Identificação de pedras preciosas

Equipamentos e métodos de identificação de pedras preciosas
Quem compra uma joia com pedra preciosa obviamente quer ter certeza de que a pedra que está levando é de fato o que o vendedor diz ser. Nas joalherias de renome geralmente a jóia vem acompanhada com um certificado de autenticidade da gema.
identificación de piedras preciosas
Veja identificação das pedras acima no final deste artigo
Mas como saber se aquela gema azul é mesmo uma água-marinha e não um topázio azul, também valioso, porém mais barato?
Como saber se a pedra incolor, tão brilhante, é um diamante, e não uma zircônia cúbica, uma safira incolor, um zircão ou outra gema ainda mais barata?
E, mesmo tendo certeza de que a esmeralda que está comprando é de fato esmeralda, como saber se é natural ou sintética?
O simples exame visual infelizmente não permite responder a nenhuma dessas perguntas. Apenas olhando, salvo poucas exceções, não se pode dizer com certeza que gema está sendo observada.
O que fazer então?

Medidas de Precaução
Quem preza seu dinheiro deve antes de tudo fazer a compra numa empresa que julgue digna de confiança. Você provavelmente pagará mais caro do que comprando a mesma gema numa joalheria pequena e desconhecida, mas empresas que zelam por sua imagem não querem correr o risco de uma acusação por fraude. Uma segunda medida é pedir sempre, seja onde for, nota fiscal discriminando bem o produto.

A terceira é pedir um certificado de garantia. Empresas pequenas talvez não forneçam esse documento, mas as maiores o fazem. A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT estabeleceu um modelo para esse documento. Os vendedores não precisam fornecer certificado exatamente igual, mas as informações mínimas que ele deve conter são as especificadas pela ABNT. Por fim, é bom lembrar que, sempre e em qualquer circunstância, quem compra uma joia ou gema está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Exame Técnico
Mesmo tendo a nota fiscal e o certificado de garantia, o comprador de joias pode querer ter a certeza de que lhe venderam a pedra preciosa que pediu. O que fazer então?
Nesse caso, ele deve levar a peça adquirida a um laboratório gemológico. Ali, um gemólogo terá condições de examinar a gema e identificá-la corretamente. O comprador terá uma despesa adicional, mas bem menor do que o valor pago pela joia.
Os laboratórios gemológicos também analisam pedras brutas e concedem certificados caso queira ter facilidades no seu negócio de venda de pedras preciosas em bruto para o mercado nacional ou internacional.

O que o gemólogo faz para identificar a gema?
Com o uso de vários equipamentos, ele medirá as propriedades físicas da pedra através de exames não destrutivos, isso é, que não danificaram a peça examinada.

Equipamentos para identificação de pedras preciosas
Polariscópio
gemstones identifications
O polariscópio pode ser uma das ferramentas mais subestimadas na gemologia. A maioria dos gemólogos o utiliza para determinar rapidamente se a pedra em questão é isotrópica ou anisotrópica ou, na melhor das hipóteses, para determinar o caráter óptico das pedras preciosas, como as granadas, o diamante, a fluorita e o espinélio. A maioria das pedras preciosas são anisótropas, ou seja, a luz as atravessa com uma velocidade que varia conforme a direção
Com algumas pequenas adições, pode-se determinar tanto o caráter óptico quanto o sinal óptico de uma pedra preciosa. É também a ferramenta preferida - ao lado do microscópio - para separar a ametista sintética de suas contrapartes naturais (embora com materiais sintéticos recentes que podem ser difíceis).
Além disso, o polariscópio pode ser muito útil para distinguir inclusões sólidas de inclusões negativas, bem como para identificar gêmeos polissintéticos.
Também existem polariscópios gemológicos de bolso que você pode levar em campo para observar melhor uma pedra no terreno.
Operação do polariscópio e possíveis observações:
Aprenda a fazer uma Polariscópio caseiro clicando no link a seguir (em inglês):

Comprar Polaricópio:


Refratômetro
Em gemologia, o refratômetro de pedras preciosas é uma das peças fundamentais do equipamento usado em um laboratório gemológico. As pedras preciosas são minerais transparentes e, portanto, podem ser examinadas usando métodos ópticos. O índice de refração é uma constante de material, dependente da composição química de uma substância. O refratômetro é usado para ajudar a identificar materiais de gema, medindo seu índice de refração, uma das principais propriedades utilizadas na determinação do tipo de uma pedra preciosa. Devido à dependência do índice de refração no comprimento de onda da luz utilizada (isto é, dispersão), a medição é normalmente tomada no comprimento de onda da linha D do sódio (NaD) de ~ 589 nm. Isso é filtrado da luz do dia ou gerado com um diodo emissor de luz monocromático (LED). Certas pedras, como rubis, safiras, turmalinas e topázios, são opticamente anisotrópicas. Eles demonstram birrefringência com base no plano de polarização da luz. Os dois índices de refração diferentes são classificados usando um filtro de polarização. Os refratômetros Gemstone estão disponíveis tanto como instrumentos ópticos clássicos quanto como dispositivos eletrônicos de medição com display digital o que facilita o processo de identificação.
Também já existem refratômetro gemológico de bolso digital que você pode levar para o terreno afim de uma análise mais rápida de uma gema bruta.
Então, um refratômetro medirá a principal propriedade da gema, que é o índice de refração. Cada gema tem um valor para esse índice (se for isótropa) ou um intervalo de variação (se for anisótropa). As gemas anisótropas podem mostrar uma cor quando olhada numa direção e outra cor ou outro tom da mesma cor quando olhada em direção diferente daquela (fenômeno chamado pleocroísmo). Mas essas diferenças são tão sutis que não se consegue perceber a olho nu.

Confira mais informações e uma tabela do índice de refração no link a seguir:

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Comprar Refratómetro portátil:


Dicroscópio
O dicroscópio é um importante instrumento de bolso usado no campo da geologia, e pode ser usado para testar pedras preciosas transparentes (cristais). Geólogos experientes que usam o pleocroísmo podem detectar com sucesso pedras preciosas de outras pedras artificiais usando este instrumento.
Existem dois tipos de dicroscópios disponíveis: calcite e polarização. Dos dois, a calcita dá melhores resultados e é amplamente utilizada por gemologistas experientes. Com o tipo de polarização, apenas uma cor pleocróica pode ser vista de cada vez. Isso torna o processo demorado e difícil, embora seja a maneira mais econômica de obter resultados.
Este pequeno instrumento de uns 5 cm de comprimento, mostra essa variação, se houver, exibindo as duas cores lado a lado. A existência ou não de fluorescência e fosforescência é determinada através de lâmpada de luz ultravioleta. Essas duas propriedades são, como outras, insuficientes para identificar uma gema, mas auxiliam, complementando o exame.

Lâmpada de luz ultravioleta
Uma lanterna de luz UV também é um instrumento que ajuda na identificação de minerais, tendo em vista que muitos minerais absorvem a luz UV de forma diferente.
Veja nossos artigos sobre como a luz Uv incide sobre diferente minerais:
( a partir da "Parte I poderá visualizar até à Parte IV)

Líquidos pesados
Com líquidos pesados (bromofórmio, iodeto de metileno, entre outros), o gemólogo pode determinar a densidade da gema, propriedade importante na sua identificação e que ajuda a distinguir as diferentes espécies de granada por exemplo.

Gravidade Específica
 também chamada de Peso Específico ou Densidade Relativa.
A gravidade específica é uma forma de expressar a densidade relativa de uma pedra preciosa. É medido como a proporção da densidade da pedra preciosa para a densidade da água.
Uma balança Hidrotática pode ser construída se for o caso de se efetuarem muitos testes.

Comprar Kit de gravidade específica:


Veja mais sobre isto e como fazer:

Condutivímetro
Os refratômetros não costumam medir índices de refração muito altos, como o do diamante. Para identificar então essa importante gema há aparelhos específicos, chamados condutivímetros, ou seja, os chamados testadores de diamantes (diamond tester).
Eles medem a condutividade elétrica ou térmica da gema e informam num visor se é diamante, zircônia cúbica ou outra imitação.

Filtros Hanneman
Hanneman Gem Filter
Os filtros de Hanneman (Hanneman Gem Filter) são usados para várias gemas. Um identifica gemas de cor vermelha (ruby filter); outro, as de cor azul; outro, as diferentes esmeraldas sintéticas etc.

Filtro de Chelsea
Para distinguir especificamente uma esmeralda de outras gemas verdes há um dispositivo chamado filtro de Chelsea. Vista através dele, a esmeralda fica vermelha, enquanto as demais gemas verdes (com duas exceções) continuam verdes.

Microscópio Gemológico

Microscópio gemológico triocular

Microscópio gemológico triocular

Equipamente profissional e caro usado pela maioria dos laboratórios e profissionais do ramo, portanto requer algum conhecimento no seu manuseio.

Para identificação de gemas sintéticas e brutas, no qual o gemólogo procura ver as inclusões (imperfeições) eventualmente existentes e as feições (como bolhas de ar, linhas de crescimento etc).

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Livros de Gemas e Minerais
Um bom livro ajuda na hora de tentarmos identificar pedras preciosas ou outros minerais. Livros (em português) como "Guia das Pedras Preciosas"; "Gemas, Cristais, Minerais" ou a famosa coleção de Judy Hall "A Blíbia dos Cristais" podem ajudar muito na hora de identificar suas pedras.

Nota:
Como se vê, há um bom número de recursos ao alcance do gemólogo para identificar uma gema lapidada. Mas, lamentavelmente, existem poucos laboratórios gemológicos no país. A principal razão disso é que os equipamentos aqui descritos não são fabricados no Brasil e, como a procura por eles é pequena, sua importação não se mostra um negócio interessante e os profissionais que detem estes tipos de equipamentos e conhecimentos técnicos estão aptos para fazer identificação de pedras.

Identificação das pedras do início do artigo:
Pedras polidas por abrasão em tambor cilíndrico (roladas).
1 - Turquesa, 2 - Hematita, 3 - Crisocola, 4 - Olho de tigre 5 - Quartzo, 6 - Turmalina, 7 - Cornalina, 8 - Pirita, 9 - Sugilita, 10 - Malaquita, 11 - Quartzo rosa, 12 - Obsidiana, 13 - Rubi, 14 - Ágata muscínea, 15 - Jaspe, 16 - Ametista, 17 - Ágata azul, 18 - Lápis-lazúli

Onde compar produtos e equipamentos para identificar pedras preciosas?
Estes produtos estão todos à venda em sites de materiais gemológicos ou sites como a Amazon.com

Fontes:

Diferentes tipos de Rubi

O rubi é o nome da variedade vermelho do mineral corindon e o corindon  pode ter várias cores mas sob o nome de safira, salvo o corindon de cor vermelho que é reservado exclusivamente ao rubi.
rubi bruto da Tanzânia foto de Rob Lavinsky, iRocks.com
Rubi bruto da Tanzânia foto de Rob Lavinsky, iRocks.com
Antes de conhecermos os diferentes tipos de Rubis, será preciso saber:
Como se forma o Rubi?
O Rubi e a Safira são duas gemas preciosas que são encontradas nas chamadas rochas metamórficas. Elas são formadas da seguinte maneira: o magma extravasa do manto, e então o vulcanismo coloca as rochas do local onde extravasou sob calor e pressão, o que pode causar mudanças na estrutura química de seus cristais. Daí o nome metamórfica, devido à transformação química que essas rochas sofrem.
É um processo que leva milhões de anos e poucos lugares no mundo têm minas desses raros cristais.
Os  tipos de Rubis são diferenciados dependendo de onde eles são extraídos. Rubis vêm em vários tons de vermelho, mas podem ir desde tons de vermelho a tons de cor de rosa, o que é determinado por diferentes elementos.
Além do rubi e da safira, gemas associadas a rochas metamórficas incluem berilo, jade, lápis-lazúli, turquesa, espinélio e zircão. Na maioria das vezes ocorrem junto com espinelas nas mesmas formações geológicas ocorrendo confusão entre as duas espécies: no entanto, também bons exemplares de espinelas vermelhas têm um valor próximo do rubi.

O Rubi é uma variedade do mineral corindo (óxido de alumínio) cuja cor é causada principalmente pela presença de crómio. O óxido crômico dá os tons de vermelho rubi, enquanto o óxido férrico dá um pouco de amarelo. Os rubis com altos níveis de titânio são os mais procurados devido a sua cor vermelha intenso. Se um rubi tiver tons rosa, roxo, laranja e marrom, é causado por cromo e ferro. A quantidade de cor depende da quantidade de metais. Porém nem todas as amostras de Rubi possuem as qualidades requeridas de tranparência e de cor para serem consideradas como gemas.

O Rubi tem dureza 9 na escala de Mohs, e entre as gemas naturais somente é ultrapassado pelo diamante em termos de dureza. As variedades de corindo não vermelhas são conhecidas como safiras.

O Rubi foi muito tempo dito "carbunculo" que era confundido com o espinélio vermelho e a granada piropo. Somente no ano 1800 que ele é associado, com a safira, no grupo do corindon.

Rubis artificiais
Os rubis naturais são excepcionalmente raros, mas como a procura é muito grande já são produzidos rubis artificialmente que são comparativamente baratos.
As gemas de rubi bruto são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem.

Os diferentes tipos de rubis:
rubi lapidado com inclusões naturais
Existem diferentes tipos de pedras preciosas rubi existentes no mercado. Os vários tipos de rubi normalmente recebem o seu nome devido a área de mineração.

Rubi da Birmânia
Rubis birmaneses são um dos rubis de alta qualidade, bem como um dos mais procurados rubis birmaneses têm uma cor vermelho escuro devido à quantidade de cromo, embora às vezes eles podem ter dicas de azul ou rosa. Rubis birmaneses vêm de regiões específicas, nomeadamente Mogok no norte da Birmânia e Mong-Hsu a leste de Mandalay. Todos os rubis têm manchas; na verdade, todas as pedras naturais fazem. Se não há manchas, não é uma pedra natural. Os rubis birmaneses têm menos defeitos de todos.
Origem: Myanmar

Rubi da Tailândia (Thay Ruby)
Rubis tailandeses são perdem apenas para os rubis birmaneses, Eles têm tons mais escuros devido à combinação de ferro e cromo. Os rubis tailandeses também podem ter matizes que variam de marrom a vinho, que também são chamados de rubis de Sião, mas não são tão procurados quanto os birmaneses. Rubis tailandeses vêm da área a sudeste de Bangkok.
Origem: Banguecoque

Rubi da Tanzânia
Na Tanzânia, depósitos de rubi são encontrados em regiões próximas a Songea. A cor desses rubis se assemelha tanto à granada que até os joalheiros muitas vezes ficam desconcertados com sua proximidade. A aparência da pedra rubi da Tanzânia também é bastante semelhante à da pedra Hessonita devido à sua cor.
Foi notado que a intensidade da cor diminui com o tamanho. Portanto, quanto menor o tamanho das pedras de rubi da Tanzânia, mais valiosas elas são. Conforme o tamanho da pedra aumenta, a cor da pedra começa a desbotar.
Estes rubis são menos caros do que os rubis birmaneses e tailandeses.
Origem: Songea

Rubi de Madagascar
Madagascar é outra fonte de rubis top de linha, embora os rubis de Madagascar sejam relativamente novos no mercado. A área de mineração em Madagascar é nas regiões de Andilamena e Vatomandry, onde os rubis podem ser encontrados em uma grande variedade de rochas ígneas diferentes. Existem diferenças nos rubis de cada área. Os rubis da região de Andilamena são melhores quando recebem um tratamento térmico, os de Vatomandry não. Os rubis Vatomandry têm reflexos laranja, vermelho e rosa.
Origem: Andilamena e Vatomandry

Rubi do Afeganistão
Rubis foram extraídos no Afeganistão pelo menos desde o primeiro século. As minas estão nas regiões de Badakshan e Jagdalek. Sabe-se mais sobre os rubis que vêm de Jagdalek, que produz rubis que podem variar de um fraco ao vermelho profundo. Os rubis Jagdaled têm qualidades não encontradas em outros lugares. Eles podem ter um tom arroxeado e um brilho fluorescente.
Origem: Badakhshan e Jagdalek

Rubi Africano
Pedras de rubi africanas são geralmente arroxeadas a vermelho escuro. Rubis africanos vêm em variedades de tamanhos e qualidades. A melhor cor dos rubis africanos é a fina cor vermelha escura.
Origem: Moçambique e Quênia

Rubi de Moçambique:
Embora o Rubi de Moçambique não seja denominado como um Tipo, atualmente, os rubis de Moçambique é que estão dominando o mercado devido a sua alta qualidade. Os depósitos de rubis mais importantes e produtivos na África encontram-se no norte de Moçambique.

Relatos de rubis de alta qualidade no norte de Moçambique começaram a surgir entre 2008 e 2009, perto das aldeias de Maawize e Namahumbire, respectivamente. E quando a Gemfields Plc adquiriu uma participação no depósito de rubis de Montepuez em 2012, os rubis de Moçambique começaram a ter um impacto significativo no mercado global. A produção até hoje tem sido enorme se comparada a qualquer outro depósito de rubis, e algumas das pedras são comparáveis aos lendários rubis "sangue de pombo" da Birmânia.

Então se você perguntar onde no mundo se produzem os melhores rubis?
Você provavelmente irá ouvir que são os rubis da Birmânia, mas isto só se reflete porque é a localidade mais famosa para os rubis. Aliás, os rubis birmaneses sempre foram conhecidos por sua fina cor vermelha fluorescente em qualquer tipo de luz e a cor das pedras birmanesas é muitas vezes dito ser "sangue de pombos". Os rubis birmaneses, com sua rica herança e história, comandam os preços mais altos em todos os leilões de pedras preciosas e jóias, e pedras acima de 3 quilates estão entre as mais raras e caras de gemas em qualquer lugar.
Mas a mineração de rubi birmanesa nunca foi suficiente e os altos preços das pedras refletem em parte isso.
Então um novo gigante na produção de rubis de qualidade surgiu, o Rubi de Moçambique e que o tal já deveria ter atingido o escalão como pertencendo há um novo Tipo de Rubi.

Rubis no Mundo:
Além das localidades e países já mencionados acima, Rubis também podem ser encontrados em:
Rubi de Goiás, Brasil foto de Rui Nunes por mindat.org
Rubi de Goiás, Brasil foto de Rui Nunes por mindat.org

Rubis também foram explorados na Tailândia, no distrito de Pailin e Samlout, no Camboja, Austrália em Queensland, Nova Galles do Sul, Brasil, Colômbia, Índia - Mysore, Namíbia, Japão, Escócia, Madagascar, Malawi na região de Chiradzulu, Nepal, Paquistão, Quênia região de Mangari, Tajiquistão, Vietnã nas províncias de Yen Bai e Nghe, no Sri Lanka os rubis tem os tons mais claros chamados de "safiras rosas", Zimbabue,na Macedônia na Europa continental eles podem ser encontrados principalmente em torno da cidade de Prilep. Os rubis macedónios têm uma cor framboesa única. O rubi também está incluído no brasão macedônio. Ainda na Europa foi encontrado rubis na Suiça (Tessin) e na Noruega. Já na europa insular é encontrado na Groelândia que pertence a Dinamarca. Alguns rubis foram encontrados nos estados norte-americanos de Montana, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Wyoming.

Sobre a Espinela:
espinela na matriz de mármore e calcita
Espinela em matriz de mármore e calcita.
Espinela, é uma pedra preciosa vermelha, às vezes é encontrada junto com rubis no mesmo cascalho ou no mármore. Espinelas vermelhas podem ser confundidos com rubis por aqueles que não têm experiência com pedras preciosas. Alguns vendedores de pedras preciosas vendem espinelas com se tratando de Rubi, levando um comprador inexperiente a comprar sem ter o menor cuidado de mandar analisar em um laboratório de gemologia a fim de se ter uma certeza ou um certificado de garantia da pedra.
Porém, os melhores espinélios vermelhos de melhor qualidade podem ter valores próximos de um rubi médio.
Balas ruby é um nome antigo para uma variedade de espinélio de cor rosa.

Imagens de:
Rob Lavinsky, iRocks.com

Fontes:

Recursos Minerais de Timor-Leste

Recursos Minerais e pedras preciosas de Timor-Leste
spinel
A República Democrática de Timor-Leste, vulgarmente conhecida por Timor Leste, compreende a metade oriental da ilha de Timor, as ilhas vizinhas de Atauro e Jaco e Oecussi-Ambeno, um enclave no lado noroeste da ilha no Timor Ocidental indonésio.

Timor Leste é dividido em 13 distritos administrativos. Os distritos estão subdivididos em 65 subdistritos, 442 sucos (aldeias) e 2225 aldeias (aldeias).

Distribuição de minerais metálicos em Timor Leste
Recursos Minerais de Timor-Leste

Distribuição de minerais não metálicos em Timor-Leste
Recursos Minerais de Timor-Leste

Jade branco Timor Leste
Giok Putih Timor Leste - Jade branco de Timor Leste
(Giok Putih Timor Leste)

Dada a ausência de mais informações no Mindat sobre Timor Leste, aqui ficam alguns dados sobre a sua geologia.

Geologia de Timor Leste:
breve resumo por P. F. T. Kaul
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
Florianópolis, SC, Brasil - Out/04.

As rochas e os sedimentos do Timor-Leste constituem dois domínios geológicos: um, chamado de Autóctone, constituído por rochas e sedimentos gerados “in situ” ; outro, designado de Alóctone, composto por rochas formadas alhures, porém transportadas às regiões onde atualmente se encontram como conseqüência de intensas movimentações tectônicas.
O Domínio Autóctone distribui-se por todo o país, inclusive no enclave de Oecussi. É predominante, entretanto, na metade leste do território timorense (região que se estende, aproximadamente, do meridiano que passa em Manatuto àquele do ilhéu Jaco), tendo presença expressiva no sudoeste deste território (áreas de Bononaro e Ainaro e respectivas vizinhanças). Ele consiste numa sucessão de diferentes tipos de rochas, formadas desde o Permiano Inferior, há aproximadamente 280 milhões de anos, até o Pleistoceno, há cerca de 2 milhões de anos, com lacuna provável de tal formação de rochas no período Cretáceo (intervalo aproximado dos 140 aos 70 milhões de anos). São folhelhos, intercalados por calcários e, eventualmente, por arenitos, conglomerados e lavas básicas. Integram-no, também, consistindo sua porção mais jovem, depósitos quaternários recentes: sedimentos fluviais e marinhos, além de recifes corálicos elevados. Os sedimentos marinhos correspondem às planícies costeiras, que dominam na costa sul do país. Os recifes corálicos elevados são construções calcárias constituídas principalmente por exoesqueletos de corais, que ocorrem nas áreas de Baucau e Los Palos, bem como no ilhéu Jacó.
O Domínio Alóctone corresponde a um “complexo carreado” que se estende, principal-mente, no noroeste do país – região de Balibo, Ermera, Dili, Aileu, Laclubar, etc., ocorrendo também no enclave de Oecussi. Ele é constituído por rochas metamórficas de baixo e médio grau de metamorfismo, além de rochas ígneas, formadas, todas elas, do Permiano Inferior, há cerca de 280 milhões de anos, ao Eoceno, há mais ou menos 50 milhões de anos. Trata-se de xistos sericíticos, micaxistos com biotita, anfibolitos, mármores, diversos tipos de calcário, margas, brechas vulcânicas e rochas eruptivas.
Os bens minerais do país ocorrem em todo o território nacional, correspondendo, em grande maioria, a ocorrências cuja potencialidade não está ainda definida:
- Minerais metálicos:
cobre, chumbo/zinco, ouro, prata, manganês.
- Minerais não-metálicos:
talco, magnesita, fosforita.
- Materiais de construção:
rochas carbonáticas (calcários, dolomitos e mármores), argilas, caulim, areia, cascalho.
- Combustíveis fósseis, na plataforma continental do mar de Timor:
petróleo e gás natural.

Minerál sira ne’ebé mak iha país nia laran
Minerais e pedras preciosas em Timor-Leste:
Calcopirite, Cromita, Cobre nativo, Dolomite, Enstatite var: Bronzite,
Fluorapatite, Galena, Ouro, Grafite, Gesso, Heazlewoodite,
Caolinite, Laurite, Milerite, Molibdenite, Nickeline, Opala var: Kalimaya, Pentlandite,
Platina nativa, Pirita, Pirrotita, Quartzo, Prata nativa, Espinel, Enxofre,
Talco, Talnakhite e Wollastonite.

Os 27 minerais em Timór-Leste descritos acima estão catalogados no banco de dados de minerais do mindat.org
Nickeline
Potencial Mineiro para Explorar em Timor-Leste:
https://www.pecc.org/resources/minerals

Um breve resumo da ocorrência dos principais minerais de Timor Leste

Cobre
A mineralização ocorre como sulfetos maciços, veios contendo calcopias e pirita em unidades ultra-básicas, com extensa alteração serpentina e evidência de diorito / diabásio intrusivo.
Na área de Ossual (distrito de Baucau) a amostragem da Allied Mining Company (Wittouck, 1937) retornou valores de 10% Cu, 3 g / t Au e 170 g / t Ag.

Ouro
A mineralização de ouro tem sido observada em várias formas como quartzo,
veios calcite de quartzo e calcite hospedados por xisto/ardósia ou xisto. O veio é purificado e mineralizado com ouro. Na área de Hilimanu a mineralização ocorre na rocha ígnea metamorfoseada. A mineralização estão associadas a veios de quartzo (0,5 - 12 m de largura) contendo calcopirita, limonita e calcedônia. Amostras de análise indicam o teor médio de 0,5 g / t Au e 50 g / t Ag.

Cromita
Os depósitos de cromita foram reportados em Baucau, Hili Manu
(Distritos de Manatuto) e Manufahi. Os depósitos foram encontrados como mineralização primária nos hospedeiros serpentinitos. A cromita nos distritos de Manatuto é semelhante à mineralização de cromita nos corpos ofiolíticos de allochtone encontrados no cinturão Circum Pacific nas Filipinas, Nova Caledônia e Kalimantan, na Indonésia. A qualidade da cromita é boa, com notas entre 36% e 51% de Cr2O3. Quanto ao grau, 80% dos principais depósitos do mundo têm entre 33% e 52% de Cr2O3.

Manganês
Os depósitos de manganês foram descobertos em vários locais, como
Vemmasse, Talamata, Venilale (distrito de Baucau), Uato Carabau
(Distrito de Viqueque). Os depósitos são intercalados dentro do vermelho
xisto e associado com o calcário da Formação Bobonaro.
Os depósitos de manganês são compostos principalmente de minerais pirolusite
a faixa de notas entre 84 - 94,5% MnO2.

Fosfato
Os depósitos estão localizados em Daemena, Abo (distrito de Quelica e Baucau),
e Laleia (distrito de Manatuto). Os depósitos de fosfato ocorrem no
cascalho não consolidado - material pedregoso semelhante ao
Ainaro Gravel. A análise dos resultados obtidos na área de Abo
revelou o ensaio significativo variando de 9,97% a 31% de P2O5.

Bentonita
Os depósitos de argila estão intertravados da argila de Bobonaro
Formação de argila escamosa e localizada em Venilale (distrito de Baucau),
Bobonaro (distrito de Bobonaro). Na aldeia de Mulia-Quelicai (Baucau
distrito), o valor do inchaço foi registrado entre 371 até 1829 x
volume seco. O potencial da reserva de minerais é de aproximadamente
115.570.000 metros cúbicos.

Mármore
O depósito foi registrado em Cablaci-Same (Manufahi District),
Laclo (distrito de Manatuto) e Builale (distrito de Viqueque). Em Laclo,
a reserva mineral é estimada em pelo menos 5.000.000 metros cúbicos.

Gesso
Os depósitos de gesso estão associados a argilitos de
Formação Bobonaro Scaly Clay. O depósito está localizado em Laleia-Obrato (distrito de Manatuto), o resultado de uma área investigada de 50 ha de poço revelou que a reserva mineral é de aproximadamente 400 toneladas.

Conclusões
1. Geologicamente, o potencial mineral de Timor-Leste é muito
atraente para futura exploração mineral e desenvolvimento
atividades.
2. Os mais atraentes potenciais minerais metálicos de Timor são o cobre, o ouro e a prata.
3. O negócio de mineração de minerais metálicos é de alto risco e
alto capital, por isso é melhor feito pelo setor privado como é
precisa de recursos financeiros e técnicos sólidos.
4. Minerais não-metálicos, como mármore, argila, areia, cascalho,
etc, têm um grande potencial em Timor-Leste.
5. O crescimento e desenvolvimento da mineração de um país
a indústria é determinada não só pelo seu potencial mineral
sozinho, mas sim, pelas políticas do governo na criação de
clima de negócios para incentivar o investimento.

Fontes:

Comment et où trouver de l'or en Suisse

Gisements d'or en Suisse
La Suisse est un pays riche en mines pauvres!
gold in Suisse
Dans le Sud, vers 1890 on a pu croire à « une nouvelle Californie au
Tessin ». L'exploitation aurifère industrielle a toutefois cessé en 1897.
Tous les cours d'eau entourant le Lac Léman ont aussi été fouillés.
La région de Disentis, vallée supérieure du Rhin (Canton des
Grisons) est riche en minéraux. Les gisements d'or de Disentis sont connus depuis 1672.
En 1990, on a redécouvert une région aurifère de 30 km2 dans le
secteur de Disentis.
La plus grande pépite d'or suisse (123 g) y a été trouvée en 1997
mais déjà, une pépite de 48,77g en 1996 et une autre de 20 g avaient été découvertes.
Les « filons d'or » de Disentis se trouvent à l'état de minerai microscopique dans l'ardoise.
La teneur en or des sédiments du Rhin est comprise entre 0,7 et 3 g par tonne.

Carte d'or de la Suisse
Comment et où trouver de l'or en Suisse - Carte d'or de la Suisse
 Gisement de filon d'or - Concentration d'or alluvial - Terrain d'altitude inférieure à 2000m

L'extraction de l'or du Rhin remonte à une époque ancienne car on connait en 776, une charte où le droit de faire le lavage d'or est accordé à un monastère. Il est probable que le Rhin faisait partie des rivières desquelles les gaulois extrayaient l'or (cité par Diodore de Sicile, au 1°s av JC).
Dans la vallée du Rhin moyen, c'est entre Bâle et Mannheim qu'il est le plus aurifère. L'or s'y rencontre sous forme de paillettes très minces, aux contours arrondis dont le diamètre n'excède pas 1 mm.
La richesse en or est comprise entre 0,23 et 1 g par tonne de sédiments.
En pays de Bade, 366 kg d'or auraient été recueillis entre 1748 et 1874.
Les livraisons d'or auraient permis de frapper entre 1807 et 1841, 27987 ducats d'un poids moyen de 3,6 g.
En 1831, une des années les plus productives, on a récolté 12,523 kg d'or des deux cotés du Rhin.
L'origine de l'or alluvionnaire peut être rapporté à trois catégories : filons d'or, or engagé dans des roches massives magmatiques et amphibolites,
or disséminé dans des roches de type schistes. La forme en lamelles très minces de l'or du Rhin est un argument en faveur d'une origine en terrains
schisteux et quartzeux, ce qui correspond à la région de Disentis (Rhin antérieur).
On trouve aussi de l'or dans des cailloux de quartzite comme en témoigne le galet de quartzite aurifère découvert en 1849 dans le cours de l'Ill et
exposé au musée de minéralogie de Strasbourg.
L'or du Rhin proviendrait essentiellement du massif cristallin de l'Aar, affluent du Rhin qui s'y jette à Koblentz.
Lors de la formation de molasse par érosion des Alpes (-50Ma, Miocène), l'or y est stocké secondairement dans des conglomérats, grès et bancs
marneux (formation de molasse de Napf) puis emporté par le cours d'eau.
La fragmentation des galets et des graviers libère peu à peu de nouvelles quantités d'or. Le fleuve transporte des particules de taille de plus en plus
réduites dont la sédimentation est favorisée par le ralentissement du courant.
Au cours de la seconde moitié du 19°s, la correction du cours du Rhin entraina la suppression des méandres et l'accélération du courant,
défavorisant les atterrissements aurifères susceptibles d'exploitation.

Gisements d'or alluvionnaire en Suisse
En Suisse, l'or se trouve en de nombreux endroits, comme le montre la carte ci-dessous. Souvent, cependant, on ne rencontre l'or seulement sous la forme de quelques infimes traces.
Gisements d'or alluvionnaire en Suisse
Les emplacements décrits dessous fournissent les meilleures chances pour l'orpailleur amateur déterrer des paillettes de l'or avec les outils simples, tel qu'un goldpan et une pelle. Le livre "Gold in der Schweiz" (en allemand seulement) fournit une description beaucoup plus détaillée de ces emplacements plus beaucoup plus. En outre, une introduction aux types géologiques de gisements d'or suisses et les techniqes de prospection est fournie.

La région du Napf
Historiquement, l'or dans la région Napf en Suisse Centrale est supposé être le premier gisement d'or connu en Suisse. Les "Napfgold" ont pu être connus par le Helvets (une tribu Celtique qui vit dans le territoire de la Suisse d'aujourd'hui avant Le Christ) et les Romains. Aujourd'hui, les ruisseaux et rivières de la région Napf sont aussi bien connues aux orpailleurs amateurs. Le décor naturel non touché du Prealps suisse et la possibilité de trouver une paillette d'or dans les graviers de ruisseau rapidement fait la région Napf une parfaite localité de l'or. À cause de l'histoire de l'or intense et les gens de l'affection tiennent pour les prospecteurs, nous avons consacré la région Napf sa propre site (L'or alluvionnaire en Suisse).

La Suisse de l'est
La Suisse de l'est représente une grande région avec alluvions fluviales et glaciaires. Les alluvions aurifères des Cantons d'Appenzell, Saint Gall, Thurgau, et Zurich étaitent inconnues avant le géologue Franz Hofmann de Schaffhausen a fait travail de champ intensif entre 1965 et 1985 là. Il a goûté beaucoup de rivières et le gravier dénoyaute scientifiquement et a découvert cet or alluvionnaire s'est été étendu sur la Suisse de l'est. Il a identifié trois types de sources de l'or alluvionnaire:

Les glaciers qui couvraient complètement la Suisse de l'est pendant les époques glaciaires ont déplacé l'or des Alpes.
Les deltas de la rivière tertiaires ont formé la région Napf mais les paillettes d'or aussi apportés de la Suisse Central à la Suisse de l'est pas seul et d'Autriche à la Suisse de l'est.
Les alluvions récentes ont été formées après que les dépôts glaciaires aient érodé.
Quelques localités prometteuses pour les orpailleurs amateurs sont trouvées dans la rivière de Rhin proche de Schaffhausen, les ruisseaux autour Saint Gall (Glatt, Sitter, Steinach, Goldach), et quelques rivières dans le Canton de Zurich (Töss, Kemptnertobel).

C'est aussi M. Hofmann qui était le premier chercher d'or qui suit de vieux contes et des sagas. Les sagas qui disent des dépôts d'or déterrés presque riches ont existé sur la Suisse pour beaucoup de cent années. Leurs sources sont inconnues. M. Hofmann était capable de montrer que quelques-unes de ces sagas contiennent un morceau de vérité, cependant. L'or existe dans quelques-uns de ces emplacements vraiment.

Bâle
Le Rhin entre Bâle et Mayence (Allemagne) a été une source bien connue pour l'or alluvionnaire depuis le Moyen Âge. Les orpailleurs professionnels vivaient fermé de l'or du Rhin entre les 14e et le 19e siècle sur le territoire allemand et français. Il n'y a aucune évidence historique pour l'orpaillage dans ou autour de la ville de Bâle (territoire suisse). Cependant, l'or alluvial se trouve dans les petits ruisseaux autour de la ville. Ces petites traces de l'or reviennent aussi à matière du glacier déposée pendant les Âges glaciaires.

La Suisse de l'ouest
Goldnuget, Schweiz - Gold Nugget, Switzerland
Goldnuget, Schweiz - Gold Nugget, Swizerland
La Suisse de l'ouest, semblable à la Suisse de l'est, est une grande région d'or alluviale. L'or vient encore de sources glaciaires de la période glaciaire. Ce temps c'était le glacier de Rhône qui a érodé des filons d'or dans le Canton de Valais et l'a transporté à Genève et Fribourg.

En plus du vieil or bien connu mine de Salanfe et Gondo, l'or se trouve dans les petites veines proche de Verbier, Nendaz, Iserables, Naters, et dans les vallées d'Anniviers et Binn. Les géologues (Nicolas Meisser de Lausanne, Stephan Ansermez de La Tour de Peilz, G. Della Valle de Genève et autres) ont découvert et récemment décrit beaucoup de ces petits gisements.

Autre que la région Napf, l'or alluvionnaire autour de la ville de Genève est le meilleur gisement d'or connu en Suisse. Son histoire revient à 1397 quand un orpailleur a sollicité à la ville de Genève une concession pour creuser pour l'or. Beaucoup de concessions ont été accordées dans le 15e et 16e siècle. Dans les 1930s, J.J. Pittard a fait des recherches sur les gisements d'or de la région de Genève scientifiquement.
Les localités renommées sont:
La rivière Allondon: Un emplacement de grand décor mais en été chanté par weekenders de la ville proche de Genève.
La rivière Arve: La rivière a ses sources en France. L'or n'est pas comme facile de trouver comme dans l'Allondon, probablement à cause du sable fin et normalement haut montant d'eau.
La rivière Versoix: Le décor est semblable à l'Allondon, mais plus petit et plus sauvage. Quelquefois le soubassement du grès est exposé.
Pittard indique que les paillettes d'or de la région de Genève sont 2 à 3 mm dans dimension approximativement. Le contenu de l'or des rivières de Genève varie de 0.1 à 0.4 g/m3.

Disentis et la Surselva
La région Surselva autour de Disentis dans le Canton Grisons est riche dans les minéraux. Les gisements d'or de Disentis ont été sus depuis 1672 mais ne jamais considérés important. En 1982, le géologue David Knopf suisse a proposé qu'une compagnie de l'exploration canadienne, Narex Inc International, entreprend drillings de l'épreuve dans la région parce qu'il a observé une ressemblance de la région au Hemlo district d'or riche. Les drillings ont identifié une région aurifère de 30 km2 le long de la rivière de Rhin Supérieure. L'or satisfait de 0,7 à 3 g/t a été trouvé mais aucune opération minière commerciale n'a été commencée. Les activités des entreprises minières ont attiré les orpailleurs amateurs et quelques pépites exceptionnelles agréables ont été trouvées dans les rivières depuis lors.

Peter Bölsterli mit dem 123 g-GoldnuggetLa plus grande pépite de l'or suisse a été trouvée en 1997 par Peter Bölsterli proche de Disentis (voyez l'image). Il pèse 123 grammes. Précédemment, une 48.77 pépite g (trouvez par August Brändle, 1996) et une 20 g pépite a été trouvée. Plusieurs pépites de 1 à 10 g sont sues. Les filons d'or de Disentis se trouvent comme minerai microscopique dans l'ardoise non plus, comme or natif dans quarz veine, ou très rarement comme cristaux de l'or. 

L'orpailleur amateur René Reichmuth a trouvé un grand filon d'or en automne 2000, le plus extraordinaires su en Suisse jusqu'à maintenant. La découverte de 15 morceaux hors de ce filon du quartz inclut 1.0 à 1.4 kg d'or approximativement.

Présence de filons d'or en Suisse
filons d'or en Suisse
"La Suisse est riche dans mines pauvres" qu'un géologue suisse célèbre a affirmé une fois. L'or a été miné dans quatre emplacements en Suisse. Toutes ces mines sont abandonnés aujourd'hui. Galeries, arbres, et ruines des bâtiments des mineurs restent encore et sont un héritage culturel intéressant d'histoire de l'or suisse.

Salanfe (Valais)
Les arsenopyrites aurifères déposés de la montagne Luisin proche de Martigny  (Valais) ont été minés entre 1904 et 1928. La mine est haute dans les montagnes (2157 m) et souvent couverte par la neige.

Gondo (Valais)
La principale période minière dans Gondo (Valais) était entre 1890 et 1897. Un total de 73 or invente ("Goldvreneli") a été fabriqué de son or. L'or se toruve comme inclusions microscopiques dans la pyrite du granite qui appartient au Monte district Rosa.

Astano (Ticino)
L'or se trouve dans la région Malcantone dans les minerais de l'arsenopyrite. Beaucoup de petite datation des noyaux est trouvée dans cette région en arrière au Moyen Âge. La mine d'or d'Astano a opéré entre 1937 et 1961.

Calanda (Grisons)
La mine dl'or appelée "le Soleil d'Or" proche de Chur dans la montagne Calanda a été opérée entre 1809 et 1856. Un total de 70 or invente ("Bündner Dublonen") a été fabriqué de cet or.

Tourisme d'or en Suisse
Orpaillage dans le Rhin
How and Where to Find Gold in Switzerland
Ruée vers l'or et aventure dans la nature sauvage près de la source du Rhin.

Les gorges du Rhin, également connues sous le nom de «Grand Canyon suisse», fascinent les randonneurs et les chevrons du monde entier.
Avec une bassine dorée, une pelle à main, des bottes à genou et un verre pour l'or, vous serez guidé vers les sites où se trouvent les plus grandes pépites d'or suisses. Programme d'une demi-journée ou d'une journée avec ou sans barbecue suisse de la ruée vers l'or.
A plus dans:

L'or résiduel de la Suisse
Des millions d'euros d'or et d'argent évacués dans les eaux usées
gold particles in water
Une étude pour le moins surprenante révèle la présence de kilos d'or et de tonnes d'argent dans les eaux usées de Suisse.

Des millions d’euros d’or et d’argent évacués dans les eaux usées ? L’histoire est digne d’un scénario hollywoodien et, pourtant, c’est en Suisse que cela se déroule. Selon une étude, des kilos d’or et des tonnes d’argent seraient rejetés dans les eaux usées helvètes chaque année. Explications.
C’est une info pour le moins insolite révélée par des chercheurs de l’institut de l’eau Eawag. D’après leurs calculs, chaque année, 43 kilos d’or et 3 tonnes d’argent disparaissent dans les effluents et les boues d’épuration de Suisse ; une valeur totale qui s’élève à 2,6 millions d’euros.
Ces résidus proviennent pour la plupart des raffineries d’or de la région du Tessin tandis que les particules d’argent sont issues de l’industrie chimique et médicale. L’étude affirme que :

« Dans certaines zones du Tessin, la concentration d’or est tellement importante qu’il serait opportun de la recycler. »

Pour l’heure, le recyclage n’est pas encore rentable. Les chercheurs affirment également que les concentrations ne représentent pas de danger pour l’environnement.
La Suisse abrite en effet les plus grandes raffineries d’or au monde, un or qui représente plus d’un quart de toutes les exportations du pays.

De quoi donner envie de revêtir sa panoplie de chercheur d’or…

Musée de la mine d'or de Sessa
La dernière mine d’or de Suisse ser ouverte au public
Dans le Malcantone, région à l’ouest de Lugano, un des plus importants districts miniers de Suisse, on y extrayait de l’or jusqu’en 1954. La mine de Sessa, après un demi-siècle dans l’oubli, ser ouverte au public.
Au cœur du Malcantone, le village de Sessa est un petit joyau de par son architecture et son paysage. Juste au-dessus du village se trouve un ancien gisement aurifère, le plus important de la région. En 1856, après des décennies d’extraction «sauvage», un ingénieur italien de Sion obtenait une concession d’exploitation du Conseil d’Etat tessinois et ouvrait la mine «La Costa». Pendant près d’un siècle, jusqu’à sa fermeture définitive en 1954, des tonnes de métaux (or, argent et plomb notamment) en ont été extraits et jusqu’à 400 mineurs y ont travaillé. Voilà qu’elle va connaître une nouvelle vie, puisqu’elle sera ouverte au public en 2017.

L´or en France

Rivieres qui ont l´or en France

L´or en Belgium

Sources d'information: