Critérios de seleção de resíduos eletrônicos

Manual de separação de componentes de lixo eletrônico para empresas de sucata

Quais são os critérios de seleção usados pelas grandes companhias que recuperam metais preciosos na hora de comprar os resíduos eletrônicos de uma empresa de sucata?

O lixo eletrônico é um material de reciclagem muito heterogêneo.
Os preços de compra são determinados pela qualidade de metais preciosos contidos, os teores de ouro, prata, paládio e cobre são diferentes entre os vários componentes, os vários circuitos impressos e as várias fichas de contato.
É por isso que são determinados critérios de seleção das categorias de resíduos eletrônicos para calcular os valores de compra, tornando-o mais justo.
Para maiores quantidades de placas de circuito impresso ou componentes similares da indústria, calculam-se os preços de compra individuais com base em envios de amostra para avaliar as várias ações de metais preciosos no laboratório.

Portanto antes de vender sua sucata eletrônica perca um tempo a separar e poderá ganhar um pouco mais do que o esperado se fosse vender a sucata toda misturada.

Circuitos impressos de Categoria 1 - A
sucata eletrônica

Descrição:
As placas de circuito de classe 1-A são placas de circuito impresso antigas com contatos/conectores galvanizados, uma grande quantidade de chips pequenos e bem instalados que são originários de sistemas de computador/servidor na maioria dos casos . As placas não devem ter componentes aderidos (por exemplo, folhas, armações e dissipadores de calor) terão que ser retiradas.

Circuitos impressos Categoria 1 - B

Descrição:
As placas de circuito impresso na categoria 1-B são placas de circuito impresso de computadores industriais/dispositivos com dourado visível, pequenos mas numerosos chips, transistores e contatos contendo metais preciosos. Para placas gráficas/som é necessário notar: somente até a produção do ano 2000. Para placas-mãe apenas aquelas com placa de base verde. As folhas e dissipadores de calor e as baterias terão que ser removidas das placas.

Circuitos impressos Categoria 1 - C

Descrição:
As placas de circuito impresso na categoria 1-C são placas-mãe coloridas de computadores (amarelo, azul, laranja, roxo além de cartões verdes a partir do ano 2000) e da geração Pentium4/AMD Athlon . São também decks de Categoria 1-A e 1-B onde as adesões de ferro ou alumínio (por exemplo, chapas, dissipadores de calor) não foram eliminadas ou cujos componentes contêm metais preciosos ( por exemplo, chips) foram eliminados.

Circuito impresso Categoria 2 - A

Descrição:
Os circuitos impressos da categoria 2-A são circuitos impressos provenientes de dispositivos industriais que, no entanto, têm contatos dourados quase visíveis, ao contrários à categoria 1 dos circuitos impressos. As placas são equipadas com chips pequenos, transistores e quartzo contendo metais preciosos, mas não devem ter componentes (dissipadores de calor, transformadores, condensadores) maiores que uma polegada.

Circuitos impressos Categoria 2 - B

Descrição:
As placas de circuito impresso na categoria 2-B são circuitos impressos de dispositivos industriais que têm pouco contato visível em ouro, ao contrário das plataformas da categoria 1. As placas estão equipadas com poucos chips, transistores e metais preciosos com quartzo e pode ter algumas adesões de componentes como dissipadores de calor, transformadores ou relés.

Circuitos impressos da categoria 3

Descrição:
As PCBs da Categoria 3 são PCBs com componentes grandes como capacitores, condensadores, transformadores, dissipadores de calor e com apenas alguns componentes/chips ou contatos que contenham metais preciosos. Na maioria dos casos, eles provêm de monitores de TV, controles de fonte de alimentação, carros ou eletrônicos de consumo.


Slot de PCI
sucata eletrônica

Descrição:
Slots de PCI, (backpannels) feitos de servidores ou computadores mainframe são densamente cobertos com pinos de contato banhados a ouro ou tiras de conector de um sistema de servidor. O preço é determinado pelo grau de ouro ou pela questão de saber se os pinos estão completamente dourados ou se eles têm apenas uma extremidade dourada, pela espessura da cobertura, pelo peso ou espessura da placa de base e se todas as aderências (por exemplo, estruturas metálicas) foram eliminadas.

Nota: as placas de conector de computadores padrão não são Slots de PCI, elas fazem parte da placa de circuito categoria 1-B.

Conectores para periféricos de computador

Descrição:
Os conectores do computador são conectores com contatos de baixo teor de ouro para equipamentos periféricos como cabo da tela do computador, impressoras, scanner, mouse e fiação interna do computador.

Nota: conectores especiais com dourado com qualidade muito maior, como p. ex. utilizados na indústria, correspondem aos valores de compra dos circuitos impressos e até a Slots PCI da categoria I.

Conectores de ouro

Descrição:
Os conectores de ouro são conectores adaptativos com contatos/pinos fortemente dourados, na maioria das vezes com uma caixa de plástico e provêm de tecnologia militar, tecnologia aeronáutica e ferroviária ou eletrônicos muito antigos. O preço do ouro é muito maior do que para conectores de computador padrão, portanto, atenção a estes conectores.

Circuitos impressos de telefones celulares

Descrição:
Placas de circuitos impressos para telefones celulares antigos ou  placas de smartphones com contatos dourados de alta qualidade (por exemplo, para cartão SIM) e com componentes contendo metais preciosos.

Não se aplica às placas de circuito impresso de telefones doméstico padrão ou sem fio.

Nota: os preços são mais altos para placas que estiverem equipadas sem que se retirem os componentes, já o valor das placas de circuitos móveis sem componentes é determinado de acordo com o seu teor de metais preciosos.

Smartphones

Descrição:
Os smartphones contêm metais preciosos em componentes e circuitos impressos que podem ser reciclados. Como as caixas dos smartphones às vezes não são fáceis de abrir, elas geralmente são compradas de forma não desmontada. Sendo só preciso remover a bateria.

Não se aplica à telefones sem fio domésticos.

Laptops

Descrição:
Em seus elementos e suas placas de circuito impresso, laptops antigos contêm metais preciosos que podem ser reciclados. Como as caixas são muito difíceis de abrir, também são compradas não desmontadas. É necessário remover a bateria. Se possível, também remova a tela.
Haverá preços diferentes para a compra de laptops sem telas e com telas.

Nota: Geralmente não são comprados laptops individuais.

Processadores de cerâmica Goldcap

Descrição:
Processadores (CPU) de computador com contatos banhados a ouro e tampa de ouro.
Processadores de cerâmica Goldcap, bem como processadores de cerâmica i286, i389 ou i486 de computadores/computadores industriais sem componentes, por exemplo, ventiladores ou dissipadores de calor.

Nota: tenha em atenção que algumas CPU´s podem valer mais que o seu peso em ouro para alguns colecionadores. 

Processadores de cerâmica Intel e AMD

Descrição:
Processador (CPU) de computador de cerâmica da Intel/AMD com contatos banhados a ouro. Os dissipadores de calor são removidos.

Processadores CPU em plástico

Descrição:
Processador (CPU) de computador com contatos banhados a ouro. Sem dissipador de calor ou placas de resfriamento
Na maioria dos casos, suas cores são preta, verde ou marrom.

CPU de plástico com placa de refrigeração

Descrição:
Processador (CPU) em plástico de computador com contatos banhados a ouro. Com dissipador de calor ou placas de resfriamento
Na maioria dos casos, sua cor é preta, verde ou marrom.

Processadores para conectar numa slot

Descrição:
Slot do processador CPU com base em PCB. Placa de processador de computador, como, por exemplo, Pentium 4 com contatos banhados a ouro. Sem dissipador de calor, ventilador ou caixa de plástico.



Veja mais onde estão os metais preciosos na sucata eletrônica e como extrair em:

Fontes:

O mistério da maior Água-marinha do Mundo

O mistério da maior Água-marinha do mundo
e que ainda não foi encontrada

Desde a década de 90 tem-se conhecimento de uma pedra de água-marinha maior do que a Dom Pedro (Aquamarine Dom Pedro).
Isto é um fato que aos poucos esta sendo esquecido pelas gerações mais novas.
Na altura, uma água-marinha encontrada por dois amigos, e que poucas pessoas tiveram conhecimento dos que eles diziam, foi mencionado que a pedra tinha mais de 4 palmos e meio de altura e pouco mais de 2 palmos de topo em mesa e que a pedra era de extrema transparência e brilho.

Revelamos esta história e não a deixe morrer, partilhe com seus amigos da região para que ela seja um dia encontrada.

O Brilho Azul que Ninguém Viu
(verdade ou mito)
O mistério da maior Água-marinha do mundo
(imagem ilustrativa da maior água-marinha do Brasil)

Em algum local escondido em Minas Gerais entre as cidades de Goiabeira, Cuparaque e a Fazenda Santa Joana pode estar a maior água-marinha do Brasil e do Mundo, isto porque era ali que dois amigos trabalhavam em fazendas e também exploravam as matas atrás (também) de pedras preciosas.

Numa manhã do mês de Agosto de 1993, Tião Balbino e Zeca Simplício chegaram correndo à venda do Sr. Zé próximo a praça Vereador Francisco e a Rua Joaquim Castro, ofegantes e sujos de poeira. Tinham estado na mata por dois dias seguidos. Diziam ter encontrado uma coisa que "nem santo explicava".

Sebastião, homem calado, olhos fundos de quem já viu mais do que queria, era conhecido por ser um dos melhores conhecedores da região. Zeca, seu compadre e parceiro de lida, tinha fama de contar vantagem, mas dessa vez estava diferente. Não falava alto. Falava baixo, como se carregasse um segredo grande demais pra sair gritando. O Sr. Zé disse que os dois pediram cafés e não beberam cachaça, algo que o Sr. Zé estranhou.

Os dois disseram que tinham voltado da mata, de onde encontraram uma nova gruta, escondida num grotão entre pedras úmidas e cipós e que lá dentro, enterrada sob anos de lama e tempo, acharam uma pedra maior do que uma cabeça de boi, azul e brilhante como água no fundo do rio. O Sr. Zé não acreditou, uma vez que o Zeca era muito conversador e contador de estórias.

Dias depois, os dois amigos foram até Conselheiro Pena para falar com um comerciante de pedras preciosas da família Barbosa.

O homem quase caiu da cadeira quando viu uma foto da pedra que tinham tirado dias depois da descoberta.. Confirmou: era uma das maiores pedra de água-marinha que já viu e que podia valer uma fortuna.

o mistério da maior água-marinha do mundo
Nota: a imagem acima é apenas uma interpretação do acontecimento, sendo que a foto original tirada por Sebastião Balbino e José Simplício nunca foi encontrada.

Voltaram pra aldeia e aí veio o medo, o medo de alguém descobrir e medo de perder tudo. Decidiram os dois de não contar pra família nem pro padre. Esconderam por alguns dias a localização da gruta, prometeram não falar pra ninguém. Dias depois, foram até Vitória, no Espírito Santo, negociar a venda por intermédio do Sr. Barbosa onde um comprador da capital já os esperava.

Só que nunca chegaram, pois na descida da serra na Rodovia Gether Lopes, a caminhonete, em uma curva derrapou na terra molhada da chuva, saiu da estrada e caiu numa ribanceira funda. Morreram os dois.
Dias depois, Tião Balbino foi velado e enterrado em Governador Valadares onde viviam os pais e José Simplício foi enterrado em Cuparaque.
Durante algum tempo, ninguém falou da pedra. Ninguém sabia da pedra.

Quer dizer… quase ninguém, pois a mulher do Zeca, Rosa, disse que dias antes da viagem, o marido Zeca andava estranho. Chegava tarde, saia cedo e que na última noite, antes de partir para Vitória, disse para ela que ia vender uma pedra que iria mudar suas vida, mas que estava com medo e que não sabia se devia ter mexido com isso.

E não falou mais nada.
Passaram-se meses até que um dia, Rosa ouviu de um primo do Zeca que os dois vinham falando sobre "uma fortuna azul". Rosa entendeu tudo porque ninguém sabia ao certo oque era. Ela procurou por mapas, anotações, e por qualquer pista que o marido pudesse ter deixado. Mas nada.
Ao contrário de Zeca, Sebastião nunca comentou com os familiares, só o peso do mistério.

Rosa guardou o segredo durante um tempo e fingiu esquecer.
Mas em 1997 criou coragem, vendeu umas cabeças de gado, e comprou um pedaço de terra onde imaginava que pudesse estar a tal gruta. As gentes dizem que ela ficou louca. Mas Rosa nunca falou nada. Hoje, com quase 60 anos continua a viver nas terras que comprou.

Dizem que ainda tentou procurar a gruta onde se encontra a tal água-marinha, mas as matas viraram pasto e a gruta com os anos podem se ter fechado em silêncio.

© FOTOS PESSOAIS REPRODUZIDAS NO LIVRO “COLEÇÕES MINERAIS DO BRASIL”, DE
CARLOS CORNEJO E ANDREA BARTORELLI, SOLARIS, 2020 © FOTO V&G STUDIO/SHUTTERSTOCK

A lenda que ficou foi a que dizem os antigos, que numa madrugada de Agosto, vêem uma luz azul brotar de dentro da serra. Brilha só por uns instantes, depois some, como tudo que é valioso demais pra ficar no mundo dos homens.

E assim, a maior pedra de água-marinha do Brasil segue escondida e perdida entre as montanhas desta região. Talvez esperando por alguém que não deseje só o brilho dela, mas o silêncio de quem sabe guardar um segredo até o fim da vida ou não...


Fonte de Imagem 2ª foto:
Livro Coleções Minerais Do Brasil - Cornejo & Bartorelli
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