Opala de Fogo

O que é opala de fogo?
Fire Opal
Conheça e saiba diferenciar uma opala comum de uma opala de fogo verdadeira.
Fire Opal, image of Didier Descouens, Jalisco, Mexico by commons.wikimedia.org
Opala de fogo, imagem de Didier Descouens, Jalisco, Mexico
 Muitas pessoas confundem “opala de fogo” com a “opala preciosa”.
Aqui está uma explicação rápida sobre os três tipos básicos de opala.
fire opal god qualities
Opal de fogo é uma variedade de opala que tem uma cor de fundo amarelo brilhante, laranja brilhante ou vermelho brilhante.
 Opala de fogo nem sempre mostra o jogo de cor e geralmente é leitoso e turvo. As melhores qualidades são claras e transparentes, o que as torna adequadas para serem facetadas para serem usadas na fabricação de jóias.

Classes de Opalas:
Existem duas classes amplas de opala: preciosas e comuns. Opala preciosa exibe jogo de cor (iridescência), opala comum não. O jogo de cores é definido como "um efeito óptico pseudocromático resultando em flashes de luz colorida de certos minerais, como eles são transformados em luz branca." A estrutura interna da opala preciosa faz com que difraque a luz, resultando em um jogo de cores. Dependendo das condições em que se formou, a opala pode ser transparente, translúcida ou opaca e a cor de fundo pode ser branca, preta ou quase qualquer cor do espectro visual. Opala-negra é considerada a mais rara, enquanto branco, cinza e verde são os mais comuns.

Opala de Fogo Preciosa
Alguns exemplares de opala exibem “jogo de cor”. Esses espécimes têm a cor de fundo de fogo de uma opala de fogo e o jogo de cor de uma opala preciosa. Algumas pessoas chamam essas pedras especiais de “opala de fogo preciosa”. Maior fornecedor deste tipo de opala é a Etiópia.

Opala comum
Opal Comum é uma variedade de opala que não exibe “jogo de cor” e não possui uma cor de fundo que o torne um opala de fogo.
Há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um brilho resinoso); opala madeira, fóssil (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes de Vidro de Müller.

Este tipo de opala, a Hialite, pode ser encontrada nos seguintes locais no Brasil.
Guajeru - BA,
Galiléia, Laranjeiras, Sapucaia do Norte e Itinga - MG,
Salgadinho, São José da Batalha - PA,
Parelhas - RN,
Tangará - SC e
Serrana - SP.

Fluorescência Ultravioleta (UV) na opala comum varia, entre verde-maçã ou verde-amarelado.

Valor de opala de fogo
O valor de uma opala de fogo é baseado na conveniência e uniformidade de sua cor, sendo amarelo na extremidade inferior do valor e vermelho na extremidade alta.
Pedras transparentes são preferidas sobre pedras translúcidas, sendo as que mais são usadas para se fazerem jóias, veja exemplo abaixo de uma opala de fogo facetada.
ople de feu
A melhor opala de fogo normalmente é vendida por preços muito inferiores aos das melhores opalas preciosas; no entanto, os espécimes de opala de fogo com cores excepcionais seão vendidos por preços mais altos do que alguns espécimes de opala preciosa, com um jogo de cores menos impressionante.
"A característica definidora da opala de fogo é o tom ardente de amarelo, laranja ou vermelho que serve como uma cor de fundo em toda a pedra."

Localidades da Opala de Fogo
O México é a principal fonte mundial de opala de fogo há quase 100 anos. Os depósitos mexicanos produzem quantidades significativas de material transparente a translúcido, de laranja brilhante a vermelho alaranjado. Parte do material transparente é facetado, montado em jóias comerciais e descrito como "opala tangerina" por causa de sua cor.
Na última década, a Etiópia tornou-se um produtor constante de belas opalas. Muito do que é amarelo a semitransparente com raras opalas laranjas com jogo de cor. Grande parte das opalas etíope são opalas de fogo e opalas de fogo preciosas.
Pequenas quantidades de opala de fogo são produzidas na Austrália, Brasil, Honduras, Guatemala, e nos EUA em Nevada e Oregon.

Características da Opala de fogo
Dureza e durabilidade da opala de fogo:
O opala de fogo tem uma dureza de Mohs de 5,5 a 6, que é macia o suficiente para ser arranhada por muitos objetos que pode encontrar e de uso diário. Opala de fogo também tem uma baixa tenacidade, o que significa que pode ser facilmente lascada ou quebrada.

Em jóias a opala de fogo é usado como brincos, pinos e pingentes que geralmente não estão sujeitos a desgaste áspero. Se uma opala de fogo for colocado em um anel, recomenda-se uma configuração especialmente projetada para proteger a pedra contra abrasão e impacto.

Causas da cor:
Laranja a vermelha, inclusões microscópicas a sub-microscópicas de óxidos de ferro hidratado.

Fluorescência e outras emissões de luz:
Fluorescência (Geral) Esverdeado a castanho

Transparência:
Transparente, translúcido, opaco

Principais ocorrências de Opala de fogo no Brasil
brazil fire opal lacalities
Nos estados do Pára em São Geraldo do Araguaia,no Rio Grande do Sul em Campos Borges e em Rondônia, Porto Velho na Mina da Opala Amazônica.

Opalas de Pedro II:
As opalas extraídas das minas de Pedro II no Piauí não são opalas de fogo, mas são as mais belas e puras opalas preciosas encontradas em todo o solo brasileiro.

Não compre gato por lebre
(dicas para saber se uma opala é verdadeira)

Opalas com tratamentos:
Muitas opalas são vendidas em seu estado natural, mas algumas são tratadas. Sua porosidade os torna boas candidatas para tratamentos com corante, fumaça e açúcar/ácido. Todos esses tratamentos, quando divulgados, ou descobertos nos lotes, reduzem o preço da opala a muito menos do que a opala natural com a mesma aparência. Quando não divulgados, podem enganar compradores inexperientes e, por vezes, até compradores experientes.
Se você é um grande comprador de opalas, solicite sempre para algum laboratório ou gemólogo que efetue testes aleatórios em lotes de opalas.

Opalas sintéticas:
Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de "pele de lagarto" ou padrão "chicken wire". As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas.

Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado.

Conheça o que é uma Ágata de fogo verdadeira:
https://www.oficina70.com/agata-de-fogo-verdadeira-e-falsa.html

Fulgurito o mineral formado pelos raios

Segundo a regra geral os minerais se formam através de processos que levam milhares, senão, milhões de anos, porém, como tudo há algumas exceções e um deles são os fulguritos.

Fulgurito
Quando um raio atinge o solo e dependendo da formação deste solo, este mineral é formado em questões de milésimos de segundos.
Vamos explicar melhor:
Fulgurito (do latim fulgur, "raio") é uma modificação de areias quartzosas, ou rochas quando submetidas a descargas elétricas de origem atmosférica. São corpos vitrificados, devido à fusão da sílica, de forma oblonga, cilíndrica ou tubular e geralmente ocos.
Fulgurito o mineral formado pelos raios
Podem medir de centímetros até metros de comprimento e possuem a exata forma do raio ao atingir o solo e por ele se espalhar, razão pela qual podem apresentar também ramificações laterais. São estruturas frágeis e devem ser escavados de forma cuidadosa para não se partirem e permitirem ser estudados. Normalmente são encontrados em região de dunas. Após formado, o fulgurito fica totalmente enterrado na areia, mas devido a movimentação natural das mesmas os frágeis tubos de vidro ficam expostos, o que facilita serem visualizados e desenterrados. Notará que por dentro terá aparência vítrea, mas por fora os grãos de areia semi-fundidos dão-lhe uma aparência áspera. Possui as mais variadas tonalidades, dependendo da coloração da própria areia.
Eles podem, portanto, ser referidos como relâmpagos petrificados.
Eles são classificados como uma variedade de lechatelierite mineralóide, embora sua composição química absoluta é dependente das propriedades físicas e químicas do material cristalino geralmente granular fornecendo uma rede de dissipação condutiva elétrica e termicamente para transferência de energia facilitada por raios. Fulguritos são homólogas às figuras de Lichtenberg, que são os padrões de ramificação produzidos nas superfícies dos isoladores durante a ruptura dielétrica por descargas de alta voltagem, como raios.
Fulgurito o mineral formado pelos raios

Alguns fulguritos chegam a atingir 20 m de comprimento e diâmetro de 6,2 cm, mas o usual é se encontrar peça menores mesmo porque ela se quebra facilmente. A espessura da parede costuma ter 1 a 5 mm.

Classificação dos fulguritos:
Fulgurites foram classificados por Pasek et al. (2012) em cinco tipos relacionados ao tipo de sedimento em que o fulgurito se formou.

Tipo I
Fulguritos de areia com estrutura tubária; seu vazio axial central pode ser colapsado.
Tipo II
Fulguritos de solo; estes são ricos em vidro e formam uma ampla gama de composições de sedimentos, incluindo solos ricos em argila, solos ricos em sedimentos, solos ricos em cascalho, e Loesse; estes podem ser tubáceos, ramificados, vesiculares, irregulares/escorregadios, ou podem exibir uma combinação dessas estruturas, e podem produzir fulguritos exógenos (fulguritos de gotículas).
Tipo III
Fulguritos de sedimentos de caliche ou sedimentos cálcicos, tendo paredes granulares grossas, frequentemente superficialmente vidradas, com massa sólida vítrea rica em cálcio, com pouco ou nenhum vidro de lechatelierite; suas formas são variáveis, com múltiplos canais centrais estreitos comuns, e podem abranger toda a gama de variações morfológicas e estruturais de objetos fulguríticos.
Tipo IV
fulgurite type IV
Fulguritos rochosos, que são crostas em rochas minimamente alteradas, redes de tunelamento dentro de rochas, rochas vesiculares liberadas por gás (geralmente envidraçadas por uma crosta rica em silício e/ou óxido de metal) ou material rochoso completamente denso e vitrificado e massas de estas formas com pouca massa sedimentar.
Tipo V
Fulguritos [gotículas] (fulguritos exógenas), que mostram evidências de ejeção (por exemplo, esferoidal, botrioidal, filamentosa ou aerodinâmica), relacionadas por composição dos fulguritos Tipo II e Tipo IV.

Exemplo de fulgurito tipo 4 no local da queda do raio:
Fulgurito tipo 4 no local da queda do raio

Fulguritos no Brasil:
Não que seja comum no Brasil, mas é algo desconhecido de muitos brasileiros e de colecionadores.
No Rio Grande do Sul, há um local particularmente rico em fulguritos desse tipo. Fica em São José do Norte, no litoral sul do Estado. Ali, a queda de raios nas dunas é tão freqüente que facilmente se encontram pedaços de lechatelierita com 10 cm de comprimento em média.

Fulguritos artificiais:
Fulguritos artificiais são fulguritos feitos através de correntes de alta voltagem em recipientes próprios com sílica, areias ou outros minerais e rochas para fusão.

Principais fornecedores de Fulguritos naturais:
Fulguritos da Argélia
Países do norte da África são os principais fornecedores de fulguritos para colecionadores, museus e faculdades. São eles, Marrocos, Líbia, Mauritânia e Argélia.
Isto acontece porque grande parte da África do Norte onde predomina a região desértica conhecida como o Deserto do Saara.

Por que caem tantos raios em dunas e locais com areia?
Porque sob os cômoros de areia há grande concentração de minerais de ferro e manganês na forma de grãos de areia, o que atrai as descargas.
Quando um raio atinge uma árvore e esta árvore estiver em solo arenoso há forte possibilidades de haver fulguritos na sua base, isto se o raio for intenso e a árvore não absorver toda a energia deixando que parte da descarga chegue ao solo, assim podem haver pequenos fulguritos na base do tronco.

Fontes:

Fonte de imagens:

Encontrando ouro no quartzo

Encontrando ouro na rocha de quartzo
encontrar ouro na rocha de quartzo
Quando o ouro ainda está envolto em rocha de quartzo, é chamado de espécime de ouro. Estes são um verdadeiro deleite para garimpeiros e colecionadores de ouro, bem como são frequentemente avaliados como um prêmio devido à beleza e raridade destes tipos de pepitas.

A mineração em rochas duras, também conhecida como mineração de lodo, é obviamente o melhor método para encontrar espécimes de ouro, já que você está explorando a verdadeira fonte do ouro seguindo veios de minério de alta qualidade na montanha. Infelizmente, esse tipo de mineração é muito caro e não é realista para a maioria dos prospectores de pequena escala, mas ainda existem métodos que pode ser usada para atingir especificamente estes espécimes de ouro.
quartzo aurífero
O ouro é encontrado em quase toda parte, inclusive dissolvido na água do mar.
Quando está diretamente associado ao quartzo, muitas vezes aparece em zonas de contato onde a rocha hospedeira é misturada com depósitos de quartzo.
O ouro visível em quartzo é relativamente incomum: as minas de ouro mais produtivas são drenadas por depósitos aluviais (movidos por água), ou distribuídas no solo ou em rochas duras (geralmente de quartzo) por vezes sendo muito pequeno para ver a olho nu.
ouro livre na pedra de quartzo
Então, se você encontrou um veio de quartzo, tenha em atenção ao ouro que pode estar contido nele.

Caso só tenha encontrado um filão de cristais de quartzo multicoloridos provavelmente eles valem seu peso em ouro.

Supondo que você tenha encontrado uma veia de quartzo esbranquiçado com inclusões avermelhadas ou enegrecidas, é bem simples, se não fácil, aumente a sua busca desenterando o quartzo mais do fundo.

Aqui estão algumas dicas que aumentarão suas chances para obter sucesso:

Onde procurar ouro em quartzo
procurar ouro em quartzo
Qualquer área que produza ouro tem o potencial de produzir ouro em espécimes de quartzo, mas se você quiser direcionar especificamente para eles, você tem que identificar áreas que foram descobertas no passado. Muitas vezes existem distritos de mineração que são conhecidos por produzir grandes pepitas, outras áreas que podem produzir apenas ouro fino, e outras áreas, por vezes, produzem uma alta porcentagem de pepitas com matriz de quartzo nelas. Fale com mineiros ou garimpeiros mais antigos locais que estão familiarizados com a área.

Faça alguma pesquisa sobre a área que você está querendo ir prospectar ouro. Muitas vezes, livros antigos e manuais de geologia fazem referência a grandes pepitas e espécimes encontrados na área. Isso pode ajudar você a apontar na direção certa.
filão de cobre e ouro no quartzo
Como sabemos que as minas dos filões têm as melhores chances de produzir um espécime, esse pode ser o melhor lugar para concentrar seus esforços. Enquanto córregos e rios são ótimos lugares para procurar ouro, a erosão que ocorre normalmente faz com que o ouro encontrado lá seja liso porque foi polido naturalmente, em vez de áspero e irregular com quartzo anexado.

Concentre seus esforços mais perto da fonte, perto de onde o ouro foi formado. Quanto menor a distância que o ouro percorreu de sua localização original, maior a chance de se encontrar um pedaço de amostra.

Depois de ter localizado a área que você acha que pode produzir um espécime, você precisa decidir como você realmente vai encontrá-lo.

Amostra de ouro anexado no quartzo:
partículas de ouro anexado no quartzo

Amostra de ouro livre no quartzo:
ouro livre na matriz de quartzo

Os detectores de metal funcionam nestas áreas?
Qualquer tipo de equipamento de prospecção encontrará ouro, mas neste caso um detector de metal será a sua melhor ferramenta para usar.

Um detector de metal permitirá cobrir uma área grande e, como estamos segmentando especificamente peças maiores de ouro visível em quartzo, um detector permitirá que você pesquise uma área grande e cubra mais terreno.

Verifique os montes de rejeitos e resíduos de rocha perto da entrada de minas antigas. Lembre-se que os garimpos antigos não tinham detectores de metal naqueles anos, então era fácil ignorar o ouro que estava aparecendo em um pedaço de quartzo.

Outra coisa interessante a considerar é que, naquela época, era preciso muito ouro para valer o esforço para processar. Os mineradores podem ter descartado material que tinha apenas uma pequena quantidade de ouro porque não era lucrativo processá-lo e extrair o ouro do quartzo.

As peças que os velhos garimpeiros perderam
ouro livre no quartzo oxidado
Pode ser bastante surpreendente ver quanto ouro pode esconder em um espécime; muitas vezes há várias gramas de ouro em um pedaço de minério, com apenas uma minúscula peça visível ao olho. Aos olhos dos garimpeiros antigos nos primeiros dias da corrida do ouro passaram despercebidas pequenas pepitas, mas agora um detector de metal moderno nos permitirá "ver" o que outros mineiros não poderiam ver.

Um belo ouro em amostras de quartzo é altamente valorizado por colecionadores de minerais. Como cada espécime é único, nunca há dois iguais e podem ser peças espetaculares para eles adicionarem à sua coleção.

Então, ainda no dias de hoje, fazendo alguma pesquisa e usando os métodos apropriados, ainda é possível para os novos garimpeiros encontrarem essas belezas raras.

Comprar pepitas de ouro para coleção ou para fazer jóias:

Estudo completo sobre mineralização aurífera:
Estudo completo sobre mineralização aurífera

Fontes:

Densidade relativa de pedras preciosas

Identificação de pedras preciosas pelo peso (densidade relativa)
Densidade relativa é frequentemente utilizado por geólogos, gemólogos e mineralogistas para ajudar a determinar o mineral, o conteúdo de uma rocha ou outra amostra. Gemologistas usam-na como uma ajuda na identificação de pedras. Água é preferida como referência porque as medidas são, então, fáceis de realizar em campo.
Este mecanismo foi inventado por Galileu Galilei no qual seu funcionamento se baseia no princípio de Arquimedes em que um corpo perde aparentemente um peso igual à quantidade de líquido ou gás deslocado.
Densidade relativa de pedras preciosas
Densidade relativa para pedras preciosas, (também denominado, gravidade específica) é o peso de um material específico comparado com o peso do mesmo volume de água. Uma gema com a densidade relativa de 2,6 é, portanto, 2,6 vezes mais pesado que o mesmo volume de água.

A densidade relativa das gemas varia entre 1 a 7.
Valores abaixo de 2 são considerados leves (âmbar 1,1), aqueles entre 2 a 4, normais (quartzo 2,6); e aqueles acima de 4, pesados (cassiterita 7).

As gemas mais importantes (brilhante, rubi, safira) têm densidade relativas acima das dos minerais formadores das rochas, especialmente quando estes são o quartzo e feldspatos.

Por isso elas podem ser facilmente separadas das areias quartzosas dos rios, que formam os assim denominados depósitos de aluviões antigas. A determinação da densidade relativa pode ser muito útil na identificação de uma gema (especialmente para colecionadores).
Entretanto, os peritos fazem uso crescente de métodos ópticos de identificação que exigem aparelhos dispendiosos.

Métodos para calcular
Em gemologia, onde a maioria das pedras envolvidas é de dimensões pequenas, dois métodos de determinação da densidade relativa demonstraram ser úteis: determinar o peso em uma balança hidrostática e o método é complicado, pode ser dispendioso, mas produz resultados bons em um tempo curto com lotes maiores de gemas desconhecidas.

O método de se pesar com uma balança hidrostática baseia-se no princípio de Archimedes. Determina-se o volume da gema a ser estudada e da densidade relativa é então facilmente calculada.

Tabela de densidade relativa de minerais:


O que é Densidade Relativa?
A pedra a ser determinada é colocada em um líquido com uma densidade relativa alta (um líquido pesado), o qual é diluído e desta forma tornado menos pesado até que a pedra tenha a mesma densidade relativa do líquido, isto é, até que ela fique suspensa.

Há vários líquidos pesados disponíveis.
Os que podem ser tornados menos densos com água destilada são os mais convenientes para o leigo.

Um deles é a solução de Thoulet (solução de iodeto de potássio e mercúrio) com uma densidade relativa de 3,2. Com ela pode-se identificar a maioria das gemas.
Para pedras mais pesadas pode-se usar a solução de Clerici (uma solução de formiato e malonato de tálio) com uma densidade relativa de 4,2.

Esta última cobre as densidades relativas de todas as gemas, mas é cara e venenosa: os leigos não deveriam usá-la.
Para densidades relativas acima de 3,5 pode ser usada a solução de Rohrbach (solução de iodeto de bário e mercúrio) mas pode ser difícil lidar com ela já que o iodeto de mercúrio tende a separar-se.

O líquido que se tornou menos denso não está inutilizado; ele pode ser recuperado até sua densidade relativa original por meio de evaporação em um banho de vapor.

Video explicativo de como medir a gravidade relativa:

Como identificar um mineral por gravidade específica:
https://www.oficina70.com/como-identificar-um-mineral-por.html

Balança Hidrostática
Balança hidrostática para pesar metais e pedras preciosas
Uma balança hidrostática pode ser construída por qualquer pessoa.
O objeto a ser determinado é pesado primeiramente no ar (no prato da balança sob a plataforma) e depois na água (na cestinha dentro do copo com água).
A diferença de peso corresponde ao peso da água deslocada e portanto o volume do objeto. Para um leigo com prática é possível por este método determinar corretamente a densidade relativa até 2 casas decimais. É importante assegurar-se que a pedra não esteja em contato com uma substância estranha, que esteja solta e que, quando pesada no ar, esteja seca.
O método líquido pesado exige que o objeto esteja suspenso em um líquido de mesma densidade relativa, assim ele não afunda e nem se dirige para a superfície.

Balanças para medir a gravidade específica de pedras:
Densidade relativa de pedras preciosas
Densidade relativa de pedras preciosas

Outros métodos
A densidade relativa do líquido pesado menos denso é determinada pelo perito com o auxílio de uma balança de Wetphal; os leigos são aconselhados a usarem indicadores.
Estes são pedaços de vidro (disponíveis no comércio) ou minerais de diferentes densidades relativas conhecidas. Quando um indicador fica em equilíbrio no líquido, sua densidade relativa é a mesma da do líquido e assim do objeto a ser ensaiado.
O método do líquido pesado é complicado, mas é recomendado quando certas gemas devem ser separadas de um lote de pedras desconhecidas, ou quando gemas sintéticas ou imitações têm que ser identificadas.

ATENÇÃO:
Não use isto como o único método de identificação de pedras preciosas e/ou minerais, isto é só um complemento junto de outros testes para identificação precisa de pedras preciosas.

Exemplos de densidade relativa (g/cm3):
Água: 1
Berilo: 2,63 / 2,9
Chumbo: 11,35
Cobre: 8,96
Corindo: 4.05
Diamante: 3,51
Esmeralda: (berilo) Média 2,76
Ferro: 7.87
Gelo: 0,99
Limonita: 3,3 / 4
Magnetita: 5,15
Mercúrio: 13,56
Nióbio: 8,57
Opala: 2.09
Ouro 19,3
Ósmio 22,59
Platina: 21.45
Pirita: 5.01
Piropo: (grupo da Granada) 3.65 / 3.84
Prata: 10,5
Quartzo: 2,62
Topázio: 3,55
Turmalina: 3 / 3.2
Urânio empobrecido 19.1
Zircão: 4,65
(As amostras podem variar e esses valores são aproximados)

Tabela da densidade relativa dos minerais:

Onde comprar balança Hidrostática para medir a densidade de pedras preciosas:
METTLER TOLEDO
ou no site: https://www.mt.com/br/pt/home.html

Pode também comprar balanças destas em sites como o Mercado Livre, AliExpress entre outros ou então faça você mesmo uma com uma balança de precisão.
Saiba como fazer uma balança hidrotática AQUI

Dureza de minerais na Escala de Mohs:
https://www.oficina70.com/escala-de-mohs-dureza-dos-minerais.html

Fontes:

Quartzo rutilado e turmalinizado

O que é o quartzo rutilado?
quartzo rutilado de Ibitiara, Bahia
O quartzo rutilado é uma variedade de quartzo que contém inclusões aciculares (semelhantes a agulhas) do rutilo.
O quartzo é um dos minerais mais abundantes na superfície da Terra. É à base de sílica e forma cristais prismáticos romboédricos em uma variedade de tipos, tamanhos e cores. Algumas variedades de quartzo são pedras preciosas, incluindo ametista, citrino, jaspe e cornalina. O quartzo rutilado é talvez a variedade mais incomum desse mineral.

Rutilo
quartzo rutilado de Ibitiara, Bahia
De acordo com o livro do Smithsonian "Rock and Gem", "tirando seu nome do latim rutilis, 'vermelho' ou 'brilhante', o rutilo é uma forma de óxido de titânio". É tipicamente vermelho, marrom ou quase preto, e cresce em cristais prismáticos e esguios com estrias verticais.
As inclusões de rutilo, em sua maioria, parecem douradas, mas também podem parecer prateadas, vermelhas ou pretas. Eles podem ser distribuídos aleatoriamente ou em feixes, que às vezes são organizados como estrelas, e podem ser esparsos ou densos o suficiente para tornar o corpo de quartzo quase opaco.
De fato, inclusões rutílicas são a causa do asterismo em rubis e safiras. O quartzo rutilado é criado quando o rutilo se forma dentro de uma pedra de quartzo.

Características
O quartzo rutilado é único porque em vez de inclusões vermelhas ou pretas, em quartzo as inclusões rutílicas são de uma cor bonita, translúcida, amarelo-dourada. Não há duas pedras iguais. Uma pedra pode ter apenas algumas inclusões; outro pode ter tantos que a pedra parece opaca. Além disso, as inclusões em forma de agulha podem se formar todas juntas como tufos ou outras formas de maneira mais aleatórias. Embora o quartzo seja classificado como 7 na escala de dureza de Mohs, o rutilo é classificado entre 6 e 6,5.

Formas diferentes de inclusão do rutilo no quartzo:
⦁ Os minerais que se formaram antes do que quartzo: Os cristais de quartzo crescem e "amarram" E assim se conserva a forma original do mineral.
          Esses inclusões são chamados de protogenéticas.
⦁ Os minerais e o quartzo cresceram ao mesmo tempo sendo estes chamados de inclusões singenéticos. A forma dos sais minerais muitas vezes desviam-se das formas típicas, e se desenvolvem durante o crescimento sem obstáculos.
⦁ Os minerais podem incluir em outra por exsolution, que é a separação dos dois minérios diferentes ao esfriar o mineral. Esses inclusões são chamados epigenética.

Observação das agulhas de rutilo no interior da pedra de quartzo encontrada em Minas Gerais.
quartzo rutilado encontrado em Minas Gerais
quartzo rutilado encontrado em Minas Gerais
quartzo rutilado encontrado em Minas Gerais

Geografia
Porque o quartzo é um mineral tão abundante, pode ser encontrado em todo o mundo. Pedras de quartzo rutiladas foram descobertas na Austrália, Brasil, Madagascar, Suécia, Itália e França sendo o Brasil o maior produtor mundial de quartzo rutilado. O quartzo rutilado também foi encontrado no leste dos Estados Unidos, inclusive na Pensilvânia, Carolina do Norte e Virgínia. As cordilheiras tipicamente têm grandes quantidades de quartzo.

Valor
 É usado como pedras preciosas em jóias.
Quartz rutile from Minas Gerais, Brazil
Embora, de outra forma, as inclusões frequentemente reduzam o valor de um cristal, o quartzo rutilado de fato é valorizado pela qualidade e beleza dessas inclusões.
Como regra geral, as gemas são mais valorizadas se tiverem pouca inclusão. O quartzo rutilado é único porque é o mais valorizado por suas inclusões. Também chamado de Venus's-hairstone, (cabelos de pedra de Vênus) esta jóia tem sido considerada como uma pedra ornamental durante séculos e usada para criar jóias incomuns.
Depois de coletada da natureza, estas pedras podem ser polidas para melhor visualização do cristal de quartzo rutilado mostrando assim os cristais rutílicos invulgarmente individuais e robustos.

Quartzo turmalinizado
quartzo turmalina
Quartzo com agulhas de turmalina, turmalinizado
O rutilo não é o único mineral que forma inclusões dentro de pedras de quartzo.
O quartzo rutilado é por vezes confundido com quartzo turmalino.
O quartzo turmalina (ou turmalinizado) é uma pedra de quartzo com inclusões em forma de agulha de turmalina preta ou verde-escura incorporadas nela.
Esta pedra preciosa, como o quartzo rutilado, pode ser usada em peças ornamentais ou em jóias, seja facetada ou como cabochão.
É mais comum que as pedras com rutilo.

Fotos de pedras de quartzo com rutilo:

Imagens de:

Fontes:

Safira roxa e Ametista

Diferença entre a Safira roxa e a Ametista
e outras pedras de cor roxa.
purple sapphire
Safira, um membro da família de pedras corindo, exibe uma ampla gama de cores. Impurezas em corindo claro matizam a pedra incolor, amarela, verde, rosa, roxa ou azul. Safiras roxas compartilham sua tonalidade real com outra pedra preciosa roxa vívida, a ametista. Embora suas variações de cores se sobreponham, os dois tipos de gemas têm pouco mais em comum.

Dureza
purple amethyst
O coríndon esta classificado em 9 de 10 possíveis na escala de dureza de Mohs; apenas o diamante é mais duro. Variedades de quartzo, incluindo ametista, caem muito abaixo na escala de Mohs em 7. Tanto a safira roxa quanto a ametista arranharão vidros de janela relativamente mais macios, um 6 na escala de dureza, mas outras formas de quartzo causarão danos a ametistas deixando as safiras intocadas. As jóias de ametista mais antigas mostram a evidência dessa suavidade nas bordas de suas facetas, que se desgastam visivelmente dentro de algumas décadas de uso diário.

Estrutura química
Safiras e ametistas roxas têm estruturas químicas distintas. O óxido de alumínio (Al2O3) descreve todas as cores do corindo; variedades roxas contêm átomos de vanádio ou cromo no lugar de um pequeno número de átomos de alumínio dentro de sua estrutura cristalina. As variedades de quartzo consistem em silício e oxigênio como dióxido de silício ou sílica (SiO2). A ametista deriva sua cor violeta da irradiação natural de impurezas de ferro dentro do mineral. Tanto a estrutura cristalina da ametista quanto os elementos que a compõem diferem dos da safira.

Brilho
purple amethyst
Embora as faixas de cores das duas pedras pareçam uma com a outra, seu brilho não. Safira tem um índice de refração maior de 1.762 a 1.778. Enquanto o índice de refração da ametista se situa entre 1,544 a 1,553 significando que a pedra tem menos brilho do que uma safira de cores semelhantes. Os gemologistas medem o índice de refração como uma característica distintiva de uma gema. Índices de refração de algumas gemas se sobrepõem, mas safiras e ametistas exibem uma diferença tão marcante em seu brilho que comparar amostras de cada pedra revelará qual é qual, mesmo a olho nu.

Raridade
purple sapphire
O quartzo mineral em suas várias formas constitui uma porção significativa da crosta terrestre. Embora nem todo quartzo seja ametista com qualidade de pedras preciosas, a pedra roxa clara é mais comum do que qualquer outra forma de coríndon, incluindo a variedade roxa. Grandes depósitos de ametista com qualidade de pedras preciosas ocorrem em toda a América do Norte, América do Sul, Europa Central e grande parte da Ásia. Safiras ocorrem em menos regiões. Os joalheiros avaliam as pedras de acordo; gemas de ametista semipreciosas obtêm um preço mais baixo do que safiras roxas de menor qualidade e tamanho.

Lista de pedras que também podem ter a cor roxa:


Fontes:

Minério de Ouro e Pirita

Diferença de minério de Ouro e Pirita
As pessoas costumam achar a pirita como uma aparência dourada, que lembra glitter dourado e fazem confusão como sendo ouro.
Diferença de minério de Ouro e Pirita

Ocasionalmente alguém pergunta se pirita é ouro?
Diferença de minério de Ouro e Pirita

Ou é esta pirita aurífera?
Diferença de minério de Ouro e Pirita
Na verdade, muitas vezes a aparência física da pirita mineral é quase como um mineral de ouro, talvez algumas pessoas que nunca viram ouro pensem que a pirita mineral é mesmo ouro. A aparência física é quase semelhante ao minério de ouro pirita, marcassita e calcopirita vista da cor, mas pode ser distinguida de sua aparência macia, de alta densidade e dourada. Ouro associado a quartzo, fitrite, arsenopirita e prata. As propriedades físicas do ouro são muito estáveis, não corrosivas ou intemperizadas e raramente tem um composto com outros elementos químicos. A condutividade elétrica e térmica é muito boa, maleável, podendo ser formada e também dúctil. O ouro é o metal de maior densidade.

Devido ao seu brilho metálico e à cor amarelo-dourada, a pirita recebeu também o apelido de ouro-dos-tolos (ou ouro-dos-parvos); ironicamente, contudo, pequenas quantidades de ouro podem às vezes ser encontradas disseminadas nas piritas. Com efeito, dependendo da quantidade de ouro, a pirita aurífera pode mesmo ser uma fonte valiosa deste metal precioso. Em piritas podem ocorrer também arsênio, níquel, cobalto e cobre.

Pirita com a fórmula química FeS2, é um dos tipos de minerais de sulfeto que são comuns na natureza, como subproduto de depósitos hidrotermais ou como minerais acessórios em alguns tipos de rocha. Descritivamente, a pirita tem uma cor amarela dourada com brilho metálico. Estrutura de cristal de pirita e ouro são ambos parecidos sendo estruturas cristalinas cúbicas, mas na natureza eles são diferentes. O ouro é mais maleável que a pirita. Se batida, a pirita se despedaçará, enquanto o ouro não é facilmente destruído porque é mais maleável.
Uma maneira bastante fácil de distinguir o ouro com pirita é aprimorar seu aspecto visual sob um microscópio. Normalmente sob um microscópio reflexivo, aparência irregular de ouro que às vezes é comparada à forma de cubo de pirita ainda é visível. Embora ambos isotrópicos, mas o brilho de ouro não pode ser correspondido por pirita, bem como a forma. Outra maneira é analisar o conteúdo químico, como por microssonda EDX ou SEM plus, desta forma pode ser distinguida de pirita ou ouro.
Como o ouro pode ser associado à pirita, é possível que haja ouro na pirita, conhecido como ouro refratário. O ouro esta geralmente presente junto com arsênico (pirita arseniana ou arsenopirita). O ouro é um mineral metálico de alto valor tanto em termos de preço quanto de uso. O metal também é o primeiro metal extraído porque é freqüentemente encontrado em forma metálica pura. Estes minerais são frequentemente agrupados em metais preciosos (metais preciosos). Em geoquímica, o ouro é um elemento de siderófilo (semelhante a um ferro) e um pouco calcófilo (preferem ligar-se com o enxofre). Na natureza, os maiores recursos de ouro estão no centro da Terra, porque o conteúdo do núcleo da Terra é ~ 100% de ferro, com elementos ligeiramente mais leves, como enxofre, silício e oxigênio.

Diferença de minério de Ouro e Pirita
O ouro pode ser encontrado naturalmente em alguns minerais, como ouro puro, silvanita, calaverita, krennerita, nagyagita, electrum e uytenbogaardtita. O ouro puro (ouro nativo) contém cerca de 20-20% de prata e 0,1-0,5% de cobre. Electrum é ouro contendo 30-50% de prata. Com base nos resultados da análise geoquímica, o teor médio de ouro na superfície da terra (crosta) é de 0,002 g / t (gramas por tonelada). O ouro tem um número atômico 79 e o nome químico Aurum ou Au. Agrupa elementos incluindo ouro nativo, com pouco conteúdo de prata, cobre ou ferro.
Diferença de minério de Ouro e Pirita
A cor é amarelo dourado com uma dureza de Mohs de 2,5 a 3. Forma de cristal isométrica octaedro ou dodecaedro. A gravidade específica de 15,5 a 19,3 em ouro puro. Quanto maior o teor de prata, mais esbranquiçado.
Há três pontos importantes em discutir a formação do ouro, ou seja,
Um reservatório contendo o ouro, embora os níveis não sejam tão grandes,
Solução de água quente que pode trazer ouro para a superfície.
         O ouro pode ser encontrado em quantidades grandes o suficiente no centro da terra e transportadas em rochas lisas, como uma argila preta.
A transferência de ouro do reservatório para a superfície da Terra exigiu do transportador, neste caso uma solução de água quente (solução hidrotermal). Além disso, deve haver um metal que pode ter dissolvido o ouro em solução hidrotérmica, por exemplo, uma solução do sulfeto complexo, solução de cloreto ou uma outra solução muito complexa. No processo de geoquímica, o ouro geralmente pode ser transportado sob a forma de sulfeto complexo ou solução de cloreto.

O processo de transporte do ouro pode ser visto na seguinte reação:
[Au (HS) 2] - + H + + 1/2 H2O = Au0 + 2H2S + 1 / 4O2
       A partir desta reação pode ser visto que a deposição de ouro é muito dependente da magnitude das mudanças no pH, H2S, oxidação, ebulição, resfriamento e adsorção por outros minerais. Por exemplo, o ouro afundará se a situação mudar ligeiramente alcalina e de redução à oxidação. Ou o ouro precipitará se ligado a outros minerais, como a pirita.
       O ouro puro é muito facilmente solúvel em KCN, NaCN e Hg (mercúrio). Para que o ouro possa ser extraído de minerais fixados, são usados os processos através de amalgamação (Hg) ou usando uma solução de cianeto (NaCN normalmente) com carvão ativado. Entre esses dois métodos, o método de amalgamação é mais facilmente realizado e tem um custo relativamente baixo. Apenas com mercúrio e queimadores, o ouro pode ser facilmente recuperado.

Fontes: