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Quilates de pureza do ouro

Quilates (K) ou Karat/carate (ct)?
Ambos "quilates" e "carats" estão corretos, mas referem-se a unidades diferentes: quilate (ou quilate) refere-se à pureza do ouro (1/24 avos da massa, com a letra K e abreviação Kt ou K), enquanto carat (carate) refere-se ao peso de pedras preciosas (equivalente a 0,2 gramas, usando a abreviação ct). 

No que se refere a pedras preciosas, como o diamante, um quilate representa uma massa igual a duzentos miligramas (200mg).

Quilates de pureza do ouro
A unidade de massa foi adotada em 1907 na Quarta Conferência Geral de Pesos e Medidas.
O quilate pode ser subdividido ainda em 100 pontos de 2 mg cada.
Quilates de pureza do ouro

Aplicado ao ouro, entretanto, o quilate é uma medida de pureza do metal, e não de massa.
É a razão entre a massa de ouro presente e a massa total da peça, multiplicada por 24, sendo cada unidade de quilate equivalente a 4,1666 % em pontos percentuais de ouro do total.

A pureza do ouro é expressa pelo número de partes de ouro que compõem a barra, pepita ou joia.
O ouro de um objeto com 16 partes de ouro e 8 de outro metal é de 16 quilates.
O ouro puro tem 24 quilates.

Exemplos de pureza de quilates de ouro:
Ouro 24 quilates = ouro puro - como é praticamente impossível o ouro ter uma pureza completa, o teor máximo é de 99,99% e assim chamado de ouro 9999, sendo este teor de ouro impróprio para fabricação de jóias por ser muito maleável.
Ouro 22 quilates = 22/24 = 91,6% de ouro, também chamado de ouro 916.
Ouro 20 quilates = 20/24 = 83,3% de ouro, também chamado de ouro 833.
Ouro 19.2 quilates = 19.2/24 = 80,0% de ouro, também chamado de ouro 800 ou Ouro Português.
Ouro 18 quilates = 18/24 = 75% de ouro, também chamado de ouro 750.
Ouro 16 quilates = 16/24 = 66,6% de ouro, também chamado de ouro 666.
Ouro 14 quilates = 14/24 = 58,3% de ouro, também chamado de ouro 583.
Ouro 12 quilates = 12/24 = 50% de ouro, também chamado de ouro 500.
Ouro 10 quilates = 10/24 = 41,6% de ouro, também chamado de ouro 416.
Ouro 1 quilate = 1/24 = 4,6% de ouro, também chamado de ouro 46.

Desta forma, o ouro 18 quilates tem 75% de ouro, e o restante são ligas metálicas adicionadas fundindo-se o ouro com esses metais num processo conhecido como quintagem, para garantir maior durabilidade e brilho à joia.

Os elementos dessas ligas geralmente adicionados ao ouro podem variar muito em função da cor, ou ponto de fusão desejados e em algumas joalherias, essa fórmula é mantida como segredo industrial.
Os metais mais comuns utilizados nessas ligas são o cobre, a prata, o zinco, o níquel, o cádmio, resultando em um ouro com coloração amarela.
Existe também o ouro branco, que é feito com ligas utilizando o paládio que tem efeito descoloridor, nesse caso o ouro branco no processo final de acabamento a joia é submetida a um banho de ródio.

Quilates do Ouro vs Pedras preciosas:
Quilates do Ouro e as Pedras preciosas
Entenda-se que em uma peça de joalharia onde os quilates do ouro são menores não se vai cravar um diamante ou uma pedra preciosa mais rara e cara.


Fonte:

O que são as inclusões minerais e os tipos

As inclusões minerais são materiais estranhos que estão encapsulados dentro de minerais durante o processo de formação.
Elas podem fornecer informações valiosas sobre a história geológica e as condições de formação dos minerais.
inclusão trifásica rara, gás e petróleo
Inclusão Trifásica Rara, Gás e Petróleo

Em mineralogia, uma inclusão é um material que se fixou dentro de um mineral durante a sua formação.
De acordo com a lei de Hutton, inclusões são fragmentos mais antigos que a rocha em si.

Aqui estão alguns tópicos relacionados às inclusões minerais:

inclusão de pirita no quartzo
Inclusão de Pirita no Quartzo

As inclusões minerais são pequenas partículas de substâncias estranhas que são aprisionadas dentro dos minerais. Elas podem ser líquidas, sólidas ou gasosas e podem incluir minerais, gases, líquidos, inclusões fluidas, inclusões de vapor, entre outros.
Sendo a inclusão sólida de outros minerais a mais comum (embora rara) do que outras partículas.

As inclusões minerais são formadas durante o crescimento dos minerais. Elas podem ser incorporadas por diferentes mecanismos, como inclusões sólidas que são capturadas durante a cristalização, inclusões fluidas que são aprisionadas no interior do mineral à medida que se forma ou inclusões gasosas que se formam devido a reações químicas durante o crescimento do mineral.

As inclusões minerais são uma fonte valiosa de informações sobre as condições de formação dos minerais, como a pressão, a temperatura, a composição química e a história geológica. A análise das inclusões minerais pode ajudar os geólogos a entender os processos geológicos que ocorreram durante a formação do mineral e a reconstruir a história da evolução da Terra.

Existem várias técnicas utilizadas para analisar as inclusões minerais. Isso inclui a microscopia óptica, a microscopia eletrônica de varredura (MEV), a microscopia eletrônica de transmissão (MET), a espectroscopia de raios X por dispersão de energia (EDX) e a espectrometria de massas com ionização por laser (LIMS). Essas técnicas permitem a identificação e caracterização das inclusões minerais e ajudam a obter informações sobre sua composição química, estrutura e origem.

As inclusões minerais têm várias aplicações práticas. Por exemplo, a análise de inclusões fluidas em minerais pode ser usada para explorar depósitos minerais, como depósitos de ouro e petróleo. Além disso, as inclusões minerais podem ser usadas como indicadores para estimar a idade dos minerais e a idade dos eventos geológicos associados.

História Geológica
Elas fornecem "pistas" sobre a formação do mineral, revelando as condições de temperatura, pressão e os materiais presentes no ambiente geológico. 
A pesquisa e a análise de inclusões minerais são um campo especializado dentro da geologia e podem levar a descobertas significativas sobre a Terra e seus processos geológicos.


Pequenas partículas de minerais ou outros materiais sólidos que são incorporadas durante o crescimento do cristal hospedeiro. Exemplos incluem agulhas de rutilo, turmalina, clorita dentro de quartzo ou fragmentos de pirita em lápis-lazúli, fragmentos de mica moscovita dentro da Aventurina que também é uma variedade de Quartzo.
No Olho de Tigre, o fenômeno óptico é chamado de chatoyancy, onde uma faixa de luz que se move pela pedra e é causada por inclusões fibrosas de Crocidolita que foram substituídas por quartzo.

Inclusões Fluidas:
inclusão de petróleo e gás no quartzo
Inclusão de Petróleo e Gás no Quartzo

Bolhas de líquido e/ou gás que ficam aprisionadas nas cavidades de um cristal. Elas podem revelar a composição do fluido do ambiente de formação do mineral e são importantes para o estudo de mudanças climáticas ou depósitos de petróleo e gás. Essas inclusões geralmente variam de 0,01 mm a 1 mm de tamanho e só são visíveis em detalhes por meio de estudos microscópicos, porém há exemplares em que se encontram inclusões maiores sendo mais raros, então, mais caros.

Inclusões Orgânicas:
inclusão de inseto, ar e flora no âmbar
Inclusão de Inseto, Ar e Flora no Âmbar

Materiais orgânicos, como insetos ou plantas, que são presos e conservados no âmbar, que é a resina fossilizada de pinheiros.

Significado e Importância
Identificação e Autenticidade:
Inclusões são cruciais para identificar a natureza e a autenticidade de gemas, distinguindo pedras naturais de sintéticas. 

Valor:
Embora geralmente depreciem uma pedra por indicar impureza (joalharia), algumas inclusões, como as agulhas de rutilo em uma safira, podem realçar a beleza da gema e aumentar seu valor, criando efeitos como asterismo.



Éticas na Coleta de Minerais na Natureza

Ética do colecionismo e coleta de minerais na natureza
A ética do colecionismo e coleta de minerais na natureza é extremamente relevante e importante.
É um tema que envolve responsabilidade ambiental, respeito à propriedade, e consideração pelo impacto nas comunidades e no meio ambiente.

A seguir estão os aspectos e as diretrizes éticas e as melhores práticas associadas a esta atividade.
a ética do colecionismo e coleta de minerais na natureza

Isso inclui aspectos como: 
Impacto ambiental: Como minimizar danos à natureza.
Legalidade: A importância de conhecer e seguir as leis locais e nacionais.
Respeito à propriedade: A necessidade de obter permissão para coletar em terras privadas ou protegidas.
Sustentabilidade: Práticas que garantam a preservação dos recursos para futuras gerações.
Segurança: A importância da segurança pessoal durante a coleta.

Compreender e aplicar essas éticas é fundamental para um colecionismo responsável e sustentável.

Éticas do Colecionismo e Coleta de Minerais na Natureza
O colecionismo de minerais é uma paixão que conecta as pessoas à beleza e à história geológica do nosso planeta. No entanto, para que essa atividade seja sustentável e responsável, é fundamental seguir um conjunto de diretrizes éticas. Estas diretrizes visam minimizar o impacto ambiental, respeitar a legislação e a propriedade alheia, e garantir a segurança de todos.


1. Respeito ao Meio Ambiente e Sustentabilidade
Minimizar o Impacto:
A coleta deve ser feita de forma a causar o mínimo de perturbação possível ao ambiente natural. Evite danificar a vegetação, a fauna e as formações geológicas. Não deixe lixo ou resíduos no local.

Coleta Seletiva:
Colete apenas o necessário para a sua coleção. Evite a coleta em massa que possa esgotar os recursos de um local. Lembre-se que o objetivo é a preservação para futuras gerações.

Tenha consciência de que o local de coleta é um habitat para diversas espécies. Evite perturbar ninhos, tocas ou áreas de reprodução de animais.

Restaurar o Local:
Sempre que possível, tente restaurar o local de coleta ao seu estado original, preenchendo buracos e removendo quaisquer vestígios da sua presença.

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2. Legalidade e Regulamentação
Conheça as Leis:
É crucial conhecer e cumprir as leis e regulamentos locais, regionais e nacionais relacionados à coleta de minerais. Em muitos países, a coleta de minerais é regulamentada e pode exigir licenças ou permissões, especialmente em áreas protegidas ou de interesse geológico.

Áreas Protegidas:
A coleta é geralmente proibida em parques nacionais, reservas naturais, monumentos geológicos e outras áreas de conservação. Respeite sempre as sinalizações e restrições.

Em terras públicas, verifique se há restrições. Em terras privadas, é obrigatório obter permissão explícita do proprietário antes de iniciar qualquer coleta. A coleta sem permissão é considerada invasão de propriedade e roubo.

3. Segurança Pessoal
Utilize sempre equipamento de segurança apropriado, como capacete, luvas, óculos de proteção e calçado resistente. Ferramentas de coleta devem ser usadas com cautela.

Avaliação de Riscos:
Antes de iniciar a coleta, avalie os riscos do local, como instabilidade de rochas, presença de animais perigosos, condições climáticas adversas ou acesso difícil.

Nunca Vá Sozinho:
É aconselhável não coletar sozinho, especialmente em locais remotos ou perigosos. Informe alguém sobre o seu destino e horário previsto de retorno.

4. Respeito à Comunidade e Outros Colecionadores
Compartilhamento de Conhecimento:
Compartilhe informações sobre os seus achados e locais de coleta de forma responsável, incentivando práticas éticas entre outros colecionadores.

Não Exagerar:
Evite a coleta excessiva que possa prejudicar a disponibilidade de minerais para outros colecionadores ou para estudos científicos.

Lembre-se que muitos minerais têm valor científico. Considere doar espécimes importantes para instituições de pesquisa ou museus.

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5. Ética na Comercialização (se aplicável)
Transparência:
Se você comercializa minerais, seja transparente sobre a origem e as condições de coleta. Evite vender minerais coletados ilegalmente ou de forma antiética.

Preço Justo:
Valorize o trabalho e o esforço envolvidos na coleta responsável. Seguir estas diretrizes não só protege o meio ambiente e garante a legalidade da sua atividade, mas também eleva a reputação do colecionismo de minerais como uma prática respeitosa e valiosa.



Órgãos fiscalizadores:
 Brasil: IBAMA e outros órgãos estaduais.

Portugal: GNR-SEPNA

A Transmutação do Ouro e outros Indicadores

A transmutação do chumbo em ouro, o antigo sonho dos alquimistas, é, de facto, possível, mas não através de uma fórmula mágica, e sim de um complexo e dispendioso processo de física nuclear como aconteceu no CERN.

A chave está em alterar o número de protões no núcleo atómico. O ouro e o chumbo são elementos diferentes porque têm um número diferente de protões.
Chumbo (Pb): Tem 82 protões no seu núcleo.
Ouro (Au): Tem 79 protões no seu núcleo.
Transmutar Chumbo em Ouro, a alquimia do ouro
Para transmutar o chumbo em ouro, teria de remover três protões do núcleo de um átomo de chumbo.

A "sequência" para esta transmutação não é uma receita, mas um processo que só pode ser realizado em laboratórios de alta tecnologia, utilizando um acelerador de partículas ou um reator nuclear.

Bombardeamento Atómico: O chumbo, na sua forma mais pura, teria de ser bombardeado com partículas subatómicas de alta energia (como neutrões ou protões) dentro de um acelerador de partículas.

Decaimento Radioativo: O objetivo é que o impacto das partículas "arranque" protões do núcleo de chumbo. O resultado é um átomo de chumbo instável e altamente radioativo. Este átomo instável decai (emite radiação) em poucos segundos, transformando-se noutro elemento, geralmente bismuto (Bi), que tem 83 protões, por isso teria de decair três vezes para chegar ao ouro.

Conversão em Ouro: Com o bombardeamento correto e o decaimento em cadeia, o núcleo pode finalmente atingir o número atómico 79, transformando-se em ouro. No entanto, este ouro é também radioativo e tem de ser purificado.

Em resumo, a transmutação não é um processo químico, mas sim um processo nuclear extremamente complexo e ineficiente. A quantidade de ouro que se conseguiria produzir seria minúscula e o custo energético e financeiro para o fazer seria astronomicamente superior ao valor do ouro obtido. A transmutação do chumbo para o ouro é, portanto, uma curiosidade científica e muito dispendiosa, não uma solução prática.

Notáveis que já tentaram a transmutação do ouro
notáveis que já tentaram a transmutação do ouro
Muitas figuras históricas famosas, de cientistas a filósofos e até monarcas, dedicaram grande parte das suas vidas à alquimia, e o sonho de transmutar o chumbo em ouro era o seu objetivo final. Para eles, a alquimia não era apenas sobre riqueza material, mas também sobre o domínio dos segredos da natureza e a perfeição da matéria.

Aqui estão alguns dos nomes mais notáveis que se envolveram na busca pela transmutação:
Isaac Newton
Isaac Newton: Conhecido como um dos maiores cientistas da história, Newton dedicou uma parte significativa e secreta da sua vida à alquimia. Ele acreditava que a alquimia, juntamente com a gravidade, era uma chave para desvendar os mistérios do universo.

Paracelso
Paracelso: Médico, astrólogo e alquimista suíço do século XVI, é considerado o pai da toxicologia. Ele defendia a ideia de que o corpo humano era feito dos mesmos elementos da alquimia, e que a saúde poderia ser restaurada através do uso de compostos químicos. Acreditava ser possível purificar os metais e o corpo humano.

Nicolau Flamel
Nicolau Flamel: Este escriba e comerciante de Paris, no século XIV, é uma das figuras mais lendárias da alquimia. A ele foi atribuída a descoberta da Pedra Filosofal e a capacidade de transmutar o chumbo em ouro, embora a sua riqueza real tenha vindo do seu trabalho e de investimentos imobiliários. A sua história popularizou-se ainda mais em obras modernas, como a série de livros Harry Potter.

Robert Boyle
Robert Boyle: Conhecido como um dos fundadores da química moderna, Boyle também praticou alquimia. Ele estava particularmente interessado na "multiplicação do ouro", ou seja, na possibilidade de aumentar a quantidade de ouro a partir de uma pequena quantidade inicial, o que era um dos objetivos da alquimia. Ele esteve, na óptica da geologia, mais perto de o conseguir.

Jabir ibn Hayyan (Geber)
Jabir ibn Hayyan (Geber): Considerado o "pai da química" para o mundo islâmico, este erudito do século VIII desenvolveu inúmeros equipamentos de laboratório e processos químicos que seriam a base da química moderna. A sua alquimia focava na transmutação como um processo de purificação espiritual.


Como Aconteceu a Transmutação no CERN
A transmutação de chumbo em ouro é um feito que já foi alcançado no CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), mas não da forma como os alquimistas sonharam. Foi um subproduto de experiências de física de partículas de alta energia, e não uma experiência dedicada a criar riqueza.

Chumbo transformado em Ouro:
O feito ocorreu no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo. O processo é um ato de pura física nuclear, completamente diferente dos métodos da alquimia. A chave está em alterar o número de protões no núcleo atómico. O chumbo tem 82 protões, enquanto o ouro tem 79. Para converter o chumbo em ouro, três protões têm de ser removidos do seu núcleo.

A Experiência ALICE: Um dos experimentos no CERN, chamado ALICE (A Large Ion Collider Experiment), estuda as colisões de iões pesados, como o chumbo. Entre 2015 e 2018, em vez de colidir diretamente, alguns iões de chumbo passaram muito perto uns dos outros, gerando campos eletromagnéticos intensos.

A Transmutação: Em raras ocasiões, estes campos eletromagnéticos foram fortes o suficiente para ejetar protões dos núcleos de chumbo. Nesses momentos, e por uma fração de segundo, os núcleos de chumbo que perderam exatamente três protões transformaram-se em núcleos de ouro.

O Resultado e o Significado:
Apesar do sucesso, a experiência não é nada parecida com o sonho de enriquecer. A quantidade de ouro criada é ínfima. Entre 2015 e 2018, estima-se que foram criados cerca de 86 mil milhões de núcleos de ouro, o que parece um número enorme, mas a massa total obtida foi de apenas 29 trilionésimos de grama, uma quantidade invisível a olho nu e sem qualquer valor comercial.

O objetivo principal desta pesquisa no CERN não é a produção de ouro, mas sim a compreensão fundamental da estrutura da matéria e das forças que atuam no núcleo atómico. A experiência, embora tenha concretizado o antigo sonho da alquimia, serve como uma prova do poder da física moderna e uma demonstração da complexidade da transmutação nuclear.


A verdadeira transmutação do ouro é muito difícil, mais fácil é o crescimento do ouro a partir do chamado "ouro virgo, aourum ou ouro mãe", um ouro extraído de pepitas de crescimento de ouro natural


Oficina70 e a transmutação do ouro
Há anos também estudo as possibilidades, embora com uma visão diferente, a do crescimento do ouro.
oficina 70
Embora, desprovido de recursos e materiais, ainda sou daqueles poucos que pensa na possibilidade do crescimento e cristalização do ouro, e vou explicar o porque.

Principais diferenças entre ouro cristalizado e pepitas comuns:
O ouro cristalizado se forma em cavidades abertas no subsolo, criando padrões geométricos definidos. Em contraste, as pepitas de ouro resultam da erosão de rochas auríferas, com seu formato influenciado pelo transporte de água e abrasão.

O que diz a geologia:
Embora a ideia de que o ouro "cresce" seja popular, na geologia, o termo correto para a sua formação é diferente.

O ouro, como um elemento nativo, não "cresce" da mesma forma que um cristal de quartzo ou que um ser vivo. Ele não aumenta de massa adicionando átomos à sua estrutura. Em vez disso, o ouro é concentrado por processos geológicos.

Como o Ouro é Formado na visão Geológica: Pepita comuns
O ouro é um metal nobre e muito estável que se forma nas profundezas da Terra, geralmente em veios de quartzo.

Formação Hidrotermal: O processo mais comum envolve a água subterrânea superaquecida. Essa água dissolve o ouro e outros minerais de rochas circundantes.

Deposição: À medida que a água sobe para a superfície e arrefece, a sua capacidade de manter o ouro dissolvido diminui. O ouro precipita-se para fora da solução e deposita-se em fissuras e fendas das rochas, formando os veios.

O que se vê como um pedaço de ouro ou um veio "a crescer" é, na verdade, a acumulação de átomos de ouro que estavam dispersos, sendo depositados e concentrados num só local.

Então, enquanto um cristal de sal ou de quartzo pode "crescer" camada por camada a partir de uma solução, o ouro simplesmente é concentrado em depósitos através da ação do calor, da água e da pressão ao longo de milhões de anos. O ouro em si não aumenta de massa, ele é apenas agrupado pela natureza.

Como o Ouro é Formado na visão Geológica: Ouro cristalizado
cristalized gold from Brazil
O ouro cristalizado é uma forma rara e requintada de ouro natural que se forma em condições geológicas específicas. Nas profundezas da Terra, o ouro cristaliza em cavidades abertas, frequentemente ao lado de minerais como o quartzo. Esse processo permite que o ouro se desenvolva em formas distintas e simétricas, como cubos, octaedros ou padrões dendríticos, onde os galhos se assemelham a estruturas semelhantes a árvores. Cada espécime é único, exibindo a intrincada arte da natureza.

A raridade do ouro cristalizado é incomparável, visto que apenas uma pequena fração do ouro do mundo existe nessa forma, menos de 0,01%. Além de seu apelo visual, o ouro cristalizado possui importância geológica, oferecendo insights sobre as condições da crosta terrestre durante sua formação.


A bactéria que secreta ouro
Cupriavidus metallidurans, a bactéria que secreta ouro
Sobre os estudo da Cupriavidus metallidurans, uma bactéria amplamente estudada e que secreta ouro, literalmente.
A descoberta de que a bactéria Cupriavidus metallidurans pode "criar" ouro é, de facto, uma exceção fascinante à regra geral da formação mineral que foi mencionada anteriormente.

O que esta bactéria faz não é o mesmo que o processo de acumulação geológica. É um processo de biomineralização, ou seja, a formação de minerais através de uma reação biológica.


O Mecanismo de Defesa da Bactéria
O processo é essencialmente uma estratégia de sobrevivência. O ouro que existe na natureza, em sua forma solúvel (como o cloreto de ouro), é extremamente tóxico para a maioria das formas de vida, incluindo as bactérias. No entanto, a Cupriavidus metallidurans evoluiu para viver em ambientes contaminados com metais pesados.

O seu "milagre" acontece em duas etapas:
Ingestão de Toxinas: A bactéria absorve o cloreto de ouro tóxico do ambiente, juntamente com outros metais pesados.

Transformação para Sobrevivência: Para se desintoxicar, ela usa enzimas para converter o composto de ouro solúvel e tóxico em nanopartículas de ouro metálico. O ouro metálico é inerte e não tóxico para a bactéria.

O resultado é a precipitação de pequenas partículas de ouro puro. Com o tempo, estas nanopartículas podem acumular-se e formar os chamados "grãos de ouro biogénico" que, em escala geológica, podem contribuir para a formação de pepitas maiores.

No entanto, bactéria não cria o ouro a partir do nada, mas precipita-o através de um processo biológico engenhoso, mostrando como a vida pode influenciar os processos geológicos de forma notável.

Ok, então você ainda está cético quanto ao crescimento do ouro?
Sem problemas, respeito a sua opinião, mas é preciso um conhecimento muito mais abrangente sobre tudo isto que envolve o ouro.

A seguir esta mais um estudo sobre o ouro que pode desconhecer:

O ouro não cresce por si só como um ser vivo, mas certas plantas, como os eucaliptos na Austrália, acumulam micropartículas de ouro em suas folhas e tecidos, que foram absorvidas por suas raízes profundas no solo rico em ouro. Este fenômeno permite que os cientistas usem a vegetação como um "mapa natural" para localizar depósitos de ouro no subsolo, tornando a exploração mais eficiente e sustentável.

Como funciona o processo
Absorção pelas raízes: As raízes profundas dos eucaliptos, que podem atingir até 40 metros, alcançam depósitos de ouro no subsolo.
Transporte do metal: Ao absorver água e nutrientes, as plantas também absorvem o ouro.
Acúmulo nas folhas: O ouro, que é tóxico para as árvores, é transportado para suas extremidades, as folhas, onde a concentração é maior.

Aplicações práticas
Exploração mineral:
A descoberta permite o desenvolvimento de novas tecnologias de mineração que usam a bio-indicadores (plantas que indicam a presença de minerais) para localizar jazidas de ouro de forma mais econômica e ecológica.

As plantas servem como um "mapa natural", revelando áreas onde o ouro está presente no subsolo, sem a necessidade de escavar grandes áreas.

Exemplos de plantas que podem ser usadas como indicadoras:
Eucalipto (Austrália):
Ocupa o solo rico em ouro com suas raízes profundas e acumula micropartículas de ouro nas folhas, segundo estudos.
Tradicionalmente usada por garimpeiros, a artemísia absorve ouro e o acumula nas raízes e caules.
Essa planta pode crescer em solos com depósitos de ouro e prata, sendo um indicador para garimpeiros, de acordo com a fonte, segundo o YouTube.
Um fungo que pode transformar micropartículas de ouro em ouro sólido e acumula-o em sua superfície, de acordo com a fonte, segundo o Instagram.


Leia mais sobre "plantas que indicam ouro:

Animais, plantas e insetos indicadoras de ouro:
Animais, plantas e insetos indicadoras de ouro



Fontes:
https://goldbay.com/blogs/news/what-makes-crystallized-gold-unique-from-regular-nuggets
https://robloxislands.fandom.com/wiki/Crystallized_Gold
https://clickpetroleoegas.com.br/chuva-de-ouro-vulcao-ativo-esta-fazendo-cair-ouro-cristalizado-do-ceu-diariamente-ele-libera-cerca-de-80-gramas-do-metal-precioso/

Minerais essenciais para o corpo humano nos Superalimentos


O consenso científico aponta para um número que varia entre 20 a 25 minerais essenciais para o funcionamento do corpo humano.
minerais essenciais para o corpo humano
Muitas vezes é mencionado como sendo 102 os minerais que o corpo humano necessita, é uma alegação muito popular, mas que não tem uma base científica sólida. A verdade é que "o corpo humano necessita diariamente" de cerca de 20 a 25 minerais essenciais para funcionar corretamente, e não 102.

Estes minerais são categorizados em dois grandes grupos, dependendo da quantidade de que o nosso corpo necessita.

(necessidades diárias superiores a 100 mg)

São os minerais de que o nosso corpo precisa em maior quantidade

Cálcio: Essencial para a formação e manutenção de ossos e dentes.
Fósforo: Vital para a formação de ossos, dentes e DNA.
Potássio: Importante para a função muscular e nervosa, e para o equilíbrio de fluidos.
Enxofre: Componente de aminoácidos e vitaminas.
Sódio: Essencial para o equilíbrio de fluidos e a função nervosa.
Cloro: Ajuda a manter o equilíbrio de fluidos.
Magnésio: Fundamental para mais de 300 reações bioquímicas no corpo.

(necessidades diárias inferiores a 100 mg)

São necessários em quantidades muito pequenas, mas são igualmente vitais

Ferro: Essencial para o transporte de oxigénio no sangue.
Zinco: Crucial para o sistema imunitário, cicatrização e crescimento.
Iodo: Vital para a função da tiroide.
Selénio: Atua como um antioxidante.
Cobre: Necessário para o metabolismo do ferro.
Manganês: Ajuda a formar tecido conjuntivo e ossos.
Crómio: Contribui para a ação da insulina.
Molibdénio: Co-fator para várias enzimas.
Flúor: Ajuda a prevenir cáries dentárias.
Cobalto: Componente da vitamina B12.

Além destes, outros elementos como o Níquel, Silício, Boro e Vanádio são considerados essenciais para algumas funções biológicas, embora as suas necessidades diárias não estejam totalmente definidas, elevando o número total para a faixa dos 20-25.

A melhor forma de obter todos estes minerais é através de uma dieta variada e equilibrada, que inclua frutas, vegetais, leguminosas, frutos secos e cereais integrais.


Lista dos Superalimentos
Lista dos Superalimentos
Abaixo, apresento uma tabela com alguns dos superalimentos mais reconhecidos pela sua densidade mineral e os minerais essenciais que eles contêm em maior quantidade.

Sementes de Chia:      Cálcio, Magnésio, Ferro, Manganês, Fósforo
Castanha-do-Pará:      Selénio, Magnésio, Cobre, Manganês
Cacau puro:      Magnésio, Ferro, Cobre, Manganês, Fósforo
Espirulina:      Ferro, Magnésio, Manganês, Potássio
Sementes de Abóbora:      Magnésio, Zinco, Ferro, Manganês, Cobre
Algas Marinhas (incluindo o musgo-do-mar):       Iodo, Cálcio, Ferro, Magnésio, Manganês
Bagas de Goji:      Ferro, Zinco, Selénio, Cobre
Espinafre:      Magnésio, Ferro, Potássio, Cálcio
Leguminosas:      Ferro, Magnésio, Potássio, Zinco
Cereais Integrais:      Magnésio, Zinco, Ferro, Manganês

Comparação dos superalimentos:
Sea Moss - 92 minerais
Benefícios: Saúde intestinal, imunidade, tireoide e pele;

Spirulina - 60 minerais
Benefícios: Fonte de proteína, antioxidantes e desintoxicação;

Chlorella - 50 minerais
Benefícios: Desintoxicação, suporte imunológico e pele saudável;

Sementes de Chia - 10 minerais
Benefícios: Fonte de fibras, ômega-3 e controle glicêmico.

Comparado à outras opções naturais, o Sea Moss se destaca pela sua concentração excepcional de minerais essenciais, superando muitas fontes tradicionais de nutrientes.


Sobre o Sea Moss (Chondrus crispus)
Sea Moss ou Musgo Irlandês (Irish Sea Moss)
Também chamado de Musgo-do-Mar ou Musgo Irlandês (Irish Sea Moss).
O musgo-do-mar (Chondrus crispusé um superalimento que contém 92 minerais,
Não é possível fornecer a lista dos 92 minerais contidos no musgo-do-mar porque essa afirmação é uma imprecisão científica. A ideia de que esta alga contém 92 dos 102 minerais que o corpo necessita, também é um mito popular, e não tem base em dados científicos rigorosos.

A verdade é que o corpo humano precisa de cerca de 20 a 25 minerais essenciais para funcionar corretamente, e o musgo-do-mar é, de facto, uma fonte rica de muitos deles. Algumas listas dos minerais que ele têm, e que circula online, muitas vezes inclui elementos que estão presentes em quantidades vestigiais ou que não são considerados essenciais para a saúde humana.

Em vez disso, aqui está uma lista dos minerais essenciais que são realmente encontrados no musgo-do-mar em quantidades significativas, comprovadas por estudos científicos:

Minerais Essenciais Encontrados no Musgo-do-Mar
O musgo-do-mar é uma excelente fonte de:
Iodo: Fundamental para a saúde da tiroide e para o metabolismo. O musgo-do-mar é uma das fontes naturais mais ricas em iodo.
Ferro: Vital para o transporte de oxigénio no sangue e para a prevenção da anemia.
Magnésio: Essencial para a função muscular e nervosa, e para o metabolismo energético.
Cálcio: Contribui para a saúde dos ossos, dentes e contração muscular.
Potássio: Importante para a regulação da pressão arterial e o equilíbrio de fluidos.
Zinco: Crucial para o sistema imunitário e a cicatrização de feridas.
Cobre: Ajuda na formação de glóbulos vermelhos e no metabolismo do ferro.
Manganês: Essencial para o metabolismo de hidratos de carbono, aminoácidos e colesterol.
Selénio: Atua como um poderoso antioxidante.
Fósforo: Necessário para a formação de ossos e dentes, além de ajudar na produção de energia.

A densidade mineral do musgo-do-mar faz dele um superalimento valioso, mas é mais preciso concentrarmo-nos nos minerais que ele realmente fornece de forma útil e em quantidades significativas para o nosso organismo.

Outros Usos do Musgo-irlandês (Chondrus crispus)
Alimentação: Utilizada na culinária para espessar caldos, molhos e como ingrediente em sobremesas.
Industrial: A carragenana extraída do musgo-irlandês é usada como espessante e emulsificante em diversos produtos industriais, como alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos.
Medicina: Tem propriedades emolientes e laxantes, sendo utilizada em infusões.
Ecologia: Desempenha um papel importante no ecossistema costeiro, fornecendo abrigo e alimento para outros organismos.



Produção sustentável:
A ALGAplus, é uma empresa portuguesa que produz o musgo-irlandês de forma sustentável e com certificação biológica.