O que faz uma pedra preciosa ser rara

O que faz uma pedra preciosa rara?
Como a raridade é medida no comércio de joias e pedras preciosas.
tanzanita, pedra preciosa rara
O termo "raridade" deriva do latim rarus que significa "distante" ou "raramente encontrado". Como esses itens são incomuns, eles geram interesse ou valor.

Diamante
Até o final do século 19, quando os diamantes foram descobertos na África do Sul, essas gemas extraordinárias e belas foram encontradas em apenas alguns lugares ao redor do mundo, e só então em pequeno número, amplamente dispersas pelos rios e pela ação da água. Naquele momento, a verdadeira definição de rarus poderia ser facilmente aplicada a esta pedra.

Isso mudou em 1867, quando a descoberta da Eureka e, em seguida, da Estrela da África do Sul precipitou o que ficou conhecido como "Nova Corrida do Diamante", enquanto garimpeiros invadiram a área de Kimberley para buscar riquezas, a decoberta deste dois diamantes marcou o início da Revolução Mineral na África do Sul e no mundo.

De repente, os diamantes se tornaram muito mais abundantes do que nunca. Como cada pedra extra minerada pode ser usada de alguma forma, seja como uma jóia cintilante ou como um abrasivo na indústria, um grande trabalho foi dedicado a extrair toda a pedra possível dos recursos disponíveis ao longo dos anos.

Hoje, os diamantes estão no topo das listas de pedra de gemas extraídos em todo o mundo, apesar do fato de que existem apenas algumas localidades onde eles estão disponíveis.

Mas Diamantes são verdadeiramente raros?
Vamos considerar isso. Quase todas as pedras de gemas que consideramos preciosas se formam dentro ou muito próximos da crosta terrestre. Os diamantes crescem em uma área da Terra que não temos absolutamente acesso a eles.

Eles vieram à superfície através de eventos geológicos extraordinariamente raros, cataclísmicos, o último dos quais ocorreu aproximadamente há 20-60 milhões de anos atrás. Os que vieram à superfície é provavelmente o que teremos acesso.
Porém, os diamantes não são das pedras mais raras, diamantes raros são os de qualidade gemológica, como já explicamos AQUI.

Pedras preciosas mais raras
Existem alguns materiais que ainda são relativamente desconhecidos no mundo das pedras preciosas. Entre estes estão a Painita e Grandiderita.
Certas gemas podem ser considerados raras porque podem ser encontradas apenas em uma localidade. Um exemplo é o agora bem conhecido material Tanzanita, que só pode ser encontrado em Merelani, na Tanzânia.

Painita
Painite by Rob Lavinsky, iRocks.com
Painita da coleção de Rob Lavinsky, iRocks.com 
Destes, a painita, um material transparente com cor tipicamente vermelho-alaranjado a vermelho acastanhado, semelhante ao topázio, e mostra diferentes matizes em diversos ângulos e, ainda, uma linda tonalidade verde fluorescente. É provavelmente a pedra preciosa mais rara no mundo, com apenas alguns exemplos lapidados facetados sendo conhecidos em todo o mundo.
Este raro cristal só é encontrado em Mogok, Myanmar.
Descoberta em 1950 em Burma pelo britânico Arthur Charles Darvy Pain, com apenas duas pedras encontradas. Alguns anos depois mais exemplares foram achados, mas nenhum tão claro e belo quanto as primeiras.  Devido a sua extrema raridade, todos os exemplares conhecidos deste mineral são numerados e contabilizados. A amostra número 5 pesava 2,54 quilates e foi facetada na forma oval. Os preços da Painita variam muito e um quilate pode chegar US$ 5.500,00.
Painita são tão raras, que os exemplares encontrados e catalogados não chegam a um milhar, sendo que mais raro ainda nestas que foram encontradas são as que tem a qualidade gemológica.

Grandiderita
Grandidierite by Rob Lavinsky
Grandidierita de Rob Lavinsky
Enquanto a grandiderita era considerada um material raro, a descoberta de um depósito desta linda gema translúcida verde-azulada em Madagascar em 2012, espera-se que mais deste material chegue ao mercado em breve.
Como as raras pedras Alexandrita e Tanzanita, o Grandidierite muda de cor na luz, e pode transmitir as cores azul, verde e branco.

Tanzanita
tanzanite by www.pegmatite.ru
Tanzanita, foto de www.pegmatite.ru
Esta linda pedra preciosa com seus tons pleocróicos de violeta e intenso azul-arroxeado capturou os corações do público de compra de jóias desde sua descoberta em 1967 - 100 anos após a descoberta dos diamantes no mesmo continente.
Esta gema popular e valiosa, sobretudo por sua cor e raridade (é 10.000 vezes mais raro que o Diamante). Digno de realce é o forte tricroísmo que apresenta (azul safira, violeta e verde dependendo da orientação do cristal). No entanto, a maior parte da tanzanita recebe tratamento térmico artificial para melhorar a sua cor, o que reduz significativamente esse tricroísmo.
A Tiffany & Co. teve um papel fundamental tanto no seu baptismo, como na sua apresentação ao mercado e subsequente promoção.
Tem cor azul-safira, devida ao vanádio (tem 0,02%V). É transparente, tem dureza 6,5 a 7,5 na escala de Mohs, índice de refração 1,690 a 1,700 e birrefringência 0,010.

Lapidadores sem experiência, não trabalham pedras raras
Outra definição de "rara" é a de um item ser "extraordinariamente bom ou notável". Em um mundo onde novos depósitos de gemas parecem ser descobertos todo mês, essa é potencialmente a aplicação mais relevante do termo "raridade" no negócio como um todo.
Embora haja uma saturação geral de pedras no mercado, são aquelas peças extraordinárias como estas acima que se destacam e que comandam a maior conveniência e, consequentemente, os preços mais altos. Pode-se dizer que elas são as melhores das melhores.

Diante disso, pedras raras e de qualidade gemológica que se distinguem por sua extrema pureza ou clareza, tamanho grande e beleza de cor são compreensivelmente considerados raros e altamente desejáveis. Essas pedras cresceram na natureza, e conseguiram superar os rigores de sua jornada explosiva até a superfície da Terra, sendo depois descobertas por mineradores sortudos que as obtiveram através de perfuração e/ou detonação que tipifica geralmente o processo de mineração, e depois sendo lapidado com tão esplêndido cuidado e precisão para ganhar o cobiçado "Triplo X" de excelente simetria e proporções nas mãos de um mestre artesão é algo tão escandalosamente improvável que esses materiais possam ser considerados os mais raros dos raros.

Este é um pequeno exemplo de algumas das pedras preciosas mais raras no mundo para definir o que faz uma pedra ser rara.

Fontes:

Jak i gdzie znaleźć złoto w Polskie

Jak i gdzie znaleźć złoto w Polskie
How and Where to Find Gold in Poland
GDZIE SZUKAĆ ZŁOTA
Złoty samorodek
Samorodki w Polsce - gdzie występują i w jakich ilościach - Złoty ...
Samorodki rzeczne w Polsce można znaleźć między innymi nad doliną Kaczawy. środowiskiem poszukiwaczy złota wstrząsnęła wiadomość o znalezieniu dużych samorodków złota o wadze: 57, 11,5 i 4 gramy.

Gold rush returns to Lower Silesia
Each summer, Polish gold hunters laboriously rinse sludge in the Kaczawa River next to the town of Złotoryja in north-western Poland. The tradition of the exploration of the valuable ore in Lower Silesia is over 750 year old, and although it seemed that the deposits have been depleted a long time ago, mining companies are returning to the Sudetes to prospect for gold again. Amarante Investments from the Electrum Group is one of the companies applying for licenses for the production of this precious ore. Its principal shareholder, Thomas Kaplan, a billionaire from New York, invests in ore production in North America, Africa and Eastern Europe.
Polskie złoto
Gdzie to złoto w Polskie?
‘In the Middle Ages, the gold rush in Lower Silesia was one of the greatest in Europe.

That gold was explored in the so-called golden triangle between Złotoryja, Bolesławiec and Jelenia Góra. From among sand and gravel, golden sand, or even nuggets were rinsed. They were recast e.g. in the mint in Legnica. The ore was used to coin golden florins and make earring ornaments, as well as necklaces and crowns. Gold exploration was not continuous. Intense works were recorded towards the end of the 19th century. Mining companies operated, among others, in the area of the Kaczawskie Mountains and northern Jizera Mountains, also in the vicinity of the town of Wleń upon the Bóbr River. The works left behind kilometres of underground galleries.
‘It is estimated that in 1922–1933, ca. 116,000 tons of ore was excavated in this area, in which the average gold content was ca. 30 grams per 1 ton, but could also amount to over 100 grams. This is really a lot. 

The International Polish Gold Rinsing Championship is organised in Złotoryja above the Złotoryjski Reservoir on the Kaczawa River. The event, during which volunteers rinse gold from sand, attracts crowds of spectators. The competition is accompanied with fairs, concerts and games for children.

In the Kaczawskie Mountains, the production of two-to-three tons of gold has been documented in total from the Polish Geological Institute. ‘Veins of quartz with gold content were explored, whose length in this area is from several dozen metres to 2.5 km. The ore was also found in gold-bearing gravel and sludge of the Kaczawa and Bóbr rivers.

Złoża złota w Polsce
Złoża złota w Polsce
Odmiany złota w Polsce: Platinian Gold na Dolnym Śląsku - Legnica i Plumbian Gold z Dolnego Śląska - Legnica Co.

Later on however, mining companies decided that there was not enough of the precious ore to make its exploration profitable. The idea was not revived until the end of the 20th century, when increasingly precise research technologies showed that the Polish land may contain much more of the ore. In 1996, 33 gold-bearing plots were marked in Lower Silesia, each ca. 96 sq. km large. The first licenses for prospecting and appraisal of gold deposits have been granted to mining concerns from Ireland, Australia and North America.

‘Studies carried out by the Polish Geological Institute estimate the capacity of gold deposits in the Kaczawskie Mountains at 5–15 tons. So they are not big reserves. ‘But the estimates were based on poor pit appraisal, and not on geological surveys, including drills. And without looking deeper below the surface, it is difficult to say how much gold there is.

According to reserves in the gold-bearing strip in the Kaczwskie Mountains may amount to 30 tons, and in the whole Sudetes, up to 100 tons.

Today, KGHM Polska Miedź produces the majority of gold in Poland. For several dozen years of copper exploitation in the area of Lower Silesia, it has produced ca. 20 tons of this precious ore, which corresponds to 0.5–1 ton of gold per year. Geologists estimate that ca. 80 tons of gold may be still captured with copper.

Valuable reserves are also present at the border of Upper Silesia and Lesser Poland, as well as in the Polish mountains: Pieniny and Tatras.

Gold Mines in Poland

Gdzie to złoto w Polsce?
Where is the gold in Poland?
Najlepiej jest znaleźć samorodek. Nie jest to proste. Samorodki to tylko 2 proc. z całego rocznego wydobycia złota. Oprócz wiedzy, doświadczenia w znajomości terenu. Największe polskie znalezisko ważyło blisko 4,5 kg i zostało znalezione w okolicach Złotoryi.
Bryłka złota z rzeki Skora. Kolekcja Grzegorza Słowik i zdjęcie.
Bryłka złota z rzeki Skora. Kolekcja Grzegorza Słowik i zdjęcie.
Przez wieki do największych ośrodków górnictwa należały okolice Złotoryi, Lwówka Śląskiego, Legnickiego Pola, a także Karkonosze, Pogórze Izerskie oraz rejon Złotego Stoku i Głuchołaz. Na żółty kruszec natrafiono również w Karpatach (Tatry, Pieniny, wsch. część Beskidów) i na obrzeżu Wyż. Śląskiej. Śladowo złoto występuje w G. Świętokrzyskich oraz w osadach polodowcowych środkowej i północnej Polski. Uwaga! Jeśli masz trochę zaskórniaków możesz kupić porządną działkę. W 1996 r. na Dolnym Śląsku wytyczono 33 działki złotonośne (każda ok. 96 km kw.). 
Pierwsze koncesje na poszukiwanie i rozpoznawanie złóż złota otrzymały koncerny górnicze z Irlandii, Australii i Ameryki Pn. Rozmiar zainteresowania polskim złotem jest proporcjonalny do cen tego kruszcu na światowych giełdach, a te w ostatnich latach mocno spadły. Pod koniec 2000 roku z działki w Złotym Stoku zrezygnowała KGHM Polska Miedź SA, która już od 1994 r. odzyskuje z rud miedzi, wystepujących w rejonie Lubina i Polkowic, około pół tony złota rocznie.

ZŁOTORYJA
gold nuggets from Poland
Jedenaście drobnych bryłek złota z rzeki Kaczawy koło Złotoryi. Kolekcja Grzegorza Słowik i zdjęcie.
Niewątpliwie polskim Klondike była i jest Złotoryja. Prawdziwa gorączka złota rozpoczęła się tu na przełomie XI-XII w. Ze średniowiecza wywodzi się nazwa Kopacz - pierwszej górniczej osady pod Złotoryją. Przetrwała do dziś przez setki lat. Od 1211 roku nazwy miasta zawsze wiązały się ze złotem: Aureus Mons, Aurum, Aurimontium, Goldberg, Złota Góra i Złotoryja. Ze złotoryjskich kopalń wydobywano rocznie od 24 do 48 kg złota. Słynne były kopalnie Golden Schlag, Golden Rad, Fuchs Winkel, zum Reisicht, Sieben Bütten i Auf der Hube. Roboty górnicze prowadzono na przestrzeni wielu kilometrów - od Złotoryi po Lwówek Śląski. Do dziś widać ślady szybów i hałd, których naliczono tysiące. W drugiej poł. XIII w. najdostępniejsze złoża złota wyczerpały się. Jedne kopalnie upadają, nowe powstają. Wraz z rozwojem nowych metod pozyskiwania złota, podejmowane są kolejne próby eksploatacji - m. in. w latach 1660-1661, 1775-77, 1781-84, 1842-43 i 1853-68. W 1925 r. rozpoczęto drążenie Sztolni św. Jadwigi. Po trzech latach roboty zakończono. 

LEGNICKIE POLE
Pod Legnicą złoto występuje w rejonie Legnickiego Pola, Wądroża i Mikołajowic. Największa gorączka przypada na koniec I poł. XIV w. Bogate złoża odkryto w 1344 r. Liczące 100 mieszkańców Mikołajowice rok później otrzymują górnicze prawa miejskie. W szczytowym okresie pracuje tu ok. 15 tys. górników. Prace archeologiczne wykazały ok. 1500 szybów poszukiwawczych. Dziś złoto można wypłukać w Wierzbiaku. 

WIELISŁAWKA
W XVI w. koło wsi Różana, eksploatowano złotonośną żyłę ze zbocza góry Wielisławka. Pierwsze wzmianki o robotach pochodzą z 1556 r. Złoto występowało w pirytach (do 18 g na tonę), na kontakcie porfirów z łupkami krzemionkowymi. Do dziś od strony drogi Złotoryja - Świerzawa, nad korytem Kaczawy, można zobaczyć wejście do jednej ze sztolni. 

LWÓWEK ŚLĄSKI
Złoto eksploatowano w kilku rejonach. Badania archeologiczne, prowadzone na obszarze 35 ha, pozwoliły na zidentyfikowanie 1,5 tys. szybów. W ich sąsiedztwie na przełomie XII i XIII w. stał gród zamieszkały m.in. przez kopaczy. W 1217 r. Lwówek otrzymuje prawa miejskie. Stąd wywodzi się tzw. złote prawo lwóweckie, jedno z najstarszych w Europie rozporządzeń górniczych określających przywileje i obowiązki górników. 

GÓRY KACZAWSKIE
W minionych wiekach złoto znaleziono m.in. w rejonie Jeżowa Sudeckiego oraz Dziwiszowa. W 1479 r. istniała kopalnia złota koło Płoszczyny. W 1498 r. ruszyła eksploatacja koło Jeżowa. Roboty próbowano wznowić w latach 1850-1865. Od XV w. prowadzono eksploatację koło Radzimowic. W drugiej połowie XX w. prawdziwym polskim Eldorado stał się niewielki potok - Złotucha koło Dziwiszowa. 

POGÓRZE IZERSKIE
Jedne z najbogatszych pierwotnych złóż złota w Polsce występują na zachód od Wlenia - m.in. Klecza, Golejów, Radomice. W l. 1922-1933 lokalne kopalnie dostarczały ok. 600 ton rudy surowej zawierającej 28,6 g Au/t i 10 ton koncentratu o zawartości 64 g Au/t. 

GÓRY IZERSKIE
Złoto stwierdzono w osadach Izerki, na Hali Izerskiej i w Jagnięcym Potoku. Na żółty kruszec natrafiono także w Czerwonym Potoku - dopływie Małej Kamiennej. Śladowe ilości złota odkryto także w potokach spływających z Izerskich Garbów. 
Kruszcu poszukiwano koło Kopańca w Małej Kamiennej. Jeszcze w XIX w. były widoczne ślady po kopalni Goldgruben na pn. od linii kolejowej Piechowice - Szklarska Poręba. 

RUDAWY JANOWICKIE
Złoto eksploatowano w XVIII w. Kolejne próby czyniono w l. 1801-1802. Kruszec występuje w zlepieńcach na pn.- wsch. od Leszczyńca. Spore ilości złota stwierdzono w rejonie Czarnowa.

KARKONOSZE
Złoto stwierdzono w aluwiach Białej Doliny, Bielenia, a także Czarnej Góry. Drobiny trafiały się również w dolnych partiach Złotego Potoku, Szrenickiego Potoku, Płócznika oraz Śnieżnych Kotłach. Złotonośna jest także czeska strona Karkonoszy oraz wschodnie partie gór (Płóczki, Ściegny, Wilcza Poręba, Sowia Dolina). Przepłukiwano też osady Łomnicy, Łomniczki i Złotego Potoku. Złoto znaleziono na Równi pod Śnieżką i w rejonie Małego Stawu. Kruszec wypłukiwano w dolinie Choińca koło Chojnika. 

GÓRY SOWIE
Przypuszczalnie nazwa gór wcale nie pochodzi od sowy (Eulengebirge). "Eule" ma być zniekształceniem celtyckiego słowa "Jilova" - złoto. Podobny wywód stosuje się w przypadku Sowiej Doliny (Eulengrund) w Karkonoszach. 

GŁUCHOŁAZY
W rejonie Głuchołaz złoto występuje w żyłach kwarcowo-skaleniowych, które mają swe przedłużenie na obszarze Czech. Najbardziej znane były złotonośne żwiry zakola Białej Głuchołaskiej w rejonie Góry Parkowej. Do dziś widoczne są ślady dawnych prac górniczych z XII-XIV w. w postaci hałd i lejów (zasypane szyby). 

GÓRY ZŁOTE
Pierwszy dokument związany z poszukiwaniem złota pochodzi z 1273 r. Rozkwit górnictwa przypada na pocz. XVI w. W l. 1545-1549 czynnych jest 190 sztolni i wyrobisk. Roczna produkcja sięga 60 kg (maks. 140 kg). Stanowi to w ówczesnym czasie 8 proc. europejskiego wydobycia. W II poł. XVI w. górnictwo podupada. W 1565 r. zawaleniu ulega główny szyb złoża Golden Esel (Złoty Osioł). Ginie w nim 59 górników. Kolejne lata to wzloty i upadki Złotego Stoku. Miasto nastawiło się na produkcję arsenu i arszeniku. Złoto staje się produktem ubocznym. W 1949 r. utworzono firmę pn. Przemysł Arsenowy, którą przemianowano na Zakłady Górniczo-Chemiczne Złoty Stok. Z poarsenowych wypałków odzyskiwano rocznie do 30 kg złota. 1.04.1961 r. kopalnię zamknięto.

International Championships Gold Panning
Międzynarodowe Mistrzostwa w Płukaniu Złota
Złotoryja, poszukiwacze złota pędzą do tego miasta w Polsce
International Championships Gold Panning
Mistrz Świata w Płukaniu Złota Dirk Mehlhorn startujący w Międzynarodowych Mistrzostwach Płukania Złota.
To bryłka złota o masie 4 g - takie odkrycia sprawiają, że turyści przyjeżdżają do polskiego miasta Złotoryja.
Każdej wiosny przyjeżdżają z całego świata do rzeki Kaczawy, w stolicy gorączki złota w Polsce, walcząc o największy blask w puli.
W głębi entuzjastów wody, młodych i starych, zbadaj koryto rzeki w Złotoryi pod kątem drobnych błyszczących płatków, mając nadzieję, że ich wytrwałość się opłaci.
„Kiedykolwiek jestem na rzece, znajduję co najmniej tuzin drobnych kawałków złota i dziesiątki płatków” - mówi Jarosław Dudkiewicz, członek polskiego stowarzyszenia górników złota.
„Bardziej ambitni poszukiwacze złota mogą uzyskać od 3 do 4 gramów dziennie”, mówi.
Poszukiwanie zota przy pomocy miski w ksztaacie chiskiego kapelusza pod Zotoryja
Poszukiwanie zota przy pomocy miski w ksztaacie chiskiego kapelusza pod Zotoryja
Gorączka złota w Złotoryi sięga XII wieku, kiedy legenda mówi, że garimpeiros byli w stanie zebrać ponad 50 kg rocznie.
Miasto zdecydowało się nawet poświęcić tę działalność w jej imieniu: najpierw Aurum, albo „złoto” po łacinie, potem Goldberg, albo „złota góra” po niemiecku, a wreszcie Złotoryja, czyli „złota kopalnia” po polsku.

7 września
Międzynarodowy Dzień Złota

Źródła informacji:

Depósitos de esmeralda e minerais associados

Depósitos de esmeralda
e minerais associados na canga
esmeralda bruta na matriz de quartzo
Embora os depósitos de esmeralda sejam relativamente raros, eles podem ser formados em diferentes configurações geológicas específicas, e os sistemas e modelos de classificação usados ​​atualmente para descrever a precipitação de esmeralda e prever sua ocorrência são muito restritivos, levando à confusão quanto ao modo exato de formação para alguns depósitos esmeralda. De um modo geral, esmeralda é berilo com concentrações suficientes dos cromóforos, cromo e vanádio, resultando em cristais verdes verdes e, por vezes, verde-azulados ou verde-amarelados. O fator limitante na formação da esmeralda são as condições geológicas que resultam em um ambiente rico em berílio e cromo ou vanádio.

Historicamente, depósitos de esmeralda foram classificados em três tipos amplos:
Tipo I
O primeiro e mais abundante tipo de depósito, em termos de produção, é o tipo relacionado a pegmatitos dessilicados que se formou através da interação de fluidos metassomáticos com pegmatitos ricos em berílio, ou corpos graníticos semelhantes, que se intrometiam em rochas ricas em cromo ou vanádio, como rochas ultramáficas e vulcânicas, ou folhelhos derivados dessas rochas.
Tipo II
O segundo tipo de depósito, é responsável pela maior parte da esmeralda da qualidade da gema, é o tipo sedimentar, que geralmente envolve a interação, ao longo de falhas e fraturas, de salmouras crustais de nível superior ricas em Berílo (Be) da interação evaporita com folhelhos e outros ou rochas sedimentares contendo Cromo (Cr) e/ou Vanádio (V).
Tipo III
O terceiro tipo, e comparativamente mais raro, é o depósito metamórfico-metassomático. Neste modelo de depósito, fluidos crustais mais profundos circulam ao longo de falhas ou zonas de cisalhamento e interagem com xistos metamorfoseados, carbonatos e rochas ultramáficas, e Be e Cr (± V) podem ser transportados para o local de deposição através dos fluidos ou já estarem presentes as rochas metamórficas do hospedeiro interseccionadas pelas falhas ou zonas de cisalhamento.

esmeralda na matriz de quartzo e mica-flogopita
Todos os três modelos de depósitos de esmeralda requerem algum nível de atividade tectônica e, freqüentemente, a atividade tectônica continuada pode resultar no metamorfismo de um depósito tipo sedimentar ou magmático existente. No extremo, em níveis crustais mais profundos, o metamorfismo de alto grau pode resultar no derretimento parcial de rochas metamórficas, obscurecendo a distinção entre tipos de depósitos metamórficos e magmáticos. No presente artigo, propomos uma classificação aprimorada para depósitos de esmeralda com base no ambiente geológico, ou seja, magmático ou metamórfico; tipo hospedeiro-rochas, isto é, rochas máficas-ultramáficas, rochas sedimentares e granitóides; grau de metamorfismo; estilos de mineralização, isto é, veios, vagens, metasomatitos, zona de cisalhamento; tipo de fluidos e sua temperatura, pressão, composição. A nova classificação explica a formação em múltiplos estágios dos depósitos e as idades de formação, bem como a provável remobilização da mineralização prévia de berílio, como as intrusões pegmatíticas nas rochas máficas-ultramáficas. Tais novas considerações usam o conceito de modelos genéticos baseados em estudos que empregam impressões químicas, geoquímicas, radiológicas e estáveis, e impressões digitais inclusivas fluidas e sólidas.

As ocorrências e depósitos de esmeraldas são classificados em dois tipos principais:
Tipo I
Relacionado a magmas tectônicas com subtipos hospedados em: (IA) rochas máficas-ultramáficas (Brasil, Zâmbia, Rússia e outras); (IB) rochas sedimentares (China, Canadá, Noruega, Cazaquistão, Austrália); (IC) Rochas graníticas (Nigéria).
Tipo II
Metamórfico tectônico relacionado com sub-tipos hospedados em: (IIA) Rochas máficas-ultramáficas (Brasil, Áustria); (IIB) Rochas sedimentares - xisto negro (Colômbia, Canadá, EUA); (IIC) rochas metamórficas (China, Afeganistão, EUA); (IID) Metamorfosearam e remobilizaram depósitos do tipo I ou relacionados com intrusões graníticas ocultas (Áustria, Egito, Austrália, Paquistão) e alguns depósitos não classificados.

O que é então uma Esmeralda?
Esmeralda é a variedade de gema verde do mineral berilo, que tem a fórmula ideal de Be3Al2SiO18. É considerada uma das chamadas gemas preciosas e em geral a mais valiosa após diamante e rubi. A cor da esmeralda é de maior importância do que sua clareza e brilho por sua valorização no mercado de gemas coloridas. Na cartela de cores Munsell, a esmeralda exibe uma paleta de cores verde que é a consequência de peculiaridades de sua formação em ambientes contrastantes.
A dureza varia de 7.5 a 8.0 na escalda de mols de dureza.

Quanto vale uma esmeralda?
O preço da esmeralda é único em termos de cor e peso em quilates.
A pedra verde é considerada a quinta gema mais valiosa do mundo, perde apenas para o diamante, o rubi, a alexandrita e a safira.
A cor de uma esmeralda varia do verde claro ao verde intenso, com tonalidades azuladas ou amareladas. A qualidade da gema depende da cor, do grau de transparência e da presença de inclusões. Quanto mais intensa a tonalidade, mais valiosa.
Esmeraldas de boa cor e tamanho são muitos raras e mais caras.

Esmeralda sob luz UV
Esmeralda sob luz UV - luz ultra violeta
Esmeralda em iluminação artificial
esmeralda sob luz UV- ondas longas
Esmeralda sob luz UV - ultra violeta de ondas longas
esmeralda sob luz UV- luz ultra violeta
Esmeralda sob luz UV - luz ultra violeta

Depósitos de Esmeralda no mundo
Esmeralda é rara, mas é encontrada em todos os cinco continentes.
Colômbia, Brasil, Zâmbia, Rússia, Zimbábue, Madagascar, Paquistão e Afeganistão são os maiores produtores de esmeralda. Depósitos de esmeralda ocorrem principalmente nas séries pré-cambrianas no leste do Brasil, África Oriental, África do Sul, Madagascar, Índia e Austrália, e em séries vulcano-sedimentares mais jovens ou ofiolitos na Bulgária, Canadá, China, Índia, Paquistão, Rússia e Espanha. Os depósitos esmeralda colombianos, que produzem a maioria das esmeraldas de alta qualidade do mundo, são únicos porque estão localizados em rochas sedimentares, ou seja, os xistos negros do Cretáceo Inferior (BS) da bacia da Cordilheira Oriental. Outros depósitos são hospedados em veios do tipo alpino, também chamados de fendas do tipo alpino. Esmeralda é encontrada em veios e cavidades nos Alpes Europeus (Binntal), bem como nos Estados Unidos (Hiddenite).
As esmeraldas nigerianas são únicas e estão localizadas em vagens pegmatíticas.

Esmeraldas no Brasil
Brasil, Colômbia e África do Sul são os maiores produtores do mundo de esmeraldas. No Brasil, uma das principais áreas de extração de esmeraldas localiza-se na Serra da Carnaíba, na Bahia, onde o mineral foi descoberto em 1963. Minas Gerais e Goiás também apresentam reservas dessa gema preciosa.
A Bahia Emeralda é uma das maiores esmeraldas do mundo
A maior esmeralda do mundo foi descoberta na Bahia em 2001 e ganhou o nome de Esmeralda Bahia, uma pedra bruta pesando 400 quilos com valor estimado em US$ 1 bilhão.
 Em 2017, um grande pedaço de biotita xisto com vários cristais de esmeralda foi descoberto na mina de Carnaíba, no Brasil; o espécime pesava 341 kg com 1,7 milhão de ct de esmeralda, dos quais 180.000 ct eram de qualidade gem. O espécime foi avaliado em aproximadamente US $ 309 milhões.

A maioria das pedras encontradas no Brasil são compradas por comerciantes indianos que as repassam para o mercado árabe onde são usadas para a decoração de casas e mesquitas.

Canga de Esmeralda (composição)
As esmeraldas se formam em rochas associadas ao metamorfismo hidrotermal. Cristalizam-se a partir de fluidos quentes, ricos em elementos químicos que atravessam fissuras e fendas de rochas. Ao se precipitarem, os fluidos geram os filões.

Canga é o nome atribuído à mistura de esmeralda bruta com rocha. As inclusões presentes nas esmeraldas, permitem, em muitos casos, determinar sua origem geográfica.
No Brasil as esmeraldas geralmente estão unicamente ou entre eles associados na matriz de Quartzo-biotita-xisto, na Biotita-xisto, na Biotita-flogopita xisto, em mica-flogopita, em plagioclásio ou só no quartzo.

Canga de esmeralda COM qualidade gemológica

Canga de esmeralda SEM qualidade gemológica
Os valores das cangas de esmeraldas se baseiam em COM ou SEM qualidade gemológica.
As cangas COM qualidade gemológica são mais caras devido as esmeraldas na matriz serem usados em adornos e jóias, já as cangas SEM qualidade gemológica servem apenas como itens de coleção para colecionadores de pedras e minerais ou para serem esculpidas agregando assim um pouco mais de valor à canga.

Principais depósitos de esmeraldas no Brasil:
No Brasil, a cidade de Pindobaçu na Bahia é conhecida como a Capital Mundial das Esmeraldas.
1. Fazenda Bonfim; 2. Socotó; 3. Carnaíba; 4. Anagé, Brumado; 5. Piteiras, mina Belmont, Capoierana, Santana dos Ferros; 6. Pirenópolis, Itaberai; 7. Santa Terezinha de Goiás; 8. Tauá, Coqui; 9. Monte Santo, Tocantins.

Fontes:

Borts, os diamantes feios

Nem todos os diamantes são perfeitos para serem lapidados e estarem cravados em alguma jóia.

Este outros tipos de diamantes são chamados de Borts e muito provavelmente você tem algum  deles ai em sua casa embutido ou prensado em alguma ferramenta de corte.
Image by DiamondRough.com, a division of Kenneth Glasser Co.
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Quase 80% de todos os diamantes encontrados na terra não são de qualidade gemológica, então estes diamantes que nunca vão estar em uma jóia pertencem aos diamantes chamados bort e muito provavelmente irão sim estar em alguma ferramenta de precisão.

Diamante Bort no Brasil
brazilian ballas diamond by Rob Lavinsky www.irocks.com
Rare Brazilian ballas diamond by Rob Lavinsky www.irocks.com

Existem 3 variedades de diamantes bort e a variedade mais encontrada no Brasil é a mais dura de todas. (veja mais abaixo)

Diamantes Borts
Bort, boart ou boort é um termo genérico usado na indústria de diamantes para se referir a fragmentos de diamantes que não são de grau/qualidade gemológica. Nas indústrias de manufatura e pesada, "bort" é usado para descrever diamantes escuros, imperfeitamente formados ou cristalizados, com vários níveis de opacidade.
O grau mais baixo, "broca de britagem", é triturado por argamassas de aço e usado para fabricar grãos abrasivos de nível industrial.

Pequenos cristais de bort são usados ​​em brocas ou em discos de cortes.
cristais de diamantes bort são usados ​​em brocas ou em discos de cortes
A porcentagem de diamantes industriais varia bastante de uma mina para outra, por exemplo, na Consolidated Diamond Mines of South West África, 9,8% são preciosos e 90,2% industriais, já nos grandes depósitos do Zaire, mais de 80% dos diamantes são industriais e menos de 20% podem ser classificados como gema ou quase gema e nas minas da República Democrática do Congo são extraídos 75% da oferta mundial deste tipo de diamante.

Porém nos dias de hoje, os diamantes sintéticos, suprem em grande parte a demanda mundial de diamantes industriais, empregado para a geração de pós e grãos abrasivos.

Então os diamantes Borts são diamante de baixa qualidade, em agregado granular ou fragmentos pequenos, sendo valiosos apenas em forma de pó ou brita como abrasivo.

A indústria diamantífera aproveita tudo até mesmo o pó de diamantes que é fruto da própria manufatura dos diamantes.

Identificação:
identificação de diamantes boarts
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As cores variam desde branco a amarelado em pó, 
amarelo a acastanhado em cacos maiores.
Cores dos diamantes tipo balas
Cores dos diamantes tipo balas.

Classificação dos diamantes:
Diamantes extraídos das várias minas são classificados como pedras preciosas ou industriais, conforme a sua forma e pureza. Em geral, apenas os diamantes cuja pureza e limpidez não são suficientes para uso como pedras preciosas é que são classificados como industriais.
A classificação mais ampla de diamantes industriais é uma divisão em dois tipos.
Tipo I- Diamantes de qualidade inferior servem apenas para ser britado para uso como abrasivo industrial, conhecido como “boart”, e que constitui o maior volume apesar de ter o menor valor.
Tipo II- Os diamantes de melhor qualidade do que o que é britado é subdividido, por sua vez, conforme sua utilização geral, podendo estes diamantes serem empregues para perfuração nas indústrias de mineração e petróleo, dressadores para a retificação de rebolos abrasivos, etc.

Usos dos diamantes borts:
usos dos diamantes nas ferramentas
Indústria de diamantes;
Cortes de pedras, mármores, granitos, vidros, etc;
Abrasivos;
Polimentos;
Lubrificante (como aditivo de óleo);
Tintas especiais.
caneta diamantada para cortar vidro
disco diamantado para cortar vidro
disco diamantado para cortar pedra e cerâmica

Usado também em discos diamantados para lapidar o próprio diamante, mas de qualidade gemológica.
disco diamantado para lapidar diamante
Lapidação de diamante em disco diamantado por borts 
Aplicações:
Além do uso de bort na indústria de gemas de diamantes, onde o material é usado como um abrasivo, com uma dureza próxima ou igual à do próprio diamante, sendo ele usado  para limpar e polir as várias facetas das pedras preciosas. Em flocos menores e partículas também é usado como um aditivo para limpeza ou polimento de pastas e agentes. Partículas maiores encontram seu uso como uma ponta de proteção e corte para brocas, serras e outras ferramentas e máquinas para uma vida útil mais longa (física e econômica) e aumento substancial de sua eficiência (por exemplo, para ferramentas que perfuram concreto, cimento, pedra (seixos) e aço (vergalhão), ou outros materiais duros, tanto metálicos como não metálicos como por exemplo: caneta diamantada para cortar vidro ou em brocas dentárias para perfurar e para polir.

Quando partículas bort variando de um a dois nanômetros são adicionadas a lubrificantes, como óleo de parafina, essas partículas se encaixam em pequenas irregularidades e imperfeições de superfícies de peças móveis, enquanto partículas que permanecem suspensas no óleo lubrificante agem como um agente de polimento adicional suavizando as superfícies, bem como rolamentos de esferas entre as superfícies que se movem em relação a ou giram dentro ou em volta uma da outra. Tais aplicações de nanotecnologia com óleo de parafina contendo aproximadamente 1% dessas partículas de nanotubos podem diminuir a fricção até a metade sem as nanopartículas.

As 4 variedades de diamantes borts:
Entre os diamantes que ocorrem naturalmente, existem três variedades: ballas, bort e carbonado.

Ballas
rare brazilian diamond boart, variet ballas
Ballas, ou diamante de tiro, é composto de massas esféricas, dispostas concentricamente, de minúsculos cristais de diamante em pedras esféricas ásperas com uma textura fibrosa. Ballas é extremamente duro e difícil de se quebrar. As principais fontes são o Brasil e a África do Sul. Diz-se que as ballas brasileiras são as mais difíceis das duas.

Bort
bort o diamante para uso na indústria
Bort é um diamante maciço de cinza a preto, cuja cor é causada por inclusões e impurezas. O nome também é aplicado a cristais de diamante mal coloridos, falhos ou de formato irregular que são inadequados para propósitos de gemas. O bort de perfuração é composto de pequenas pedras redondas com uma média de 20 até o quilate e é usado em brocas de diamante. O triturador, o menor grau de diamante, é triturado em argamassas de aço e classificado em grãos abrasivos de vários tamanhos. Seu principal uso é na fabricação de rebolos para afiação de ferramentas de metal duro, mas também é usado como grãos soltos suspensos em óleo ou água para lapidação e polimento.

Carbonado 
diamante carbonado uma variedade de boarts
O carbonado, conhecido no comércio como carbono, é um diamante negro opaco. É tão duro quanto o diamante cristalizado, mas menos frágil, e, devido a sua estrutura ser ligeiramente porosa, possui uma gravidade específica menor (3,51 a 3,29). Carbonado não tem clivagem e, portanto, é valioso apenas para uso em ferramentas de diamante. Geralmente ocorre em pequenas massas nos cascalhos de diamante da Bahia, Brasil e Bornéu, mas também é encontrado na República Centro-Africana e na Sibéria. As brocas de perfuração em rocha, amplamente usadas na exploração de novos depósitos minerais, são feitas pela montagem de diamantes ao redor da borda de uma coroa de broca de metal oca. Outras aplicações importantes incluem serras para corte de rochas e outros materiais duros, tornos e outros tipos de ferramentas de corte, cortadores de vidro, agulhas de fonógrafo, verificadores de dureza e moldes de trefilação de arame.
(veja mais sobre diamantes carbonado no Brasil no link a seguir)

Framesite
framesite, a bort diamond by Rob Lavinsky on ww.irocks.com
É uma variedade de bort preto da África do Sul com muitos brilhantes, de diamantes incluídos.

Diamantes NÃO são para sempre
Outros usos do diamante: (em breve)

Diamantes para colecionadores:
Estes tipos de diamantes são o ideal para colecionadores completarem suas coleções de minerais porque não tendo qualidade gemológica para jóias eles são vendidos muito mais baratos.
Segue o link para você comprar e completar sua coleção de minerais com um diamante bruto.

Como vender diamantes brutos legalmente:
Se a sua intenção não é comprar mas sim vender diamantes brutos, então clica no link a seguir e obtenha mais informações sobre como vender seus diamantes brutos legalmente:


Fontes:

O que são geodos

Do lado de fora eles parecem comuns, mas por dentro eles são extraordinários!
O que são geodos
O que são Geodos
Os geodos são rochas esféricas ou estruturas sub-esféricas com uma cavidade interna revestida com materiais minerais. Eles têm uma parede externa dura que é resistente ao intemperismo e mais resistentes do que o leito rochoso ao redor. Isso permite que o geodo permaneça intacto quando um leito rochoso circundante se afasta ou o solo é levado pelas águas. O revestimento mineral da cavidade é muitas vezes um dreno cintilante de minúsculos cristais de quartzo sustentados por múltiplas bandas de ágata cinzenta e branca translúcida.
Os geodos variam em tamanho de menos de um centímetro a vários metros de comprimento. Do lado de fora, a maioria dos geodes se parece com pedras comuns, mas quando elas são abertas, a visão pode ser de tirar o fôlego.

Geodos fechados, como identificar
Os geodos se parecem muito com outros tipos de pedras, mas apresentam algumas diferenças principais.
Procure por pedras arredondadas ou ovais, as pedras afiadas e pontiagudas muito raramente são geodos.
Tente encontrar uma pedra com uma superfície rugosa que a assemelhe a uma couve-flor.
Algumas vezes dá para saber quais são geodos dando batidas nas pedras. Como o interior deles é oco, a batida gera um som característico.
É raro, mas alguns geodos tem água no seu interior, e este som característico é outra forma de o identificar.

Geodos mais comuns
O exterior dos geodos mais comuns são geralmente constituído por calcário, enquanto que o interior contém cristais de quartzo e/ou depósitos de calcedônia e até mesmo de jaspe. Os geodos que se apresentam completamente preenchidos com cristais, como uma massa sólida, tomam o nome de nódulos.
Ametista roxa, cristais de calcita brancos perfeitos e ágata com faixas coloridas são alguns dos revestimentos comuns.
Nota: geodo de citrino não são muito raros, mas você pode facilmente ser enganado por um destes, veja mais abaixo sobre "geodos falsos".

Geodos raros
Geodos raros podem ser preenchidos com lindas gemas de sílica azul, rodocrosita rosa, opala com cores vivas ou outros materiais raros.
Outros revestidos de minerais raros com volkovskita, milerita, thomsonita e shattuckita muitas vezes chegam a ter preços de quatro e cinco dígitos.
Outros geodos raros são os geodos de azurita, geodo de ametista rosa, geodo ovo de ágata (foto), geodo de ametista "DeepRussian", geodo de ametista auralite, 

Geodo de Ametista Catedral
Um geodo de ametista catedral de altíssima qualidade com uma forma artística natural e ametista ricamente colorida. No mesmo geodo também tem um cristal de calcita em dente de cão crescido para dentro a partir da parede inferior direita.

O amor pelos geodos
raro geodo de ágata
A maioria dos geólogos e colecionadores gostam de geodos. Eles ficam encantados e maravilhados com o fato de que uma rocha desinteressante por fora pode conter um belo aglomerado de cristais brilhantes, ou um revestimento colorido de ágata com faixas, ou ambos na mesma cavidade.

Em várias partes do mundo, as localidades geóticas geram indústrias lucrativas que as coletam, preparam para o mercado e as enviam para destinos onde são compradas como itens de ciência, arte natural ou item de colecionismo. Brasil, Uruguai, México e Namíbia são quatro exemplos de países onde os geodos se tornaram uma indústria.

Geodos não são Drusas
Saiba o que é uma drusa:

Ocorrência Geológica e Formação
Geodos não são encontrados aleatoriamente aqui e ali. Em vez disso, eles geralmente são encontrados em grande número em áreas onde as rochas se formaram em um ambiente geoquímico especial. A maioria das localidades dos geodes estão em A) depósitos vulcânicos estratificados, como basaltos e tufos; ou B) depósitos de carbonatos sedimentares estratificados, como calcários e dolomitos. Uma diversidade de outros ambientes gera um pequeno número de geodes.

Os geodos se formam de muitas maneiras diferentes, e há várias teorias válidas sobre sua formação. A intenção deste artigo não é fornecer uma cobertura única ou abrangente das várias formas que os geodes podem formar.

Geodos Vulcânicos (A)
Os geodos mais conhecidos e procurados são aqueles que se formaram em áreas de atividade vulcânica. Os vazios nos fluxos de lava basáltica são muitas vezes preenchidos com ágata, quartzo, opala e outro material entregue por água hidrotermal ou água subterrânea. Alguns vazios são espaços ocupados por gases que não conseguiram escapar do fluxo de lava antes que sua superfície se espalhasse.

De onde vem todo o gás? Alguns magmas contêm muito gás dissolvido. Podem ser vários por cento de gás dissolvido com base no peso. (Pense nisso - vários por cento em peso de gás!) Quando esses magmas ascedem à superfície, o gás se expande proporcionalmente à redução de pressão. Quando o magma entra em erupção como um fluxo de lava, é liberado tanto gás que nem tudo é capaz de escapar. Algum desse gás pode ficar preso na lava para produzir uma grande cavidade quando a lava se solidifica.

Outros vazios nos fluxos de lava solidificada foram produzidos à medida que a lava líquida fluía após o fluxo ser apenas parcialmente solidificado. Esses pequenos "tubos de lava" produzem alguns dos maiores e mais longos geodos. Muitos geodos catedral são ramos desses tubos de lava que depois são preenchidos com material mineral. Muitos deles têm a geometria de galhos longos, com quase um metro de diâmetro e muitos metros de comprimento.

Geodes Sedimentares (B)
Geodos em rochas sedimentares são geralmente encontrados em calcários, dolomitos e folhelhos calcários. Nestes depósitos, um vazio cheio de gás pode servir como abertura para a formação de geodos. Conchas, galhos de árvores, raízes e outros materiais orgânicos freqüentemente se deterioram para deixar um vazio para a formação de materiais minerais. Estas cavidades podem ser preenchidas com minerais de quartzo, opala, ágata ou carbonato. Eles são geralmente menores que os geodos formados em rochas vulcânicas.

Os geodos são mais facilmente coletados quando suas rochas hospedeiras estão desgastadas. Isso pode ocorrer porque basalto, calcários, dolomitos e xistos tempo muito mais rapidamente e rapidamente do que o quartzo e calcedônia que normalmente formam a camada externa de um geodo. A rocha hospedeira afasta-se e os geodos são deixados na superfície, lavados em um córrego ou presos em um solo residual. Nestas situações, os geodes são facilmente encontrados e coletados. Alguns geodes são produzidos pela mineração da rocha hospedeira, mas esse método é difícil, caro e, muitas vezes, danifica o geodo.

A história na rocha
Geodo de ágata
Um espécime de geodo serrado e polido com múltiplas camadas de ágata colorida e uma cavidade central repleta de cristais. Cada faixa colorida representa um episódio de formação de ágata e uma mudança na composição da água subterrânea que entregou material mineral e contribuíu para esta formação no geodo.
Então, aquele pequeno geode que você tem na sua coleção ou em cima de sua mesa como decoração, teve uma jornada e tanto para chegar à sua mão. Preze por sua beleza, por sua história e pela complexa composição de minerais que a criaram. Você está segurando milhões de anos de trabalho em sua mão ... aproveite para tocar no milagre da criação da Terra.

Nomes dos geodos
Os geodes recebem uma variedade de nomes. A palavra “geodo” é frequentemente precedida pelo nome do material mineral que preencheu o geodo: “Geodo de ágata” e “geodo de ametista” são exemplos. A palavra “geodo” também pode ser precedida por um nome geográfico ou estratigráfico: “Geode Keokuk” ou “geodo brasileiro” são exemplos.

Comercialização de geodos
Um geodo não aberto tem a aparência de uma rocha desinteressante. Eles se tornam muito mais interessantes quando são abertos e seus cristais internos e faixas de ágata tornam-se visíveis. E mesmo que cada geodo revestido de cristal seja uma maravilha da natureza, há muitas coisas que podem ser feitas para torná-lo um produto mais comercializável, além de aumentar seu valor.
Pedras de geodos podem ser usados em diversas formas e produtos como utilitários ou como itens de decoração, além de serem amplamente usados em adornos e jóias.
Pequenos geodos são frequentemente fatiados e polidos. Fatias especialmente agradáveis ​​podem ser exibidas “como estão” em molduras ou suportes especialmente feitos. Alguns têm sua beleza translúcida exibida em painéis de vidro colorido ou janelas. Espécimes menos espetaculares podem ser tingidas e usados ​​para fazer sinos de vento(espanta-espíritos), ou imãs decorativos. Pequenas seções de geodos com cristais atraentes e coloridos são freqüentemente serrados em pequenos pedaços que ficarão em pé ou em placas que são usadas como itens de exibição. Enfim, há uma infinidade de usos para geodos que não são de qualidade gemológica e para colecionismo.

Aqui em casa o geodo de calcita se transformou em um presépio de natal
presépio de natal no geodo de calcita por oficina 70presépio de natal no geodo de calcita por oficina70
presépio de natal no geodo de calcita por oficina70.compresépio de natal na pedra por oficina70

Geodos no Brasil
Embora estejam presentes em quase todos os lugares, são mais encontrados em estruturas rochosas de todo o Brasil.
Geodos no Brasil são conhecidos principalmente por causa dos famosos e gigantes geodos de ametista retirados do basalto no Rio Grande do Sul sendo até então conhecido como o maior e mais extensos depósito de ametistas no mundo, o que aliás, não foi bom para o comercio mundial de ametistas, sendo que até o século XVIII, a ametista era incluída nas gemas cardinais, ou seja, as mais valiosas (juntamente com diamante, safira, rubi e esmeralda), no entanto, devido a descoberta destes depósitos no Rio Grande do Sul, a ametista perdeu parte de seu valor e status.

Geodos tingidos
Quer os geodes, quer lâminas de geodes, são muitas vezes coloridos com corantes artificiais. Amostras com cores incomuns e formações pouco prováveis, são geralmente produto de alteração sintética.
geodos de ágata tingidos e fatiados
Geodos de ágata tingidos e fatiados
Dependendo da cor o processo acontece por técnicas diferentes seja coloração e/ou via térmica. A cor mais usada para tingir geodos é a cor azul que em muitos dos geodos foi produzida com corante de metileno, anilina ou outros processos, outras cores usadas vão desde o verde até ao laranja e o amarelo. Veja exemplo na foto abaixo:
geodos tingidos para venda
Geodos tingidos e embalados apresentando bases de corte naturais com formações de calcita tingidas nos interiores em tons vermelho, amarelo, verde e azul.
(veja mais no artigo: tingimento de pedras)

Geodos falsos
Assim como os objetos mais populares ou valiosos, os "geodos" falsos são fabricados por pessoas e oferecidos para venda como objetos naturalmente formados. Se você é um colecionador e geralmente paga muito dinheiro por um geode espetacular, você precisa saber o suficiente sobre os geodos e os materiais minerais que ocorrem neles para detectar uma farsa. Gemologistas especializados, colecionadores de minerais, paleontólogos e outros que compram espécimes caros são regularmente enganados por falsificações.
Geodos de citrino são muitas vezes falsificados, nas mãos de um especialista falsificador, um geodo de ametista quando aquecido pode ser transformado em um geodo de citrino e o seu valor aumentado sendo vendido como raro.
 A foto acima mostra um geodo falso comprado em Marraquexe, Marrocos. Ele estava sendo oferecido como um geodo repleto de galena. No entanto, o corpo do geodo foi feito de um material de cerâmica com um revestimento de cristais finos de galena colados para simular uma drusa. Muitos artistas altamente qualificados em Marrocos ganham a vida produzindo imitações de espécimes minerais e fósseis.


ATENÇÃO:
Preste bastante atenção aos arredores e NUNCA SAIA SOZINHO para procurar pedras, explorar lugares remotos ou entrar em cavernas.
"Não há pedra que valha a sua vida e a sua segurança".

Livro sobre os geodos:
Geodos, um tesouro natural

Fontes de informação: