Como recuperar prata de raio-x com cloro ou hipoclorito de sódio

Há quem limpe ou retire a prata de chapa de raio-x para usar o acetato (plástico) no artesanato fazendo caixinhas para presentes ou usando o acetato como stencil para fazer pinturas.

Uma vez que o hipoclorito de sódio também é usado na produção de placas PCB, onde suas propriedades corrosivas demarcam o trilhamento de cada camada da placa, então ele também tem o poder de corroer qualquer matéria no acetato que é basicamente um composto de polímeros de acetato.

O termo acetato também se refere ao disco de acetato usado para a produção de registros de áudio e video como também ao acetato de celulose, uma fibra especial e seus derivados do qual é feito as chapas de raio x.


Os acetatos podem ser encontrados em muitos produtos.
O que muitos não sabem é que ao limpar aquela mancha negra que fica no acetato do raio-x estão jogando fora a prata contida nela.

Segue um exemplo:

O processo é simples e barato, mas ele perde uma renda a partir da recuperação da prata do líquido que sobrou o qual deveria juntar todo e deixar decantar até que todo o material ficasse no fundo criando uma bora a qual depois deverá ser fundida e originando umas boas gramas de prata.

O hipoclorito de sódio
Hipoclorito de sódio é um composto químico com fórmula NaClO. Uma solução de hipoclorito de sódio é usada frequentemente como desinfetante e como agente alvejante.
O agente branqueador na lixívia (português europeu) ou água sanitária (português brasileiro) comercial é o hipoclorito de sódio, o qual é produzido pela reação do cloro com o hidróxido de sódio. Em solução aquosa, o hipoclorito de sódio dissocia-se em cátion sódio e em ânion hipoclorito, sendo este último o agente branqueador, através de uma reação de oxidação-redução entre o ânion hipoclorito (o agente oxidante) e a mancha colorida ou nódoa a remover (agente redutor).
No Brasil, é conhecida por outros nomes de acordo com a região e, em alguns casos, de acordo com a popularidade de alguma marcas mais conhecidas do produto. Alguns exemplos são: "água sanitária", "alvejante", "cândida", "candura", "cloro", "clorofina", "globo", "q-boa" ou "quiboa".

O alvejante para uso doméstico que é vendido no mercado é uma solução de 2,0 a 2,5% de hipoclorito de sódio no momento da fabricação. A concentração varia de uma formulação a outra e diminui gradualmente com o tempo de prateleira.

Soluções entre 10 à 12% de hipoclorito de sódio são bastante usadas em cisternas e em abastecimento de água para clorar a água. Existem produtos para a cloração de piscinas que contêm aproximadamente 30% de hipoclorito de sódio. O sal cristalino também é vendido para o mesmo uso; tal sal contém menos que 50% de hipoclorito de sódio. Porém, o nível de "cloro ativo" pode ser bem mais alto.

Segurança e precauções com o Cloro
O hipoclorito de sódio é um oxidante forte, e os produtos da oxidação são corrosivos.

O cloro provoca irritação no sistema respiratório, especialmente em crianças. No estado gasoso irrita as mucosas e no estado líquido queima a pele. Pode ser detectado no ar pelo seu odor a partir de 3,5 ppm, sendo mortal a partir de 1.000 ppm. Uma exposição aguda a altas concentrações de cloro ( porém não letais ) pode provocar edema pulmonar, ou líquido nos pulmões. Uma exposição crônica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a suceptibilidade a outras enfermidades pulmonares. Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm ( média de 6 horas diárias, 40 horas semanais ).

O cloro é empregado para potabilizar a água de consumo dissolvendo-o nela. Também é usado como oxidante, branqueador e desinfetante. É gasoso e muito tóxico (neurotóxico).


Recuperar grandes volumes de chapas de raio-x com Soda Caústica
Caso você tenha muitas chapas então venda-as ou tente recuperar tomando em atenção os itens de SEGURANÇA e precauções que deverá ter em relação aos químicos usados.


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