Plantas indicadoras de diamantes no Brasil

Plantas indicadores de diamantes no Brasil
Indicator Plants of Diamond Gems in Brazil

As plantas indicadoras são espécies adaptadas a determinados ambientes que podem ser utilizadas pelas populações humanas para a classificação destas paisagens de acordo com as suas caraterísticas ou potenciais usos. Entre estas plantas, algumas são utilizadas como indicadoras geobotânicas de minerais por estarem relacionadas à presença de determinados minerais ou propriedades do solo.
Este trabalho faz um levantamento de espécies consideradas indicadores de diamantes no Brasil.
A partir de ampla revisão de literatura foram identificadas cinco espécies vegetais relacionadas com a ocorrência de diamantes no país:
Babarcenia sp.,
Vellozia sp.,
Lageonocarpus adamantinus,
Schwartzia adamantium e
Norante guianensis.
Destas, três foram analisadas quanto as suas distribuições e comparadas com os locais com registro de ocorrência de diamantes no país.
Existe uma sobreposição entre as áreas onde estas plantas ocorrem e locais diamantíferos.
Assim é provável que as espécies de ocorrência mais restrita (L. adamantinus e S. adamantium) são melhores indicadoras ambientais para a ocorrência de diamantes.

Entretanto, com os dados obtidos neste trabalho de pesquisas, apenas a ocorrência destas plantas não é suficiente como indicador da presença de diamantes e são necessários outros estudos para a prospecção geológica de corpos kimberlíticos e de gemas de diamantes em fontes secundárias onde estas espécies ocorrem para confirmar esta correlação.
No Brasil além de corpos kimberlíticos o lamproíto é a principal fonte possível para o diamante aluvionar.

Conhece alguma destas plantas a seguir?
Fique atento a alguma delas quando for fazer uma sondagem mineral ou para diamantes.
Lagenocarpus Nees
Lagenocarpus Nees (Cyperaceae)

Schwartzia adamantium, planta indicadora de diamantes no brasil
Schwartzia adamantium (Marcgraviaceae)

Norantea guianensis Aubl., planta indicadora de diamante no brasil
Norantea guianensis Aubl. (Marcgraviaceae)

Saiba o nome popular delas logo mais abaixo neste artigo.

Evolução e adaptabilidade das plantas
As espécies vegetais evoluíram nos mais diversos tipos de ambiente, adaptando-se às características locais. Altitude, características do solo (como textura, disponibilidade hídrica, nutrientes e pH), atmosfera, pluviosidade, umidade relativa do ar, temperatura, polinizadores, dispersores, luminosidade e fotoperíodo podem ser alguns dos fatores limitantes ao desenvolvimento dos vegetais nestes diferentes ambientes. Modelos biogeográficos tentam explicar a distribuição de cada espécie em função destas diversas variáveis. Desta forma, a ocorrência de determinadas espécies pode estar associada a algumas destas características limitantes, fazendo destas plantas potenciais indicadoras da paisagem. Cabe, entretanto, ao ser humano aprender a observar e identificar tais espécies bioindicadoras de acordo com suas necessidades e especificidades.

Indicadores geobotânicos são plantas com ocorrência limitada, associada ou com diagnose foliar visual de toxidez ou deficiência de nutrientes, relacionadas a condições específicas das propriedades geológicas dos ecossistemas, como a presença e acúmulo de determinados elementos no solo, distribuição de rochas no terreno, profundidade e perfil do solo, presença de corpos de água subterrâneos, áreas halófitas, depósitos minerais, entre outros. Desde o século XVII, a espécie Silene suecica (Caryophyllaceae), conhecida como planta-pirita, é associada à ocorrência de minas de cobre na Escandinávia, o que atualmente compreende-se que ocorre devido a sua tolerância a níveis tóxicos neste minério. Na África, Ocimum centraliafricanum, conhecida localmente como copper plant, também é associada a áreas com cobre. Foram listadas cerca de 122 espécies indicadoras de reservas de minério (indicadoras geobotânicas) em todo o mundo e analisadas 85 espécies plantas consideradas indicadoras de diversos minerais (Al, Co, Cu, Au, Fe, Mg, Ni, Bo, Se, Ag, U, Zn), observa-se que, entre elas, as famílias Caryophyllaceae, Fabaceae e Lamiaceae são as mais frequentes.
No Brasil, é comum o uso de plantas ruderais como indicadoras da fertilidade do solo por agricultores. Entre os povos indígenas, os Kayapó classificam os diferentes tipos de ambientes que ocupam a partir da ocorrência de diferentes espécies de plantas indicadoras de paisagens. Recentemente, (2015) comprovou-se que a espécie Pandanus candelabrum (Pandanaceae) ocorre exclusivamente em áreas com afloramento de diamantes na África Ocidental (Libéria), conforme o conhecimento tradicional previa. Descobriu-se que sua ocorrência é restrita às localidades com afloramento de chaminés de kimberlito, uma formação geológica proveniente de rochas magmáticas sob alta temperatura e pressão e que ocasionalmente forma diamantes. Estes kimberlitos podem ser ricos em diferentes minerais, como mica, calcita, diopsídio e apatita, o que pode gerar um solo de composição e fertilidade especifica contribuindo para o estabelecimento de uma vegetação adaptada a estas condições ambientais. A associação entre P. candelabrum e as chaminés de kimberlito foi relacionada da seguinte forma: devido às formações tubulares encontradas no kimberlito ocorre um aumento da capacidade de retenção d’água, tornando-o mais argiloso do que os horizontes adjacentes; as raízes de P. candelabrum penetram nessas chaminés para se fixar; durante o crescimento de P. candelabrum as raízes absorvem seletivamente íons de Mg, K, P e diminuem a concentração de Fe; e durante o crescimento das raízes desta espécie ocorre a elevação de rochas ígneas (e.g. ilmenita: mineral de magnetismo fraco [FetiO3]) e eventualmente pequenos diamantes. Esta associação está auxiliando os governos dos países da África Ocidental na localização de depósitos de diamantes.
No Brasil, país com áreas de exploração de diamante conhecidas desde o século XVIII associado a uma atividade de mineração artesanal, tem-se registrado relatos sobre espécies vegetais relacionadas à ocorrência desta pedra preciosa. Entretanto, a falta de um levantamento sistemático das espécies vegetais relacionadas à ocorrência de diamantes no Brasil dificulta a produção de estudos que procurem confirmar esta correlação. Desta forma, este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento das espécies de plantas relatadas como indicadoras de diamantes no Brasil a fim de fornecer subsídios para futuros estudos que relacionem as possíveis espécies candidatas com variáveis geológicas.

Material e métodos
As espécies vegetais indicadoras de diamantes no Brasil foram levantadas a partir de extensa revisão de literatura em livros, periódicos e teses. Foram utilizadas as seguintes bases de dados de literatura científica: Scopus (https://www.scopus.com), Google Scholar (http://scholar.google.com.br), Scielo: (http://www.scielo.org), Periódicos da capes (http://www.periodicos.capes.gov.br) para a combinação das palavras “diamantes”, “Brasil”, “plantas bioindicadoras”, “plantas geobotânica” e “plantas indicadoras”.
As espécies identificadas tiveram o seu nome atualizado de acordo com a APG IV na Flora do Brasil 2020 (2020) e trópicos (2019) e foram realizadas buscas especificas nas bases de dados já citadas com o nome válido e sinônimos para identificação de outros usos e descrição morfológica.

A distribuição e áreas de ocorrência destas espécies foram conferidas a partir das bases de dados do Herbário Virtual (INCT, 2020), CNCFlora (2018, 2020), trópicos (2019) e Flora do Brasil 2020 (2020) e comparado com regiões de ocorrência de diamantes no Brasil, a partir dos mapas e documentos elaborados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e de outras fontes consultadas.

O resultado das pesquisas:
Ocorrência de diamantes no Brasil
O Brasil possui registros da exploração de diamantes desde o início do século XVIII, quando foram descobertos depósitos na região de Diamantina no estado de Minas Gerais. Até o século XIX o país figurava entre os maiores produtores mundiais, quando foram descobertas jazidas na África do Sul.
Ao longo dos séculos foram encontrados depósitos de diamante em diversas regiões do Brasil, desde o Sul do país na região do Rio Tibaji, no estado do Paraná; Itararé e Patrocínio Paulista em São Paulo; Alto Parnaíba e região Central de Minas Gerais; Aragarças e Piranhas em Goiás; Barra dos Garças, Chapada dos Guimarães, Aripuanã e Juína no Mato Grosso; Coxim no Mato Grosso do Sul; Chapada Diamantina na Bahia; Gilbués no Piauí; Imperatriz no Maranhão; Marabá no Pará; Oeste de Rondônia, além de localidades menores no Amapá e Roraima; com destaque para os estados de Minas Gerais, com 71% das reservas oficiais Brasileiras, e Mato Grosso com 85% da produção nacional.
O projeto Diamantes do Brasil, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), concluído em 2017, mapeou 804 ocorrências de diamantes, 142 garimpos, 42 campos e 1.344 corpos kimberlíticos no país.

Indicadores geobotânicos de diamantes no Brasil
Espécies vegetais indicadores de diamante no Brasil Segundo a literatura consultada, foram identificadas cinco espécies vegetais relacionadas pelas populações locais com áreas de ocorrência de diamantes no Brasil, duas pertencentes à família Velloziaceae (Babarcenia Vand. e Vellozia Vand.), uma pertencente à família Cyperaceae (Lagenocarpus adamantinus) e duas à família Marcgraviaceae (Schwartzia adamantium e Norantea guianensis).
As duas espécies de Velloziaceae, foram mencionadas por Spix e Martius (1824) e não foram analisadas quanto a sua distribuição, já que os autores não determinaram as espécies e há pelo menos 89 espécies destes gêneros que ocorrem na região de Diamantina descrita pelos autores.


Lagenocarpus adamantinus Nees
(Cyperaceae)
plantas indicadoras de diamantes no brasil
Lagenocarpus adamantinus Nees (Cyperaceae) no Brasil

Nome popular: capim-dos-diamantes, brilhante, capim-brilhante, capim-diamante, tiririca-dos-diamantes. Descrição e ocorrência: Erva terrícola ou rupícola, perene, de 70 cm a 1,1 m de altura, formando pequenas touceiras laxas, endêmica de campos rupestres do Cerrado no estado de Minas Gerais, com ocorrências registradas apenas na região de Diamantina e na Serra do Cipó.
Ocorre sobre afloramentos quártzicos como colonizadora primária.
local de ocorrência de diamantes em Minas Gerais
Lagenocarpus adamantinus Nees (Cyperaceae) em Minas Gerais

Por ocupar uma área restrita, é classificada como uma planta Vulnerável (VU).
É crença popular que vegeta de preferência nos terrenos diamantíferos do estado de Minas Gerais na região de Diamantina.

Schwartzia adamantium
(Marcgraviaceae)
Schwartzia adamantium (Cambess.) Bedell ex Gir.-Cañas (Marcgraviaceae) no Brasil
Schwartzia adamantium (Marcgraviaceae) no Brasil

Nome local: agarra-pé, mel-de-arara, pau-de-papagaio.
Descrição e ocorrência: É um arbusto ou pequena árvore de até quatro metros de altura, caule tortuoso, geralmente com raízes adventícias, subcaducifólia ou caducifólia, terrícola, folhas simples, alterno-espiraladas, subsésseis e glabras, nativa do Brasil e endêmica do Cerrado, com ocorrência em vegetação de campos rupestres, cerrado e florestas ciliares em terrenos rochosos a mais de 900 metros de altitude. Possui 212 registros de coletas no Brasil. Foi relatado que esta é uma espécie considerada indicadora de áreas com diamante na Chapada dos Veadeiros. Através de sua dispersão, é possível observar que ela ocorre em municípios da região da Chapada Diamantina, no estado da Bahia, Cristalina, Pirenópolis e Alto Paraíso, em Goiás e Diamantina em Minas Gerais, locais onde historicamente já foi realizada exploração de diamantes e cristais.

Norantea guianensis Aubl.
(Marcgraviaceae)
plantas indicadoras de diamantes no Brasil
Norantea guianensis Aubl. (Marcgraviaceae) no Brasil

Nome local: flor-de-papagaio, planta-dos-diamantes, parreira-da-pedra, rabo-de-arara.
Descrição e ocorrência: Arbustiva volúvel com ramos horizontais a decumbentes, emitindo raízes avermelhadas ao longo do caule, hemiepífita, folhas obovais com base cuneada e ápice retuso, inflorescência em racemos terminais multiflorais com ocorrência desde o Suriname até o Brasil Central e Bolívia, com maior frequência na região amazônica, além de Caatinga e Cerrado em vegetação de campos rupestres, floresta ciliar, floresta de terra firme, savana amazônica e áreas de canga aberta (afloramento ferrífero).
É uma espécie com ampla distribuição no Brasil e 446 coletas registradas. Dizem que ela vegeta em terras áridas, às vezes diamantíferas, e por isso, o povo considera-a indicadora, sobretudo na Chapada dos Veadeiros. Entretanto, observamos que sua distribuição é muito mais ampla do que as áreas diamantíferas, ao comparar com as áreas com registro de ocorrência de diamantes no Brasil.



Discussão:
Nenhumas das três espécies estudadas haviam sido citadas nos trabalhos mais completos relacionados anteriormente e tampouco pertencem às famílias mais frequentes (Lamiaceae, Fabaceae, Caryophyllaceae) apontadas por Brooks (1979) como geoindicadoras. As Velloziaceae (Barbacenia sp. e Vellozia sp.) relatadas por Spix e Martius (1824) também não haviam sido consideradas nestes trabalhos. Os nomes científicos (válidos e sinônimos) das espécies podem carregar diversos significados atribuídos por seus autores.
L. adamantinus e S. adamantium têm epíteto específico referente a diamante, que poderia ser relacionado tanto a região onde são encontradas (Diamantina na Serra do Espinhaço, estado de Minas Gerais) ou a sua relação com a ocorrência de diamante.
Em pesquisa na Flora do Brasil 2020 (2020), é possível encontrar outras espécies vegetais nativas do Brasil com epíteto semelhante (Camponanesia adamantium, Croton adamantinus, Hyptis adamantium, Koanophyllon adamantium, Lavoisiera adamantium, Lepidaploa adamantium e Senecio adamantinus), todas com coletas significativas na região de Diamantina, sendo que destas C. adamantinus e S. adamantinus possuem apenas um registro de coleta cada, ambos na região de Diamantina. Enquanto L. adamantinus tem distribuição mais restrita, ocorrendo apenas em uma pequena extensão de área onda há registro de ocorrência de diamantes, S. adamantium tem distribuição mais ampla, mas também sobreposta a regiões diamantíferas. Norantea guianesnsis, entretanto, tem a distribuição mais ampla, com registros em outras regiões do país não diamantíferas.
A distribuição mais restrita de algumas espécies pode ser um bom indicativo daquelas com maior potencial de indicador geobotânico, uma vez que essa distribuição restrita pode estar relacionada com variáveis geológicas locais.

Morfologicamente, nenhuma das três espécies possui raízes escoras ou superficiais como P. candelabrum, que Haggerty (2015) relaciona com o soerguimento de gemas de diamante da superfície do solo. Além dos fatores ambientais e ecológicos, outras questões podem estar envolvidas com a distribuição destas plantas, como o seu manejo e outras atividades antrópicas conforme sugerem Levis et al. (2017) para espécies arbóreas hiperdominantes na região amazônica, e Baléé (1989, 2013) para formações florestais amazônicas. Entretanto, não foram encontrados registros de uso por populações humanas para as três espécies estudadas nas referências consultadas, ainda que as plantas da família Marckgravariaceae (N. guianensis e S. adamatinum) tenham grande potencial ornamental, podendo, por isso, eventualmente ser cultivadas ou manejadas de alguma forma.
É interessante observar que no Brasil a exploração de diamantes foi feita historicamente de forma artesanal em fontes secundárias, na superfície do solo ou em aluvião (mineração em rios), de modo que a maior parte das pedras garimpadas é proveniente de rochas desgastadas e podem ter sido arrastadas por longa distância da rocha matriz e, desta forma, o relato de garimpo de diamantes em determinada região no Brasil pode não ser necessariamente um indicativo da existência de chaminés de kimberlito e outros minerais associados na área.
É possível que outros indicadores geológicos sejam utilizados por garimpeiros para a identificação de áreas com diamantes como a ocorrência de cascalhos diamantíferos. Esta hipótese pode ser válida e deve ser testada em outros estudos, pois no garimpo se dedica a maior parte do tempo analisando justamente as rochas.
Diferentes tipos de cascalho são associados à presença de gemas, usualmente com nomes relacionados a sua forma, como feijão, figo/fígado-de-galinha, chiclete mascado e amendoim, ou a sua composição como quartzo, ferragem, cristal e hematita. A etnopedologia, área das etnociências que estuda a relação entre sociedades e solos, pode contribuir com este trabalho a partir da identificação dos diferentes tipos de solo e rochas e seus potenciais de uso pelas populações locais.

 Uma comparação realizada entre as áreas de ocorrência das plantas estudadas na áfrica e das áreas com registro de diamantes no Brasil, este estudo possui limitações quanto à precisão dos dados geográficos utilizados. O garimpo de diamantes ocorre em locais restritos e não em toda a extensão dos municípios listados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), e pela escala do mapa disponibilizado e utilizado é impossível precisar os pontos exatos onde foram realizados estes registros de diamantes para aproximar dos locais onde as plantas foram coletadas, sendo que as chaminés de kimberlito possuem no máximo poucas centenas de largura. Ao mesmo tempo não são todas as plantas coletadas, registradas e utilizadas neste trabalho que possuem localização precisa de sua ocorrência, podendo ter sua localização ajustada para a sede do município na ausência desta informação, dificultando a elaboração de mapas mais precisos. Também é necessário reconhecer que o mapa do CPRM utilizado indica apenas os locais onde já há a ocorrência de diamantes confirmada e não outros locais onde também poderiam ocorrer. Para o aprimoramento da discussão deste trabalho seria interessante entrevistar garimpeiros na região de ocorrência destas plantas e em locais tradicionais de garimpo. Entretanto, tanto a caracterização da atividade do garimpo artesanal como ilegal quanto à discrição do garimpeiro com o local do garimpo ou das técnicas desenvolvidas para evitar possíveis concorrentes, dificultariam esta abordagem.


Conclusões:
Foram encontradas cinco espécies vegetais nativas do Brasil relacionadas à ocorrência de diamantes no país nas referências consultadas, das quais apenas três foram identificadas até espécie. Apesar da distribuição destas três plantas sobreporem áreas diamantíferas, não é possível afirmar que apenas sua ocorrência é suficiente como indicadora de áreas diamantíferas e seriam necessários estudos de campo para confirmar esta correlação. É provável que as espécies de distribuição mais restrita sejam melhores indicadoras geobotânicas do que aquelas de ampla distribuição. Trabalhos de biogeografia a partir de um maior número de amostras coletadas, mais variáveis ambientais analisadas, associada a estudos de prospecção de minerais no Brasil devem contribuir no futuro para esta discussão.


Outras fontes:
Pandanus candelabrum a planta que ajuda a encontrar Diamantes

Plantas indicadoras de Ouro:

Como cupins e formigas ajudam a encontrar ouro:

Plantas, animais e insetos indicadores de ouro:


Fonte e autor:

Autores:
Bernardo TOMCHINSKY, Felipe Fernando da Silva SIQUEIRA

Link para o artigo:


Projeto Diamante Brasil:


PALAVRAS-CHAVE:
etnoecologia, etnopedologia, indicador geobotânico, conhecimento tradicional

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