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Cuidados e Limpeza de Pedras Preciosas

Guia Essencial para  os Cuidados e Limpezas de Pedras Preciosas
Manter uma coleção de pedras preciosas e minerais requer atenção e cuidados específicos para preservar a sua beleza e integridade ao longo do tempo.
As pedras, mesmo as mais duras, são sensíveis a diversos fatores, como o contacto com produtos químicos, variações de temperatura e o manuseamento incorreto.
Evite locais de armazenamento húmido, com pó ou expostos a luz solar.

Guia de Cuidados e Limpeza de Pedras Preciosas

Regras Gerais
Conheça as suas pedras:
  • Antes de mais, é crucial saber a dureza (escala de Mohs) e a composição de cada pedra. As pedras mais macias, como a fluorite, o talco ou a calcite, riscam-se e danificam-se com mais facilidade. Já as pedras mais duras, como o diamante e o quartzo, são mais resistentes, mas não indestrutíveis.
Armazenamento:
  • Guarde cada pedra individualmente, preferencialmente em sacos de veludo, caixas com divisórias ou até mesmo em caixas de plástico com esponja. Isto evita que as pedras mais duras risquem as mais macias. Mantenha a sua coleção longe da luz solar direta, pois alguns minerais (como a ametista, o quartzo rosa ou a turquesa) podem descolorir com o tempo.
Exposição:
  • Se for para ficarem expostos para apreciação, prefira mobília em vidro e iluminadas com LED de luz fria. Bases podem ser em acrílico ou em vidro sendo os minerais colados em cola quente. Mantenha-a longe de fontes de calor e da luz solar.

Métodos de Limpeza
A forma como limpa uma pedra depende da sua "dureza e composição".

Limpeza Simples (para a maioria das pedras):
  • Use água morna e sabão neutro (como sabão de Castela).
  • Com uma escova de dentes de cerdas macias ou um pano suave, esfregue a pedra gentilmente para remover a sujidade superficial.
  • Enxague bem com água morna e seque com um pano macio e limpo que não deixe pelos. Deixe a pedra secar completamente ao ar antes de a guardar.
Limpeza para Pedras Mais Sensíveis:
  • Pedras porosas ou mais macias (como a turquesa, a opala, a malaquite, a lápis-lazúli) nunca devem ser submergidas em água por muito tempo. Opte por limpar apenas a superfície com um pano macio, ligeiramente húmido, e seque de imediato.
  • Pedras com inclusões ou fraturas internas (como a esmeralda ou a opala) são muito sensíveis a mudanças de temperatura. Evite água muito quente ou muito fria, pois pode causar fissuras.

O que Deve Evitar
Produtos Químicos:
  • Não use produtos de limpeza agressivos, como lixívia, amoníaco, acetona ou outros produtos químicos. Estes podem danificar permanentemente o brilho e a estrutura de muitas pedras.
Limpeza por Ultrassons:
  • Evite usar máquinas de limpeza por ultrassons, a menos que saiba que a pedra é resistente a este método. Pedras mais macias, frágeis, com inclusões ou fraturas (como a opala, a esmeralda, a pérola ou o lápis-lazúli) podem fissurar-se ou partir-se.
Limpeza por Vapor:
  • O mesmo se aplica à limpeza a vapor, que pode ser prejudicial para as pedras mais delicadas.
Guia de Cuidados e Limpeza de Pedras Preciosas

Dicas Adicionais
Manuseamento:
  • Sempre que possível, segure as pedras pela base ou por uma parte que não seja a área de maior destaque para evitar a acumulação de óleos da pele, que podem diminuir o brilho.
Inspeção Regular:
  • Verifique a sua coleção regularmente para identificar quaisquer danos, como riscos ou lascas, e para garantir que as pedras estão em boas condições.


Com os devidos cuidados, a sua coleção de pedras preciosas e minerais pode manter-se bela e valiosa por muitos anos.




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16 Psique, o Asteróide de Ouro

 Um Asteroide cheio de Ouro
Com a possível chegada do homem à Marte seria possível explorar um asteroide cheio de ouro.
A mineração espacial é uma nova corrida do ouro e esta corrida já começou a anos com alguns dos países a considerar a sua exploração.
Estados Unidos da América, China, Rússia, Índia e ESA (Agência Espacial Europeia) estão à frente nesta corrida mineral espacial. No entanto outros países estão nesta corrida aos minerais raros do espaço entre eles Austrália, Reino Unido, Japão, Canadá, Itália, Emirados Árabes Unidos e até mesmo a Ucrânia estava nesta corrida antes da invasão de seu território.
16 Psique, o Asteróide de Ouro
16 Psique, o Asteroide de Ouro

Mas o que é o asteroide que esta dando o que falar?
16 Psique é um asteroide situado na cintura de asteroides entre Marte e Júpiter.
O seu diâmetro tem mais de 250 km, e a sua massa é quase 1% de toda a massa existente na cintura de asteroides. É o de maior massa de todos os asteroides metálicos do tipo M e consiste em grande parte em ferro.

Descoberta e nomeação
Psique foi o 16º objeto descoberto no cinturão de asteroides, por Annibale de Gasparis a 17 de Março de 1852 em Nápoles e foi nomeado em honra de Psiquê, a bela mortal por quem Eros se apaixonou.

Exploração
A NASA anunciou em 2017 a seleção oficial da missão como parte do programa Discovery da agência, que desenvolve missões de exploração robótica de baixo custo.
De acordo com o plano, a sonda "Psyche" foi lançada em 13 de Outubro de 2023 e chegará ao asteroide metálico em 2030. A nave espacial passará cerca de 20 meses estudando o objeto em órbita, usando uma variedade de instrumentos para investigar a composição do objeto, ambiente magnético, campo gravitacional e outras características.
16 Psyche vs. Bitcoin
Space mining: 16 Psyche vs. Bitcoin

Asteroide gigante tem ouro no valor de US$ 700 quintilhões
Mas isso não vai nos tornar mais ricos.

O asteroide 16 Psyche tem ouro suficiente para dar a todos na Terra US$ 93 bilhões.
Contudo, este metal não permanecerá o mais precioso se chegar aos mercados em grandes quantidades.

OK, agora as más notícias: isso não vai acontecer.
Sim, 16 Psyche e outros asteroides com riquezas minerais provavelmente serão extraídos de seus metais naquela corrida a que se chamam de "corrida mineral espacial".
Mas uma vez que esses metais começam a chegar ao mercado em grandes quantidades, é improvável que sejam preciosos por muito mais tempo. Como qualquer estudante introdutório de economia sabe, o preço é uma função da escassez relativa, encha o mercado com ouro e ele deixará de ser uma raridade para se tornar uma decoração comum. A oferta aumenta, e o preço diminui.

Mas, na verdade, há uma razão mais fundamental pela qual um asteroide dourado gigante não tornaria o mundo fabulosamente rico. É porque a riqueza não vem principalmente de grandes pedaços de metal. Vem da capacidade de criar coisas que satisfaçam os desejos humanos.

Uma siderúrgica representa uma riqueza real, porque você pode usá-la para fabricar peças para carros, prédios e assim por diante. Uma casa também, porque você pode morar nela ou alugá-la. As habilidades e conhecimentos em sua cabeça também são uma forma de riqueza, embora não sejam contabilizados nas estatísticas oficiais.
a gold asteroid
O asteróide cheio de ouro e outros metais raros

Mas um asteroide gigante cheio de ouro apenas acrescenta um pouco à riqueza real.
O metal teria várias aplicações industriais e faria belas joias e obturações dentárias, mas não provocaria uma nova revolução industrial, nem reduziria drasticamente o custo de bens e serviços, nem, em geral, tornaria a vida humana muito melhor ou mais confortável. O ouro não comanda preços altos apenas porque é raro,  muitas coisas raras têm pouco ou nenhum valor de mercado. É porque é raro em relação à demanda das pessoas por ele. E como um asteroide dourado não aumentaria a demanda mundial total por ouro, não há como criar quatrilhões de dólares de nova riqueza real.

Portanto, um asteroide gigante não nos tornaria todos bilionários. Mas qualquer empresa de mineração espacial que conseguisse reivindicar a rocha espacial provavelmente ainda seria capaz de fazer uma fortuna substancial para si mesma. Teria que seguir o manual da empresa de diamantes De Beers.

Monopólio dos Diamantes, um exemplo a seguir ou não?
Os diamantes costumavam ser extremamente raros, até que grandes depósitos foram descobertos em 1800 na África do Sul. O empresário britânico e funcionário do governo colonial Cecil Rhodes consolidou toda a mineração de diamantes sul-africana sob a empresa De Beers, um monopólio efetivo que mais tarde foi controlado pela família Oppenheimer. Ao longo dos anos, a De Beers conseguiu defender esse monopólio contra os desafios de várias empresas iniciantes, acumulando diamantes quando os preços estavam baixos e inundando o mercado para destruir os concorrentes.

Um monopólio permite que uma empresa limite a oferta para manter os preços altos. Mas a De Beers precisava de mais do que isso para evitar que os diamantes acabassem se tornando comoditizados, e então voltou-se para o marketing, lançando uma das campanhas publicitárias mais eficazes de todos os tempos com o slogan "Um diamante é para sempre". Isso convenceu os casais de todo o mundo de que os anéis de noivado de diamante eram um símbolo indispensável do compromisso conjugal. Esse simbolismo representa valor real.

Os proprietários de um asteroide dourado poderiam tentar usar um truque semelhante, lançando campanhas publicitárias para fazer as pessoas começarem a usar o ouro para mais coisas, materiais de construção, talvez, ou roupas. Mas parece improvável que eles pudessem persuadir o mundo a pagar um prêmio pelo grande volume de ouro vindo de um asteroide como o 16 Psyche, especialmente se uma empresa rival aparecesse com outra rocha espacial dourada.

A impossibilidade de extrair riquezas incalculáveis ​​de 16 Psyche ensina duas lições importantes sobre como a riqueza realmente funciona.
Primeiro, mostra que muita riqueza existe apenas no papel, quando você tenta vender seus ativos, o preço cai. A liquidez que é a capacidade de vender um ativo por dinheiro, é um fator importante que tende a ser esquecido ao calcular o patrimônio líquido.
Em segundo lugar, este exemplo mostra que a verdadeira riqueza não vem de tesouros de ouro. Vem das atividades produtivas dos seres humanos criando coisas que outros seres humanos desejam. As fabulosas fortunas de De Beers não vieram de seu controle sobre um certo tipo de rocha deslumbrante, mas de sua capacidade de convencer o mundo de que esta rocha poderia ser usada para comunicar amor e devoção.

Se você quer ficar rico, não pense em como aproveitar recursos escassos. Pense em como usar os recursos de maneira inovadora para fazer algo que as pessoas realmente desejam ou precisam.


NASA Gold rush

A missão Asteroide Psyche da NASA para um asteroide rico em metal foi finalmente autorizada.
Aqui está o que a agência espacial esta a planear:
missão Asteroid Psyche da NASA
Space mining a new gold rush

Em uma reviravolta dramática, a NASA finalmente deu o aval para o lançamento da Missão Psyche para o asteroide rico em metal. No início deste ano, a agência espacial perdeu a janela de lançamento de 2022 para a missão, citando o atraso na entrega do software da espaçonave e do equipamento de teste. Segundo a NASA, a agência não teve tempo suficiente para realizar os testes dos equipamentos, o que fez com que a NASA perdesse a janela de lançamento da missão, que terminou em 11 de outubro. Agora, a NASA ressuscitou a missão com uma janela de lançamento prevista para os próximos anos.

A Psyche 16 está programada para ser lançada em 10 de outubro de 2023, e a inserção da sonda na órbita do asteroide está prevista para ocorrer entre Agosto de 2029 e início de 2030, se tudo correr bem.

Missão Psyche da NASA
Um dos maiores asteroides do nosso Sistema Solar , o asteroide 16 Psyche é formado por depósitos de ouro , níquel e ferro e supostamente vale mais do que a economia da Terra. O asteroide vale quase US$ 10.000 quatrilhões. A NASA revelou uma nova espaçonave para esta missão chamada "Psyche" para alcançar o asteróide localizado entre Marte e Júpiter com a ajuda do foguete SpaceX Falcon 9. A missão do asteróide 16 Psyche faz parte das missões Discovery da NASA.

De acordo com a NASA, a espaçonave orbitará o asteroide por 21 meses para mapear o asteroide e obter informações sobre a composição do asteroide, além de aprender como os asteroides e planetas com núcleo de metal são formados. Este será um passo importante para estudar a formação da própria Terra também.

Os objetivos da missão incluem determinar a idade das regiões do asteroide, estudar sua formação, caracterizar sua topografia e estudar mergulhos na gravidade do asteroide usando vários instrumentos científicos, como gerador de imagens multiespectrais, magnetômetro, raio gama e medidor de nêutrons e muito mais.

A Missão 16 Psyche também testará uma nova tecnologia de comunicação a laser chamada Deep Space Optical Communication (DSOC). Essa tecnologia codifica dados em fótons em comprimentos de onda infravermelhos para comunicação no espaço profundo. Baseada no Laboratório de Propulsão a Jato, essa tecnologia poderia reduzir o tempo de comunicação entre a Terra e o espaço profundo, permitindo o envio de mais dados.


Fontes:

Como evitar que o ouro fino flutue para fora da bateia

Como evitar que o ouro fino flutue para fora da bateia

A maioria dos garimpeiros sabe que o ouro é pesado.
Na verdade, quase sempre é o elemento mais pesado que você pode recuperar dentro de um rio com gravidade específica de 19,3.
É consideravelmente mais alto do que areia, pedras, cascalho, quartzo, chumbo, ferro e outros elementos comumente encontrados em um rio.

Na imagem a seguir esta um exemplo do ouro fino flutuando na bateia.
ouro fino flutuando na bateia, superficial tension in fine gold
Ouro fino flutuando na bateia

Então, por que diabos o ouro flutuaria?
Bem, tem a ver com a tensão superficial na superfície da água e os pequenos tamanhos das partículas de ouro.
A tensão superficial é um fenômeno natural, mas não é bom para o garimpeiro.

Isso não é um problema com grandes pepitas de ouro ou até mesmo flocos de ouro menores, mas para as pequenas partículas de pó de ouro podem realmente flutuar em cima da água.

Claro que isso resulta em perdas.
Em vez de ficar preso atrás dos rifles das bateias ou das sluice box, o ouro sai direto da bandeja e volta para o rio.
Atenção que estas perdas não se verificam em mesas vibratórias, onde há a recolha do ouro fino.

superficial tension in fine gold
O fenômeno da tenção superficial no ouro fino.

Felizmente a solução para o pó de ouro que flutua na bateia é muito mais simples do que pensa.

O que você precisa é de algum tipo de surfactante (substância que aumenta as propriedades lubrificadoras de um líquido baixando a tensão superficial deste) que quebre a tensão superficial da água.
Como evitar que o ouro fino flutue para fora da bateia
As melhores e mais baratas opções são duas coisas que você provavelmente já tem em casa: sabão de lavar louça ou Jet-dry que é um acabamento e abrilhantador, enxágue para máquinas de lava-louças e agente de secagem.

Ao adicionar apenas algumas gotas à água na bateia de ouro, essas minúsculas partículas de ouro terão muito menos probabilidade de flutuar na superfície da água.

Não se empolgue demais com isso. Você só precisa de algumas gotas. Se a água estiver com sabão, pode causar mais problemas do que ajuda.
Como evitar que o ouro fino flutue para fora da bateia
Apenas algumas gotas de jet-dry é tudo o que você realmente precisa.

Você deve adicionar toda vez que procura ouro?
Isso é mais importante durante a limpeza final, quando é mais provável que haja ouro fino na bateia. Você pode adicioná-lo à sua bateia sempre que quiser, mas a maioria dos garimpeiros só adiciona um surfactante quando a probabilidade de perdas é maior.

Em lugares onde o ouro é sempre de textura fina, como os depósitos de ouro glacial, pode ser mais importante.

Esta dica útil ajudará você a adicionar mais ouro à sua coleção.

Já quanto ao uso do WD-40 não encontrei nenhum estudo ou testes sobre ele na bateia, uma vez que a fórmula do WD-40 apresenta uma baixa tensão superficial.

Queimar bateia para garimpar ouro:
Queimar bateia para garimpar ouro
Se comprar uma bateia de ferro ou se fizer uma caseira o ideal é passar ela pelo processo de "queimar a bateia" que nada mais é do que queimar como diz o nome, ou seja, passar a bateia de ferro no fogo ou na brasa para que as gorduras ou os óleos nela impregnado possam sair, queimando-os.
Pesquisa por vídeos no YouTube para saber mais sobre isto e o porque.

No geral, bateias caseiras tem um problema, a cor.
Sim, a cor de uma bateia é um diferencial e tanto na hora de garimpar ouro, principalmente o ouro fino.
Já reparou que a maioria das bateias de plasticos vendidas são nas cores verde, azul ou preta?
Isto é para melhor visualizar o "amarelo" do ouro evitando perdas desnecessárias de ouro fino.

"esperaí oficina70"...
recuperação de ouro com vaselina
...mas e aquele artigo onde você fala sobre pegar diamantes e ...ouro... com vaselina e graxa?

Bom, o artigo é o do link a seguir...
...onde o ouro é retido de modo diferente usando massa consistente com baixa tensão superficial.

Sobre o extrato de pau-de-balsa
Como recuperar o ouro fino no garimpo sem usar mercúrio:

Saiba como garimpar ouro usando uma bateia:

Quer saber mais sobre o garimpo de ouro e como achar ouro:


Fontes:

The Most Rare Geological Phenomenon In The World

The most rare geological phenomenon in the World
Rock that gives birth, know as "Pedra Parideira".
rare geological phenomenon in the World

How does the phenomenon of Calving Stones occur?
The growth of calving stones is due to thermal oscillations and the action of erosion on biotitic nodules. They eventually break free from the parent rock and accumulate in the soil, leaving a cavity in the granite lined with a biotitic layer.
Portugal, calving stones and your nodules.
Portugal, calving stones and your nodules.

This geological process takes a long time, so it can take about 300 million years for the nodules to be released. These have dimensions that vary between 1 and 12 centimeters in diameter and have a core with quartz and feldspar minerals.

In popular parlance, this phenomenon came to be called Calving Stones (pedra parideira), for it refers to a stone that “calving”, from giving birth, bearing small children.

I believe that because it is a rock, the most correct term to use is "calving stone" and not "birthing stone", although both terms are acceptable.

Where can you see Calving Stones?
The Calving Stones can be seen in only two places in the world:
So having a Calving Stone nodule in your collection will be even rarer.
rareste geological phenomenon
An inhabitant of the region with several nodules of the Calving Stone.

In Portugal, the Calving Stones are located in the village of Castanheira, in the heart of the Serra da Freita plateau, divided between the municipality of Arouca and Vale de Cambra. Amidst this idyllic landscape, divided by grazing activities, lies this famous natural and geological heritage, which extends over an area of ​​about 1 km².

The first account described
dicionário geográfico das aldeias de Portugal
First Geographic Dictionary of villages in Portugal

In 1751, this phenomenon is described for the first time in the "Geographic Dictionary" (TOMO II: page 505), by Fr. Luiz Cardoso, who describes it based on the reports of the inhabitants:
"Cliffs that the natives call the Stones that stop, deducing the name that these stones throw other small pebbles in certain months of the year, leaving the pits after throwing them."

In Portugal they are known as Pedra Parideira and are a rare geological phenomenon.
The nodules assume discoid and biconvex shapes and are composed of the same mineralogical elements as granite, the outer layer is composed of biotite and the inner layer has a quartz and potassium feldspar core. These nodules, when descaling from the bedrock cores by thermoclast/cryoclast, leave an outer layer in low relief in the bedrock cores and spread around it.
nódulo de pedra parideira
Calving stone nodule.

The Parideiras Stones symbolize fertility in the ancestral tradition of the region, this tradition is still present in the local populations. Sleeping with a birthing stone under your pillow is believed to increase fertility.

They are a rare phenomenon on Planet Earth, which is why visitors to these places are asked not to collect stones for personal use.

Due to erosion, some nodules are released from the "mother stone" and accumulate in the soil, leaving a cavity in the granite. That's why the inhabitants of the village of Castanheira called this rock "Pedra Parideira", for being "the stone that looks like stone".

It was here that the Arouca Geopark, a geosite of extreme international relevance, was installed but little known, even within the country. The objective of this private law association is to conserve, promote and enhance its cultural, natural and geological heritage.

How does the release of the nodules from the mother rock happen?
The explanation for this phenomenon according to José Lobo and Bruno Novo, from Visionarium, thermoclasty is a type of weathering agent, caused by the variability of temperature on the surface of rocky materials, causing a variation in volume.

Envelopes swell as a reaction to elevated temperatures and contract as a reaction to cooling. As rocks are generally polymineralic aggregates, and due to the fact that each mineral presents different values ​​of expansion coefficient, different expansion and contraction speeds arise. The outermost parts of the rocks, subject to strong diurnal thermal amplitudes, fracture.

Disaggregation by gelation is one of the most effective in terms of fracturing, although it is a seasonal mechanism that occurs predominantly in high mountain areas. This agent actively contributes to the “birth” of the biotite nodule. The water contained in the fractures, when the temperature is lower than 0ºC, starts to freeze in the most superficial part. As the outside temperature drops, ice wedges grow inside the fractures. When water freezes, it increases in volume (about 10%), consequently exerting great pressure inside these fractures, causing them to widen and extend. Therefore, it promotes the disaggregation of the rocks, and the consequent “birth” of the biotitic enclave.

The Parideiras Stones gradually emerge on the surface of the rock, come off and accumulate on the ground. For this reason, the peasants of the region call the rock “the stone that stops stone”, that is, the rock that produces another rock.


The assertion of the existence of Birthing stone in other latitudes is not proven.


See more images on Wikimedia Commons


Sources:

Planta que substitui o mercúrio no garimpo do ouro

Conheça a planta que substitui o mercúrio para separar o ouro no garimpo
Plant That Replaces Mercury in Mining

Esta é uma forma de substituir o mercúrio utilizado na extração de ouro pelo extrato de uma planta popularmente conhecida como pau-de-balsa.

Veja o vídeo de como é feito no garimpo:

Até a pouco tempo a planta pau-de-balsa (Ochroma Pyramidale) era usada na construção de barcos e na confecção de brinquedos por meio do plantio e corte dos seus troncos de madeira, mas agora encontra-se uma boa utilização para sua folhas, o extrato de pau-de-balsa que será usado nos garimpos.
A planta pertence à mesma família do algodão e do quiabo, tendo a madeira como seu principal produto.
planta que substitui o mercúrio no garimpo
 Depois de muitas pesquisas e com base em experimentos de mineração antiga e por tempos esquecida, agora a planta é o mais novo e revolucionário método que vem substituir o mercúrio (altamente tôxico) na "mineração de ouro” e atualmente em fase experimental ela abrirá portas para novas pesquisas e tecnologias limpas.
usine qui remplace le mercure dans l'exploitation minière
Após a fase de testes na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), espera-se que os resultados colaborarem com a diminuição do uso de mercúrio nos rios da Amazônia.
NÃO é a árvore que substitui o mercúrio no garimpo do ouro, mas sim o EXTRATO das folhas do pau-de-balsa.

Pau-de-balsa, a árvore
Pau-de-balsa é uma árvore com altura de 10 a 30 metros e espessura de 60 a 90 centimetros de diâmetro, espécie encontrada na região Amazônica, principalmente na parte ocidental.
A Ochroma pyramidale ou pau-de-balsa, também é conhecida como pau-de-jangada, pata-de-lebre e balsa.

Pertencente à família Malvaceae, que também inclui a paineira, baobá, algodão, quiabo, entre outras, tem na madeira seu principal produto, com uso difundido na construção de barcos e jangadas, na confecção de boias salva-vidas, brinquedos, isolantes térmicos, forros de teto, caixas leves e na fabricação de celulose.
A madeira pode substituir a cortiça em suas múltiplas aplicações.
Produz uma pluma empregada no enchimento de colchões, travesseiros e ótima no uso da tecelagem.
A árvore é útil para o plantio em áreas degradadas. Sua florada se dá de maio a agosto.
Por apresentar altas taxas de crescimento e resistência à luz direta, a espécie é recomendada para a recuperação de áreas degradadas e melhoramentos de solos.
Plant That Replaces Mercury in Mining
Cooperativa dos Produtores de Pau de Balsa, EMBRAPA

Agora o Projeto Poupança Verde (Balsa Roraima) de Roraima ou a Cooperativa dos Produtores de Pau de Balsa (Copromab) do Mato Grosso, uma das maiores coperativas de produtores desta árvore podem ter outro rendimento além do corte de troncos cujo mercado estava focado na produção e movidos pela promessa de que o pau de balsa teria grande valor na venda para fabricantes de hélices de turbinas eólicas, porém este mercado, não se concretizou, sobretudo devido à baixa qualidade da madeira produzida no Mato Grosso. Então este será uma forma de ter outro rendimento e agregar valor ao plantio.

Outros artigos:
GDA o substituto do cianeto na recuperação do ouro:

Plantas indicadoras de ouro:

Plantas, animais e insetos que indicam ouro:

Como formigas e cupins ajudam a encontrar ouro:

Plantas indicadoras de diamantes:

YouTube:

Outros idiomas:
Plant That Replaces Mercury in Mining
Planta que reemplaza al mercurio en minería
Usine qui remplace le mercure dans l'exploitation minière
Anlage, die Quecksilber im Bergbau ersetzt
Завод по замене ртути в горнодобывающей промышленности
在采矿中替代汞的植物


Fontes:

Como funciona um testador de diamantes

Diamante, um bom condutor
Existem dois tipos de condutividade nos Diamantes
condutividade térmica é uma medida de quão bem um material conduz o calor.
condutividade elétrica expressa o quão bem uma substância conduz eletricidade.
Diamond Selector II, by Culty Japan
Diamond Selector II, by Culty Japan

Um diamante tem os dois tipos de condutividade a térmica e a elétrica, e estas características é que podem ser usadas para ajudar a distingui-lo de outros materiais e identificar impurezas em um diamante genuíno.

O princípio dos Testadores de Diamantes, Diamond Selector é o de tirar proveito da capacidade térmica e elétrica do diamante para saber se o mesmo é de fato um diamante verdadeiro, seja ele um diamante bruto ou lapidado e cravado em uma jóia.
Diamond Selector III, by Culty Japan
Diamond Selector III, by Culty Japan

A alta condutividade térmica do diamante é usada por joalheiros e gemologistas que podem empregar uma sonda térmica eletrônica para distinguir os diamantes de suas imitações. Essas sondas consistem em um par de termistores alimentados por bateria montados em uma ponta de cobre fina.


Como funciona um testador de diamantes
diamond tester by presidium
Um termistor funciona como um dispositivo de aquecimento, enquanto o outro mede a temperatura da ponta de cobre: se uma pedra testada para um diamante, conseguir conduzir a energia térmica da ponta com rapidez suficiente para produzir uma queda mensurável de temperatura, ela será verdaeira.
Este teste leva cerca de 2 a 3 segundos.
No entanto, as sondas mais antigas serão enganadas pela moissanita, uma forma mineral cristalina de carboneto de silício introduzida em 1998 como uma alternativa aos diamantes, e  que tem uma condutividade térmica semelhante aos diamantes.

Diamantes, qualidades minerais únicas
A maioria dos diamantes são condutores térmicos extremamente eficientes, mas isolantes elétricos. O diamante conduz bem o calor como resultado das fortes ligações covalentes entre os átomos de carbono em um cristal de diamante. A condutividade térmica do diamante natural é de cerca de 22 W/(cm·K), o que torna o diamante cinco vezes melhor na condução de calor do que o cobre. A alta condutividade térmica pode ser usada para distinguir diamante de zircônia cúbica e vidro.
A Moissanite, que é uma forma cristalina de carboneto de silício que se assemelha ao diamante, tem uma condutividade térmica comparável. As sondas térmicas (diaomond tester) modernas podem diferenciar entre diamante e moissanita, à medida que a moissanita ganhou popularidade.

Condutividade elétrica dos diamantes
A resistividade elétrica da maioria dos diamantes é da ordem de 1011 a 1018 Ω·m.
A exceção é o diamante azul natural, que obtém sua cor a partir de impurezas de boro que também o tornam um semicondutor. Os diamantes sintéticos dopados com boro também são semicondutores do tipo p. O diamante dopado com boro pode se tornar um supercondutor quando resfriado abaixo de 4K. No entanto, certos diamantes azuis acinzentados naturais que contêm hidrogênio não são semicondutores.

Filmes de diamantes dopados com fósforo, produzidos por deposição química de vapor, são semicondutores do tipo n. As camadas alternadas dopadas com boro e com fósforo produzem junções p-n e podem ser usadas para produzir diodos emissores de luz ultravioleta (LEDs).
Junções de diodo pn e diodos emissores de luz UV (LEDs, em235 nm) foram capazes de deposição sequencial de camadas do tipo p (dopado com boro) e tipo n (dopado com fósforo). As propriedades eletrônicas do diamante também podem ser moduladas por engenharia deformação.

Condutividade térmica dos diamantes
Ao contrário da maioria dos isoladores elétricos, o diamante é um bom condutor de calor devido à forte ligação covalente e ao baixo espalhamento de fundos. A condutividade térmica do diamante natural foi medida em cerca de 2200 W/(m·K), que é cinco vezes mais do que a prata, o metal mais termicamente condutor.
Como o diamante tem uma condutância térmica elevada, ele já é usado na fabricação de semicondutores para evitar que o silício e outros materiais semicondutores sofram um superaquecimento.
Tecnologicamente, a alta condutividade térmica do diamante é usada para a remoção de calor eficiente em eletrônicos de alta potência. O diamante é especialmente atraente em situações onde a condutividade elétrica do material dissipador de calor não pode ser tolerada, por exemplo, para o gerenciamento térmico de micro-bobinas de radiofrequência (RF) de alta potência que são usadas para produzir campos de RF fortes e locais.

Diamond Selector III, by Culty Japan
Diamond Selector III, by Culty Japan.



Instruções de uso do testador de diamantes JEM-II GemVue
https://www.oficina70.com/como-usar-o-testador-de-diamantes-jem.html


Tenha mais informações e testes sobre diamantes clicando no link a seguir:

Fonte:

Diamantes negros, carbonados

O que são diamantes negros e como eles se formam
Diamantes negros, carbonados
Carbonado, comumente conhecido como 'Black Diamond', é um diamante policristalino natural encontrado em depósitos aluviais na República Centro-Africana e no Brasil. O carbonado foi reconhecido pela primeira vez como uma forma de diamante policristalino já na década de 1840, quando foi descoberto e minerado no Brasil.

Desde então, foi encontrado em outros lugares, por exemplo, Venezuela, leste da Austrália e na região de Ubangui da República Centro-Africana, onde é conhecido como 'carbonos'.
Bornéu também o produz, mas em pequena quantidade.
Um material chamado yakutite, talvez relacionado, é encontrado na Rússia. Sua cor natural é preta ou cinza escuro e é mais porosa do que outros diamantes.
Diamantes negros, carbonados
Ao contrário de outros diamantes policristalinos naturais, o carbonado não tem inclusões derivadas do manto e seu valor de isótopo de carbono é muito baixo. Além disso, carbonado exibe forte luminescência (fotoluminescência e catodoluminescência) induzida por nitrogênio e por vacâncias existentes na rede cristalina. A análise da luminescência sugere que existiram inclusões radioativas no processo de formação do carbonado. Essas e outras características é que separam o carbonado de outros diamantes e têm levado a questionamentos quanto à origem do carbonado.

Geralmente é encontrado em massas escuras de forma poliédrica irregular, de cor preta, marrom ou cinza-escuro, com um brilho resinóide opaco; e quebrando com uma fratura granular, de cor mais pálida e, em alguns casos, muito parecida com a de aço de grão fino.

Por ser ligeiramente celular, sua gravidade específica é bem menor do que a do diamante cristalizado.

Diamante negro no Brasil
No Brasil é encontrado quase que exclusivamente no estado da Bahia, onde ocorre no cascalho ou cascalho diamantífero.
Garimpo de diamante negro (carbons) na Bahia em 1915
Garimpo de diamante negro (carbons) na Bahia em 1915.

Sérgio é o nome do maior diamante negro carbonado encontrado e o maior diamante bruto já encontrado. Foi descoberto por Sérgio Borges de Carvalho.
 Encontrado na Bahia em 1895, ele pesava 3.167 quilates.
Como outros carbonados, acredita-se que seja de origem meteorítica.
Sérgio, o maior diamante negro carbonado
Sérgio, o maior diamante negro carbonado.

O diamante Sérgio foi vendido primeiro por $ 16.000 e depois por $ 25.000 para Joalheria Kahn and Co. e enviado para G. Kahn em Paris, que o vendeu para I. K. Gulland de Londres em setembro de 1895 por £ 6.400. Lá, ele foi dividido em pequenos pedaços de 3–6 quilates (0,60–1,20 g; 0,021–0,042 onças) para brocas de diamante industriais.
O Sérgio foi quebrado em pequenos pedaços em Nova York e usado em brocas
na Cordilheira Mesabi, um vasto depósito de ferro em Minnesota, USA.

Usos e valor do diamante negro
brocas com pontas com diamantes de 2mm
Brocas com pontas com diamantes de 2mm.

Anteriormente de pouco ou nenhum valor, ele entrou em uso na introdução das brocas de diamante de Leschot e agora é extremamente valioso para montagem em coroas de aço usadas para mandrilamento de diamante. Não tendo clivagem, o carbono é menos sujeito a fratura na rotação da broca do que o diamante cristalizado.
anel de diamante negro
Anel com diamantes negros.

Não é para todos, e na joalheria ainda é pouco usado, mas nos últimos anos tem vindo a fincar mercado neste segmento sobretudo no mercado de jóias de alto luxo.

A origem do carbonado é polêmica.
Algumas hipóteses propostas são as seguintes:
  • Conversão direta de carbono orgânico sob condições de alta pressão no interior da Terra, a hipótese mais comum para a formação de diamante;

  • Metamorfismo de choque induzido por impacto meteorítico na superfície da Terra;

  • Formação de diamante induzida por radiação por fissão espontânea de urânio e tório;

  • Formação dentro de uma estrela gigante da geração anterior em nossa área, que há muito tempo explodiu em uma supernova;

  • Uma origem no espaço interestelar, devido ao impacto de um asteróide, em vez de ser lançado de dentro de uma estrela em explosão.

Origem extraterrestre
Apoiadores de uma origem extraterrestre de carbonados, como Stephen Haggerty, um geocientista da Florida International University, propõem que sua fonte material foi uma supernova que ocorreu pelo menos 3,8 bilhões de anos atrás.

Depois de coalescer e vagar pelo espaço sideral por cerca de um bilhão e meio de anos, uma grande massa caiu na Terra como um meteorito há aproximadamente 2,3 bilhões de anos, possivelmente se fragmentando durante a entrada na atmosfera terrestre e impactando em uma região que muito mais tarde se dividiria no Brasil e na República Centro-Africana, as únicas duas localizações conhecidas de depósitos de carbonado.

Propriedades incomuns
Os diamantes Carbonado são geralmente agregados porosos do tamanho de ervilhas ou maiores de muitos cristais pretos minúsculos. Os carbonados mais característicos foram encontrados apenas na República Centro-Africana e no Brasil, em nenhum dos lugares associados ao kimberlito, fonte das gemas de diamantes típicas. As análises de isótopos de chumbo foram interpretadas como documentando a cristalização de carbonados há cerca de 3 bilhões de anos. Os carbonados são encontrados em rochas sedimentares mais jovens.

Os grãos minerais incluídos nos diamantes foram estudados extensivamente em busca de pistas sobre a origem do diamante. Alguns diamantes típicos contêm inclusões de minerais comuns do manto, como piropo e forsterita, mas tais minerais do manto não foram observados no carbonado.

Em contraste, alguns carbonados contêm inclusões de minerais característicos da crosta terrestre: essas inclusões não estabelecem necessariamente a formação dos diamantes na crosta, porque embora essas inclusões crustais óbvias ocorram nos poros que são comuns nos carbonados, elas podem foram introduzidos após a formação do carbonado.

Inclusões de outros minerais, raros ou quase ausentes na crosta terrestre, são encontradas pelo menos parcialmente incorporadas no diamante, não apenas nos poros: entre esses outros minerais estão aqueles com composições de Si, SiC e Fe-Ni. Nenhum mineral distinto de alta pressão, incluindo o polimorfo hexagonal de carbono, lonsdaleita, foi encontrado como inclusões em carbonados, embora tais inclusões possam ser esperadas se carbonados forem formados pelo impacto de meteorito.

Os diamantes negros são diferentes de outras rochas coloridas porque não obtêm sua sombra de impurezas químicas, como nitrogênio, hidrogênio ou boro. Em vez disso, os diamantes negros devem sua cor a numerosas inclusões escuras (principalmente grafite), e sua opacidade é causada por uma estrutura “policristalina” que inibe a reflexão da luz.

Identificação de diamante negro carbonado
Diamantes negros, carbonados
Cor: normalmente preta, pode ser cinza, vários tons de verde e marrom às vezes mosqueado.
Hábito: cristalino policristalino
Fratura: Superfícies rasgadas irregulares
Dureza: 10 na escala de Mohs
Lustre: Adamantino
Raia (traço): branco
Gravidade específica: 3,52 ± 0,01
Densidade: 3,5-3,53 g/cm3


Fontes:

Lonsdaleíta, porque toda essa confusão

Pedra Lonsdaleíta, porque toda essa confusão?
Pedra Lonsdaleíta, porque  toda essa confusão
Bola de alta alumina ou Lonsdaleita?

Saiba o que esta por trás de toda esta confusão sobre
a pedra Lonsdaleíte e a Esfera de Alta Alumina

Só lembrando que o nome Lonsdaleíta foi em "homenagem" a Kathleen Lonsdale, uma cristalógrafa e que ao contrário do que muitos pensam, não foi ela quem descobriu a Londaleíta.
Kathleen Lonsdale, cristalógrafa
cristalografia é a ciência que tem como objeto de estudo a disposição dos átomos em sólidos.
É também a ciência experimental que estuda o cristal, ou cristais.
Kathleen Lonsdale usava métodos de difração de raios-X para elucidar estruturas cristalinas. Ela foi a primeira a usar métodos espectrais de Fourier enquanto resolvia a estrutura do hexaclorobenzeno.

Desvendando o mistério à volta da rara pedra Lonsdaleíta
O que Kathleen Lonsdale fez foi mostrar o modelo da estrutura cristalina da Lonsdaleíta.
Dame Kathleen Lonsdale, crystallographer.
Basicamente um indivíduo "esperto", olhou para o modelo da estrutura cristalina da Lonsdaleíta e pensou que aquela bola branca de ligação da estrutura fosse a tão rara pedra vinda de um meteoro.
fake lonsdaleite
Ai associaram aquilo a isto,
bola de alta alumina

Lonsdaleita, como já escrevemos em nosso artigo, é um alótropo de carbono, é uma forma rara e mais dura de diamante encontrada em meteoritos.

Estrutura cristalina de lonsdaleíta (diamante hexagonal)
Lonsdaleíta é chamado de diamante hexagonal por causa da sua estrutura cristalina, como no modelo da imagem acima;
e na imagem a abaixo vemos a estrutura natural do diamante hexagonal, conhecido como Lonsdaleíta. Entendeu?
A rede de diamante hexagonal é um arranjo de elementos ligados por tetraedro, dentro de uma célula unitária hexagonal. Enquanto o diamante convencional (também conhecido como diamante cúbico) existe dentro de uma célula unitária cúbica, o diamante hexagonal existe dentro de uma célula unitária hexagonal. Em ambos os casos, os elementos são ligados tetrahdralmente.


Então, o que confundiu o primeiro indivíduo que difundiu tal confusão foi o modelo da estrutura do cristal de lonsdaleíta.
Os cristais de grafite naturais refletem a estrutura do cristal hexagonal.
Os cristais de grafite naturais refletem a estrutura do cristal hexagonal.

Bola de alta alumina não é Lonsdaleíta.
Saiba mais sobre bola de alta alumina no link a seguir:

Espero que desta vez este assunto esteja elucidado.
OK?
ok, alumina balls

Envia este artigo para aquele seu amigo que gastou uma fortuna comprando uma esfera de alta alumina que é usada em tambores de moagem nas industrias siderúrgicas, de mineração e outras.

Fontes: