Diamantes não são indestrutíveis

Diamantes não são indestrutíveis?
Não, não são indestritíveis e vou explicar o porque.

Diamantes podem ser facilmente quebrados
Tem muita gente que perde bons diamantes fazendo o tal do teste de dureza de diamantes a base da marretada e da martelada, mas o que eles não sabem é que NÃO se poder fazer isto.
diamante pode ser facilmente quebrado
Para entender, você deverá primeiro conhecer o que é Tenacidade e Dureza e saber as diferenças entre eles.

Tenacidade é a energia mecânica, ou seja, o impacto necessário para levar um material à ruptura. Tenacidade é uma medida de quantidade de energia que um material pode absorver antes de fraturar. 
Ou seja,a tenacidade é a resistência à ruptura.

A confusão das pessoas é achar que um material duro é também tenaz, como o diamante, que só pode ser riscado por outro diamante (logo, extremamente rígido), mas pode ser facilmente quebrado se sofrer uma requisição muito alta como uma martelada.
Assim, um diamante afinal não é para sempre, sendo eles destrutíveis.

A dureza é a resistência do material à flexão ou deformação.

Em geral, quanto mais você tem de uma característica, menos você tem de outras.
É por isso que o vidro não se dobra, mas quebra de repente (alta dureza, baixa tenacidade) e um metal como o chumbo se dobra (baixa dureza, alta tenacidade).
Ou seja, um material tenaz vai amortecer um impacto.

Então, diamantes podem ser quebrados facilmente, ao contrário do que as pessoas pensam.
Agora você já sabe que diamante é altamente duro, ou seja, risca qualquer outro material existente, mas que no entanto, a sua tenacidade não é grande como sua dureza.
Sendo assim, o diamante pode sim ser quebrado, mas só pode ser riscado por outro diamante.
Uma martelada em uma pedra de diamante pode quebrá-lo em diversos pedaços.

Diamantes bons só podem ser lapidados por bons lapidadores
esquema de corte de diamante
Esquema de corte de diamante para lapidar

Os diamantes não são imunes a danos, uma vez que sua dureza é desigual ao longo de diferentes direções do cristal.
Os diamantes podem lascar ou fraturar por impacto forte, especialmente em áreas onde os átomos de carbono não estão fortemente ligados. Essas áreas, chamadas de planos de clivagem, são a principal fonte de danos aos diamantes.
Diamantes podem quebrar durante a sua lapidação, aliás, antes dos diamantes serem lapidados eles são exaustivamente observados (às vezes por dias ou semanas) sob lupas a fim de serem determinados os ângulos do corte, então por vezes neste processo, eles recebem pequenas marteladas para tirar lascas.
Um diamante grande pode ser quebrado ou cortado (por discos de diamante ou diamantado) para serem lapidados em várias peças e em diversos tamanhos.
Até mesmo as lascas de sobras são recolhidas e vendidas para a indústria.

Saiba como proteger seu diamante de lascar com este guia da GIA:


Porque não há coletes antibalísticos feito de diamantes?
Antes entenda que:
Fraturas frágeis rápidas geralmente ocorrem em energias mais baixas do que as falhas elásticas/plásticas, portanto, para blindagens, algo com alta tenacidade seria o ideal. Você quer dureza razoável porque quer que o projétil gaste toda a sua energia cinética deformando plasticamente a armadura.

"Os diamantes falham como material de proteção por vários motivos".
Em impactos de baixa energia, uma placa de blindagem de diamante pode ser capaz de desviar um projétil sem dano real, mas pode quebrar se a energia do projétil exceder um ponto crítico.
Lembra quando eu disse que as falhas frágeis geralmente ocorrem em energias mais baixas do que as falhas plásticas? Isso significa que um material mais macio com maior tenacidade será capaz de derrotar projéteis cinéticos com maior energia cinética do que um material de alta dureza e baixa tenacidade.

Se você observar o desempenho de uma armadura real atacada, verá isto:
Os impactos parecem grandes manchas no metal.

É aqui que a armadura se deforma no impacto e absorve a energia do projétil. A armadura homogênea não derrota um projétil magicamente quicando, mas forçando o projétil a empurrar mais metal do que tem energia. Assim, os coletes à prova de balas funcionam da mesma maneira, a forma como as fibras de aramida são tecidas faz com que a bala perca toda a sua energia tentando separá-las (eles têm resistência muito alta em certas direções, e a trama é projetada para maximizar isso).

Claro, a principal razão pela qual os diamantes seriam ruins como armadura é que eles são muito caros e difíceis de fabricar.
Se o custo de fabricação cair no futuro, pode fazer sentido incluir "camadas" de diamantes artificiais em um sanduíche de armadura composta, mas quem pode dizer qual será a ameaça no futuro?

Em um futuro não muito distante alguns modelos de coletes balísticos serão de grafeno assim como também equipamentos militares ou equipamentos industriais terão este tipo de revestimento.
grafeno formando uma cadeia de hexágonos
Grafeno formando uma cadeia de hexágonos

 O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, mas a diferença é que o grafeno tem forte resistência devido a sua camada única de átomos de carbono ligados entre si, formando uma cadeia de hexágonos, mas este é outro assunto.

Diamantes, ao menos, resistem aos ácidos
Os diamantes são muito estáveis ​​e invulneráveis ​​a praticamente todos os ácidos.
Eles também podem suportar temperaturas mais altas do que a maioria das pedras preciosas, porém, mudanças repentinas de temperatura extremas podem causar danos.

Diamantes podem ser queimados
Diamantes também queimam, embora a temperaturas extremamente altas.
Já no final do século XVII, dois cientistas italianos, Giuseppe Averani e Cipriano Targioni, submeteram alguns diamantes aos raios solares concentrados através de um espelho, demonstrando assim a combustão dos diamantes. Experiências mais completas foram realizadas em 1772 por Antoine Lavoisier, que, estudando os produtos de combustão do diamante, estabeleceu que eles eram muito parecidos com os obtidos a partir do carbono. O químico inglês Humphry Davy, em 1813, estabeleceu definitivamente que o diamante é composto de carbono puro.


Então por que dizem que o diamante tem a maior dureza?
A dureza é a facilidade com que a superfície de um mineral pode ser riscada.
Da mesma forma que o diamante, o mineral mais duro da natureza, risca o vidro, também o quartzo, que é mais duro que o feldspato, pode riscar este último mineral.
o diamante nas escalas Mohs e Knoop
O diamante é o mineral natural mais duro conhecido nas escalas Mohs e Knoop

Foi em 1822 que Friedrich Mohs, um mineralogista austríaco, construiu uma escala (conhecida como escala de dureza de Mohs), baseada na facilidade com que um mineral risca o outro.
Num extremo da escala, está o mineral mais mole (talco, dureza 1), e, no outro, o mais duro (diamante, dureza 10).
A escala de Mohs é ainda uma das melhores ferramentas para identificar um mineral desconhecido, e, com uma faca de aço e amostras de alguns dos minerais que fazem parte da escala de dureza, um geólogo pode, no campo, determinar a posição que um mineral desconhecido ocupa na escala.
Por exemplo, se o mineral desconhecido puder ser riscado por um pedaço de quartzo (dureza 7), mas não pela faca, sua dureza, na escala, estará entre 5 e 7.

Esta difícil de entender?
Então agora vou complicar um pouco mais.

As ligações covalentes são geralmente mais fortes que as iônicas.
A dureza de um mineral depende da força de suas ligações químicas: quanto mais fortes as ligações, mais duro ele será. Também a estrutura cristalina varia entre os minerais do grupo dos silicatos, o que se traduz em variações de dureza. Por exemplo, a dureza varia desde 1, no talco (um silicato com estrutura de folhas), até 8, no topázio (um silicato formado por tetraedros isolados). A dureza da maioria dos silicatos varia entre 5 e 7, na escala de Mohs, e somente aqueles com estrutura em folhas são relativamente moles, com dureza variável de 1 a 3.

Dentro de grupos específicos de minerais com estruturas cristalinas similares, o aumento da dureza está relacionado a outros fatores, que também aumentam a força das ligações, tais como:
A) tamanho: quanto menos os átomos ou íons, menor a distância entre eles, mais forte a atração elétrica e, portanto, mais forte a ligação.

B) carga: quanto maior a carga dos íons, maior a atração entre eles e, portanto, mais forte a ligação.

C) empacotamento dos átomos e íons: quanto mais fechado o empacotamento de átomos e íons, menor a distância entre eles e, portanto, mais forte a ligação.

Portanto, o diamante é muito duro porque, dentre outros detalhes, tem uma estrutura cristalina que colabora para a coesão dos átomos que a formam, e estes estão ligados fortemente por causa dos fatores A a C acima.


Fontes:

Mar de Vidro e Praia de Vidro (sea glass)

As praias de vidros existem um pouco por todo o mundo e sim, é mesmo verdade.
O vidro do mar e o vidro da praia (como são conhecidos só dependendo se são encontrados na praia ou em um rio) são pedaços de vidro naturalmente desgastados, que muitas vezes têm a aparência de pedras caídas.
vidro de mar
O "vidro do mar" é um vidro desgastado física e quimicamente encontrado em praias ao longo de corpos de água salgada. Os processos de intemperismo produzem vidro fosco natural.
O "vidro do mar genuíno" pode ser coletado como hobby e é usado para decoração, mais comumente em joias.
"Copo de praia" vem de água doce e muitas vezes é menos fosco na aparência do que o vidro do mar. O vidro do mar leva de 20 a 40 anos, e às vezes até 100 a 200 anos, para adquirir sua textura e forma características. E sim, além de joalheiros e designers, pasmem, há colecionadores para este tipo de material.
Também é coloquialmente referido como "vidro de deriva" do processo de deriva longshore que forma as bordas lisas. Na prática, os dois termos são usados ​​de forma intercambiável.

As praias de Mar de Vidro mais famosas no Mundo são:
Glass Beach (Fort Bragg, Califórnia)
Glass Beach (Fort Bragg, Califórnia)
Glass Beach é uma praia adjacente ao MacKerricher State Park, perto de Fort Bragg, Califórnia, nomeada em uma época em que era abundante em vidro marinho criado por anos de despejo de lixo em uma área do litoral perto da parte norte da cidade.
É ilegal coletar vidro neste local.

Glass Beach (Eleele, Havaí)
Glass Beach (Eleele, Havaí)
Glass Beach é uma praia em Eleele, uma área industrial em Kauai, Havaí, que é feita de vidro marinho. Fica na Baía de Hanapepe, perto do Porto de Port Allen.
A rocha regular da praia é basalto, mas o vidro do mar se formou após anos de vidro descartado.

Praia de vidro da Baía de Ussuri (Vladivostok, Rússia)
Russian Glass Sea Bay, Vladivostok
A baía é uma área de lazer popular na região devido às suas praias de areia, sendo a mais conhecida a Baía de Lazurnaya. Mas uma pequena parte da praia há o mar de vidro, onde a ação das marés atingiu garrafas de vidro que foram levadas para a costa ou foram despejadas lá pela proximidade de fábricas de vidros e de porcelana deixando-os em seixos de vidro arredondado.
Русский стеклянный морской залив, Владивосток
Русский стеклянный морской залив, Владивосток

A diferença entre esta praia de vidro das outras é que aqui o vidro é mais visível devido ao gelo deixando a praia bem mais colorida.
Em vez de um perigo ambiental, o vidro na praia é considerado seguro.

Origem do vidro nos Oceanos
A origem dos vidros nos mares e que chegam às nossas praias remontam os finais dos séculos 19 e início do século 20 onde devido ao despejo de lixo nos rios e nos mares fizeram que estes seguissem este rumo. Nestes séculos a maioria das embalagens de produtos eram em vidro e não em pláticos como são usados hoje em dia.
Raras procedências de vidros e cerâmicas nas praias vem de naufrágios.
Por causa da densidade do vidro comum, os vidros quebrados no alto mar veem dar à costa marítima.

Formação do Vidro do Mar
"cristais" de mar de vidro
O vidro do mar começa como cacos normais de vidro quebrado que são então persistentemente derrubados e moídos pela movimentação das ondas do mar até que as bordas afiadas sejam suavizadas e arredondadas. Nesse processo, o vidro perde sua superfície lisa, mas ganha uma aparência fosca ao longo dos anos.

O vidro do mar produzido naturalmente "vidro do mar genuíno" origina-se de pedaços de vidro de garrafas quebradas, louças quebradas ou mesmo de naufrágios, que são rolados e tombados no oceano por anos até que todas as suas bordas sejam arredondadas, e a maciez do vidro foi desgastado para uma aparência fosca.

Locais famosos com Mar de Vidros 
O vidro do mar pode ser encontrado em todo o mundo, mas as praias do nordeste dos Estados Unidos, Bermudas, Escócia, Ilha de Man, nordeste e noroeste da Inglaterra, México, Havaí, República Dominicana, Porto Rico, Nova Escócia, Austrália, na Itália e o sul da Espanha são famosos por sua abundância de vidro marinho, garrafas, bocas e rolhas de garrafas, vidro artístico, mármores e cacos de cerâmicas. As melhores épocas para olhar são durante as marés vivas (especialmente as marés perigeana e próxima) e durante a primeira maré baixa após uma tempestade.
Em alguns destes locais acima mencionados, há praias em que os vidros substituem a areia em grande parte de uma extensão do areal.

Vidro de Rio, Vidro de Lago vs Vidro de Mar
Vidro de Rio vs Vidro de Mar
O vidro de rios ou de lagos é semelhante ao vidro do mar, mas na ausência do rigor das ondas e salina oceânica, o conteúdo é tipicamente menos intemperizado. O vidro de rios das regiões do interior geralmente tem desenhos ou letras em relevo, o que pode tornar o rastreamento de sua origem menos desafiador. A superfície externa dos cacos de vidro de praia também pode ser texturalmente variada, com um lado opaco e o outro brilhante. Isso é mais provável porque eles são pedaços quebrados de objetos de vidro maiores que ainda estão embutidos em lama, lodo ou argila, sendo lentamente expostos pela ação das ondas e erosão.

As cores dos Vidros de Mar
A cor do vidro marinho é determinada por sua fonte original, e a maioria dos vidros marinhos vem de garrafas. Além de peças de vidro, também são encontradas peças de cerâmica marinha colorida.

As cores mais comuns do vidro do mar são verde, marrom, branco e transparente. Essas cores vêm predominantemente de garrafas de vidro usadas principalmente por empresas que vendem cerveja, sucos, refrigerantes e outras bebidas. O vidro transparente ou branco vem de placas e vidros transparentes, para-brisas, janelas e diversas outras fontes.
cores dos vidros de mar

As cores menos comuns incluem jade, âmbar (de garrafas de uísque, remédios, destilados e garrafas de alvejante), âmbar dourado ou amberina (usado principalmente para garrafas de destilados), verde limão (de garrafas de refrigerante durante a década de 1960), verde floresta e gelo ou azul suave (de garrafas de refrigerante, garrafas de remédios, garrafas de tinta e potes de frutas do final do século 19 e início do século 20, janelas e pára-brisas). Essas cores são encontradas cerca de uma vez para cada 25 a 100 peças de vidro marinho encontradas.

Cores incomuns de vidro do mar incluem um tipo de verde, que vem principalmente do início a meados dos anos 1900, de garrafas de Coca-Cola, Dr. Pepper e RC Cola, bem como garrafas de cerveja. Cores verdes suaves podem vir de garrafas usadas para tinta, frutas e bicarbonato de sódio. Essas cores são encontradas uma vez a cada 50 a 100 peças.

Vidro marinho roxo é muito incomum, assim como citron, branco opaco (de garrafas de leite), azul cobalto e centáurea (de garrafas de leite de magnésia , garrafas de veneno, obras de arte, recipientes Bromo-Seltzer e Vicks VapoRub) e aqua (de Ball Frascos de pedreiro e certas garrafas de vidro do século XIX). Essas cores são encontradas uma vez para cada 200 a 1.000 peças encontradas.

Cores extremamente raras incluem cinza, rosa (muitas vezes de pratos da época da Grande Depressão), verde- azulado (muitas vezes de garrafas de vinho Mateus), preto (mais velho, vidro verde-oliva muito escuro), amarelo (geralmente de recipientes de vaselina da década de 1930), turquesa (de talheres e vidro artístico), vermelho (muitas vezes de garrafas velhas de Schlitz, luzes traseiras de carros, louças ou luzes náuticas), é encontrado uma vez a cada 5.000 peças e laranja o tipo menos comum de vidro marinho, encontrado uma vez em cerca de 10.000 peças.
A maioria dessas cores são encontradas uma vez para cada 1.000 a 10.000 peças coletadas. Alguns cacos de vidro preto são bastante antigos, originários de grossas lâminas do século XVIII de garrafas de gin, cerveja e vinho.

Identificação de vidro do Mar
Garrafas de vidro preto velhas (o tipo mais raro de vidro do mar) que tinham escória de ferro adicionada durante a produção para aumentar a resistência e a opacidade às vezes eram quebradas no transporte.
vidro de mar e de praia
O vidro preto geralmente é verde ou marrom quando exposto à luz, embora pareça preto a olho nu. O intemperismo e a oxidação, juntamente com a interação da luz UV com óxidos metálicos e produtos químicos no vidro e na água do mar, são fatores que afetam a cor do vidro marinho em longas exposições e prazos. Em textura e cor, o vidro do mar negro assemelha-se à rocha preta da praia, muito parecida com o basalto de rocha ígnea extrusiva, ou obsidiana negra resistida, um vidro vulcânico preto natural. Bolhas de gás são muitas vezes presas em vidro velho, impurezas e irregularidades nas garrafas originais eram comuns e um indicador de idade. Os primeiros exemplos foram soprados à mão, os posteriores utilizaram um molde. Devido à resistência inerente, pedaços maiores de vidro preto velho são mais comuns, incluindo peças que sobreviveram por séculos.

Pequenos pedaços requerem um olho treinado para detectar. A textura, juntamente com a cor, são úteis nas pesquisas. O vidro preto é o mais raro de todos seja no mar ou na praia devido à idade e dificuldade em encontrá-lo. No entanto, se um local confiável for encontrado, poderá produzir uma quantidade considerável de material.

Os colecionadores devem estar cientes da natureza histórica do local e do fato de que coletar itens antigos é considerado roubo cultural em algumas áreas do mundo. Em outras áreas, o vidro do mar é apenas mais um lixo na praia. A maior parte do contexto histórico do vidro marinho perde-se para o mar, mas a sua mera presença em algumas áreas é o património e o legado do local. Existem tesouros nacionais feitos de lixo antigo, como Glass Beach em Fort Bragg, Califórnia. O vidro em Fort Bragg é principalmente de meados do século 20.

Coletores de Vidro de Mar
coletores e colecionadores de vidros do mar
Assim como coletar conchas, fósseis ou pedras, vasculhar as costas em busca de vidro marinho é um hobby que muitos banhistas desfrutam. Hobbyists muitas vezes enchem frascos decorativos com suas coleções e têm grande prazer em rastrear a proveniência de um fragmento, enquanto artesãos criam peças de joalheria, vitrais e outras peças decorativas de vidro do mar. Alguns colecionadores usam suas coleções na criação de obras de arte, colocando-as em cimento ou outro adesivo para criar um mosaico.
Nos E.U.A., o hobby conta com a North American Sea Glass Association, que organiza anualmente uma conferência e emite um boletim informativo. Há também um guia que inclui um levantamento dos principais colecionadores de vidro marinho e os artistas que o utilizam para criar uma variedade de itens.

Vidro do Mar falso
Como tudo, devido a grande procura por artesãos e colecionadores, este tipo de vidro também esta se tornando muito falsificado e vendido como se tratasse de vidro do mar.
O vidro autêntico do mar e da praia está se tornando cada vez mais raro e difícil de encontrar. Mais pessoas estão procurando ativamente por ele, e a mudança para outros materiais, como plástico para recipientes, reduziu bastante o número de recipientes de vidro despejados no mar.

Essa escassez levou alguns artesãos a derrubar pedaços mais pobres de cacos de vidro do mar para criar o que é chamado de vidro "duas vezes jogado", enquanto outros criam vidro do mar artificial, ou "vidro artesanal", a partir de peças de vidro comuns usando um copo de pedra. Embora esse vidro seja mais grosso do que a maioria dos vidros marinhos verdadeiros, carece de sua proveniência romântica e difere em muitos aspectos técnicos (por exemplo, a exposição a longo prazo às condições da água cria uma superfície gravada no vidro que não pode ser duplicada artificialmente), ele atende aos requisitos demanda de artesãos a um preço mais barato e em uma gama mais ampla de cores.
Para fazer vidro artificial do mar, são necessários um copo, areia e vidro.
Tamboreadores de pedras também são usados para polir as bordas afiadas dos vidros.

Várias características destacam as diferenças entre o vidro marinho artificial e o vidro marinho natural, começando pela coloração e textura da superfície de cada peça. Um exemplo de vidro marinho natural geralmente terá uma textura gelada (opaca), quase em pó em diferentes pontos. Um dos indicadores mais confiáveis ​​para o vidro marinho natural é um desenho em forma de "C" em toda a parte externa da amostra. Se o desenho estiver localizado na peça, trata-se de vidro marinho autêntico, pois o vidro artificial normalmente não terá esse desenho específico. O vidro do mar geralmente vem de garrafas de vidro quebradas ou outros utensílios domésticos, então as peças encontradas nas praias não terão o formato perfeito, ao contrário do vidro do mar artificial, muitas vezes vendido como vidro de praia.

Sea Glass, video:

"Partilhe este artigo com seus amigos,
compartilhe conhecimentos."
(J. Charles Silva - oficina70.com)


Fontes:

Razões pela qual você não encontra ouro

Cansado de procurar ouro e não o encontra?
Estas podem ser algumas das razões pela qual você ainda não esta encontrando o seu ouro.
razões pela qual você não encontra ouro
Não há garantias de que você encontrará ouro ao sair para a prospecção, e mesmo os mais experientes têm dias em que encontram pouco ou nenhum ouro.
Afinal, se o ouro fosse fácil de encontrar, não valeria tanto!

Ainda assim, existem algumas coisas muito simples que podem fazer uma grande diferença para aumentar suas chances de sucesso quando você sai em busca de ouro.
Certamente não são "segredos". Esta é uma informação muito básica, mas há muitos iniciantes que negligenciam essas 3 coisas básicas que são tão importantes.
Claro, você pode ignorá-los e ainda assim encontrar um pouco de ouro, mas leve-os a sério e você já estara na metade do caminho para encontrar ouro.

Você não está pesquisando em uma área de ouro
Essas devem ser as regras mais básicas da prospecção de ouro bem-sucedida hoje, mas muitas vezes são negligenciadas.
razões pela qual você não encontra ouro
As ocorrências de ouro estão muito bem documentadas hoje em dia, e um pouco de pesquisa o direcionará para lugares que têm um histórico de produção de ouro. Se você mora próximo há alguma mina, é muito provável que esteja dentro de uma ou duas horas de uma área conhecida de ouro (e muito provavelmente muito menos do que isso). Na verdade, muitas das grandes cidades e vilas no mundo mas sobretudo nas Américas (norte, central e sul) começaram como cidades mineiras em meados de 1800, e muitas vezes o ouro pode ser encontrado a uma curta distância fora dos limites da cidade.

A pesquisa é uma parte extremamente importante para que você seja um garimpeiro de ouro bem-sucedido. A pesquisa pode ser tão simples ou tão complexa quanto você desejar. Os garimpeiros mais bem-sucedidos são obcecados por isso. Eles vasculham relatórios antigos do CPRM via banco de dados do RiGeo no Brasil ou no InegGeoportal SIORMINP em Portugal, jornais históricos, livros, artigos, mapas e relatórios geológicos para ajudá-los a encontrar áreas que tenham o melhor potencial para o ouro. Eles gastam facilmente muitas horas analisando materiais de recursos em busca desses locais ricos.
Hoje em dia temos o GoogleEarth que também é uma grande ajuda para iniciantes garimpeiros e geólogos em busca de atividades geológicas e cor de solo que tem ouro.

Por outro lado, você não precisa se envolver nisso se quiser apenas encontrar um pouco de ouro em uma tarde divertida de fim de semana. A internet provavelmente pode fornecer todas as informações que você precisa para encontrar algum ouro em sua área. Existem bons recursos, como este guia de ouro de estado por estado, que o ajudará a aprender sobre riachos e rios de ouro em sua área. Você também pode encontrar muitos livros sobre o assunto. A maioria dos países tem livros escritos especificamente sobre onde encontrar ouro.
Ou seja, para encontrar ouro é tudo uma questão de pesquisa antes de sair em busca dele.

Conheça os tipos de solo que contém ouro:

Você não está cavando nos lugares certos
Tudo bem, então você fez um pouco de pesquisa e encontrou um riacho que você sabe que tem ouro nele. Você leva sua bateia até a beira da água, pega um pouco de areia e cascalho em sua bateia de ouro e começa a garimpá-la. No fundo da sua bateia você encontra algumas granadas, algumas areias pretas, mas infelizmente você não encontra nenhum ouro.
razões pela qual você não encontra ouro
Mesmo quando você está em uma área muito rica, é importante entender como o ouro de aluvião é distribuído dentro de uma hidrovia. O ouro não é espalhado aleatoriamente por um riacho ou rio. Devido à sua alta gravidade específica, ele age de maneira muito previsível e muitas vezes pode ser muito fácil de encontrar se você apenas pesquisar nos lugares certos.

Aprender a “ler um rio” corretamente em busca de ouro é um dos aspectos mais importantes da mineração de placer. Uma vez que você entenda como o ouro age em uma hidrovia, então você pode prever com bastante precisão as áreas mais prováveis ​​de encontrar ouro em qualquer hidrovia. Claro, ainda vai demorar um pouco de exploração para encontrar os pontos mais ricos, mas uma compreensão precisa de onde o ouro pode ser encontrado em um rio é fundamental para o sucesso.
locais nos rios onde tem ouro
E aqui estão algumas de nossas dicas de onde o ouro de aluvião se encontram nos rios:

Você não está movendo material suficiente
Então agora você está em um conhecido rio de ouro, com o conhecimento de como e por que o ouro é depositado em certas áreas, você deve estar pronto!
Você encontra o local perfeito atrás de uma grande pedra na curva interna do rio. Você cava um pouco e desce até onde é difícil cavar... você acha que está chegando perto do leito rochoso, então coloca uma pá cheia de cascalho em sua bateia. E mais uma vez, você analisa tudo e não encontra nada!
garimpo de ouro e pedras preciosas
Agora o que diabos está acontecendo aqui?!?!
Você fez tudo certo, você fez sua pesquisa, encontrou um rio rico em ouro com uma história de produção de ouro. Você localizou um local bonito que você SABE que há algum ouro lá. Então por que você não encontrou ouro nenhum?

Você fez tudo certo até este ponto... agora é hora de começar a mover um pouco de terra!

A linha inferior é que o ouro ainda é raro e difícil de encontrar às vezes.
Mesmo se você fizer tudo certo, ainda precisará processar muito cascalho para obter um pouco de ouro.

Provavelmente você não estava cavando todo o caminho até a rocha. Suas melhores concentrações de ouro estarão diretamente na rocha. Muitas vezes você estava apenas cavando alguns metros e depois fazendo uma panorâmica e desistia daquele local, sendo que por vezes precisava apenas aprofundar e cavar um pouco mais ao redor separando uma ou duas pás de material e depois seguindo em frente.

Se você fez tudo certo e acredita que está em um bom local, é hora de levar a sério e processar um pouco mais de cascalho. Mesmo que tudo o que você tenha seja uma bateia, gaste tempo suficiente para fazê-lo direito. Trabalhe duro para cavar fundo na rocha. Limpe as rachaduras na rocha que têm a maior probabilidade de ter algum ouro. Trabalhe nisso! Continue cavando, continue garimpando e processe algum material. Uma ou duas bateias de cascalho medíocre não são suficientes para julgar a qualidade de um local.

Compreenda a Geologia do ouro para encontrar ouro
Mesmo quando estiver detectando metais para pepitas de ouro, embora não esteja tecnicamente “processando” material, você ainda pode pensar nisso da mesma maneira. Se você detectar uma área apenas por 20 minutos e desistir, você olhou apenas para uma pequena fração do solo em comparação com um dia inteiro de detecção.

Se não houver ouro, pode ser que haja pedras preciosas, por exemplo.
Então tenha atenção quando for pesquisar e batear ouro nas pedras diferentes, cristalizadas ou com cores, pode ser que ao invés de encontrar ouro encontre um local com boa pedras preciosas, ou seja, não foque só no ouro.

Caso queira um estudo completo sobre como e onde encontrar ouro nativo,
clica no link a seguir:


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Fonte:

Auralita 23, a pedra do início de tudo

Auralite-23, o cristal onde tudo começou
Auralite 23™, Auralita 23 ou Redcap Amethyst como é chamada no Canadá.
Conhecida sob estes três nomes, ou ainda como Ametista canadense, ela é uma Ametista com topo vermelho e várias inclusões, e é encontrada somente no Canadá.
Auralita-23, o cristal onde tudo começou
Imagem de Doug Schwarzenberger via Pinterest

No Brasil existe uma pedra chamada de Auralita brasileira,
mas não confunda com a verdadeira Auralite 23™.
(veja mais informações abaixo)


Nomenclatura não oficial:
AURALITA não é um mineral aprovado pelo IMA.
Auralita foi nomeado assim pelo seu descobridor o qual exerce direitos sob o nome e comércio em geral.
Auralita é um mineral explorado no mercado por Cristaloterapeutas na gemoterapia.

Auralite 23 é um mineral que vem apenas de Thunder Bay, Ontário - Canadá, sendo as auralitas canadenses as mais completas nas 23 inclusões, pois a maioria das outras auralitas coletadas fora de lá tem até 7 inclusões e só algumas raras auralitas tem entre 8 a 23 minerais de inclusão.
Não confundir com a Ametista Super Seven (Super 7) que é outro tipo de ametista.

As 23 inclusões na Auralite-23
A verdadeira Auralite 23 só é encontrada no Canadá, só de lá saem pedras com as 23 inclusões, no entanto, alguns dos minerais estão em maior volumetria perante outros.
Auralita-23, o cristal onde tudo começou
Para entender melhor, aqui estão os 23 minerais na matriz de uma verdadeira Auralita:
Titanita, Cacoxenita, Lepidocrosita, Ajoita, Hematita, Magnetita, Pirita, Goetita, Pirolusita, Ouro, Prata, Platina, Níquel, Cobre, Ferro, Limonita, Esfalerita, Covelita, Calcopirita, Gialita , Epídoto, Bornita e Rutilo.

Identificação por Difração de Raio-X
A difração de raios-X foi usada para identificar os 23 minerais, embora grande parte do cristal inclua ametista, citrino e um raro tipo de quartzo verde.
Auralite 23™ é formado com gravura intrincada e bandas fantasmas chevron sendo muito parecida com a Ametista Super Seven, mas a cor é ligeiramente diferente, e existem camadas definidas que estão em branco (chevron), que são visíveis. Também tem, em alguns casos, muito vermelho, na parte superior do próprio cristal que advém dos minerais ferrosos inclusos no cristal.

Os 35 elementos da Auralite 23
O cristal Auralite 23™ carrega 35 elementos e, em cada cristal, há pelo menos 17 deles combinados.
Os elementos identificados por ensaios de Difração de Raios-X incluem os 35 a seguir, presentes em várias amostras:
Prata (Ag), Ouro (Au), Alumínio (Al), Bário (Ba), Berílio (Be), Bismuto (Bi), Cálcio (Ca), Cádmio (Cd), Cobalto (Co), Cromo (Cr), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Mercúrio (Hg), Potássio (K), Lantânio (La), Magnésio (Mg), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Sódio (Na), Nitrogênio (N) , Fósforo (P), Chumbo (Pb), Paládio (Pd), Enxofre (S), Antimônio (Sb), Escândio (Sc), Estrôncio (Sr), Tório (Th), Titânio (Ti), Tálio (Tl) , Urânio (U), Vanádio (V), Tungstênio (W), Zinco (Zn) e Zircônio (Zr).

 Porque Auralita-23 é considerada a pedra do início de tudo?
Auralita-23, o cristal onde tudo começou
Os cientistas teorizam que a Auralita 23 surgiu quando a Terra foi atingida por meteoritos, que atingiram depósitos de ametista, resultando na composição única do mineral.
Até o momento, nenhum outro depósito foi descoberto em nenhum outro lugar do mundo. Surpreendente, a Auralita 23 só foi descoberta em 2007, já que existem há mais de bilhão de anos.
Auralita-23, o cristal onde tudo começou
Sim, os cristais de Auralite 23™ têm entre 1,2 bilhão a 2 bilhões de anos, tendo sido formados durante a era mesoproterozóica, na época em que as criaturas multicelulares surgiram e começaram a florescer. Depois, como acima mencionado é que cientista teriam sugerido que impactos meteóricos durante este tempo trouxeram minérios metálicos raros para a superfície, onde eles eventualmente se dissolveram e foram incorporados à estrutura do crescente cristal de ametista agora chamado de Auralita.

Onde compar Auralite 23 verdadeira?
Se você comprou uma pedra onde diziam ser Auralita 23, então, muito provavelmente você foi enganado, isto porque estas pedras são muito raras e caras. Um bom exemplar de Auralita 23 genuína pode custar milhares de dólares.
Mine Auralite 23™
Imagem de Mine Auralite 23™

Há muitas pessoas que tentam tirar proveito dos entusiastas ou pequenos colecionadores de pedras preciosas, e quando se trata de cristal Auralite 23 não há exceção. O fato de a pedra preciosa ser extremamente rara a torna bastante valiosa, o que pode incentivar os vigaristas a tentar vender falsificações. Muitas dessas pedras falsificadas são, na verdade, minerais de qualidade inferior, como quartzo comum ou ametista, que foram aquecidos para melhorar sua cor. Uma variedade comum especialmente na América do Sul é a Ametista com uma camada de Hematita.
A verdadeira Auralita 23 pode conter Hematita, mas as Ametistas hematita não são Auralita 23.

O único site que vende Auralite 23 direto da mina é o da própria mina, a:
Mina Auralite 23™
Além da Auralita 23, outros minerais também são extraídos manualmente desta mina.


Imitações e/ou falsificações:
Auralita brasileira
Auralita Brasileira (Ametrino Vermelho)
Auralita Brasileira (Ametrino Vermelho)

No Brasil existe uma pedra chamada de Auralita brasileira, (não confundir com Auralite 23), onde ela é considerada um cristal raro (mas não tão raro comparável a Auralite 23) assim como o cristal Super 7.
Na mina de onde se extraem este tipo de ametista no Brasil, elas são chamadas de “Auralita brasileira”, sendo também conhecida como Ametrino Vermelho.
Aliás, ela também pode ser encontrada em Marrocos.

Já o Auratrine ou Ametrino de capa vermelha é uma pedra descrita como um achado recente (2019) e para já nomeado de Red-Capped Ametrine (Ametrino de capa vermelha) sendo muito parecido com a auralita brasileira apenas se sobresaindo nos tons do roxo da ametista e também o amarelo do citrino, no entanto, não vou entrar neste assunto deixando-o à posteriori.
Sob iluminação, no ametrino de capa vermelha, visivelmente há hematitie, citrino, ametista, quartzo fumê e goethita. Os outros minerais minúsculos ainda precisam ser estudados e examinados.


"Muito confuso isto tudo não é?
Então, a partir de hoje só não confunda a verdadeira Auralite 23™ com as outras que gostariam de ser uma delas."


Auralita 23 é um dos vários tipos de Ametista, veja a seguir:


Fontes: