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Variedades de Berilo, pedras preciosas

As diferentes variedades de Berilo
beryl varieties
Heliodoro, esmeralda, água-marinha, bixbite e morganita.
O berilo é um mineral único e com 6 variedades que são distinguidas pela sua cor. As variedades mais conhecidas e valiosas de berilo são a esmeralda e a água-marinha.

Os cristais hexagonais do berilo podem ser de tamanho muito pequeno ou atingir dimensões de alguns metros. Os cristais terminados são relativamente raros. O berilo exibe fratura concoidal, tem uma dureza de 7,5-8, um peso específico de 2,63 a 2,80. Possui brilho vítreo e pode ser transparente ou translúcido. Clivagem basal fraca, com hábito bipiramidal dihexagonal. O berilo puro é incolor, mas é matizado frequentemente por impurezas o que dá a cor distinguindo-se por variedades, sendo que as cores possíveis são verde, azul, amarelo, vermelho, rosa e branco.

Existem seis tipos bem conhecidos de berilo. Cada tipo é conhecido devido à sua cor distinta.
Os seis tipos diferentes de berilo são: água-marinha, bixbite, esmeralda, goshenita, heliodoro e morganita.
De todas as variedades, esmeralda e água-marinha são as mais procuradas por sua grande beleza como pedras preciosas.

Algumas variedades de berilo são consideradas pedras preciosas ou semi-preciosas desde épocas pré-históricas. O berilo verde (devido à presença do elemento Cr³+ como impureza em sua estrutura cristalina) é chamado esmeralda, o raro berilo vermelho é chamado esmeralda vermelha, esmeralda escarlate ou bixbite. O berilo azul (devido ao crómio e vanádio) é chamado de água-marinha,o berilo rosa (devido ao manganês e ferro) é a morganita, um berilo amarelo brilhante e límpido é chamado berilo dourado, um berilo incolor é chamado gochenita e o amarelo-esverdeado (devido a manganês, ferro e titânio), heliodoro.

Tratamento de berilos
Algumas pedras de berilo podem sofrer tratamentos por irradiação dando mais cor a uma pedra ou alterando a sua cor por meio de processos químicos e tratamentos térmicos.

Lista de locais onde encontrar algumas da variedades do berilo no Brasil (cidades) se encontra no final deste artigo.

Variedades de berilo encontrados no Brasil
Água-marinha, EsmeraldaGoshenita, HeliodoroMorganita
ou seja, só a variedade vermelha do berilo (bixbite) é que não foi encontrada no Brasil.
Destas variedades ainda existem 2 sub-variedades o chamado
berilo azul (Maxixe) e a variedade alcalina do berilo (alkali-beryl).

Breve explanação das sub-variedades:
Berilo azul (Maxixe e tipo-maxixe)
Berilo azul Maxixe
Berilos de intensas cores azuis ou azuis-esverdeadas não são águas-marinhas, embora muitas vezes confundidos. Estas cores ocorrem na natureza, mas podem ser igualmente obtidas por irradiação e ambas são instáveis.
O berilo azul foi encontrado na segunda década do século passado na Mina do Maxixe, ao sul de Araçuaí (MG), daí a designação "berilo Maxixe". No início da década de 70, material similar, provavelmente oriundo de Barra de Salinas, município de Rubelita (MG), reapareceu no mercado internacional de gemas, sendo então designado "berilo tipo-Maxixe".
Atualmente, atribui-se o azul intenso destes materiais a um centro de cor produzido por irradiação (natural no berilo Maxixe e induzida no berilo tipo-Maxixe) em espécimes originalmente incolores, rosas pálidos ou amarelos pálidos, de determinadas localidades no Brasil e de outros países, desde que possuam certos precursores (NO3- no berilo Maxixe e CO3-2 no berilo tipo-Maxixe).
Os berilos Maxixe e tipo-Maxixe podem, geralmente, ser identificados através de ensaios gemológicos convencionais, como a espectroscopia de absorção na região da luz visível (apresentam linhas intensas na região do vermelho e débeis próximas da região do amarelo, todas ausentes no espectro da água-marinha); a averiguação do pleocroísmo (exibem dicroísmo anômalo, pois, ao contrário da água-marinha, a cor mais intensa corresponde ao raio ordinário); e o exame das inclusões por microscopia (podem apresentar películas fluidas com aspecto listrado característico).
Além disso, usualmente os berilos Maxixe e tipo-Maxixe possuem densidade e índices de refração superiores aos da água-marinha e o berilo tipo-Maxixe pode apresentar fluorescência azul-esverdeada sob luz ultravioleta de ondas curtas, embora estas características não sejam diagnósticas e, portanto, devam ser interpretadas com muita cautela.
Pode-se identificar materiais suspeitos submetendo-os também a um eventual teste direto de descoloração, mediante exposição à luz do sol, durante uma ou mais semanas; por meio de tratamento térmico a aproximadamente 200oC; ou através da imersão em água, em ebulição, ambos durante cerca de 30 minutos.
Caso os ensaios acima referidos não sejam suficientes para identificar a amostra, faz-se necessário recorrer às técnicas analíticas avançadas e não estritamente gemológicas.

Berilo alcalino (alkali-beryl)
 Trata-se de uma variedade muito rara de berilo rico em álcalis, que causou uma deformação na estrutura do cristal e uma aparência estranha em comparação com outras águas-marinhas.
 Inicialmente pensava-se que eram rosteritas ou vorobievitas, mas uma análise mais aprofundada do Dr. Federico Pezzotta confirmou que são berilos ricos em álcalis.

Berilo no Brasil, variedade e locais:
O berilo é principalmente encontrado no Brasil nos seguintes estados:
Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.

Água-marinha
berilo - água-marinha
Alagoas; Bahia: Brumado nas Serra das Éguas e em Guaratinga; Ceará: Coité, Quixadá, Solonópole e Tauá; Espírito Santo: Fundão, Itaguaçú, Mimoso do Sul, Muqui, Ibiraçu (Pau Grande) e Rio Novo do Sul; Minas Gerais: Águas Vermelhas, Antônio Dias (Hematita), Araçuaí, Atalaia, Ataléia, Boqueirão, Brejo, Capelinha, Caraí, Carangola, Conceição do Mato Dentro, Conselheiro Pena, Coronel Murta, Espera Feliz, Ferros, Galiléia, Governador Valadares, Itabira, Itambacuri, Jequitinhonha, Juerama, Malacacheta, Medina, Mendes Pimentel, Minas Nova, Catuji, Pavão, Teófilo Otoni, Nova Era, Padre Paraíso, Resplendor, Sabinópolis, Santa Maria de Itabira, Santa Maria do Suaçui e Virgem da Lapa; Paraíba: Junco do Seridó, Pedra Lavrada, Picuí e Vierópolis; Rio Grande do Norte: Acari, Alexandria, Caicó, Equador, Lajes Pintadas, Parelhas, Pau dos Ferros, São Tomé, Tenente Ananias, Caraúbas e Martins; Tocantins: Jaú do Tocantins.

Esmeralda
beryl - Emerald
Bahia: Anagé, Brumado, Ituaçu, Campo Formoso, Pilão Arcado e Pindabaçu; Ceará: Tauá; Goiás: Pirenópolis, Porangatu, Santa Terezinha de Goiás e Campos verdes; Minas Gerais: Antônio Dias, Araçuaí, Conceição do Mato Dentro, Conselheiro Pena, Ferros, Grão Mogol, Guanhães, Itabira, João Pinheiro, Juerama, Nova Era, Porteirinha e Sabinópolis; Rio Grande do Norte: Caiçara do Rio do Vento, Lajes, São Tomé e Tenente Ananias; Tocantins: Monte Santo do Tocantins.

Esmeralda Paraíso
A mais rara esmeralda encontrada no Brasil
Esta é uma variedade, (nome e/ou variedade não oficial pelo IMA), de uma esmeralda que só é encontrada no estado do Tocantins no Brasil.
A mais rara esmeralda encontrada no Brasil
Esmeralda Paraíso - Monte Santo,Tocantins

A sua principal notariedade e diferenças sobre outros tipo de esmeraldas é na mudança de sua cor que muda concoante à incidência de luz (como o que acontece nas alexandritas), passando de um verde para um azul, o que provavelmente se presume que na sua composição há mais vanádio do que o cromo (em análise).
Saiba mais sobre esta variedade de esmeralda no link a seguir:


Goshenita
berilo - Goshenita
Minas Gerais: Araçuaí, Conselheiro Pena e Resplendor; Paraíba: Província mineral de Borborema e Picuí.

Heliodoro
berilo - heliodoro
Espírito Santo: Mimoso do Sul e Mata Azul; Minas Gerais: Araçuaí, Caraí, Marambaia, Dois de Abril, Galiléia, Sapucaia do Norte, Gunhães, Joaíma, Minas Novas, Novo Cruzeiro, Bom Jesus do Lufa, Padre Paraíso, Catugi, Córrego Vermelho, Duas Barras, distrito pegmatito de Pedra Azul, Sabinópolis, Serro (Serro Frio; Cerrado Frio) e Virgem da Lapa; Rio de Janeiro: Bom Jesus do Itabapoana; Rio Grande do Norte: Província mineral de Borborema e Equador; Tocantins: Jaú do Tocantis e São Júlio.

Morganita
berilo - morganita
Minas Gerais: Araçuaí, Caiana, Conselheiro Pena, Coronel Murta, Barra do Salinas, Divino das Laranjeiras, Linópolis, Galiléia, Sapucaia do Norte, Governador Valadares, Grão Mogol, Itinga, Taquaral, Jequitinhonha, Minas Novas, São José da Safira e Virgem da Lapa; Paraíba: Província mineral de Borborema e Picuí; Rio Grande do Norte: Província mineral de Borborema, Equador e Parrelhas.

NOTA:
TODAS AS LOCALIDADES descritas acima ESTÃO CATALOGADAS EM BANCOS DE DADOS DE MINERAIS DO MINDAT.ORG

Fontes:

Fatores que determinam o preço de pedras preciosas

Fatores que determinam o preço das gemas
fatores que determinam o preço de pedras preciosas 
O termo gema designa, além de pedras preciosas, substâncias orgânicas (como pérola, âmbar, coral, madrepérola, marfim etc.), pedras sintéticas (cada vez mais numerosas) e artificiais (poucas).
De todas elas, porém, as mais valiosas são as gemas minerais naturais.

O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas características, a beleza e a raridade. Mas isso não significa que a gema mais rara é sempre a mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo, ambos variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais comum, é mais valiosa.

Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba sendo relativamente barata.

rough amethyst
Ametista bruta
Outro fator a ser considerado é a moda. Há épocas em que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo esquecimento. E há, enfim, a questão da abundância ou escassez local: a ametista e a ágata são muito mais baratas no Brasil, maior produtor mundial, do que na Europa.

O diamante, em vários aspectos a mais importante das gemas, tem seu valor muito influenciado por um fator extra: a produção e a venda dessa gema são em grande parte controladas por uma única empresa, a DeBeers Consolited Mines, que controla a oferta e dessa maneira influencia muito no preço final. Essa influência já foi maior e a tendência é diminuir ainda mais pela crescente presença dos diamantes sintéticos no mercado de gemas.

Conheça as pedras brasileiras mais cobiçadas no mundo:
pedras brasileiras mais cobiçadas no mundo
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O valor de uma pedra preciosa em particular depende de quatro fatores:
Tamanho: uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais do que duas de meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio), sendo assim gemas de mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.

Cor: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma exceção; e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.

Pureza: a ausência de inclusões (impurezas e fraturas) é sempre desejável. Esmeraldas, porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que sejam cheias de fraturas, preenchidas por impurezas.
pedras preciosas brutas e lapidadas, jogo de cores
Lapidação: gema de boa cor e boa pureza pode ter seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isso é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo na grande maioria das vezes incolor, tem no brilho uma característica importante. E um bom brilho depende muito de uma boa lapidação.

Tudo isso torna bastante difícil elaborar uma lista das gemas mais valiosas, a menos que se considere puramente o valor de mercado. Então, basta ver a cotação atual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de acordo com diversas variáveis, como as ditas acima, previsíveis em maior ou menor grau.

Levando em conta critérios técnicos e mercadológicos e usando o maior preço médio por quilate (1 quilate = 200 mg) pago no mercado internacional, as 
10 gemas mais valiosas são as seguintes:
10 gemas mais valiosas
1º Diamante: até US$ 63.000 por quilate. Valor passível de influência pela presença crescente de diamantes sintéticos no mercado.

2º Turmalina paraíba: até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente na Paraíba (daí seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de exaustão, o que deverá elevar esse preço. Valor tão alto explica-se pela incomparável cor azul dessas gemas.
rough tourmaline paraiba
Turmalina paraíba bruta
3º, 4º Rubi e safira: até US$ 12.000 por quilate. Rubi e safira são diferentes variedades de um mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.
rare blue sapphire asterism
Safira azul bruta com asterismo
5º, 6º, 7º Esmeralda, opala-negra e alexandrita: até US$ 9.000 por quilate. O preço da esmeralda varia muito em razão das impurezas que pode ter; gemas puras são sempre de pequenas dimensões. Opala-negra é aquela que tem um fundo escuro, sobre o qual ficam ressaltadas suas numerosas cores. A alexandrita, além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em luz artificial.

8º Demantoide: até US$ 5.000. É uma espécie do grupo da granada de cor verde vivída, uma das mais valiosas e raras pedras no mundo gemológico.

9º Olho de gato: até US$ 3.500. Existem três variedades de crisoberilo: crisoberilo comum, cimófano (olho de gato) e a alexandrita. Assim como a alexandrita, o olho de gato recebe esse nome por exibir chatoyance, faixa luminosa que lhe dá o aspecto de um olho de felino. Embora essa característica esteja presente também em outras gemas, nenhuma delas atinge um preço tão alto como esta.
chrysoberyl cat´s eye
Olho de gato
10º Topázio-imperial: até US$ 2.000. Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Dessas, a mais valorizada é a vermelha. Pela sua raridade e beleza é uma das pedras mais valorizadas da atualidade.

Onde encontrar estas pedras preciosas no Brasil
(destacamos aqui só os locais de onde saem os melhores espécimes)
Onde encontrar estas pedras preciosas no Brasil
Diamante
Vários locais, veja no artigo abaixo,

Turmalina paraíba
Mina da Batalha, São José da Batalha, Salgadinho, província mineral de Borborema

Rubi
Goiás;
Mato Grosso: Campo de Juína kimberlite, e em 
Juína nos Aluviões do rio São Luis
e Minas Gerais.

Safira
Bahia: Capim Grosso e Salobro;
Ceará: Sobral;
Goiás;
Mato Grosso;
Minas Gerais: Datas e Diamantina:
Rio de Janeiro e
São Paulo.

Esmeralda
Vários estados como Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Opala-negra
Mina Boi Morto, Pedro II, Piauí

Alexandrita
Bahia: Pindobaçu, Jaguarari no rio Curaçá;
Espírito Santo e
Minas Gerais: Malacacheta.

Demantóide
(nada consta em bancos de minerais no Brasil)

Olho de gato
( a variedade cimófano de alta qualidade nada consta no Brasil)
Embora Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais tenham as maiores minas de crisoberilo a variedade mais rara (cimófano) não é encontrada.

Topázio imperial
O mais raro deles, o "topázio imperial" foi primeiramente encontrado nos montes Urais na Rússia. Foi encontrado no Brasil pela primeira vez, conhecido como "rubis brasileiros", em 1751, os Urais foi o local das primeiras jazidas, exauridas durante o período Czarista. É encontrado hoje somente no Brasil, em minas da região de Ouro Preto, Minas Gerais.
Ouro Branco: Morro do Gabriel, Ouro Preto;
Distrito de Cachoeira do Campo: Dom Bosco, Morro do Caxambu;
Distrito de Ouro Preto: Saramenha, mina do Vermelhão, Bairro Rodrigo Silva e Mina de Capão do Lana.

Por: Pércio de Moraes Branco
via:
e

Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil

Identificação de pedras preciosas no Brasil
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Opala de fogo no geodo de calcedonia, Salto do Jacuí - RS

Serviço de identificação de materiais gemológicos (pedras preciosas), sejam em seu estado bruto ou lapidados ou aqueles já cravados em joia, o CETEM através do Laboratório de Pesquisas Gemológicas - LAPEGE, está plenamente capacitado para tal.

O Lapege NÃO analisa outros tipos de minérios ou rochas, por serem geralmente poliminerálicos sendo que o laboratório esta tecnicamente voltado apenas para a análise de monocristais.

Taxas e pagamentos:
Para cada ensaio realizado será cobrada uma taxa.
O cliente recebe os resultados dos ensaios na forma de gráficos ou tabelas, porém sem conclusões por escrito, apenas verbalmente. Para lotes muito grandes de pedras poderá, opcionalmente, ser cobrada uma taxa por hora de serviço. Havendo interesse, e apenas para gemas lapidadas ou material bruto de elevado valor unitário, o LAPEGE poderá também emitir um laudo gemológico, pago mediante emissão de fatura por pedra. O prazo de entrega do laudo é de aproximadamente duas semanas após o recebimento do comprovante de pagamento da respectiva nota fiscal.
(acesse o link da fonte no final do artigo para saber os valores dos serviços)

Devolução das amostras:
O CETEM não se responsabiliza pela devolução das substâncias gemológicas enviadas pelo correio.
Havendo interesse na devolução das amostras, o cliente deverá providenciar a sua retirada no CETEM por intermédio de pessoa expressamente autorizada para tal.

Análise de metais preciosos:
O LAPEGE oferece também a análise do teor de ouro e outros metais preciosos em joias. Cada ensaio realizado tem um custo, sendo que, novamente, o faturamento mínimo por agendamento tem um valor, dando direito à análise de 4 peças.

Para mais informações entre em contato com o CETEM/LAPEGE:
Av. Pedro Calmon, 900
Cidade Universitária - Rio de Janeiro - RJ
Telefone: (21) 3865-7258

Visitas e Cursos:
O LAPEGE também aceita marcações de visitas e uma vez por ano ministra o curso:
Técnicas de identificação de Gemas:
do básico ao avançado.
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Microscópio gemológico de imersão.
O curso apresenta técnicas de identificação de gemas, com o uso de equipamentos gemológicos de última geração.
Segue em ANEXO lista dos equipamentos de ajuda na identificação de pedras preciosas e metais.

As visitas, assim como o curso, tem uma limitação de inscritos, por isto, garanta sua vaga o mais cedo possível.

Banco de imagens de pedras do LaPeGe
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Esmeralda bruta da lavra do Itatiaia, Conselheiro Pena, Minas Gerais
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Bandamento em Opala preciosa, Pedro II, Piauí
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Opala de fogo NÃO consolidada em geodo de calcedônia, Salto do Jacuí, RS
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Cristal de Kunzita da lavra do Urucum, Galiléia, Minas Gerais
Serviço de identificação de pedras preciosas no Brasil
Esmeralda bruta na matriz de flogopita xisto.

Fonte e imagens:

Depósitos de esmeralda e minerais associados

Depósitos de esmeralda
e minerais associados na canga
esmeralda bruta na matriz de quartzo
Embora os depósitos de esmeralda sejam relativamente raros, eles podem ser formados em diferentes configurações geológicas específicas, e os sistemas e modelos de classificação usados ​​atualmente para descrever a precipitação de esmeralda e prever sua ocorrência são muito restritivos, levando à confusão quanto ao modo exato de formação para alguns depósitos esmeralda. De um modo geral, esmeralda é berilo com concentrações suficientes dos cromóforos, cromo e vanádio, resultando em cristais verdes verdes e, por vezes, verde-azulados ou verde-amarelados. O fator limitante na formação da esmeralda são as condições geológicas que resultam em um ambiente rico em berílio e cromo ou vanádio.

Historicamente, depósitos de esmeralda foram classificados em três tipos amplos:
Tipo I
O primeiro e mais abundante tipo de depósito, em termos de produção, é o tipo relacionado a pegmatitos dessilicados que se formou através da interação de fluidos metassomáticos com pegmatitos ricos em berílio, ou corpos graníticos semelhantes, que se intrometiam em rochas ricas em cromo ou vanádio, como rochas ultramáficas e vulcânicas, ou folhelhos derivados dessas rochas.
Tipo II
O segundo tipo de depósito, é responsável pela maior parte da esmeralda da qualidade da gema, é o tipo sedimentar, que geralmente envolve a interação, ao longo de falhas e fraturas, de salmouras crustais de nível superior ricas em Berílo (Be) da interação evaporita com folhelhos e outros ou rochas sedimentares contendo Cromo (Cr) e/ou Vanádio (V).
Tipo III
O terceiro tipo, e comparativamente mais raro, é o depósito metamórfico-metassomático. Neste modelo de depósito, fluidos crustais mais profundos circulam ao longo de falhas ou zonas de cisalhamento e interagem com xistos metamorfoseados, carbonatos e rochas ultramáficas, e Be e Cr (± V) podem ser transportados para o local de deposição através dos fluidos ou já estarem presentes as rochas metamórficas do hospedeiro interseccionadas pelas falhas ou zonas de cisalhamento.

esmeralda na matriz de quartzo e mica-flogopita
Todos os três modelos de depósitos de esmeralda requerem algum nível de atividade tectônica e, freqüentemente, a atividade tectônica continuada pode resultar no metamorfismo de um depósito tipo sedimentar ou magmático existente. No extremo, em níveis crustais mais profundos, o metamorfismo de alto grau pode resultar no derretimento parcial de rochas metamórficas, obscurecendo a distinção entre tipos de depósitos metamórficos e magmáticos. No presente artigo, propomos uma classificação aprimorada para depósitos de esmeralda com base no ambiente geológico, ou seja, magmático ou metamórfico; tipo hospedeiro-rochas, isto é, rochas máficas-ultramáficas, rochas sedimentares e granitóides; grau de metamorfismo; estilos de mineralização, isto é, veios, vagens, metasomatitos, zona de cisalhamento; tipo de fluidos e sua temperatura, pressão, composição. A nova classificação explica a formação em múltiplos estágios dos depósitos e as idades de formação, bem como a provável remobilização da mineralização prévia de berílio, como as intrusões pegmatíticas nas rochas máficas-ultramáficas. Tais novas considerações usam o conceito de modelos genéticos baseados em estudos que empregam impressões químicas, geoquímicas, radiológicas e estáveis, e impressões digitais inclusivas fluidas e sólidas.

As ocorrências e depósitos de esmeraldas são classificados em dois tipos principais:
Tipo I
Relacionado a magmas tectônicas com subtipos hospedados em: (IA) rochas máficas-ultramáficas (Brasil, Zâmbia, Rússia e outras); (IB) rochas sedimentares (China, Canadá, Noruega, Cazaquistão, Austrália); (IC) Rochas graníticas (Nigéria).
Tipo II
Metamórfico tectônico relacionado com sub-tipos hospedados em: (IIA) Rochas máficas-ultramáficas (Brasil, Áustria); (IIB) Rochas sedimentares - xisto negro (Colômbia, Canadá, EUA); (IIC) rochas metamórficas (China, Afeganistão, EUA); (IID) Metamorfosearam e remobilizaram depósitos do tipo I ou relacionados com intrusões graníticas ocultas (Áustria, Egito, Austrália, Paquistão) e alguns depósitos não classificados.

O que é então uma Esmeralda?
Esmeralda é a variedade de gema verde do mineral berilo, que tem a fórmula ideal de Be3Al2SiO18. É considerada uma das chamadas gemas preciosas e em geral a mais valiosa após diamante e rubi. A cor da esmeralda é de maior importância do que sua clareza e brilho por sua valorização no mercado de gemas coloridas. Na cartela de cores Munsell, a esmeralda exibe uma paleta de cores verde que é a consequência de peculiaridades de sua formação em ambientes contrastantes.
A dureza varia de 7.5 a 8.0 na escalda de mols de dureza.

Quanto vale uma esmeralda?
O preço da esmeralda é único em termos de cor e peso em quilates.
A pedra verde é considerada a quinta gema mais valiosa do mundo, perde apenas para o diamante, o rubi, a alexandrita e a safira.
A cor de uma esmeralda varia do verde claro ao verde intenso, com tonalidades azuladas ou amareladas. A qualidade da gema depende da cor, do grau de transparência e da presença de inclusões. Quanto mais intensa a tonalidade, mais valiosa.
Esmeraldas de boa cor e tamanho são muitos raras e mais caras.

Esmeralda sob luz UV
Esmeralda sob luz UV - luz ultra violeta
Esmeralda em iluminação artificial
esmeralda sob luz UV- ondas longas
Esmeralda sob luz UV - ultra violeta de ondas longas
esmeralda sob luz UV- luz ultra violeta
Esmeralda sob luz UV - luz ultra violeta

Depósitos de Esmeralda no mundo
Esmeralda é rara, mas é encontrada em todos os cinco continentes.
Colômbia, Brasil, Zâmbia, Rússia, Zimbábue, Madagascar, Paquistão e Afeganistão são os maiores produtores de esmeralda. Depósitos de esmeralda ocorrem principalmente nas séries pré-cambrianas no leste do Brasil, África Oriental, África do Sul, Madagascar, Índia e Austrália, e em séries vulcano-sedimentares mais jovens ou ofiolitos na Bulgária, Canadá, China, Índia, Paquistão, Rússia e Espanha. Os depósitos esmeralda colombianos, que produzem a maioria das esmeraldas de alta qualidade do mundo, são únicos porque estão localizados em rochas sedimentares, ou seja, os xistos negros do Cretáceo Inferior (BS) da bacia da Cordilheira Oriental. Outros depósitos são hospedados em veios do tipo alpino, também chamados de fendas do tipo alpino. Esmeralda é encontrada em veios e cavidades nos Alpes Europeus (Binntal), bem como nos Estados Unidos (Hiddenite).
As esmeraldas nigerianas são únicas e estão localizadas em vagens pegmatíticas.

Esmeraldas no Brasil
Brasil, Colômbia e África do Sul são os maiores produtores do mundo de esmeraldas. No Brasil, uma das principais áreas de extração de esmeraldas localiza-se na Serra da Carnaíba, na Bahia, onde o mineral foi descoberto em 1963. Minas Gerais e Goiás também apresentam reservas dessa gema preciosa.
A Bahia Emeralda é uma das maiores esmeraldas do mundo
A maior esmeralda do mundo foi descoberta na Bahia em 2001 e ganhou o nome de Esmeralda Bahia, uma pedra bruta pesando 400 quilos com valor estimado em US$ 1 bilhão.
 Em 2017, um grande pedaço de biotita xisto com vários cristais de esmeralda foi descoberto na mina de Carnaíba, no Brasil; o espécime pesava 341 kg com 1,7 milhão de ct de esmeralda, dos quais 180.000 ct eram de qualidade gem. O espécime foi avaliado em aproximadamente US $ 309 milhões.

A maioria das pedras encontradas no Brasil são compradas por comerciantes indianos que as repassam para o mercado árabe onde são usadas para a decoração de casas e mesquitas.

Canga de Esmeralda (composição)
As esmeraldas se formam em rochas associadas ao metamorfismo hidrotermal. Cristalizam-se a partir de fluidos quentes, ricos em elementos químicos que atravessam fissuras e fendas de rochas. Ao se precipitarem, os fluidos geram os filões.

Canga é o nome atribuído à mistura de esmeralda bruta com rocha. As inclusões presentes nas esmeraldas, permitem, em muitos casos, determinar sua origem geográfica.
No Brasil as esmeraldas geralmente estão unicamente ou entre eles associados na matriz de Quartzo-biotita-xisto, na Biotita-xisto, na Biotita-flogopita xisto, em mica-flogopita, em plagioclásio ou só no quartzo.

Canga de esmeralda COM qualidade gemológica

Canga de esmeralda SEM qualidade gemológica
Os valores das cangas de esmeraldas se baseiam em COM ou SEM qualidade gemológica.
As cangas COM qualidade gemológica são mais caras devido as esmeraldas na matriz serem usados em adornos e jóias, já as cangas SEM qualidade gemológica servem apenas como itens de coleção para colecionadores de pedras e minerais ou para serem esculpidas agregando assim um pouco mais de valor à canga.

Principais depósitos de esmeraldas no Brasil:
No Brasil, a cidade de Pindobaçu na Bahia é conhecida como a Capital Mundial das Esmeraldas.
1. Fazenda Bonfim; 2. Socotó; 3. Carnaíba; 4. Anagé, Brumado; 5. Piteiras, mina Belmont, Capoierana, Santana dos Ferros; 6. Pirenópolis, Itaberai; 7. Santa Terezinha de Goiás; 8. Tauá, Coqui; 9. Monte Santo, Tocantins.

Fontes: