Fazer cristais de cobre a partir de um fio de cobre

Como fazer cristais de cobre a partir de um fio de cobre?
Crystal Growing
Como fazer cristais de cobre a partir de um fio de cobre

Materiais necessários:
Fio de cobre (puro, sem revestimento ou lixe um fio até retirar o verniz)
Solução de sulfato de cobre (pode ser comprada em lojas de produtos químicos ou feita dissolvendo 10g de sulfato de cobre em 100ml de água quente)
Jarra de vidro transparente
Fita adesiva
Fonte de calor (fogão ou bico de Bunsen)
Pinça

Nota: se você não encontrar a solução de sulfato de cobre pode então fazer com "vinagre branco",
como explicado abaixo.


sulfato de cobre

Instruções:
1. Prepare a solução:
Despeje a solução de sulfato de cobre na jarra de vidro.
Certifique-se de que a solução esteja completamente dissolvida e sem grumos.
cristais de cobre a partir de um fio de cobre

2. Prepare o fio de cobre:
Limpe o fio de cobre com água e sabão para remover qualquer impureza.
Dobre o fio de cobre em um gancho ou espiral.
Amarre o fio de cobre na borda da jarra com a fita adesiva, certificando-se de que ele não toque no fundo da jarra.
fazer cristais de cobre a partir de um fio de cobre velho

3. Crescimento dos cristais:
Mergulhe o fio de cobre na solução de sulfato de cobre.
Aqueça a solução suavemente com a fonte de calor. Não ferva a solução!
Monitore o crescimento dos cristais:
Os cristais podem levar vários dias para se formar.
Observe a formação de cristais azuis ou verde no fio de cobre.
fazer cristais de cobre a partir de um fio de cobre velho

4. Remoção e cuidados:
Remova o fio de cobre da solução com cuidado usando a pinça.
Lave o fio de cobre com água destilada para remover o excesso de sulfato de cobre.
Seque o fio de cobre com um pano macio.

Dicas:
Varie a temperatura da solução: temperaturas mais altas podem acelerar o crescimento dos cristais.
Adicione um pouco de vinagre à solução para aumentar a acidez e promover o crescimento dos cristais.
Experimente diferentes formas de fio de cobre: você pode usar um fio enrolado em um palito de dente ou um clipe de papel.
Tenha paciência: o crescimento dos cristais pode ser um processo lento.

Observações:
Use sempre luvas e óculos de proteção ao trabalhar com produtos químicos.
Mantenha a solução de sulfato de cobre fora do alcance de crianças e animais.
Descarte a solução de sulfato de cobre de forma adequada.

Lembre-se:
Este experimento demonstra o processo de cristalização e as propriedades do cobre.
A qualidade e o tamanho dos cristais podem variar dependendo das condições do experimento.


NOTA:
Infelizmente perdi meus cristais porque não os deixei em caixa fechada.
Poderá guardar seus cristais em embalagens fechadas de acrílico ou em vidro.


Fazer cristais de cobre com solução de Vinagre
crescer cristais de cobre de fio velho
Primeiro, pegue algum cobre velho e raspe o verniz (qualquer cobre serve) e dissolva-o em vinagre branco.
1L de vinagre e 6g de cobre serão suficientes.
A reação será muito lenta, pois o cobre não é um metal reativo. Você pode acelerá-la com vários métodos, mas isso não é realmente necessário.
Após uma semana, a solução deve ficar azul escura. Filtre a solução para remover a poeira e o cobre metálico não dissolvido.
transformar fios velhos de cobre em cristais
Despeje a solução azul clara em um prato e coloque-o em um local fresco e escuro. Espere que os cristais azul-escuros se formem. Quando eles crescerem cerca de 3 mm, despeje a solução em um copo diferente. Usando uma pinça, remova o cristal mais bonito que você encontrar. Este será seu cristal semente.
transformar fios velhos de cobre em cristais
Amarre um fio ao cristal semente e pendure-o em um palito. Em seguida, mergulhe-o na solução que você acabou de despejar no copo. Deixe-o evaporar lentamente; quanto mais lento, melhor.
Você pode querer cobrir parcialmente a boca do copo para conseguir isso. A razão pela qual você precisa fazer isso é porque os cristais que crescem rapidamente terão muitos defeitos, enquanto aqueles que crescem lentamente são afiados e bonitos.

À medida que a solução evapora, seu cristal semente pendurado deve crescer lentamente em tamanho. Quando estiver satisfeito com o resultado, você pode remover o cristal, cortar o fio e secá-lo usando papel de filtro. Em seguida, guarde-o em um recipiente fechado.


Aproveite a experiência de criar seus próprios cristais de cobre!
kit de crescimento de cristais da TEMU

Poderá eventualmente comprar um Kit de crescimento de Cristais que estão em plataformas de compras online como o AliExpress, Temu ou Amazon.
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Grupos onde poderá aprender a criar outros cristais quimicamente:


Mineração e Prospecção de Ouro em Portugal

Portugal tem sido um dos maiores produtores de cobre extraído na UE e fornece uma grande quantidade de berilo, ferroligas, estanho e lítio.
A indústria mineral de Portugal é relativamente pequena, mas o país tem uma rica variedade de minerais presentes sendo actualmente extraídos mais de 36 minerais de commodities.

Mineração e Prospecção de Ouro em Portugal
minas de ouro em portugal
Gandaieiros do Tejo, by National Geographic

Outrora, a mina da Panasqueira era um dos maiores produtores mundiais de tungsténio fora da China. Os minerais foram um dos sectores industriais em mudança do país, principalmente devido às jazidas de cobre e estanho de Neves-Corvo.
Globos de ouro - SIC
A estrutura do negócio mineral poderá mudar mais cedo ou mais tarde, tendo em conta a enorme exploração mineira por parte de investidores privados, especialmente de cobre, ouro, chumbo, lítio, pirites e estanho.

Há 775 minerais válidos tanto no Continente como nas Ilhas, sendo 17 (TL-localidade tipo) os minerais válidos que só existem aqui.

Lista das pedras preciosas que são encontradas em Portugal:

As grandes minas de ouro de Portugal
A jazida de Nova Jales é um território ocioso de mineração de ouro situado na zona de Vila Real, no nordeste de Portugal. As minas de Jales interromperam a produção há mais de 20 anos, mas a exploração recente dos recursos restantes aqui está sendo considerada para operações futuras.

As jazidas de ouro da Gralheira estão situadas na zona de Trás-O-Montes, no Norte de Portugal.
A mina e as jazidas estão em um território com histórico minerário.

A mina de Ouro mais produtiva do país
ouro de portugal
Minas de Jalles, Poço de Santa Bárbara

Entre os anos em que esteve activa (1933 a 1992) da antiga Mina de Jales extraiu-se mais de 23 toneladas de ouro durante os seus muitos anos de operação, sendo que no auge da exploração, chegaram a trabalhar nas minas cerca de mil trabalhadores, que extraíam à volta de 30 quilos de ouro por mês. Portanto a área provavelmente ainda terá potencial para operações futuras.

Na jazida da Gralheira, amplos estudos geofísicos e geoquímicos têm sido realizados na área nos últimos tempos.
No segmento norte da propriedade, os esmagadores veios de quartzo inclinados no sentido norte-noroeste são atravessados por um conjunto subordinado de veios inclinados leste-oeste. Diz-se que o ouro ocorre como “ouro livre” e electrum em microfraturas de pirita-arsenopirita e como veios de electrum dentro do quartzo.

Electrum é uma liga de ouro natural contendo pelo menos 20% de prata (muitas vezes significativamente mais) ligada ao ouro.

Conheça o Electrum, uma variedade de ouro muito comum em Portugal:


Lista de todas as Minas de Ouro de Portugal
Clica AQUI


Potenciais depósitos de placer
Existem muitas águas em Portugal onde uma pessoa poderia potencialmente encontrar ouro garimpando em riachos e rios.

É claro que a primeira área a considerar seria a proximidade das grandes operações mineiras históricas.
O ouro de placer, chamado de ouro de aluvião, ocorre quando uma rocha que contém o ouro em veios e fontes maiores são liberados por processos naturais de erosão, e essas partículas de ouro eventualmente chegam aos riachos misturados com o cascalho com a argila e com a areia.

A região do Vale do Ceira e Góis é conhecida por possuir ouro há milhares de anos. Os antigos romanos mineraram nesta área.
O Rio Ceira tem sido explorado extensivamente ao longo dos anos.

Embora a grande maioria do ouro de aluvião encontrado em Portugal seja muito fino, existem alguns relatos históricos de grandes peças de ouro encontradas.

Veja quais são os rios auríferos em Portugal:

Conheiras de Portugal
Conhal é um vestígio romano e de uma mina de ouro de aluvião.
A extração fazia-se através de água, que também era utilizada na lavagem dos sedimentos.
“Basicamente, consistia em desmanchar os depósitos detríticos auríferos servindo-se da força motriz da água. Neste processo as pedras maiores eram retiradas manualmente e empilhadas onde não estorvassem. A jusante havia tanques de decantação e lavadouros (agogas) onde as pepitas eram separadas do cascalho e areia.”

Conhal. Deriva do nome “conhos”, os calhaus rolados de quartzito.

Veja mais sobre as minas romanas de Portugal em:

Ouro e Quartzo
Em Portugal o ouro esta sobretudo em veios ou filões de quartzo.
Ouro na matriz de quartzo, Portugal

É naturalmente mais bonito de se apreciar uma pedra destas na sua matriz com o ouro, além de poder ter um valor acrescentado melhor que o seu peso em ouro.

Saiba mais sobre o ouro na matriz de quartzo em Portugal:

O futuro da mineração de ouro ainda está para ser visto
Parece que grande parte do interesse renovado sobre a mineração de ouro em Portugal ocorreu há alguns anos, quando os preços do ouro atingiram um pico de mais de 1.900 dólares por onça. Agora que os preços dos metais preciosos diminuíram um pouco, ainda não se sabe quanta atenção será dada à remodelação das antigas minas em Portugal.

Veja mais informações em:

Não há dúvida de que ainda há ouro escondido nas rochas, mas extrair esse ouro com lucro é outra questão completamente diferente.




Fontes:


Crateras de Impacto de Meteoritos no Brasil

Mais importantes Crateras de meteoritos no Brasil
Com sorte você poderá encontrar alguma amostra de meteorito ou tectito nestes locais.
Crateras de Impacto de Meteoritos no Brasil
Mapa das crateras de impacto de meteoritos no Brasil

Cratera de impacto ou astroblema é uma estrutura constituída a partir do impacto de um meteorito na superfície terrestre.
Essa formação, pode apresentar dimensões de apenas alguns metros até dezenas de quilômetros de diâmetro.
Esta variação está condicionada ao tamanho do meteorito e a velocidade do impacto.

Astroblema é uma palavra derivada de dois radicais gregos astron, que significa “astro” e blema, que quer dizer “cicatriz”.
Uma cratera de impacto é justamente isso, uma cicatriz marcada na litosfera ocasionada pela colisão de um astro (asteroide, meteorito ou cometa).

Nota:
Todos os anos caem centenas senão milhares de meteoritos em território brasileiro, aqui só vamos mencionar as maiores ou mais significativas crateras meteoríticas.
Selecione as coordenads descritas abaixo e pesquise a localização exata no Google Earth via imagem de satélite.
NÃO, e muito provável que você não encontre mais fragmentos dos meteoritos pois estas crateras tem milhares de anos, se encontrar será sorte mesmo.


Araguainha
Diâmetro: 40km
cratera de meteoro em Araguainha
Cratera meteorítica de Araguainha

Localização: fronteira dos estados do Mato Grosso e Goiás, no Brasil, entre as vilas de Araguainha e Ponte Branca.
Morfologia: aspecto multi-circular e concêntrico.
Estruturas específicas: anel de rochas elevadas com 10 km de diâmetro, feições planares, grabens semicirculares e cones de estilhaçamento, brechas polimíticas, feições planares, suevita, brechas mistas dentre outras.
É a cratera brasileira  mais bem estudada.

Cerro do Jarau
Diâmetro: 13,5km
Localização: localizado cidade de Quaraí no Rio Grande do Sul.
Morfologia: cratera circular.
Estruturas específicas: presença de rochas metamórficas de choque, núcleo soerguido e grabben anular.

Serra da Cangalha
Coordenadas: S 8° 5' W 46° 52'
Diâmetro: 12km
cratera meteorítica da Serra da Cangalha
Cratera meteorítica da Serra da Cangalha

Localização: a cratera de impacto esta situada no município de Campos Lindos, norte do estado do Tocantins, perto da fronteira com o estado do Maranhão.
Morfologia: anel circular de vales.
Estruturas específicas: estrutura mais aparente é um anel de vales com 5 km  de diâmetro. Existência de um núcleo soerguido com cerca de 3 km  de diâmetro, formado por uma serra circular com 250-300 metros de altura, existência de cones de estilhaçamento.

Vargeão
Diâmetro: 12km
Localização: o Domo Vargeão localiza-se no município de mesmo nome em Santa Catarina.
Morfologia: depressão de forma circular com elevação central.
Estruturas específicas: anel de depressão em torno da elevação central, ocorrência de rochas de metamorfismo de choque com feições planares de deformação e recristalização, anomalias negativas de campo magnético de área, fraturas anelares e radiais.

Santa Marta
Coordenadas: S 10°10' W45° 15'
Diâmetro: 10km
Localização: localizado na Serra da Lagoinha, São Gonçalo do Gurguéia no estado do Piauí.
Morfologia: depressão circular com bordas destacadas e porção elevada central com diâmetro de 3,2 km.
Estruturas específicas: ocorrem dominantemente em arenitos e brechas areníticas.
É uma das mais novas crateras reconhecida no Brasil, por conta dos seus Shatter cones e características de deformação planar.

Vista Alegre
Diâmetro: 9,5km
cratera meteorítica de Vista Alegre
Cratera meteorítica de Vista Alegre

Localização: está localizada no distrito de Vista Alegre, município de Coronel Vivida, no estado do Paraná.
Esta cratera foi formada sobre as rochas vulcânicas de basalto da Formação Serra Geral, na Bacia do Paraná. As temperaturas e pressões extremas geradas em decorrência da colisão levaram à fragmentação e fusão das rochas que ali se encontravam, ocasionando a formação de materiais únicos no que diz respeito a estes contextos de crateras de impacto. Entre estes, cita-se a formação de rochas como brechas de impacto polimíticas, além de feições peculiares a estes processos, tais como cones de estilhaçamento (shatter cones), feições planares de deformação e gotas de material fundido (vítreo).

Riachão
Diâmetro: 4,5km
cratera meteorítica de Riachão
Cratera meteorítica de Riachão

Localização: Estado do Maranhão
Morfologia: área circular esbranquiçada.
Estruturas específicas: apresentam-se com um anel levemente erguido de 4 km de diâmetro, brechas polimíticas dentro da estrutura, presença de blocos caoticamente elevados no centro. Não foram encontrados cones de estilhaçamento. Fica apenas a 45 km em direção nordeste da Serra da Cangalha.

Colônia
Diâmetro: 3.6km
cratera meteorítica de Colônia e Vargem Grande
Cratera meteorítica de Colônia e Vargem Grande
Localização: Localizada no distrito de Parelheiros, em São Paulo.
Morfologia: nítida depressão de forma circular quase perfeita, com a parte central plana.
Estruturas específicas: Profundidade da cratera de 350 metros, preenchida por sedimentos quaternários argilosos.



Além das crateras devidamente reconhecidas pelo Earth Impact Database (EID), temos as seguintes feições geológicas que, por falta de maiores evidências e estudos, ainda não foram comprovadamente aceitas como crateras meteoríticas:


Domo de São Miguel do Tapuio
Coordenadas: 5º38`S 41º24`W
Diâmetro: aproximadamente 20 km
Localização: localizado no município de São Miguel do Tapuio, no estado do Piauí.
Morfologia: assimetria das escarpas, íngreme e elevadas ao oeste e suaves a sudeste, dois anéis concêntricos, apresentado soerguimento central.
Estruturas específicas: cones de deformação, lamelas de deformação.

Inajah
Coordenadas8º40`S 51º 0`W
Diâmetro: 6 km
Localização: se situa no Distrito de Casa de Tábua no estado do Pará.
Morfologia: estrutura circular descorada, de elevação baixa.
Estruturas específicas: parte central  apresenta-se como uma bacia circular  abaixada, parte de sua parede norte está muito retalhada, a estrutura assemelha-se a Cratera Prinz da Lua.

Piratininga
Coordenadas: 22º 30`S 49º10`W
Diâmetro: 12 km
Localização: a cratera de Piratininga fica localizada dentro do estado de São Paulo e esta próxima à Bacia do Paraná.
Morfologia: Forma circular com elevação central.
Estruturas específicas: estruturas de deformação planar, existência de recristalização e graben anular.

Aimorés
Existe grande indício de que o impacto do meteorito tenha provocado, nessa região, o desvio do curso original do Rio Doce, como pode-se ver na imagem abaixo.
Diâmetro: 9,6 Km
cratera meteoritica do Aimorés
Cratera meteoritica do Aimorés

Localização: divisa do Espírito Santo e Minas Gerais.
Morfologia: Análises geomórficas e fotografias registradas por satélites revelam a existência da cratera. No local já se vê uma pequena cobertura vegetal, embora seja bastante perceptível o deslocamento de uma grande massa de terra provocado pelo impacto.  Há um grande indício de que o impacto do meteorito tenha provocado, nessa região, o desvio do curso original do Rio Doce.

Praia Grande
Diâmetro: 25 km
Localização: Santos, estado de São Paulo.
Coberto por 1,4 km de água e 4 km de estratos sedimentares mais jovens, tendo sido encontrados por dados sísmicos 3D durante os levantamentos de exploração de petróleo.
Estrutura descoberta por técnicos da Petrobrás, graças a levantamentos sísmicos para exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos. Tem cerca de 25 km de diâmetro, ainda não foi confirmada, aguardando amostras de sondagens.
Morfologia: Possui alto estrutural no centro da cratera, um sinclinal de anel adjacente e externamente várias falhas normais listricas circulares concêntricas. Estrutura bem preservada da erosão. A estrutura de Praia Grande, no entanto, é o primeiro exemplo brasileiro de impacto em bacias de margem continental e é apenas o segundo caso no mundo identificado por imageamento sísmico 3D.

Estruturas específicas: Os critérios diagnósticos para identificação de estruturas de impacto abrangem aspectos geométricos, geofísicos, geoquímicos e de metamorfismo de choque. Estes últimos são considerados os critérios decisivos, dados que ocorrem sob um campo de pressões extremamente altas que é exclusivo dos impactos de corpos em hipervelocidade. Por isso, ainda que a assinatura sísmica da estrutura estudada seja perfeitamente compatível com a geometria esperada para uma estrutura de impacto, a origem por choque é assumida ainda como a hipótese mais provável, pois aguarda comprovação pela identificação futura de feições de metamorfismo de choque de formações planares do quartzo e cones de estilhaçamento.


Fontes:

Esmeralda paraíso, o ouro verde do Tocantins

PARADISE EMERALD
o ouro verde do Tocantins.

Esmeralda paraíso é uma variedade de berilo que é encontrado somente nas áreas do Munícipio de Monte Santo do Tocantins, no garimpo da bananeira (embora possua um laudo, essa variedade ainda não está certificada pelo IMA).
esmeralda paraíso, o ouro verde de Tocantins
Esmeralda paraíso, o ouro verde de Tocantins

Uma nova e rara variedade de Esmeralda
Suas características são únicas e nada visto em outros berilos, um show de nuance, passando do
verde cana, para azul neon, de acordo com ambiente de luz artificial ou natural.
Devido a essas características, "incomum nas esmeraldas", a Paradise entra para o rol de mais uma
gema rara no mercado das pedras preciosas. Ela foi localizada por Esdras de Jesus Cardozo, um
explorador, quase que um bandeirante dos tempos modernos, pois deixou sua terra natal em pról de
um sonho, o de encontrar as esmeraldas do Tocantins. Depois de mais de 20 anos de luta, o que era
para muitos um sonho, ou mais que isso, encontrou o que buscava.
Após a descoberta, partiu para um segundo ato, tão grande quanto o achado, elevar ainda mais o
nome de Monte Santo, criando a Cooperativa de Gemas e Metais Preciosos do Brasil, um nome
imponente, pois contém o nome de um gigante entre as pedras e metais preciosos do mundo, o
Brasil.

O ouro Verde de Tocantins
esmeralda paraíso, o ouro Verde de Tocantins
Esmeralda paraíso, o ouro Verde de Tocantins

Quando encontradas na qualidade extra, sem desmerecer a lindas colombianas, não deixam nada a
desejar no quesito beleza, mas com um toque a mais, dando a sensação de estar portando duas gemas em uma só.
A Esmeralda paraíso é uma gema verde com tons azulados, mas de pura transformação,
sem que uma luz se apague ou uma cortina se feche, é uma transformação a luz do dia.
Com essa descoberta, Monte Santo, o menor município de Tocantins em habitantes, vai se tornar
um gigante da mineração, com a ousadia da CGMB (Cooperativa de Gemais Preciosos do Brasil) em
levar para Brasil e ao mundo, uma gema rara encontrada em seu subsolo.

O que seria do verde sem o azul?
uma pedra preciosa rara que valoriza as jóias
Uma pedra preciosa rara que valoriza uma jóia.

A princesinha do Tocantins, digna de adornar uma verdadeira rainha.
A mais nova camaleoa do mercado das pedras, que assim como as alexandritas, possuem a
capacide de mudar de cor consoante a luz que inscide sobre ela, um dia poderão estar em uma jóia única, enfeitando colares, pulseiras, anéis, brincos e outras jóias exclusivas e maravilhosas.

CGMB - Cooperativa de Gemas e Metais Preciosos do Brasil
Por serem encontradas somente nas áreas da CGMB, em breve esta gema estará sendo apresentada ao
Brasil e ao mundo.


(fontes de informação e imagens usadas sob licença do proprietário e CGMB)

16 Psique, o Asteróide de Ouro

 Um Asteróide cheio de Ouro
Com a possível chegada do homem à Marte seria possível explorar um asteróide cheio de ouro.
A mineração espacial é uma nova corrida do ouro e esta corrida já começou a anos com alguns dos países a considerar a sua exploração.
Estados Unidos da América, China, Rússia, Índia e ESA (Agência Espacial Européia) estão à frente nesta corrida mineral espacial. No entanto outros países estão nesta corrida aos minerais raros do espaço entre eles Austrália, Reino Unido, Japão, Canadá, Itália, Emirados Árabes Unidos e até mesmo a Ucrânia estava nesta corrida antes da invasão de seu território.
16 Psique, o Asteróide de Ouro
16 Psique, o Asteróide de Ouro

Mas o que é o asteróide que esta dando o que falar?
16 Psique é um asteroide situado na cintura de asteroides entre Marte e Júpiter.
O seu diâmetro tem mais de 250 km, e a sua massa é quase 1% de toda a massa existente na cintura de asteroides. É o de maior massa de todos os asteroides metálicos do tipo M e consiste em grande parte em ferro.

Descoberta e nomeação
Psique foi o 16º objeto descoberto no cinturão de asteroides, por Annibale de Gasparis a 17 de Março de 1852 em Nápoles e foi nomeado em honra de Psiquê, a bela mortal por quem Eros se apaixonou.

Exploração
A NASA anunciou em 2017 a seleção oficial da missão como parte do programa Discovery da agência, que desenvolve missões de exploração robótica de baixo custo.
De acordo com o plano, a sonda "Psyche" será lançada em outubro de 2023 e chegará ao asteroide metálico em 2030. A nave espacial passará cerca de 20 meses estudando o objeto em órbita, usando uma variedade de instrumentos para investigar a composição do objeto, ambiente magnético, campo gravitacional e outras características.
16 Psyche vs. Bitcoin
Space mining: 16 Psyche vs. Bitcoin

Asteroide gigante tem ouro no valor de US$ 700 quintilhões
Mas isso não vai nos tornar mais ricos.

O asteroide 16 Psyche tem ouro suficiente para dar a todos na Terra US$ 93 bilhões.
Contudo, este metal não permanecerá o mais precioso se chegar aos mercados em grandes quantidades.

OK, agora as más notícias: isso não vai acontecer.
Sim, 16 Psyche e outros asteróides com riquezas minerais provavelmente serão extraídos de seus metais naquela corrida a que se chamam de "corrida mineral espacial".
Mas uma vez que esses metais começam a chegar ao mercado em grandes quantidades, é improvável que sejam preciosos por muito mais tempo. Como qualquer estudante introdutório de economia sabe, o preço é uma função da escassez relativa, encha o mercado com ouro e ele deixará de ser uma raridade para se tornar uma decoração comum. A oferta aumenta, e o preço diminui.

Mas, na verdade, há uma razão mais fundamental pela qual um asteróide dourado gigante não tornaria o mundo fabulosamente rico. É porque a riqueza não vem principalmente de grandes pedaços de metal. Vem da capacidade de criar coisas que satisfaçam os desejos humanos.

Uma siderúrgica representa uma riqueza real, porque você pode usá-la para fabricar peças para carros, prédios e assim por diante. Uma casa também, porque você pode morar nela ou alugá-la. As habilidades e conhecimentos em sua cabeça também são uma forma de riqueza, embora não sejam contabilizados nas estatísticas oficiais.
a gold asteroid
O asteróide cheio de ouro e outros metais raros

Mas um asteróide gigante cheio de ouro apenas acrescenta um pouco à riqueza real.
O metal teria várias aplicações industriais e faria belas joias e obturações dentárias, mas não provocaria uma nova revolução industrial, nem reduziria drasticamente o custo de bens e serviços, nem, em geral, tornaria a vida humana muito melhor ou mais confortável. O ouro não comanda preços altos apenas porque é raro,  muitas coisas raras têm pouco ou nenhum valor de mercado. É porque é raro em relação à demanda das pessoas por ele. E como um asteróide dourado não aumentaria a demanda mundial total por ouro, não há como criar quatrilhões de dólares de nova riqueza real.

Portanto, um asteróide gigante não nos tornaria todos bilionários. Mas qualquer empresa de mineração espacial que conseguisse reivindicar a rocha espacial provavelmente ainda seria capaz de fazer uma fortuna substancial para si mesma. Teria que seguir o manual da empresa de diamantes De Beers.

Monopólio dos Diamantes, um exemplo a seguir ou não?
Os diamantes costumavam ser extremamente raros, até que grandes depósitos foram descobertos em 1800 na África do Sul. O empresário britânico e funcionário do governo colonial Cecil Rhodes consolidou toda a mineração de diamantes sul-africana sob a empresa De Beers, um monopólio efetivo que mais tarde foi controlado pela família Oppenheimer. Ao longo dos anos, a De Beers conseguiu defender esse monopólio contra os desafios de várias empresas iniciantes, acumulando diamantes quando os preços estavam baixos e inundando o mercado para destruir os concorrentes.

Um monopólio permite que uma empresa limite a oferta para manter os preços altos. Mas a De Beers precisava de mais do que isso para evitar que os diamantes acabassem se tornando comoditizados, e então voltou-se para o marketing, lançando uma das campanhas publicitárias mais eficazes de todos os tempos com o slogan "Um diamante é para sempre". Isso convenceu os casais de todo o mundo de que os anéis de noivado de diamante eram um símbolo indispensável do compromisso conjugal. Esse simbolismo representa valor real.

Os proprietários de um asteróide dourado poderiam tentar usar um truque semelhante, lançando campanhas publicitárias para fazer as pessoas começarem a usar o ouro para mais coisas, materiais de construção, talvez, ou roupas. Mas parece improvável que eles pudessem persuadir o mundo a pagar um prêmio pelo grande volume de ouro vindo de um asteroide como o 16 Psyche, especialmente se uma empresa rival aparecesse com outra rocha espacial dourada.

A impossibilidade de extrair riquezas incalculáveis ​​de 16 Psyche ensina duas lições importantes sobre como a riqueza realmente funciona.
Primeiro, mostra que muita riqueza existe apenas no papel, quando você tenta vender seus ativos, o preço cai. A liquidez que é a capacidade de vender um ativo por dinheiro, é um fator importante que tende a ser esquecido ao calcular o patrimônio líquido.
Em segundo lugar, este exemplo mostra que a verdadeira riqueza não vem de tesouros de ouro. Vem das atividades produtivas dos seres humanos criando coisas que outros seres humanos desejam. As fabulosas fortunas de De Beers não vieram de seu controle sobre um certo tipo de rocha deslumbrante, mas de sua capacidade de convencer o mundo de que esta rocha poderia ser usada para comunicar amor e devoção.

Se você quer ficar rico, não pense em como aproveitar recursos escassos. Pense em como usar os recursos de maneira inovadora para fazer algo que as pessoas realmente desejam ou precisam.


NASA Gold rush

A missão Asteroid Psyche da NASA para um asteroide rico em metal foi finalmente autorizada.
Aqui está o que a agência espacial esta a planear:
missão Asteroid Psyche da NASA
Space mining a new gold rush

Em uma reviravolta dramática, a NASA finalmente deu o aval para o lançamento da Missão Psyche para o asteróide rico em metal. No início deste ano, a agência espacial perdeu a janela de lançamento de 2022 para a missão, citando o atraso na entrega do software da espaçonave e do equipamento de teste. Segundo a NASA, a agência não teve tempo suficiente para realizar os testes dos equipamentos, o que fez com que a NASA perdesse a janela de lançamento da missão, que terminou em 11 de outubro. Agora, a NASA ressuscitou a missão com uma janela de lançamento prevista para os próximos anos.

A Psyche 16 está programada para ser lançada em 10 de outubro de 2023, e a inserção da sonda na órbita do asteroide está prevista para ocorrer entre Agosto de 2029 e início de 2030, se tudo correr bem.

Missão Psyche da NASA
Um dos maiores asteroides do nosso Sistema Solar , o asteroide 16 Psyche é formado por depósitos de ouro , níquel e ferro e supostamente vale mais do que a economia da Terra. O asteroide vale quase US$ 10.000 quatrilhões. A NASA revelou uma nova espaçonave para esta missão chamada "Psyche" para alcançar o asteróide localizado entre Marte e Júpiter com a ajuda do foguete SpaceX Falcon 9. A missão do asteróide 16 Psyche faz parte das missões Discovery da NASA.

De acordo com a NASA, a espaçonave orbitará o asteroide por 21 meses para mapear o asteroide e obter informações sobre a composição do asteroide, além de aprender como os asteroides e planetas com núcleo de metal são formados. Este será um passo importante para estudar a formação da própria Terra também.

Os objetivos da missão incluem determinar a idade das regiões do asteróide, estudar sua formação, caracterizar sua topografia e estudar mergulhos na gravidade do asteróide usando vários instrumentos científicos, como gerador de imagens multiespectrais, magnetômetro, raio gama e medidor de nêutrons e muito mais.

A Missão 16 Psyche também testará uma nova tecnologia de comunicação a laser chamada Deep Space Optical Communication (DSOC). Essa tecnologia codifica dados em fótons em comprimentos de onda infravermelhos para comunicação no espaço profundo. Baseada no Laboratório de Propulsão a Jato, essa tecnologia poderia reduzir o tempo de comunicação entre a Terra e o espaço profundo, permitindo o envio de mais dados.


Fontes:

Cómo evitar que el oro fino salga flotando de la batea

Cómo evitar que el oro fino salga flotando de la batea

La mayoría de los buscadores saben que el oro es pesado.
De hecho, casi siempre es el elemento más pesado que puedes recuperar de un río con una gravedad específica de 19,3.

Es considerablemente más alto que la arena, las piedras, la grava, el cuarzo, el plomo, el hierro y otros elementos que se encuentran comúnmente en un río.

En la imagen de abajo hay un ejemplo de oro fino flotando en la batea.
ouro fino flutuando na bateia, superficial tension in fine gold
Ouro fino flutuando na bateia

Entonces, ¿por qué demonios flotaría el oro?
Bueno, tiene que ver con la tensión superficial en la superficie del agua y los pequeños tamaños de las partículas de oro.

La tensión superficial es un fenómeno natural, pero no es bueno para el buscador de oro.

Esto no es un problema con las pepitas de oro grandes o incluso las escamas de oro más pequeñas, pero las partículas de polvo de oro pequeñas pueden flotar sobre el agua.

Por supuesto, esto resulta en pérdidas.
En lugar de quedar atrapado detrás de los rifles de las bateas o de la caja de compuertas, el oro sale directamente de la bandeja y regresa al río.

Tenga en cuenta que estas pérdidas no ocurren en las mesas vibratorias, donde se recolecta el oro fino.
superficial tension in fine gold
Oro fino flotando causado por la tensión superficial

Afortunadamente, la solución al polvo de oro que flota en la batea es mucho más simple de lo que piensas.

Lo que necesitas es algún tipo de surfactante (una sustancia que aumenta las propiedades lubricantes de un líquido al disminuir su tensión superficial) que rompa la tensión superficial del agua.


Cómo evitar que el oro fino salga flotando de la batea
evitar que el oro fino salga flotando de la batea

Las mejores y más baratas opciones son dos cosas que probablemente ya tengas en casa: jabón para lavar platos o Jet-dry, que es una capa de acabado y abrillantador, un agente de enjuague y secado para lavavajillas.

Al agregar solo unas gotas al agua en la bandeja de oro, es mucho menos probable que esas diminutas partículas de oro floten hacia la superficie del agua.

No te emociones demasiado al respecto. Solo necesitas unas gotas. Si el agua está jabonosa, puede causar más problemas de los que ayuda.
Solo unas gotas de jet-dry es todo lo que realmente necesitas.


¿Deberías agregar cada vez que excavas en busca de oro?
Esto es más importante durante la limpieza final, cuando es más probable que haya oro fino en la bandeja. Puede agregarlo a su sartén cuando lo desee, pero la mayoría de los buscadores solo agregan un surfactante cuando la probabilidad de pérdidas es mayor.

En lugares donde el oro siempre tiene una textura fina, como los depósitos de oro glacial, puede ser más importante.

Este práctico consejo te ayudará a agregar más oro a tu colección.


En cuanto al uso de WD-40, no encontré estudios ni pruebas al respecto en la batea, ya que la fórmula WD-40 tiene una tensión superficial baja.


Sepa por qué quemar una batea para oro
Si compras una batea de hierro o si haces una casera lo ideal es pasarla por el proceso de “quemar la sartén” que no es más que quemar como dice el nombre, es decir pasar la batea de hierro por el fuego o brasas para que puedan salir las grasas o aceites impregnados en él, quemándolos.
azotar un plato para ouro

Quemar el aceite (también conocido como «azotar» un plato) re realiza fácilmente colocando la batea directamente sobre un fuego abierto. Cuando el metal empiece a brillar, quítelo del fuego y déjelo caer en agua. Si la batea esta oscuro, de color azul acerado, el aceite ha sido completamente quemado y ahora se puede usar el plato. Si todavía hay áreas que no han tornado completamente azuladas, repita el proceso de inmersión de calentamiento hasta que el azulado sea uniforme. (Por cierto, la coloración azul acerada resultante también hará que tu oro resalte mejor).

Busque videos en YouTube para obtener más información sobre esto y por qué.

El color de las bateas
Por lo general, las bateas caseras tienen un problema, el color.
Sí, el color de una batea es todo un diferencial a la hora de batear oro, especialmente oro fino.
¿Te has dado cuenta de que la mayoría de las cacerolas de plástico que se venden son verdes, azules o negras?

Esto es para visualizar mejor el "amarillo" del oro evitando perdidas innecesarias de oro fino.


Sobre el Pau-de-balso
El extracto de pau-de-balso ayuda en la recuperación de oro fino sin la ayuda del mercurio, vea cómo haciendo clic en el siguiente enlace.
Cómo recuperar oro fino en minería sin usar mercurio:



Fuentes:

Províncias diamantíferas em Minas Gerais

O estado de Minas Gerais é particularmente rico em diamantes
Diamond provinces in Brazil, Minas Gerais

Em Minas Gerais, no Brasil, existem algumas áreas conhecidas por sua produção de diamantes.
Embora a mineração de diamantes em Minas Gerais não seja tão proeminente como em outros estados brasileiros, como Mato Grosso e Goiás, ainda há algumas regiões onde ocorre a extração de diamantes.
conglomerados diamantíferos
Conglomerado diamantífero de Minas Gerais

Províncias diamantíferas em Minas Gerais
Curiosidades sobre algumas províncias diamantíferas em Minas Gerais

Região do Alto Jequitinhonha:
Essa região abrange municípios como Diamantina, Minas Novas e Couto de Magalhães de Minas.
Foi na cidade de Diamantina que ocorreu o primeiro grande ciclo de exploração diamantífera no Brasil, durante o século XVIII.

Região do Médio Jequitinhonha:
Compreende municípios como Serro, Santo Antônio do Itambé e Datas.
A presença de diamantes nessa região foi descoberta no século XVIII e estimulou a colonização e a atividade mineradora na área.

Região do Alto São Francisco:
Inclui cidades como Presidente Kubitschek, Buenópolis e Corinto.
Nessa região, os diamantes foram descobertos no final do século XVIII.

Região do Alto Paranaíba:
Compreende municípios como Patos de Minas, Presidente Olegário e Lagoa Formosa.
Embora a mineração de diamantes não seja tão intensa nessa região, já foram encontrados diamantes de boa qualidade.

Os depósitos desse bem mineral são conhecidos em todas as regiões do estado, mas as principais agrupam-se em quatro maiores que são designadas como “províncias diamantíferas”, sendo elas:
Serra do Espinhaço,
Oeste São Francisco,
Alto Paranaíba e
Serra da Canastra.

Entretanto, além dessas grandes regiões, existem ainda diversas ocorrências pontuais espalhadas por todo o estado.

Lista das províncias diamantíferas de Minas Gerais
Províncias diamantíferas em Minas Gerais
Mapa das Províncias diamantíferas em Minas Gerais

1- Padre Carvalho;
2- Botumirim;
3- Grão Mogol;
4- Jequitaí;
5- Bocaiúva;
6- Itacambira;
7- Minas Novas;
8- Serra do Cabral;
9- Curimataí;
10- Carbonita;
11- Corinto;
12- Diamantina;
13- Rio Vermelho;
14- Presidente Kubitschek;

15- Serro;
16- Baldim;
17- Conceição do Mato Dentro;
18- Santa Fé de Minas;
19- Canabrava;
20- Serra do Jatobá;
21- João Pinheiro;
22- Rio do Sono;
23- Chapadão dos Gerais;
24- Presidente Olegário;
25- Serra das Almas;
26- Três Marias;
27- Carmo do Paranaíba;
28- Serra Selada;
29- São Gotardo;
30- Dores do Indaiá;
31- Luz;

32- Guarda Mor;
33- Catalão;
34- Coromandel;
35- Lagamar;
36- Estrela do Sul;
37- Monte Carmelo;
38- Patos de Minas;
39- Nova Ponte;
40- Perdizes;
41- Ibiá;
42- Uberaba;
43- Sacramento;
44- Desemboque;
45- Delfinópolis;
46- Vargem Bonita e
47- Franca.


Os diamantes em Minas Gerais na maior parte são lavrados a partir de depósitos secundários.
Algumas centenas de kimberlitos ou rochas parentais, de idade cretácica, são conhecidos principalmente nas províncias Alto Paranaíba e Serra da Canastra, embora os reais potenciais diamantíferos de tais rochas ainda sejam objeto de controvérsias.

O maior diamante brasileiro, designado “Presidente Vargas” com 726 ct, foi extraído em 1938 do rio Santo Antônio do Bonito, em Coromandel, Província Alto Paranaíba.

Os dados sobre os depósitos de diamantes de Minas Gerais foram tabulados, agrupados especificamente de acordo com suas respectivas províncias diamantíferas, ou como ocorrências isoladas.


NOTAS:
Vale ressaltar que a atividade diamantífera em Minas Gerais tem uma história marcada por períodos de intensa exploração e momentos de declínio.

A mineração LEGAL de diamantes requer uma licença e regulamentação adequadas por parte das autoridades competentes.
A extração ilegal de diamantes é uma prática proibida e prejudicial, pois pode causar danos ambientais e sociais. Portanto, é fundamental seguir as leis e regulamentos estabelecidos para a atividade de mineração.



Informações e testes caseiros para diamantes

As 2 principais fontes de diamantes
Kimberlito e Lamproito

Conglomerados diamantíferos no Brasil

Principais Gemas de Minas Gerais

O Ouro em Minas Gerais




Fontes:

Prospecção Geobotânica e indicadores minerais

O que é a Prospecção Geobotânica e os indicadores minerais
Geobotanical prospecting

A prospecção geobotânica refere-se à prospecção baseada em plantas indicadoras como metalófitas e na análise da vegetação onde são encontrados certos tipos de minerais.

O método botânico de prospecção envolvem o uso da vegetação na busca de depósitos de minério.
A técnica tem sido usada na China desde o século V aC. As pessoas da região perceberam uma conexão entre a vegetação e os minerais localizados no subsolo. Havia plantas específicas que prosperavam e indicavam áreas ricas em cobre, níquel, zinco e supostamente ouro, embora o último não tenha sido confirmado. A conexão surgiu de um interesse agrícola em relação às composições do solo. Embora o processo fosse conhecido na região chinesa desde a antiguidade, não foi escrito e estudado no Ocidente até o século 18 na Itália quando os romanos voltaram a empregar estes métodos para encontrar água e vários minerais incluindo o ouro.

Prospecção Geobotânica
Indicadores geobotânicos

 Embora esses métodos tenham sido usados ​​por vários séculos, há muita confusão sobre a terminologia porque existem dois métodos distintos de prospecção botânica.
Os métodos geobotânicos, que são visuais e dependem principalmente de uma interpretação da cobertura vegetal para detectar mudanças morfológicas ou associações de plantas típicas de certos tipos de ambientes geológicos ou de depósitos de minério dentro desses ambientes.
E os métodos biogeoquímicos (pesquise Biogeoquímica), que têm sido usados ​​apenas desde a década de 1940, e envolvem a análise química da cobertura vegetal para detectar a mineralização.

Os métodos geobotânicos ressurgiram na época romana, quando a vegetação era empregada na busca de água subterrânea. Algo com que você deve estar familiarizado como aquelas forquilhas de galho de pessegueiro ou de marmeleiro que são usados para achar água no subsolo, método ao qual se chama Hidroestesia, mas este é para outro artigo.

Mais tarde, o botânico russo Karpinsky (1841) tornou-se o primeiro homem a estudar minuciosamente a relação entre comunidades de plantas e seu substrato geológico.

A geobotânica têm sido usado ​​na localização e mapeamento de águas subterrâneas, depósitos salinos, hidrocarbonetos e tipos de rochas, bem como minérios.

Exemplos mais clássicos de Geobotânica
Alpine Catchfly (Viscaria alpina)
Imagem de Ryan Hodnett, por https://commons.wikimedia.org/

Por exemplo, a Mina Viscaria na Suécia recebeu o nome da planta Silene suecica (Viscaria alpina) que foi usada por garimpeiros para descobrir depósitos de minério.
Em geral, a Viscaria alpina (red Alpine catchfly) prospera onde outras plantas que são menos tolerantes a altas concentrações de cobre e metais pesados ​​no solo não crescem.
Tudo devido à sua capacidade de crescer em solos com grandes quantidades de cobre, assim, Silene suecica é usado como um indicador de teor de cobre na prospecção geobotânica .

Outra planta indicadora "mais fiel" é Ocimum centraliafricanum, a "planta de cobre" ou "flor de cobre" anteriormente conhecida como Becium homblei, encontrada apenas em solos contendo cobre (e níquel) no centro e sul da África.

Em 2015, Stephen E. Haggerty identificou o Pandanus candelabrum como um indicador botânico para tubos de kimberlito, a principal fonte de diamantes no mundo tornando-se um indicador potencialmente útil para a prospecção de diamantes..
Ela também é conhecida como árvore do candelabro, que é uma espécie de palmeira encontrada na África tropical, principalmente na Libéria.

Veja mais exemplos de plantas indicadoras de minerais no final deste artigo.

Pesquisa de minerais baseado nas plantas aliando a Geologia e a Botânica
A prospecção geobotânica, também conhecida como prospecção botânica ou prospecção fitogeológica, é um método de exploração mineral que envolve o uso de plantas como indicadores para localizar potenciais depósitos minerais.
Esta abordagem baseia-se no conceito de que certas espécies de plantas têm a capacidade de absorver ou acumular elementos específicos do solo, o que pode ser indicativo de mineralização subjacente.

O processo de prospecção geobotânica normalmente envolve as seguintes etapas:

Seleção da área alvo
A prospecção geobotânica começa com a identificação e seleção de uma área com potencial para jazidas minerais. Isso pode ser baseado no conhecimento geológico existente, resultados de exploração anteriores ou dados de sensoriamento remoto.

Amostragem de plantas
Botânicos ou geólogos coletam amostras de plantas da área selecionada. Essas amostras são normalmente retiradas de espécies de plantas específicas conhecidas por terem uma alta afinidade por determinados elementos de interesse, como ouro, cobre ou zinco.

Análise laboratorial
As amostras de plantas coletadas são analisadas em laboratório para determinar sua composição elementar. Essa análise pode envolver técnicas como espectroscopia de absorção atômica, espectrometria de massa de plasma acoplado indutivamente ou espectroscopia de fluorescência de raios-X (FRX).

Interpretação dos dados
Os resultados das análises laboratoriais são interpretados para identificar padrões ou anomalias na distribuição de elementos específicos. Altas concentrações de certos elementos nas plantas podem indicar a presença de depósitos minerais nas proximidades.

Exploração de acompanhamento
Se a prospecção geobotânica indicar a presença de mineralização potencial, outras atividades de exploração, como amostragem de solo, levantamentos geofísicos ou perfuração, podem ser realizadas para confirmar e avaliar as descobertas.

Prospecção Geobotônica
A prospecção geobotânica é particularmente útil em áreas com densa cobertura vegetal ou terreno desafiador, onde o mapeamento geológico tradicional e os métodos de amostragem geoquímica podem ser limitados. Ele pode fornecer informações valiosas e orientar os esforços de exploração subsequentes, potencialmente levando à descoberta de novos depósitos minerais. No entanto, é importante observar que a prospecção geobotânica é apenas uma ferramenta no amplo espectro de técnicas de exploração mineral e é frequentemente usada em combinação com outros métodos para obter resultados mais precisos.
indicadores geobotânicos
Indicadores geobotânicos

Geobotânica então é um método de prospecção suplementar e não primário.
Isto porque, tradicionalmente o uso de espécies ou conjuntos de plantas indicadoras para detectar a possível presença de depósitos ricos em metais baseia-se no princípio dos limites de tolerância, ou seja, assume que apenas espécies especializadas podem suportar solos contaminados por metais. Na prática, a resposta da planta pode ser confusamente mais complexa (por exemplo, as plantas podem responder à baixa disponibilidade de nutrientes essenciais em vez de uma alta concentração de minerais tóxicos), o que torna esses indicadores não confiáveis.
No uso moderno, o conceito inclui a coleta e análise química de materiais vegetais ou camadas do solo, especialmente húmus, nos quais os íons metálicos podem se acumular. 
Sendo assim, a Geobotânica é apenas um guia usado em combinação com outros métodos, ou seja, é uma ajuda a mais.

Plantas indicadoras mais conhecidas da geobotânica
Na prospecção geobotânica, várias espécies de plantas são comumente usadas como indicadores de minerais ou elementos específicos. Observe na lista abaixo que a maioria destas plantas indicadoras estão associadas a minerais metálicos, por vezes não o mineral puro mas o minério nativo.

Aqui está uma lista de algumas plantas bem conhecidas usadas na prospecção geobotânica e os elementos aos quais estão associadas:

Plantas indicadoras de ouro
planta indicadora de ouro
Eriogonum inflatum (trombeta do deserto)
Esta planta (Desert trumpet) ajuda os garimpeiros norte americanos e encontrar ouro.

Eucalyptus spp. (espécie de eucalipto)
Essas árvores são conhecidas por acumular ouro em suas folhas e têm sido usadas como indicadores de mineralização de ouro.


Planta indicadora de cobre
Acalypha indica (folha de cobre indiana)
Esta espécie de planta tem alta afinidade pelo cobre e é frequentemente usada como indicadora da mineralização do cobre em áreas com densa cobertura vegetal nativa.

Planta indicadora de níquel
Geijera parviflora (salgueiro australiano)
Esta espécie de árvore acumula níquel em suas folhas e é usada como indicadora de depósitos de níquel.

Planta indicadora de zinco
Thlaspi caerulescens (alpine pennycress)
Esta planta é conhecida por acumular altas concentrações de zinco em seus tecidos e é comumente usada como um indicador de mineralização de zinco.

Planta indicadora de urânio
Agrostis stolonifera (creeping bentgrass)
Esta espécie de grama acumula urânio em seus tecidos e é usada como indicadora de depósitos de urânio.

Planta indicadora de chumbo
Robinia pseudoacacia (gafanhoto preto)
Esta espécie de árvore tem alta afinidade por chumbo e é frequentemente usada como indicadora de mineralização de chumbo.

Planta indicadora de prata
Astragalus bisulcatus (ervilhaca de dois sulcos)
Esta espécie de planta é conhecida por acumular prata em seus tecidos e pode ser usada como indicadora de mineralização de prata.

Planta indicadora de cromo
Brachypodium sylvaticum (falso bromo)
Esta espécie de grama acumula cromo e pode ser usada como indicadora de depósitos de cromo.


NOTA:
É importante observar que o uso de plantas indicadoras específicas pode variar dependendo do contexto geológico e do mineral alvo de interesse. Além disso, a seleção e utilização de plantas indicadoras devem ser feitas em conjunto com outros métodos de exploração para aumentar a precisão e confiabilidade dos resultados.

Além de que a prospecção geobotânica baseada em plantas do tipo indicadoras é válida, porém as plantas específicas estão microclimáticamente localizadas.
Em outras palavras, como exemplo; uma planta específica no leste da China é encontrada apenas naquele local e em nenhum outro lugar. É específico para um microclima local.
No entanto, como outro exemplo; uma planta de uma latitude específica (tanto ao norte quanto ao sul do equador) pode, na maioria dos casos, ser transplantada para todos os continentes na mesma latitude.
Então subentende-se que, tais indicativos só ocorrem quando as plantas são nativas do local.


Aprenda mais sobre isto nos links a seguir:
Plantas indicadoras de diamantes

A planta pode ajudar a encontrar diamantes

Insectos que podem ajudar a achar Ouro:


Fontes: