Fios de ouro nos semicomdutores

Aqueles fios de ligação (bond wire) que você pode observar com uma lupa ou microscópio dentro de um semicomdutor é um fio metálico que é usado para fazer as interconexões entre um microchip e outros componentes eletrônicos, como parte do processo de fabricação de dispositivos semicondutores fixados via microsoldagem.
A microsoldagem é geralmente considerada como a tecnologia de interconexão mais barata e flexível, e é usada na grande maioria dos encapsulamentos de semicondutores.

O fio é geralmente constituído por um dos seguintes metais:
gold, cuper, silver and aluminium
Ouro, Cobre, Cobre/paládio e Prata.

O diâmetro dos fios vai de 15 µm até várias centenas de micrômetros para aplicações de alta energia.

Existem duas categorias de tecnologia de solda de fios:
Ball bonding
O ball bonding geralmente restringe-se a ouro e cobre e exige aplicação de calor na maioria dos casos.
Fio de ouro conectado a um pad de ouro com tecnologia ball bonding.
Wedge bonding
O wedge bonding pode usar ouro ou alumínio, e apenas o fio de ouro necessita ser fixado com calor.
Fios de alumínio conectados ao die de um transístor com tecnologia wedge bonding.
Este video mostra como o processo é feito.

Em ambas as tecnologias, o fio é conectado a ambas as extremidades usando alguma combinação de calor, pressão e energia ultrassônica para fazer a solda.

Então, a ligação por estes finos fios é o melhor método de se fazerem interconexões (ATJ) entre um circuito integrado (IC) ou outro dispositivo semicondutor durante a fabricação de dispositivos semicondutores. Embora menos comum, a ligação por fios pode ser usada para conectar um IC a outros eletrônicos ou conectar-se de uma placa de circuito impresso (PCB) a outra. A ligação por fio é geralmente considerada a tecnologia de interconexão mais econômica e flexível e é usada para montar a grande maioria dos semicondutores. Se projetado corretamente, a ligação de fio pode ser usada em freqüências acima de 100 GHz.

A seguir estão algumas fotos onde os fios de ouro são usados nos semicomdutores:
Fios de ouro em um chip EPROM,

Fios de ouro em um semicomdutor de chip IC de cartão de telefone,

Detalhe dos fios de ouro atrás do chip de cartão SIM,

Fios de ouro nos chips CCD e CMOS de cameras fotográficas,

Fios de ouro do chip IC no sensor CMOS de mouse pad (rato),

Fios de ouro em uma ligação na placa PCB de LED,

Diodo de germânio ligado com fio de ouro,

Fios de ouro em um transistor antigo da Motorola.

Fontes:

Mãe do ouro, verdade ou mito

Mãe-do-ouro, o mito
Mãe de ouro é um mito que conta que supostamente existe uma bola de fogo que com sua presença mostra a localização de jazidas de ouro.
Existe uma variação do mito que diz que esta bola se transforma numa bela mulher, loira que reflete a luz do sol e tem um vestido de seda branco que voa pelos ares.
Segundo a lenda, a mulher ajudou um mineiro a encontrar ouro, já que não podia encontrá-lo. Só que a mãe impõe uma condição: não deveria revelar a ninguém a localização da mina.

A história da Mãe-do-ouro
A história da Mãe do Ouro, é bastante comum no interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e em vários estados da região nordeste, mas também pode ser ouvida no Rio Grande do Sul e até na região do Prata.

Segundo o jornalista e pesquisador de temas insólitos Gilberto Schoereder, a Mãe do Ouro é descrita como uma bola de fogo que cruza o céu em certas noites, às vezes com barulho de trovão, outras sem, e que desaparece em algum cerro ou laguna.
A versão mais popular da lenda afirma que a Mãe do Ouro indica o local onde há uma grande quantidade de ouro natural ou algum tesouro escondido.

A lenda da Mãe do Ouro ainda revela outras versões curiosas. No Paraná, por exemplo, ela é uma mulher sem cabeça, enquanto no Rio Grande do Sul, é a alma ou o espírito das pessoas que, em tempos muito remotos, foram castigadas por alguma razão e se transformaram em pedra.

A riqueza folclórica e a imaginação dos povos do interior do Brasil é inquetionável, mas o mais interessante para pessoas que não se conformam apenas em saber, é investigar as origens desses relatos extraordinários que permeiam o imaginário popular. Muitas vezes as pessoas mais humildes não tem ferramentas mentais para julgar corretamente aquilo que veem, associando fenômenos estranhos a coisas mais ao seu alcance cultural. Mas talvez um dia possamos compreender perfeitamente o que são aquelas bolas de luz que até hoje surgem de tempos em tempos pelas regiões do interior do Brasil.

Mãe-do-ouro, a verdade
Ou ao menos o que parece ser a verdade.
Se formos pesquisar mais sobre isto quer seja em video quer sejam em artigo na internet vamos nos deparar com vários comentários de pessoas que viram ou que conhecem alguém que já viu estas bolas de fogo. Aliás, só estou escrevendo este artigo porque um amigo passou por isto, não é mesmo (......)!
E sim, o ouro estava lá, mas em pô, mas devido a forte chuva que caia na hora deixou-o para depois.

Veja o video e leia os comentários, vai ser difícil ficar indiferente a isto.

Bola de fogo da Mãe-do-ouro,
o que a ciência explica sobre isto:
Segundo o que a ciência tenta explicar a cerca do fenômeno Mãe-do-oro, é que o ouro é um metal nobre e por isso leva muito tempo para oxidar-se, e por causa desta oxidação do ouro, cria-se, no interior da terra, um gás, e este, quando consegue escapar, incendeia-se em contato com o oxigênio. Este gás, é o que os detectores direcionais (detectores iônicos) captam, porém, estudos científicos propõe um mecanismo para explicar essas misteriosas luzes.
Os autores sugerem que o stress causado pelo atrito no plano de falha, durante um terremoto, por exemplo, ou pela constante atividade tectônica, gera cargas elétricas que se propagam principalmente em planos de falhas verticalizados. Essas cargas positivas, ao atingir a superfície formam fortes campos elétricos que ionizam os gases e criam as luzes. 

Os estudos laboratoriais indicam que esses campos elétricos podem ser mais frequentes em alguns tipos de rochas como o granito ou o quartzo e que explodem soltando gases ionizados, os gases liberam as bolas luminosas e a radiofrequência causa a interferência em aparelhos eletrônicos.

Este tipo de fenômeno da bola de fogo seria mais ou menos como o que acontece no chamado Fogo fátuo, (o qual pode ter outros nomes em diferentes regiões), é uma luz azulada que pode ser avistada geralmente em cemitérios, pântanos e brejos. É a inflamação espontânea do gás metano, resultante da decomposição de seres vivos. Se em algum local o gás começar a se concentrar, e se o clima estiver relativamente quente, ocorrerá uma explosão espontânea.
Essa explosão resulta em uma chama, neste caso, azulada e que pode variar entre 2 a 3 metros de altura com um barulho característico. Geralmente, quando uma pessoa se depara com o fogo-fátuo, se assusta e sai correndo, fazendo com que o ar se desloque, dando a impressão de que o fogo está a perseguindo.

Do livro de:

Fontes: