontrado sobretudo na região da Serra de Itabaiana, uma região protegida no Parque Nacional.

Estão cadastradas três pequenas ocorrências de ouro,
 todas do tipo plácer fluvial, relacionadas às aluviões
do Rio das Pedras e dos Córregos da Ribeira e Córrego do Boqueirão.
Hipoteticamente admite-se que o ouro desses pláceres atuais possam
provir de paleoconcentrações relacionadas à Formação Itabaiana, a qual apresenta, na base, lentes de conglomerado que afloram a montante das
ocorrências relatadas.
garimpo de ouro no Sergipe
O potencial aurífero da região está ainda por ser
avaliado, incluindo-se o estudo das suas concentrações “primárias”. O aludido potencial será sobrelevado, se comprovada a relação dessas mineralizações com zonas de cisalhamento que afetam litótipos da citada formação.

Relíquias de povos antigos
nas margens do Rio São Francisco, ainda podem ser encontradas belas peças arqueológicas dos sertões.

Fontes:

Quartzo Prasiotrino

Prasiotrino é uma variedade de quartzo
Quartzo Prasiotrino
Foi descoberto em 2008 no estado do Ceará-Brasil, chegando a popularidade em meados de 2010, ainda é considerada uma pedra rara e com pouco conhecimento.

Prasiotrino 
Ele oscila entre 3 a 4 cores alternando entre o verde do prásio, o roxo da ametista e o amarelo do citrino e o transparente do quartzo.
Embora hoje ainda não seja conhecido o potencial completo, destacaremos as características mais relevantes para que isso nos ajude a entendê-lo melhor.
quartzo prasiotrino bruto
O Prasiotrino, é um mineral considerado novo e foi descoberto muito recentemente (em 2008), em uma mina de ametista no Brasil, muito provavelmente nos rejeitos da Mina Maia, no estado do Ceará, uma vez que este tipo de informação é novo e muito raro as infomações também são raras afim de não prejudicar o local e o seu garimpo exclusivo.

Formação natural de prasiotrino
Prasiotrino, é uma formação natural de Citrino, Ametista, Quartzo e Prásio, algo que ainda não havia sido produzido, e se destaca por três cores presentes, verde, amarelo e roxo.
formação do quartzo prasiotrino
Pertencente à família do Quartzo, a formação muitas vezes dentro tem listas triangulares perfeitamente formados por inclusões de Ametista (Violeta), Prásio (Verde) e Citrino (Amarelo) que se alternam com o Quartzo transparente que os contém, sendo que mais raramente é encontrado no popularmente conhecido, quartzo fantasma.
prasiotrino formação triangular
Devido a esta formação multicolor, esta particularidade o transforma em um Master Crystal na Gemoterapia, capaz de fundir terapeuticamente mais de 4 frequências em si.
Às vezes você verá nele as seguintes cores mais raramente,o quartzo rosa, muito fraco, ou quartzo azul também muito fraco. Geralmente as combinações mais habituais são mesmo as cores padrões de verde e roxo ou verde e amarelo.

Afloramento de quartzo na superfície
afloramentos de quartzo prasiotrino na superfície
 Em pedras e cristais de quartzo que se encontram em superfície as cores são menos intensa devido a ação do sol, sobretudo na cor roxa das ametistas, pedras com cores de melhor qualidade são encontradas mais a fundo no solo.

Prasiotrino vs Ametrino
prasiotrino brutoametrino bruto
Prasiotrino tem 3 a 4 cores distintas como explicado acima, verde, roxo e amarelo.
Ametrino/Bolivianita tem 2 cores distintas entre o roxo da ametista e o amarelo ou laranja do citrino.
Ametrino como gema existe apenas na Bolívia, vem da área de Ricón del Tigre, da mina de Anahí.

História do Prasiotrino
O Prasiotrino, como tal, aparece em 4 de junho de 2008, em alguns depósitos no Brasil, no estado do Ceará, onde a ametista era extraída para talhar. O restante dos materiais eram “descartado” e empilhado nos lixões do depósito. Enquanto Antonio V. FuentesAngels R Lukin descansavam em um monte de pedras descartadas, eles notaram um cristal diferente. Isso chamou a atenção de ambos. Era um quartzo "diferente", com cores que no mundo mineral ocorrem muito raramente em quartzo; verde e ouro. Eles se reuniram com Hugo Mol, mostrando-os um balde com quartzo dessa cor como uma “jóia” e disse que, como eram quartzo de novas cores, deveríamos dar-lhe um nome , para diferenciar de tantos outros quartzo, assim como o ametrino. Então, todos acabaram dando o nome de "Prasiotrino", porque fundia verde (prásio) e citrino (ouro). Nesse momento, a história do "Prasio-trígono" começou. Quanto às culturas do "passado", seria muito longo para contar. Nas cidades e pessoas que existem atualmente; era apenas mais um quartzo e, como disseram, era "descartado". Para algumas pesquisas que foram feitas sobre "navegadores" antigos, é provavelmente "La Piedra de Tarsis" , a pedra que representava a tribo de Benjamin. Faz parte do "peitoral judaico" e, portanto, parte das "pedras preciosas" que os navios de Salomão carregavam a cada três anos com os fenícios nas mãos do rei. Quanto a outros lugares onde ele apareceu, conhecesse alguns depósitos na África do Sul que mineram quartzo de várias cores, que podem ser comercializados como prasiotrinas. No entanto, a prasiotrina é muito mais do que uma pedra colorida.
História do Prasiotrino
Como personagem principal da história do prasiotrino, Chiquito também forma uma parte "básica"; Um descendente dos índios "Juca", que é quem, com seu amor por sua terra e suas "pedras", foi quem ensinou Antônio e Angels onde tirá-los e como tirá-los, com o devido respeito pela terra.
A história completa se encontra AQUI.

Conheça a pedra Prasiotrino
Deixamos algumas fotos abaixo para que você possa apreciar e conhecer a gama de cores desse mineral. Pedras brutas e roladas em diversos tipos de qualidades gemológicas.
pedras de quartzo prasiotrino bruto
quartzo prasiotrino bruto rolado
quartzo prasiotrino polido
quartzo prasiotrino bruto
quartzo prasiotrino bruto rolado
quartzo prasiotrino bruto

Prasiotrino lapidados
Como gema, pedras de qualidade AAA (cristalinas) ficam muito bonitas quando lapidadas e mostram as suas fantásticas cores.
pedra prasiotrino lapidada
Prasiotrino bruta e lapidada em gota.
prasiotrino lapidada em gota

Pedras para colecionadores?
Nem tanto. No Brasil ainda há poucoS conhecimentos, mesmo ela sendo uma pedra nativa não há muitos colecionadores deste tipo de pedra, mas se por acaso tenha ela na sua coleção, comenta aqui ou compartilhe este artigo nas suas redes sociais e seus grupos.
No exterior ela esta sendo muito falada, e vendida, principalmente em sites de Gemoterapia.

Notas:
O termo "prasiotrino" é somente um termo popular, cuja nomenclatura não é aceita ou quer mencionada pelo IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos), também não há referências nos seguintes institutos de mineralogia e gemologia a nível mundial.

Também não foi "nomeado" ou descrito na 
CNMNC da IMA, que é a Comissão que classifica os novos minerais, ainda não se encontrando as descrições e as suas composições minerais no Banco de Dados de Minerais do Projeto RRUFF em parceria com o IMA.

Fontes: