Mineral Resources and Gemstones in Nigeria

Major Mineral Resources in Nigeria and their Location
Mineral Resources and Gemstones in Nigeria
Mineral Resources and Gemstones in Nigeria
Mineral resources are materials of economic interest found in or on the earth’s crust in such quality, quantity and form that can be considered for economic extraction. In Nigeria, mineral resources play a great role in the economic sector. In fact, the Nigerian economy is skewed toward the exploration of minerals. Nigeria is a blessed country with many natural resources, mineral resources and even solid resources.
According to the database of mindat.org, Nigeria has 139 valid minerals.

Mineral and Natural Resources in Nigeria and the States they can be found:
Mineral Resources and Gemstones in Nigeria
ABUJA
Marble, Clay, Tantalite, Cassiterite, Gold (partially investigated),
Lead /Zinc (Traces), Dolomite.
ABIA STATE
Gold, Salt, Limestone, Lead/Zinc, Crude Oil.
ADAMAWA STATE
Kaolin, Bentonite, Gypsum, Magnesite.
AKWA IBOM STATE
Lead / Zinc, Clay, Limestone, Uranium (Traced), Salt, Lignite (Traced).
ANAMBRA STATE
Lead/Zinc, Clay, Limestone, Iron-Ore, Lignite (Partially investigated),
Salt, Glass-Sand, Phosphate, Gypsum, Crude Oil.
BAYELSA STATE
Clay, Limestone, Gypsum (partially investigated),
Uranium (partially investigated), Manganese, Lignite, Lead/Zinc (Traces).
BAUCHI STATE
Amethyst (violet), Gypsum, Lead/Zinc (Traces),
Uranium (partially investigated).
BENUE STATE
Lead/Zinc, Limestone, Iron-Ore, Coal, Clay, Marble, Salt,
Barytes (traces), Gemstones, Gypsum.
BORNO STATE
Diatomite, Clay, Limestone,
Hydro-carbon (oil and gas) Partially investigated) cool,
Gypsum, Kaolin, Bentonite.
CROSS RIVER STATE
Limestone, Uranium, Manganese, Lignite, Lead/Zinc,
Salt, Crude Oil.
DELTA STATE
Marble, Glass Sand, Gypsum, Lignite, Iron-Ore, Kaolin.
EBONYI STATE
Lead, Gold shocked, Salt.
EDO STATE
Marble, Lignite, Clay, Limestone, Iron Ore,Gypsum, Glass-sand,
Gold, Dolomite Phosphate, Bitumen, Crude Oil.
EKITI STATE
Kaolin, Feldspar, Tatium, Granite, Syenite.
ENUGU STATE
Coal, Limestone, Lead/Zinc.
GOMBE STATE
Gemstone, Gypsum.
IMO STATE
Lead/Zinc, Limestone, Lignite, Phosphate, Marcasite,
Gypsum, Salt, Crude Oil.
JIGAWAA STATE
Butytes
KADUNA STATE
Sapphire, Kaoline, Gold, Clay, Serpentinite, Asbestos, Amethyst,
Kyanite, Graphite (partially investigated), Selenite, Mica (Traces),
Aquamarine, Ruby, Rock Crystal, Topaz, Flopper, Tourmaline,
Gemstone, Tentalime.
KANO STATE
Prrochinre, Cassiterite, Copper, Glass-sand, Gemstone,
Lead/Zinc, Tantalite.
KATSINA STATE
Kaolin, Marble, Salt.
KEBBI STATE
Gold
KOGI STATE
Iron-Ore, Kaolin, Gypsum, Feldspar, Goal, Marble,
Dolomite, Talc, Tantalite.
KWARA STATE
Gold, Marble, Iron-Ore, Cassiterite, Columbite,
Tantalite, Feldspar (Traces), Mica (Traces).
LAGOS STATE
Glass-sand, Clay, Bitumen, Crude Oil.
NASARAWA STATE
Beryl (Emerald), Aquamarine and Heliodor, Dolomite/Marble, Sapphire, Tourmaline,
Quartz- Amethyst (Topaz, gamet), Zircon, Tantalite, Cassiterite, Columbite,
Lamanite, Galena, Iron-Ore, Barytes, Feldspar, Limestone, Mica,
Cooking coal, Talc, Cay, Salt, Chalcopyrite.
OGUN STATE
Phosphate, Clay, Feldspar (traces), Kaolin, Limestone,
Gemstone, Bitumen.
ONDO STATE
Bitumen, Kaolin, Gemstone, Gypsum, Feldspar, Granite, Clay,
Glass-sand, Dimension stones, Limestone, Coal, Crude Oil.
OSUN STATE
Gold, Talc, Tourmaline, Columbite, Granite.
OYO STATE
Kaoline, Marble, Clay, Sillimanite, Talc, Gold, Cassiterite,
Aqua Marine, Dolomite, Gemstone, Tantalite.
PLATEAU STATE
Emerald, Tin, Marble, Granite, Tantalite/columbite, Lead/Zinc, Barytes,
Iron-Ore, Kaolin, Belonite, Cassiterite, Pyrochlore, Clay, Coal, Wolfram,
Salt, Bismuth, Fluoride, Molybdenite, Gemstone, Bauxite.
RIVER STATE
Glass-sand, Clay, Marble, Lignite (traces), Crude Oil.
SOKOTO STATE
Kaolin, Gold, Limestone, Phosphate, Gypsum, Silica-sand, Clay,
Laterite, Potash, Flakes, Granite, Salt.
TARABA STATE
Kaolin, Lead/Zinc.
YOBE STATE
Diamond, Tintomite, Soda Ash (partially Investigated)
ZAMFARA STATE
Goal, Gold.

GEMSTONES
Mineral Resources and Gemstones in Nigeria
Workers sort through rough gemstones in Industrial Building.
Gemstones are one of the important mineral resources in Nigeria found and exploited heavily in Plateau, Kaduna and Bauchi. sapphire, ruby, aquamarine, emerald, tourmaline, topaz, garnet, amethyst, zircon, are some of the Gemstones in these areas and are regarded as part of the best in the world.

UnTapped Mineral Resources in Nigeria
GOLD
Gold is one of the mineral resources in Nigeria that is exploited on a small scale. The exploration of gold is not very dominant and can be found only in States like Sokoto, Zamfara, Oyo, Osun, Niger, Kwara, Kebbi, Kaduna, Edo, Ebonyi, Bauchi and Abuja.

Sources:

Colecionadores de pedras e minerais

Colecionar pedras e minerais
A coleta de minerais é o hobby de coletar, identificar e exibir sistematicamente espécimes minerais e pedras, preciosas ou não.
Colecionadores de minerais
Coleção de pedras parideiras - Portugal

Nos Estados Unidos e no Canadá a geologia amadora é conhecida como rockhounding, e é o estudo recreativo e o hobby de coletar rochas e espécimes minerais do ambiente natural.
A coleta mineral também pode fazer parte da profissão de mineralogia e especialidades geológicas aliadas. Colecionadores individuais geralmente se especializam, por exemplo, coletando exemplos de várias cores e formas.

Até 1 de Janeiro de 2023 haviam no mundo cerca de 5.863 minerais conhecidos, estudados e devidamente catalogados no IMA, sendo que quase 300 são produzidos artificialmente.

Motivações de um colecionador de minerais
Pedro Serra Minerais
Pedro Serra Minerais, Portugal
Coletores de minerais encontram uma variedade de razões para coletar minerais. Muitos minerais são incrivelmente bonitos e coletados por seu valor estético. Outros se reúnem para aprender mais sobre mineralogia, a indústria de mineração local e/ou a geologia local. Alguns simplesmente gostam de explorar a natureza e socializar e negociar com outros colecionadores de minerais. Colecionadores sérios irão longe e podem viajar grandes distâncias para encontrar o espécime certo.
Uma razão para o aumento da popularidade da geologia amadora é que uma coleção pode começar simplesmente pegando uma pedra.
A.F.S2 coletando pedras na praia por oficina70
Esta atividade não só é interessante mas é uma arte colecionar minerais.
Segundo um dos mais importantes mineralogistas norte-americanos, Frederick H. Pough, entre as ciências básicas somente a mineralogia é um passa-tempo educacional, pois combina os conhecimentos da Química, da Física e da Matemática. Podemos acrecentar também, fruto dessa atividade, a Geografia e o Turismo, pois ao coletar minerais para nossas coleções, invariavelmente, podemos nos deslocar aos mais remotos e longínquos locais do planeta, além de nos orientarmos através de mapas geográficos, relacionando assim, as localidades onde os minerais são encontrados.

Por que colecionar minerais?
Colecionar objetos é inerente à natureza humana. Quando crianças, colecionamos figurinhas, adesivos, chaveiros, entre outros objetos. Já quando adultos preferimos objetos mais valiosos como relógios, objetos de arte, moedas e selos. Dentre estas atividades, colecionar minerais se reveste em uma das mais gratificantes formas de coleções. Suas cores, formas e diversidade nos encantam. Tal atividade é bastante desenvolvida em países como os Estados Unidos da América, Itália, Japão, Alemanha e Rússia. 
Colecionadores de minerais
Embora o Brasil seja um país muito rico em minerais são poucos ainda os que se interessam por colecionar minerais, mas existem boas razões para se iniciar uma coleção. A primeira delas é a facilidade relativa de se conseguir uma grande quantidade de espécies, pois são substâncias que ocorrem livremente na natureza. Outro aspecto interessante é a possibilidade de se conseguir materiais formados fora de nosso planeta, como amostras derivadas de meteoritos e, até mesmo da Lua e de Marte, além de se conseguir objetos formados a bilhões ou milhões de anos. É também uma oportunidade de se manter contato constante com a Física, a Química, a Matemática e a Geografia, coisa que nenhum outro campo do conhecimento proporciona simultaneamente.

Como colecionar minerais?
Uma coleção sistemática de minerais abrange todas as formas e tipos de substâncias possíveis. São coleções que precisam de amplo espaço  afinal existem mais de 5.272 minerais conhecidos, e muitos exigem cuidados de especialistas e isto pode ter sempre um custo muito elevado, estando na maioria das vezes vinculadas à instituições de ensino e pesquisa e, companias mineradoras.

Colecionadores particulares de minerais
Já coleções específicas são aquelas iniciadas por particulares e podem abranger somente algumas das classes mineralógicas, como também se restringirem à grupos específicos de minerais.
Você pode colecionar minerais por motivos geográficos, por exemplo, como os de sua região, de seu estado ou de seu país. Pode colecionar as diversas variedades de quartzo, por exemplo. Você pode colecionar minerais brutos encontrados na natureza, ou comprar minerais e pedras roladas e polidas.
Ou então por classificação química, sistema cristalino, magnéticos ou por cores, isto reduz a grande diversidade de uma coleção mais ampla e completa e dá ênfase a algo mais específico tornando sua coleção mais organizada.
O tamanho das peças que vai colecionar também é algo com que deve ter atenção, uma vez que elas devem seguir um padrão de tamanho consoante ao espaço que você tem disponível para a sua coleção.
As amostras, tanto numa modalidade quanto na outra, podem variar desde peças avantajadas (maiores que 3 m de diâmetro) a amostras-de-mão, chegando até "micromounts", que são amostras diminutas, geralmente de minerais muito raros.
Você poderá organizar sua coleção desde pequenas caixas ou até prateleiras.
Você também pode colecionar fósseis ou então pode colecionar meteoritos, mas isto terá um custo muito mais elevado.

Coleta de minerais
Os primeiros geólogos amadores eram garimpeiros em busca de minerais valiosos e pedras preciosas para fins comerciais. Eventualmente, no entanto, mais pessoas foram atraídas para a geologia amadora para fins recreativos, principalmente pela beleza que as rochas e os minerais proporcionam.
Os locais ideais para coletas de minerais são pedreiras abandonadas, minerações em atividade e rejeitos de mineradoras.

Identificar e catalogar seus minerais
Nas catalogações de uma coleção de minerais são imprescindíveis as seguintes informações: nome da espécie, composição química, classe mineralógica, sistema cristalino e origem da procedência.
Proceda a identificação do seu mineral antes disto.
Compre e leia livros de mineralogia, esteja em contato com outros colecionadores, ou geólogos. Participe de feiras de minerais e grupos de minerais e garimpeiros nas redes sociais.
Há também muitos clubes e grupos que procuram espécimes e os comparam em grupos como hobby. Os centros de informações turísticas e as câmaras de comércio de pequenas cidades também podem fornecer informações locais valiosas. A Internet também pode ser uma ferramenta de busca útil, pois pode ajudar a encontrar outros geólogos amadores.

Onde Oficina70 efetua as pesquisa
oficina de carro, barco, oficina de caminhão, oficina de moto, oficina de jóia, car oficina, truck oficina
Além de ser um colecionador amador, eu efetuo pesquisa em um dos maiores e melhores banco de dados de minerais que estão disponíveis na internet gratuitamente, o mindat.org que tem sido um recurso insubstituível para todos os campos relacionados à geologia. Seu objetivo original era compartilhar informações sobre minerais, suas propriedades e onde elas são encontradas. Hoje, é o maior banco de dados público mundial de informações sobre minerais, apoiado em todo o mundo por voluntários que adicionam e verificam novas informações diariamente.

Bancos de dados e informações sobre minerais:
Há outros bancos de dados, mas nós sugerimos o Mindat.org para as suas pesquisas assim como o Geology, WebMineral (database), Wikipédia, GeologyIn, GeologyPage, CPRM-RIGeoGeoPortal INEG, etc.

Equipamentos
ferramentas e geólogo amador e coletores de minerais
O equipamento principal do geólogo amador é o martelo de geólogo. Esta é uma pequena ferramenta com um ponto de escolha em uma extremidade e um martelo chato na outra. A ponta do martelo é para quebrar pedras, e a extremidade da palheta é usada principalmente para espreitar e cavar em fendas. A ponta da maioria dos martelos de pedra pode embotar rapidamente se for batida na rocha nua. Os colecionadores de minerais também podem trazer uma marreta para quebrar rochas duras.
Outra ferramenta eficaz é a lupa de geólogo 10X ideal para uma observação mais detalhada do mineral.

Locais para coletar minerais
Bons locais para um colecionador olhar são pedreiras, cortes de estradas, colinas rochosas, montanhas, córregos, afloramentos expostos, falhamentos geológicos, minas
abandonadas e/ou em atividade, a céu aberto ou subterrâneas.
Os falhamentos geológicos são excelentes locais para coleta de minerais, pois muitas dessas substâncias costumam cristalizar ao longo dos mesmos.
As coletas de minerais também são feitas em campo ao longo dos alinhamentos tectônicos (zonas demarcadoras dos grandes falhamentos geológicos).
As minas a céu aberto são excelentes pontos de coleta mas tome em atenção aos perigos de desabamento.
Outros locais favoráveis à coleta de minerais são os rejeitos das mineradoras, onde deve se dar atenção especial aos minerais supergênicos.
Também as minas subterrâneas fornecem excepcionais amostras para colecionadores, tanto em suas paredes, como principalmente nos planos de falha, mais uma ves tome especial atenção relativamente a minas abandonadas com risco de desabamentos.
Como a oficina70.com não dispõe de muito tempo livre para se dedicar à coleta de minerais na natureza, eu coleciono através do fascículo da coleção Minerais do Mundo da National Geographic, ou através de doações e compras de minerais daqueles mais difíceis de se obter.
Minha coleção tem cerca de 67 minerais e 72 pedras preciosas de pequenas dimensões, porém o diamante da minha coleção, foi o máximo que consegui, é um pequeno diamante carbonado.

Uma coisa leva à outra
Coleção de Pedro Serra - Minerais
Os ávidos colecionadores de rochas costumam usar seus espécimes para aprender sobre petrologia, mineralogia e geologia, bem como habilidades na identificação e classificação de amostras de rochas, e prepará-las para exibição. O hobby pode levar naturalmente a projetos de lapidação, e também ao corte, polimento e montagem de gemas e minerais em jóias. O equipamento necessário para isso inclui serras de rocha e polidores. Muitas belas variedades de cristais são normalmente encontradas em amostras muito pequenas, o que requer um bom microscópio para trabalhar e fotografar a amostra. Você pode também criar um site ou até mesmo uma loja e iniciar um negócio à volta dos minerais e manter-se economicamente disto. O hobby pode ser tão simples quanto encontrar belas pedras para um peitoril da janela ou se transformar em uma exibição detalhada e abrangente de qualidade de museu expondo-a na sua sala de visitas.
Compre pedras e minerais para coleção de:

Detectores de pedras preciosas
Provavelmente você nunca tinha ouvido falar em detectores que detectam pedras preciosas e minerais.
Detector de pedras preciosas F.A.R.O.
F.A.RO. gemstones and minerals detections

O normal são os detectores de metais que detectam minerais magnéticos como o ouro, por exemplo, mas o que você provavelmente não sabia é que existem alguns detectores que funcionam com outras tecnologias, sobretudo por ondas vibracionais e que detectam minerais e pedras preciosas, "pois tudo oque existe vibra e se vibra pode ser detectado" (por L. Machado).
Este é um de alguns princípios inseridos nas antenas F.A.R.O. (INPI).
F.A.R.O. é um equipamento exclusivo e com poucas unidades no mundo possuindo modelos para um mineral em específico ou para vários outros minerais em um mesmo produto.


Manutenção e limpeza da coleção
Coletores e colecionadores
Tenha sempre sua coleção limpa e organizada.
A limpeza após a coleta na natureza deverá ser feita usando uma escova de cerdas média apenas com água ou com ácido oxálico. ATENÇÃO ao uso de ácidos. ATENÇÃO também aos tipos de minerais, pois alguns não são laváveis pois são solúveis em água, outros podem ser tóxicos, por isto um conhecimento básico sobre minerais é essencial.

Leis de coletas de minerais e multas
Existem muitas leis diferentes em relação à coleta de rochas e minerais em áreas públicas, por isso é aconselhável ler as leis locais antes da prospecção.
A coleta de rochas e minerais é proibida na maioria, se não em todos os parques e reservas nacionais.



Fontes:

Variedades de Mica

Principais variedades de micas
Mineral de Mica
Mica mineral

Mica, do latim micare (brilhar), é a designação dada a um grupo de silicatos, constituído basicamente de alumínio, sódio ou potássio e muitas vezes por ferro e magnésio cristalizado no sistema monoclínico com a característica de clivagem basal paralela, permitindo uma fácil separação em lâminas finas.
folha de mica
Lâmina de Mica
As micas ocorrem em rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares, em concentrações muito variáveis, mas sua exploração industrial é feita, predominantemente nos pegmatitos.

Os pegmatitos são corpos rochosos de granulação grossa, originados na fase tardia da consolidação do magma, principalmente o granítico.

Um pegmatito minerado comercialmente é considerado rico, quando possui um teor entre 2% a 6% de mica em forma de blocos (ou livros) de mica. É possível encontrar seções dentro de um corpo com ate 40% de mica lavrável, porem em corpos de grandes dimensões raramente este percentual ultrapassa a 2%.

É comum ocorrer em depósitos econômicos de flogopita em áreas de sedimentos metamorfizados que alojam intrusões granito-pegmatiticas.
flocos de mica geralmente confundidas com ouro
Micas do tipo floco (flake) podem ser encontradas em muscovita ou biotita xistos e em alaskitos, neste últimos como sub produto de exploração de caulim e de feldspatos. Outra forma de mica, é uma fina muscovita denominada sericita, resultado de alteração de rochas ricas em minerais aluminossilicatados. A sericita é comercializada na forma de flocos para a produção de papel de mica.

Tipos mais comuns de mica:
As micas podem ser classificadas em dous grupos: micas graníticas ou alcalinas e micas piroxênicas ou magnesianas.

Lepidolita
Lepidolite
Mica Lepidolita de Araçuaí, Minas Gerais, Brasil

Outrora empregada em diafragmas de gramofones, hoje é especialmente um minério de lítio e usadas na fabricação de vidro, pelo flúor e lítio que contém.

Biotita
mica biotita verde escura
É a mica negra, tão comum em pequenas palhetas nos granitos, gnaisses e xistos cristalinos. De tão escura ela é chamada de mica negra quando na verdade ela é uma Mica verde-escura. Dificilmente se apresenta em placas grandes. Não serve para o uso em aparelhos elétricos nem para esmaltes transparentes. Usa-se moída em composições para isolamento de tetos. E mais dificilmente redutível a lâminas finas do que à muscovita.

Muscovita
Muscovite
Mica Muscovita de Linópolis, Divino das Laranjeiras, Minas Gerais, Brasil
É a variedade mais largamente usada e a que se apresenta com melhor transparência, melhor resistência dielétrica e maior perfeição de clivagem, podendo ser facilmente separada em palhetas de dimensões ínfimas.
muscovita, quartzo e turmalina
Muscovita, Quartzo e Turmalina. Imagem de https://www.geologiabr.com
Moscovita é umas das variedade mais encontrada no Brasil junto com a Biotita e a Flogopita.
Muscovite
Mica Moscovita da mina de Itatiaia, Conselheiro Pena, Minas Gerais, Brasil
 A Fuchsita é uma variedade da mica muscovita cromífera, verde, comum em muitos quartzitos.

Flogopita
Phlogopite from Brazil
É a mica piroxênica, geneticamente relacionada com as rochas básicas. Geralmente se apresenta com grade limpidez e tem propriedades que permitem concorrer com a muscovita.  Também conhecida como mica de magnésio. Possui uma variedades de cores desde a cor amarela, esverdeada, castanha avermelhada, vermelho acastanhado, castanho escuro, castanho amarelado, verde, branco.
emerald in matriz of mica phlogopite and quartz : Carnaiba Mine District, Pindobaçu, Campo Formoso ultramafic complex, Bahia, Brazil
Esmeralda em matriz de mica flogopita e quartzo da
Mina de Carnaiba, Pindobaçu, complexo ultramáfico de Campo Formoso, Bahia, Brasil
Costuma ser matriz de topázio, esmeraldas, rubis, pirita, lazurita, hauynita entre outros minerais consideradas gemas, "pedras preciosas".
Veja mais fotos clicando no link a seguir:

Ilite
Mica Illite
Mica Illite do complexo alcalino de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil
Estruturalmente a ilite é bastante similar à moscovite ou à sericite, mas mais rica em silício, magnésio, ferro e água. Em compensação, apresenta menos alumínio tetraédrico e menos potássio interlaminar. A sua semelhança com a moscovite levou a que também seja conhecido por hidromica ou hidromoscovite. A bramallite é uma argila análoga rica em sódio.

Odite
É outra variedade de mica de côr pardo-amarelado.

Conheça as difernças entre Mica, Pirita e Ouro:

Grupo das Mica suas variedades e usos 
A mica representa um grupo com mais de 30 minerais classificados e mais de 60 variedades minerais filossilicatos que possuem uma textura estratificada ou acinzentada. As micas comercialmente importantes são muscovita e flogopita, que são usadas em uma variedade de aplicações. O valor de mica é baseado em várias de suas propriedades físicas exclusivas. A estrutura cristalina da mica forma camadas que podem ser divididas ou delaminadas em folhas finas, causando normalmente a foliação nas rochas. Estas folhas são quimicamente inertes, dielétricas, elásticas, flexíveis, hidrofílicas, isolantes, leves, brilhantes, reflexivas, refrativas, resilientes e com opacidade de transparente a opaca. A mica é estável quando exposta a eletricidade, luz, umidade e temperaturas extremas.

Possui propriedades elétricas superiores como isolante e como dielétrico e pode suportar um campo eletrostático ao mesmo tempo em que dissipa energia mínima na forma de calor; ele pode ser dividido muito fino (0,025 a 0,125 milímetro ou mais fino), mantendo suas propriedades elétricas, tem uma alta ruptura dielétrica, é termicamente estável a 500 ° C (932 ° F) e é resistente à descarga de corona.

A moscovita, a principal mica usada pela indústria elétrica, é usada em capacitores ideais para alta freqüência e radiofreqüência. A mica flogopita permanece estável em temperaturas mais altas (até 900 ° C (1.650 ° F)) e é usada em aplicações em que é necessária uma combinação de alta estabilidade térmica e propriedades elétricas. Muscovita e flogopita são usadas em formas planas e moídas.

A mica tem vários usos e aplicações principalmente em tudo no que toca a isolamentos térmicos e elétricos a isolamentos dielétricos.

Clasificação das micas
Estruturalmente, as micas podem ser classificadas como dioctaédricas (Y = 4) e trioctaédricas (Y = 6). Se o íon X for K ou Na, a mica é uma mica comum, enquanto se o íon X for Ca, a mica é classificada como uma mica frágil.

Micas dioctaédricas
Moscovita

Micas trioctaédricas
Micas comuns:
Biotita,
Lepidolite,
Flogopita,
Zinnwaldite.

Micas frágeis:
Clintonite

Micas deficientes em intercamadas
Micas de grão muito fino, que tipicamente mostram maior variação no teor de íons e água, são informalmente denominadas "micas de argila".
Elas incluem:
Hidro-muscovita com H3O + junto com K no sítio X;
Ilite com deficiência de K no sítio X e correspondentemente mais Si no sítio Z;
Phengite
Mica Fengita de Goiás, Brasil

Fengita com Mg ou Fe2 + substituindo Al no local Y e um aumento correspondente em Si no local Z.

Fontes:
https://en.wikipedia.org/wiki/Mica

Associação do Gossan ao Ouro

Associação do Gossan ao Ouro
Gossan é também chamado de chapéu de ferro (Francês).
Os chapéus de ferro ou gossan são rochas formadas pela oxidação de sulfetos de ferro que podem formar depósitos minerais.
Gossan con cristales de calcita de la colección de Rob Lavinsky, de Mexico
Gossan com cristais de calcita da coleção de Rob Lavinsky, www.irocks.com
A formação dos chapéus de ferro depende de fatores como o clima, a composição inicial dos sulfetos, o nível freático ou o relevo. Sua presença pode fornecer informações sobre depósitos minerais que podem estar presentes em profundidade, ou constituir depósitos por si mesmos. Eles podem ser fontes de ouro, prata, estanho e outros minerais.
gossan, também chamado de chapéu de ferro
Em alguns casos são chamados de gossans os ironstones derivados do intemperismo sobre carbonatos ricos em ferro como a siderita. Normalmente é a parte superior e exposta de um jazigo ou veio mineral e tudo o que resta são óxidos de ferro e quartzo muitas vezes em blocos com cavidades revestidas de quartzo que mantêm a forma dos minerais já dissolvidos. Noutros casos restam óxidos de ferro e quartzo bem como limonite, goethite e jarosite como pseudomorfos substituindo a pirite e minerais originais. Poucas plantas ou árvores crescem nestes tipo de solo, sendo assim possível identificar a partir de imagens de satélites.
área com gossan
Normalmente o chapéu de ferro caracteriza-se como uma "nódoa" vermelha no solo que contrasta com a rocha e solo devido à abundância de quartzo e óxidos de ferro resistentes à erosão. Devido a essa resistência à erosão os chapéus de ferro apresentam-se como colinas.
Gossan, segundo a definição original é o produto do intemperismo sobre sulfetos maciços de minérios econômicos.
Quase todo o ouro recém-extraído vem da mineração natural de minérios de rocha dura, finos grãos de ouro ou até mesmo partículas microscópicas de gossans.

Os principais minerais de um gossan são a goethita e hematita. Outros hidróxidos de ferro comuns são geralmente agrupados como limonitas. Estes óxidos conferem à rocha a sua característica ferruginosa com cores fortes, ocre vermelho-amareladas. A rocha encontra-se na superfície podendo ou não estar em cima dos sulfetos originais. Gossans podem ser transportados. Neste caso os óxidos migraram e se precipitaram longe dos sulfetos de orígem.
Em geral um gossan é poroso e pulverulento.
gossan com ouro, prata, zinco
Seus minerais são formados pela decomposição dos sulfetos com formação de ácido sulfúrico. O ácido acelera sobremaneira a decomposição dos minerais, lixiviando parcial ou totalmente os elementos solúveis. A lixiviação pode ser tão intensa que os elementos solúveis como zinco ou até mesmo o cobre podem não mais estar presentes no gossan. Portanto a simples avaliação química de um deve levar em conta, também, aqueles elementos traços menos móveis que talvez estejam ainda presentes e que possam caracterizar a rocha como interessante. Esses estudos de fingerprinting são fundamentais quando o assunto é gossan.

No Brasil é clássico o gossan de Igarapé Bahia, que foi lavrado por anos a céu aberto como um minério de ouro apenas...até a descoberta de calcopirita (Depósito Alemão) associada a magnetita, em profundidades de 100m.
Gossan da Amazônia:
http://geologo.com.br/epithermal_tapajos.htm

A importância de um Gossan para um garimpeiro experiente
associação do Gossan e do Ouro
Como um garimpeiro de ouro, você deve notar imediatamente este tipo de depósitos, pois a falta de árvores crescendo nas rochas e solos amarelos, marrons, avermelhados, castanhos e de cor acastanhada, levam a que este tipo de solo sejam conhecidos como gossan. É óbvio que muitos desses gossanos foram extraídos no passado, mas no passado nem todos os gossan expostos foram bem extraídos. É provável que ainda existam vários depósitos de ouro, prata ou cobre ricos nesta áreas.
Antigamente os gossans eram guias importantes para depósitos de minério enterrados usados por garimpeiros em sua busca por minérios de metal.
gossan de ferro e outros minerais
Um explorador experiente poderia ler as pistas na estrutura dos gossans para determinar o tipo de mineralização que provavelmente se encontram abaixo do "chapéu de ferro".

Garimpeiros de ouro gostam de generalizar depósitos de ouro em dois grupos: o ouro de filão (ouro encontrado em afloramentos) e ouro placer (ouro detrítico erodido de um filão próximo e depositado em um córrego). Ambos os depósitos são importantes, mas para o garimpeiro, depósitos de ouro são mais importantes porque muitos podem ser trabalhados com menos recursos e com menor custo que a maioria dos depósitos de ouro. Mas ainda assim, você precisa considerar métodos de prospecção científica para garantir que você tenha um depósito de ouro comercial e que você não cometa erros como os muitos que já vimos no programa de TV Gold Rush.

Quão importantes são os gossans para encontrar ouro?
scheme of formation of auriferous gossan
Ao longo dos anos, várias centenas de anomalias de ouro e vários depósitos de ouro, foram associada a algum tipo de gossan. Então o gossan esta fortemente associado ao ouro, leve isto em consideração, embora o ouro no gossan esteja bem dissiminado devendo-se antes fazer uma análise da porcentagem por toneladas, então a recuperação do ouro do gossan poderá ser rentável se forem muitas toneladas deste material. Além disto os gossan estão associados a outros metais como a prata por exemplo.
scheme of formation of auriferous gossan
Os gossans, algo que todo explorador de ouro precisa saber, são frequentemente guias de ouro, mas eles são constantemente negligenciados por garimpeiros de ouro. Eles são guias para encontrar ouro simplesmente porque, se eles são de ouro, a erosão tenderá a liberar o ouro com o tempo e transportar o metal precioso para um córrego ou rio próximo. Em programas de TV como Gold Rush, um gossan nunca é mencionado por ninguém, nem é explorado.

Agora que aprendeu um pouco mais sobre os gossans, comece a procurar por eles, mas também procure por gossans em sites como o Google Earth eles são bem visíveis nas imagens do satélite e isto pode ser bem aproveitado pelos garimpeiros que fazem o uso das tecnologias.
As cores mais comuns de gossan são os vermelhos ou avermelhados, laranjas de oxidação de ferro, amarelos e até azuis escuros, cinzas ou pretos. Estas últimas três cores podem significar a presença de cobre, prata ou manganês.

Saiba mais como encontrar ouro clicando nos links abaixo:
Que Tipos de Solo Contém Ouro
https://www.oficina70.com/que-tipos-de-solo-contem-ouro.html

Como cupins e formigas podem o ajudar a encontrar ouro:
https://www.oficina70.com/como-cupins-e-formigas-podem-ajudar.html

Fontes:

Acervos e Museus Minerais no Brasil

Para quem gosta de pedras preciosas, minerais ou fósseis
 estes são alguns dos locais que merecem nossas visitas.
Acervos e Museus Minerais no Brasil
Além de serem bons locais para se identificarem pedras e ter uma ajuda ou orientação na identificação de seus minerais e pedras preciosas.

Acervos Públicos:

Amazonas
Museu de Minerais e Rochas Carlos Isotta

Brasília - DF
Museu Nacional das Gemas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_das_Gemas
(dispõe dos serviços de análise, identificação e certificação de pedras preciosas)

Minas Gerais
Museu de Minerais & Pedras Preciosas - Gramado-RS
Entre os acervos públicos, sem dúvida merece figurar com muito destaque o Museu de Ciência e Técnica da Universidade Federal de Ouro Preto, com um acervo de minerais e rochas que compreende 23 mil peças, procedentes de todo o mundo. Anteriormente chamado de Museu de Mineralogia, ele ocupa hoje todo o prédio construído em 1741, onde funcionava a Escola de Minas, e a ele se somaram acervos de outros museus. Assim, o museu atual pode ser visto como diversos museus ou então, pelo menos, como um museu multitemático, onde há seções de mineralogia, topografia, mineração, metalurgia, física, astronomia, desenho e biblioteca de obras raras. Há ainda uma sala que reproduz o interior de uma mina de ouro.

Museu das Minas e do Metal,
Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães

Museu de Minerais e Rochas

Pernambuco
Museu de Minerais e Rochas de Pernambuco
Museu de Minerais e Rochas

Rio de Janeiro
O Museu Nacional foi criado em 1818 e até 1824 chamou-se Museu Real. Nessa data, passou a ser Museu Imperial, até 1889, quando recebeu a atual denominação. Fica no Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, onde está desde 1892. Entre as várias coleções importantes que recebeu está a Coleção Werner, com a qual se iniciou o acervo, e a coleção de minerais de José Bonifácio. O Museu Nacional tem importante coleção de meteoritos, entre eles o Bendegó, o maior já encontrado no Brasil (5.360 kg).
NOTA: Devido ao incêndio o museu permanece inacessível ao público.

Outra coleção de minerais encontra-se no Museu da Geodiversidade, situado no Instituto de Geociências, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O Museu de Ciências da Terra, também no Rio de Janeiro, antes pertencia ao Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, passando a ser do Serviço Geológico do Brasil - CPRM em 2013. Ele possui dezenas de milhares de peças, algumas de valor histórico, e foi organizado em 1907 por Orville Derby. Ao contrário do Museu Nacional, tem seu acervo de minerais acessível ao público.
(Para mais informações, visite a página do museu: http://www.cprm.gov.br)

Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre (RS), a CPRM mantém o Museu de Geologia. Embora não tenha um acervo grande, ele se destaca por conter rica coleção de gemas brutas (100 tipos) e lapidadas (62 tipos), além de outros minerais, inclusive a rara lulzaquita. Há também rochas e fósseis, com um mesossaurus tenuidens em excelente estado de conservação.
NOTA para colecionadores de minerais:
O museu desenvolve intensa atividade, principalmente junto a escolas, distribuindo gratuitamente grande quantidade de amostras de minerais e rochas a alunos, professores e colecionadores em geral.

Museu de História Natural da Ulbra - Universidade Luterana do Brasil, em Canoas (RS), tem um acervo que também não se destaca pelo tamanho, mas merece ser citado por conter uma valiosa coleção de minerais muito raros. São cerca de 200 peças, procedentes de aproximadamente 15 países, integrantes da Coleção Pércio de Moraes Branco, adquirida por aquele museu em 1996. Várias dessas espécies provavelmente não figuram em nenhum outro museu do país.

Museu de Minerais & Pedras Preciosas - Gramado-RS
Museu de Minerais & Pedras Preciosas (Gramado)

São Paulo
O Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo possui o Museu de Geociências, localizado na Cidade Universitária e aberto ao público. O acervo, um dos mais importantes do Brasil, inclui minerais, rochas, espeleotemas, meteoritos (entre eles o Itapuranga, o terceiro maior do Brasil) e muitos fósseis, distribuídos em 550 m². São quase 50 mil peças, das quais 10% estão em exposição permanente.

Museu Geológico Valdemar Lefebvre, também em São Paulo, com acervo de minerais, rochas e fósseis.

Museu de Mineralogia Aitiara (Botucatu)

Museu de Minerais e Rochas Heinz Ebert (Rio Claro)

Tocantins
Não é um Museu mas é um dos principais locais do Brasil e do mundo com uma diversificada floresta petrificada aberto ao público, vale a pena uma visita.
Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins


Acervos de colecionadores particulares no Brasil:
Apesar de muito rico em pedras preciosas e da imensa variedade que elas mostram no Brasil, nosso país tem bem poucos colecionadores de minerais, quando comparado com Estados Unidos e Itália, por exemplo. Nos últimos anos, a crescente busca de cristais para fins místicos e terapêuticos (cristaloterapia) aumentou o número dos que se dedicam a esse tipo de colecionismo, mas ainda é difícil encontrar quem faça isso de modo sistemático e permanente.

Entre as coleções particulares atuais que devem ser citadas estão as dos colecionadores abaixo, em ordem alfabética.

Álvaro Lúcio, engenheiro natural de Santa Catarina, diplomado em Ouro Preto (MG), é autor de diversos livros e artigos técnicos. Sua valiosa coleção de minerais tem peças representativas das jazidas mais interessantes entre as descobertas no Brasil nas últimas décadas.

O geólogo Andrea Bartorelli, criador do Museu de Minerais de Paraty, Rio de Janeiro, é autor de três livros e responsável por várias exposições de minerais. Sua coleção conta com cerca de mil peças, na sua grande maioria brasileiras.

Assad Marto é médico, nascido na Jordânia. Começou sua coleção aos 11 anos e é membro de várias associações mineralógicas. Associou-se a proprietários de lavras de gemas em Minas Gerais, o que ajudou a ampliar sua importante coleção, formada principalmente de peças de grades dimensões e diferentes das habitualmente vistas.

Carlos Jesus Cornejo Chacón nasceu em Santiago (Chile) e atua como jornalista, fotógrafo e editor, tendo realizado diversas exposições de minerais. Junto com Andrea Bartorelli é autor da excelente obra "Minerais e Pedras Preciosas do Brasil" (2010), principal fonte de informações sobre minerais brasileiros. Além de uma biblioteca especializada em mineralogia, possui uma coleção com mais de mil peças, muita delas coletadas pessoalmente nas muitas viagens que realizou.

Guido Borgomanero nasceu na Itália e começou a colecionar minerais muito jovem, mas mais intensamente a partir de 1959. Naquela época, com 38 anos, foi nomeado cônsul adjunto em São Paulo. Fez curso de gemologia e visitava garimpos e pedreiras. Aposentado, optou por permanecer no Brasil, onde faleceu em 2005. Sua esposa, Ragnhild Borgomanero, preserva a coleção que ele montou com tanto carinho.

Júlio Landmann, químico diplomado pela Universidade de São Paulo - USP, com MBA nos Estados Unidos, tem destacada atuação no meio cultural. E coleciona minerais desde criança. Sua coleção é, sem dúvida, uma das melhores do Brasil. São cerca de 800 peças de valor estético, 70% delas procedentes do Brasil.

Luiz Alberto Dias Menezes Filho, engenheiro de minas paulista, é colecionador de minerais há 50 anos. Importa e exporta minerais para coleção e participa das principais feiras internacionais do setor.

Paulo Roberto Amorim dos Santos Lima, geólogo diplomado pela UFRJ em 1972, é autor de dois livros de mineralogia: "Minerais em Grãos: Técnicas de Coleta, Preparação e Identificação" e "Guia de Mineralogia". Começou a colecionar minerais em 1969 e possui mais de três mil peças em seu acervo, representando cerca de 650 espécies.

Reinhard Wegner é mineralogista e vulcanólogo, com especialização em pegmatitos graníticos. Leciona diversas disciplinas na Universidade Federal da Paraíba e possui uma vasta coleção de minerais.

Rolando e Bruno Gioia possuem uma coleção sobre a qual não temos dados, mas que, a julgar pelas fotos que se vê na obra "Minerais e Pedras Preciosas do Brasil", deve ser importante.

Duas outras coleções menos importantes que as anteriores podem ser citadas. Uma é a de Daniel Berringer, gemólogo especializado em diamantes, que coleciona minerais e gemas lapidadas desde os oito anos de idade, dedicando-se também às chamadas pedras temáticas, curiosas por suas formas. A outra é de Pércio de Moraes Branco, que coleciona minerais há 43 anos. Das 1.500 peças da sua primeira coleção, 90% foram adquiridas em 1996 pelo Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil. Sua coleção atual, objeto de reportagem na revista "Retrô – Antiguidades e Coleções", compreende cerca de mil peças, principalmente gemas brutas (60 tipos) e lapidadas (70 tipos).

Acervos particulares históricos:
Entre as coleções particulares de minerais brasileiros, a primeira de que se tem notícia é a do sertanista português João Coelho de Sousa, que reuniu um acervo de ouro, gemas e outros minerais na segunda metade do século XVI.

O mineralogista francês Jean Louis de Bournon (1751-1825) tinha uma coleção de 22.880 peças, entre as quais minerais do grupo da platina procedentes do Brasil e que lhe foram doados pelo seu amigo Domingos Antônio de Sousa Coutinho. Essa coleção está quase intacta, mas dividida: parte no Museu Nacional de História Natural e parte no Colégio da França, em Paris.

O inglês John Mawe (1766-1829) foi importante comerciante de minerais para coleção e a ele se deve um tratado sobre pedras preciosas que muito ajudou a tornar conhecidas e valorizadas na Europa as gemas brasileiras.

D. João VI, rei de Portugal que transferiu a corte portuguesa para o Brasil, tinha uma rica coleção de gemas, na qual se destacam muitos diamantes de grandes dimensões, em geral com peso acima de 17 quilates, pois diamantes desse porte eram os que a família real costumava escolher dentre todos os produzidos pelas minas do reino. 


Nota:
Caso conheça mais algum que não esteja nesta lista, por favor deixe nos comentários abaixo.

Fontes: