Quanto vale um meteorito

Um meteorito é a denominação dada quando um meteoroide, formado por fragmentos de asteroides ou cometas ou ainda restos de planetas desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilômetros de diâmetro, alcança a superfície da Terra, podendo ser um aerólito (rochoso), siderito (metálico) ou siderólito (metálico-rochoso).
Meteorite sales
Meteorito Marília, condrito H4 que caiu em Marília, SP, em 5 de outubro de 1971, às 17 h.
Meteoritos são valiosos tanto para a ciência como para colecionadores e seu valor irá depender de sua classificação, (existem pelo menos 50 tipos diferentes de meteoritos) quanto mais raro mais valioso. O meteorito Angra dos Reis, meteorito brasileiro que deu nome a um tipo de meteorito, os angritos, é um dos mais raros e valiosos do mundo. 

Para um meteorito passar a existir oficialmente e ter algum valor ele tem que ser submetido ao NomCom aprovado e publicado no Meteoritical Bulletin. Isso só ocorre após ter sido estudado por um centro de pesquisa e uma amostra tipo de pelo menos 20 gramas depositada em um museu credenciado como o Museu Nacional e mais umas 30g que será utilizada para pesquisa em laboratórios.

Meteoritos não perdem o valor se forem cortados, ao contrário só possuem valor se forem estudados, mas não saia cortando sua pedra antes de entrar em contato pois poderá estar cortando um artefato indígena.

Mas afinal, quanto vale um meteorito?
Além da raridade, a forma de um meteorito pode afetar o seu preço. Existem várias modalidades de amostra: completas, parciais, fragmentos e pequenas fatias (sices - vocábulo inglês usado nos catálogos de venda de meteoritos).

Amostra completa é um meteorito que permaneceu como foi encontrado. Ele pode apresentar uma extensa área da crosta de fusão primária, parte da crosta de fusão secundária e linhas de ablação. Sua forma aerodinâmica resulta da ablação que sofreu ao atravessar a atmosfera. Os meteoritos completos são os mais desejados embora sejam os mais difíceis de encontrar.

Amostra parcial é uma porção significativa de um meteorito; em geral, tem uma superfície cortada e polida, ou superficie quebrada que pode ou não apresentar uma crosta de fusão secundária.

Fragmentos são peças de um meteorito que foram expelidas violentamente da massa principal, durante sua passagem pela atmosfera. Se o meteorito rompe antes de concluir sua travessia pela atmosfera existe um tempo para que uma crosta secundária de fusão se forme dando origem a uma nova amostra completa. Os fragmentos podem também resultar de um corte. Alguns meteoritos são conhecidos unicamente na forma de fragmentos.

Fatias ou lâminas são vendidas sob a forma de fatias completas ou parciais. As fatias completas constituem uma seção inteira do meteorito original; seus bordos apresentam a superfície exterior do meteorito. Uma fatia bem preparada tem, em geral de 5 a 7 milímetros de espessura uniforme com pelo menos uma superfície polida. O polimento tem a finalidade de mostrar com detalhes o interior de sua estrutura. As fatias parciais como o próprio nome sugere parte de uma fatia completa. As fatias são a forma mais comum adquiridas pelos colecionadores, pois são menos caras que uma amostra completa e mostram os detalhes da côndrulas, breceias ou figuras de Widmanstätten nas várias classificações de meteoritos. Entre as fatias, existe uma especial, end piece, que apresenta em um dos seus bordos a crosta ou seja, a superfície exterior do meteorito. As end pieces têm a vantagem de mostrar detalhes do interior e do exterior do meteorito.

Quanto só uma pequena quantidade de um meteorito muito raro é encontrado, o preço de uma amostra se torna inacessível aos colecionadores e aos pesquisadores. De fato, uma amostra de 50 a 100 gramas destes meteoritos pode variar de 400 a 600 dólares. Com o objetivo de contornar esta dificuldade, algumas empresas de meteoritos incluem em seus catálogos uma listagem de micro e macro amostras, que reúne mais de 400 diferentes tipos de meteoritos. Seu custo é determinado pela quantidade disponível e pelo grau de exigências na preparação. As micro e macro amostras são vendidas, respectivamente, em caixas de plástico de uma e duas polegadas de lado. Seu preço é de cerca de 12 dólares em média.

Em virtude da sua raridade, os meteoritos são vendidos em gramas. A escassez, a disponibilidade e o tamanho (e/ou dimensões) das amostras, assim como a importância e qualidade de sua apresentação podem afetar o preço. Os preços dos meteoritos ferrosos comuns variam de 0,50 a 2,00 dólares por grama. Os meteoritos pétreos, muito mais raros, são vendidos de 2,00 a10,00 dólares por grama para o material mais comum. Não é incomum (ou estranho ou insólito) que um material verdadeiramente escasso exceda a 1.000 dólares por grama. Na realidade, se considerarmos a sua raridade em comparação com os gramas de ouro e de diamante, verificamos que os meteoritos não são muito caros. De fato, a produção de ouro é muito superior e, no entanto, o preço do grama do ouro de cerca de 12 dólares, e, a maior parte dos diamantes, que não são em geral de primeira qualidade, custam de 25.000 a 30.000 dólares o grama.

Imagens dos meteoritos que atingiram o sertão de Pernambuco em 19 de Agosto de 2020:
meteorito de pernambucometeorito que caiu em pernambuco
meteorito que caiu no estado de Pernambuco
Fotos de Diogo Ferreira 

Existem mais de 40 empresas no mundo que exploram o comércio de meteoritos. A mais famosa é dirigida por Robert A. Haag, o "homem meteorito", do site https://meteorites.com/ - proprietário da maior e mais diversificada coleção particular de rochas extraterrestres do mundo - vendeu mais de um milhão de dólares, excedendo todos os outros 40 vendedores de meteoritos. Ele possui mais de 3.500 clientes em todo o mundo. Só um empresário japonês no período de 1989-1990 adquiriu uma pequena seleção de meteoritos no valor de 700.000 dólares.

Colecionadores podem adquirir meteoritos como uma forma de investimento, afirma Haag que, no entanto, acredita que estas pedras extraterrestres serão "sempre um elemento de fascinação".

Haag não é o primeiro grande caçador de meteoritos. Antes dele, o naturalista Harvay Harlow Nininger (1887-1986) perseguiu e comprou meteoritos. Além de conferências sobre os meteoritos, Nininger oferecia recompensas aos componeses e os povos das cidades pelos meteoritos encontrados. Assim, conseguiu reunir uma coleção de meteoritos incomparável: cerca de 1.300 meteoritos em 30 anos.

Uma das grandes obsessões de Haag é encontrar uma amostra de Nakhlito - um basalto da superfície de Marte, encontrado em 1911 em Nakhla, no Egito. Existem dois outros nakhlitos: um encontrado em Lafayette, Indiana, EUA, em 1931 e outro achado em Governador Valadares, Brasil, em 1958. Do exemplar brasileiro não existe nenhuma amostra no Brasil: a maior parte encontra-se na Italia e uma pequena amostra no Museu Britânico.

Veja outras informações sobre meteoritos, testes, envio, análises e documentação de amostras em: https://www.oficina70.com/p/meteoritos.html

Sobre o Meteorito Angra dos Reis
O meteorito Angra possui uma massa de 66 gramas e está avaliado em US$ 700,000.00.
O meteorito Angra foi o único a ser avistado, ou seja, cuja queda foi testemunhada (os outros foram achados). Foram recuperados dois fragmentos desse meteorito e há indícios de que um terceiro fragmento ainda esteja no fundo da baía. Muito rara, essa classe, os angritos, conta hoje com apenas 35 exemplares confirmados.
Tentativa de furto:
Por conta de sua preciosidade, ele é alvo de cobiça de caçadores de meteoritos, sendo que em 1997 ele chegou a ser furtado do Museu Nacional no Rio de Janeiro por Ronald Farrell e Frederick Marselli, mercadores de meteoritos americanos cujo foram presos na aeroporto minutos antes de embarcar.
Incêndio no Museu Nacional:
Quando ocorreu o Incêndio no Museu Nacional em 2018, houve uma preocupação que ele tivesse sido perdido. Alguns dias depois do incêndio, ele foi encontrado, junto a 18 outros fragmentos de meteoritos que estavam expostos no museu..

Informações e vendas de meteoritos no Brasil:
Meteorite sales in Brazil:

Fontes:

Como y donde encontrar oro en Bolivia

Minería y prospección de piedras preciosas minerales y oro en Bolivia
Bolivia ocupa un área de 1.098.581 kilómetros cuadrados. El país tiene una industria minera próspera y en crecimiento. Esto se debe a la inversión constante de empresas mineras canadienses y estadounidenses. Se estima que la mitad de la economía de Bolivia se basa únicamente en sus operaciones mineras.
Donde encontrar oro en Bolivia
El gobierno boliviano ha apoyado constantemente las políticas y la exploración de la minería de oro. Por ejemplo, continúa protegiendo los 120 kilómetros existentes al norte de La Paz específicamente para la minería y la extracción de oro. Esta es solo una de las secciones de tierra protegidas de la minería de oro de Bolivia.

Los principales recursos minerales de commodities y minerales metálicos de Bolivia incluyen:
Antimonio, arsénico, asbesto, barita, bismuto, boro, arcilla, cobalto, cobre, dolostona, fluorita (fluorita), oro, indio, pirita de hierro, plomo, piedra caliza, magnesita, mercurio, molibdeno, sal, arenisca, plata, azufre , Estaño, tungsteno y zinc.
Para nuestra sorpresa, en este país sin litoral se puede encontrar sal, petróleo y gas natural.
Bolivia es uno de los principales productores de estaño del mundo.

La Bolivianita
ametrine, also known as trystine or by its trade name as bolivianite
Ametrino o "bolivianita", fusión de la amatista y el citrino, de Bolivia
En las principales minas también hay depósitos de piedras preciosas que se utilizan principalmente en joyería; la más solicitada es la bolivianita, una piedra rara que se encuentra en pocos lugares del mundo.
Los mejores ejemplares de bolivianita y de buena calidad, utilizables como gema, solamente se encuentra en el yacimiento de las Minas Anahí y Yuruti, en la provincia de Germán Busch, cerca a las lagunas Mandioré y La Gaiba en el municipio de Puerto Quijarro, departamento de Santa Cruz.

Según una base de datos, en Bolivia existen alrededor de 528 minerales válidos catalogados entre menas, minerales, minerales metálicos y piedras preciosas.

El Oro de Bolivia
Minería y prospección de oro en Bolivia
Como la piedra, Bolivia es única de forma discreta. Bolivia es uno de los dos únicos países sin litoral de América del Sur sin acceso directo al océano. Sin embargo, hay abundancia de agua dulce dentro de sus fronteras. El Pilcomayo es el río más grande de Bolivia. También hay grandes lagos, incluido el lago Titicaca.

El paisaje de Bolivia es desafiante, por decir lo menos. Los Andes de Bolivia se extienden de norte a sur por el occidente de Bolivia y alcanzan alturas impresionantes. Los Andes son la ubicación de la mayoría de los depósitos minerales más ricos de Bolivia.

Vastos depósitos de rocas de oro y depósitos de placer enriquecen los ríos y arroyos de Bolivia. Estas rocas y depósitos son el resultado directo de miles de años de actividad volcánica continua, que creó las condiciones ideales para la formación de oro. Las aguas hidrotermales de volcanes extintos, junto con otros factores ambientales, crean las condiciones perfectas bajo las cuales los depósitos de oro precipitan y disuelven el oro en la solución.

Un gran porcentaje de las cooperativas trabaja en Tipuani, Guanay, Mapiri, Huayti y Teoponte, en una región minera de 21.000 hectáreas ubicada a 120 kilómetros al norte de La Paz. Las cooperativas mineras a fines de la década de 1980 solicitaron 53.000 hectáreas fondos gubernamentales adicionales para la prospección de oro. Algunas operaciones mineras de tamaño mediano, así como la Corporación Nacional de Desarrollo de las Fuerzas Armadas, se involucraron en la fiebre del oro en la década de 1980.

Otros extrajeron sus fortunas en pueblos remotos como Araras a lo largo de la frontera brasileña en Beni. Muchos mineros artesanales y residentes locales en Bolivia se ganan la vida con los depósitos aluviales del país.

Los analistas predijeron que una mayor producción comercial, como el dragado de depósitos aluviales, maximizaría la producción de oro. La política gubernamental favoreció un aumento de las reservas de oro como medio de apalancar más financiamiento externo para proyectos de desarrollo.

En los últimos diez años, la minería boliviana debe tener el mejor desempeño de mercado de todos los metales. Los expertos coinciden en que el oro tiene el mayor potencial de crecimiento en los próximos años, ya que las empresas continúan invirtiendo en exploración.

La sabiduría convencional dicta que la minería internacional del sector privado de Bolivia continuará, y se harán muchos más descubrimientos de oro en las próximas décadas.

Donde encontrar oro en Bolivia:
Beni
Província de Itenez
Serrania de San Simon

Cochabamba
Província de Ayopaya - distrito de Cocapata
Cuti
Morochata - Distrito de Chilcani

La Paz
1 de Enero Limitada placers
Província de Aroma - Distrito de Laurani
Cerro Tiquerani
Guanay
Província Inquisivi
Província de Larecaja
Sorata
Tipuani - Aluviones de Tipuani
donde encontrar oro en Bolivia
Pepita de oro en aluviones anaeróbicos fósiles de Tipuani
Província de Loayza
Choquetanga Chico
El Asiento de Araca
Província de Los Andes - Rio Vilaque
Província de Pacajes
Cerro San Gerónimo
Província Pedro Domingo Murillo- Rio Chuquiaguillo
Pepita de oro del Rio Chuquiaguillo, Província Pedro Domingo Murillo
Pepita de oro del Rio Chuquiaguillo, Província Pedro Domingo Murillo, La Paz
Oruro
Província de Avaroa
Challapata
Província do Cercado
Cerro Chuquina
Cerro La Joya
Cerro Llallagua
Cidade de Oruro - prospecto Vinto
Província Dalence
Distrito mineiro de Santa Fé
Província de Poopó

Pando
Federico Román
Araras

Potosí
Província de Alonso de Ibáñez
Província de Antonio Quijarro
Distrito de Caracota
Tolopampa
Província de Chayanta
Cânion Pakajake (Cânion Pacajake)
Província de Nor Chichas
Cerro Tazna
Distrito de Toropalca
Rafael Bustillo
donde encontrar oro en Bolivia
Mineral con oro, Llallagua, Rafael Bustillo
Cinturón de oro Amayapampa
Província de Sud Chichas
Cerro Chorolque
donde encontrar oro en Bolivia
Oro en Ferberita de Cerro Chorolque
Distrito de Cobija-Chilco
Distrito de San Vicente
Província de Sud Lípez
Buena Vista
Cerro Bonete
Distrito de Esmoraca
San Pablo de Lípez
Distrito de Santa Isabel
Província Tomás Frías
Cerro Turqui

Santa Cruz
Província de Chiquitos
Cerro Pelado
Província de Ñuflo de Chavez

Fuentes de información: