É possível manter o anonimato absoluto online?
A NSA diz que sim
Não é fácil, mas, de acordo com documentos da Agência Nacional de Segurança norte-americana, é possível andar na Internet sem deixar rasto.
Há várias aplicações que permitem troca de mensagens alegadamente sem deixar rasto e também não faltam sites de partilha de ficheiros que garantem o mesmo. Mas para se manter "invisível" é preciso muito mais.
De acordo com documentos da Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA) vazados online, há uma combinação de serviços que torna particularmente difícil a vida aos seus especialistas.
Publicados pela revista alemã Der Spiegel, os documentos detalham os sistemas que a NSA tem dificuldade em desencriptar e revelam que a agência faz um ranking dos alvos de acordo com o seu grau de dificuldade, sendo que o um é "trivial" e o cinco "catastrófico". E por catastrófico entenda-se "praticamente impossível de desencriptar".
Nos documentos, a NSA identifica a combinação que torna a navegação online um "nível cinco":
Tor - um browser especial que ajuda os utilizadores a manterem-se anónimos, encriptando a sua navegação
VPN - um serviço que torna uma ligação à Internet mais segura, usando servidores proxy para esconder a localização real do utilizador
CSpace - uma espécie de serviço de chat anónimo que usa uma encriptação muito densa para proteger qualquer ficheiro enviado
ZRTP - é a última parte do método e encripta chamadas de voz e conversações escritas.
A combinação destes serviços, com os seus diferentes tipos de encriptação, resulta, para a NSA, numa "quase perda total de conhecimento das comunicações e presença [online] do alvo".
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