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Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros

Navios naufragados na costa brasileira que abrigam tesouros
Esqueça o tesouro de Oak Island, há tesouros perdidos aqui bem perto de você.
Conheça os tesouros que estão sob as águas na costa brasileira.
Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros

Navio Santa Rosa
O navio Santa Rosa (galeão de guerra da Marinha Portuguesa do século XVIII), sob o comando do capitão Bartolomeu Freire de Araújo, explodiu em 1726 no Nordeste, levava ouro e prata avaliados em milhões de US$.
Em 20 de Março de 1726, uma frota de 18 embarcações partiu de Portugal com destino ao Brasil. Dela faziam parte duas embarcações de guerra, a Nossa Senhora de Nazareth e a Santa Rosa.
A frota chegou a Salvador após dois meses e quatro dias de navegação.
Durante dois meses e meio, foram procedidas as operações de descarga e carga. Nesse ínterim, além das embarcações chegadas do Reino, juntaram-se à frota, para retorno, mais 37 embarcações. O volume de géneros transportados para a Metrópole era considerável: cerca de 27 mil rolos de tabaco, 13 mil caixas de açúcar, além de 20 mil couros, milhares de cocos e, um grande número de arcas e baús de jacarandá e cerca de 10 toneladas de moedas de ouro, além de ouro em pó e em barras, diamantes e pedras semipreciosas. Esta fortuna foi dividida entre as duas embarcações de guerra, cabendo ao Santa Rosa cerca de 6,5 toneladas que faziam parte do Quinto da Coroa Portuguesa.
O Santa Rosa levava um quarto da produção anual de ouro do Brasil para Portugal.
É um dos mais ricos naufrágios do mundo ainda não localizados.
Acredita-se que está em algum lugar no litoral pernambucano.
Leia mais em:

Navio Santa Clara
Levava ouro e prata de Portugal para a Índia, em 1573. Naufragou ao fazer escala no
Brasil.
Estima-se que o mesmo esteja próximo a Arembepe, na Bahia.
A Coroa Portuguesa não informou a quantidade da carga preciosa e por isto não existe valor estimado. Segundo relatos da época, tripulantes
morreram afogados tentando nadar até a praia com os bolsos cheios de ouro.

Navio Rainha dos Anjos
Naufragou em 1722, vindo de Macau. Trazia presentes da corte chinesa para o papa e o
rei de Portugal.
Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros
A localização é expectável à documentos da época que mencionam que o navio pegou fogo na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro dias antes de zarpar para Lisboa.
Documentos antigos de alfândegas relatam haver cerca de 450 mil dólares em peças entre eles 128 vasos de porcelana e 136 raríssimos vasos de vidro de Pequim. Parte dos despojos foi recuperado numa missão de resgate pago pela coroa portuguesa que durou 2 anos, porém estima-se que milhões de dólares em riquezas ainda estejam sobre areia, lama e lixo.

Prince
Navio francês, viajava com destino à Índia. Afundou em 1752.
Acredita-se que esteja naufragado entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Uma segunda versão dá conta de que estaria próximo da ilha da Ascensão, no meio do Atlântico.
A carga em ouro é avaliada em 5 milhões de libras.

Madagascar
Navio inglês, afundou em 1853 quando voltava da Austrália.
Versões da época indicam que possa estar próximo a Bragança, no Pará. Mas alguns estudiosos acreditam que ele possa estar no lado oposto do Brasil, na costa gaúcha.
Acredita-se que o navio transportava 1020 toneladas de ouro.

Príncipe de Astúrias
Naufragado em 1916 em Ilhabela (SP), um ano após o naufrágio mais famoso do mundo (Titanic), o navio estaria carregando ouro, além de 447 passageiros e um número incerto de refugiados alemães da Primeira Guerra.
Naufrágios na costa brasileira que abrigam tesouros
Momento retratado na pintura de Carlos Alfredo Hablitzel (1977),que a embarcação naufraga.
Na busca dessas riquezas, aventureiros usaram explosivos e destruíram parte do navio. Entre as peças da embarcação resgatadas está uma estátua de mulher, de quase dois metros de altura. Ainda existiriam outras 12 estátuas iguais dentro do Príncipe de Astúrias. O objeto foi resgatado pelo empresário grego Jeannis Michail Platon, que o entregou à Marinha.
Veja mais sobre este naufrágio nos links a seguir:

São João Magnanimo
Charrua construída no Arsenal do Pará e lançada ao mar em 1794.
Em uma de suas primeiras viagens, ainda em 1794, quando em rota para Portugal naufragou no Banco da Tijoca (PA).
Transportava toda a prataria que havia na Igreja dos Mercenários.

Quer conhecer outros tesouros perdidos no Brasil?
Clica no link a seguir:

Naufrágios com valor histórico
Navios sem relatos de carregamentos de tesouro mas cujo valor histórico é inestimável e inquestionável devido a objetos, mobília entre outros artigos embarcados. 

Nau de Gonçalo Coelho
Até o momento não foram encontrados documentos que nos informem seu nome.
Seu proprietário era Fernão de Loronha (Fernado de Noronha) e tinha como comandante Gonçalo Coelho.
Era uma embarcação de três mastros, tinha uma capacidade de carga de cerca 300 tonéis (hoje equivalentes a aproximadamente 260 toneladas), com uma tripulação de 240 homens.
Seu naufrágio ocorreu no dia 10 de agosto de 1503, o que a torna o naufrágio mais antigo documentado para as costas do Brasil.
Quase tudo o que se sabe vem da Léttera escrita por Américo Vespúcio, que estava comandando uma das embarcações da frota de 6 navios enviada para explorar as costas do Brasil e nela construir fortalezas.
Seu valor histórico é incalculável pois nela estão depositadas as características não só da construção naval, bem como a dos equipamentos e utensílios utilizados à bordo durante a era dos Descobrimentos.
O ponto mais provável de seu naufrágio: nas proximidades da ilha de Fernando de Noronha.

Embarcações da Batalha do Abrolhos
No dia 11 de setembro de 1631 duas esquadras, uma luso-espanhola (com 19 navios de guerra que comboiavam mais 35 embarcações) e outra holandesa (com 18 embarcações de guerra), combateram a cerca de 80 léguas do arquipélago dos Abrolhos.
A Batalha Naval se iniciou pelas 9 horas da manhã e foi terminar por volta das 4 horas da tarde. Neste duro conflito perderam-se, segundo alguns autores 6 embarcações, segundo outros apenas 4.
Com concordância geral, foram ao fundo as seguintes embarcações:
Frota holandesa:
Prins Wilhelm - nau capitânia (46 canhões, 300 tripulantes) e
Provincie van Utrecht (38 canhões, 262 tripulantes).

Frota luso-espanhola:
San Antonio - nau almiranta (28 canhões, 344 tripulantes) e
N.S. dos Prazeres Menor (18 canhões, 188 tripulantes).

Estas embarcações naufragadas representam valioso patrimônio histórico mas repousam numa profundidade entre 150 e 200 metros e numa localização muito vaga entre as 80 léguas a leste dos Abrolhos.

Nau de Aires da Cunha
Em outubro de 1535 parte de Portugal uma esquadra, comandada por Aires da Cunha, composta por 10 embarcações, com uma tripulação total de 900 homens, fortemente armada, tanto para o mar quanto para terra e com 113 cavalos a bordo. Tinha a missão oficial de tomar posse da capitania do Maranhão em nome de seu donatário, João de Barros.
Em março de 1536, quando a esquadra chegava às costas do Maranhão, fortes chuvas e vento castigavam a região e, provavelmente devido a estas condições climáticas adversas, a nau capitânia desapareceu.
Por ser a mais importante das embarcações e nela estavam os personagens mais influentes, com seus bens, seu valor histórico é bem elevado, bem como existe a possibilidade de que ela estivesse transportando valores.
Além desta, outras embarcações da esquadra naufragaram na ilha do Maranhão.
Possíveis locais: Ilha do Medo e Coroa Grande.

Algumas outras Naus e Galeões naufragados no Brasil:
Naus e Galeões naufragados no Brasil
San Gabriel,1525 - Santa Catarina - não localizado
S. Maria de Begona, 1584 - Santos/SP - não localizado
Hollandia, 1607 - Salvador/BA - localizado
Amsterdam, 1627 - Salvador/BA - não localizado
N. S. do Rosário, 1648 - Salvador/BA - localizado
Huys Nassau, 1648 - Salvador/BA - não localizado
Utrech, 1648 - Salvador/BA - localizado
São Paulo, 1652 - Cabo de Santo Agostinho/PE - localizado
Sacramento, 1668 - Salvador/BA - localizado

Segundo o SINAU (Sistema de Informações de Naufrágios) são pelo menos 88 naufrágios de galeões e naus no litoral do Brasil.

Fontes:

Pedras parideiras um raro fenômeno geológico

Informações sobre a Pedra parideira
Alguma vez você já ouviu falar que uma rocha pode parir pedras!
Sim, que uma rocha tem filhos, ou seja pedrinhas?
pedra parideira da coleção de oficina70.com
Nódulo de pedra parideira de Oficina70. 

Pois bem, isto existe sendo um fenômeno muito raro e que só acontece em dois locais no planeta e em poucas matrizes de rocha.
pedra parideira de oficina70.com

Os dois únicos locais no mundo agraciados com estes fenômenos estão situadas na Serra da Freita em Portugal e na Rússia, perto de S. Petersburgo.
Pedras parideiras um raro fenômeno geológico
A afirmação da existência de Pedras Parideiras noutras latitudes até agora não são comprovadas.

Pedras parideiras, a pedra que pare pedras
Breeding Stones, stones that breed stones
Pedras parideiras um raro fenômeno geológico
Pedras Parideiras é um fenómeno geológico raro, sendo elas um tipo de pedras que brotam de uma rocha-mãe, um bloco nodular de origem granítica, daí serem chamadas Parideiras. Os nódulos de 1 a 12 cm de diâmetro com formas discóides e biconvexas são compostos pelos mesmos elementos mineralógica do granito, a camada externa é composta por biotite e a interna possui um núcleo de quartzo e feldspato potássico. Estes nódulos ao se desincrustarem dos núcleos da rocha-mãe por termoclastia/crioclastia deixam uma camada externa em baixo relevo nos núcleos da rocha-mãe e espalham-se à volta desta.
amuleto da fertilidade
As Pedras Parideiras simbolizam a fertilidade na tradição ancestral da região, esta tradição está ainda presente nas populações locais. Acredita-se que dormir com uma pedra parideira debaixo da almofada aumenta a fertilidade.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon
São um fenómeno raro no Planeta Terra, sendo este o motivo para que se pede aos visitantes destes locais que não recolham pedras para uso como amuleto pessoal ou para coleção de minerais. Por estes motivos o local é vedado e as visitas são acompanhadas.
Porém é possível conseguir algumas pedras em algumas rochas matrizes que estão fora da área de proteção.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon

Pedras parideiras um raro fenômeno geológico
Este fenômeno raro ocorre no meio dos xistos metamórficos num pequeno afloramento de granito (alguns autores consideram como sendo um quartzodiorito) constituído por oligoclase, quartzo, moscovite, biotite e um pouco de albite.
queda de água do rio Caima, Frecha da Mizela, Arouca, Portugal
A queda Frecha da Mizarela, com cerca de 75 metros de altura situa-se no contacto desta rocha com os xistos metamórficos (com grandes cristais de estaurolite).
location of a rare phenomenum
O geossítio, “Pedras Parideiras”,  corresponde a um pequeno corpo granítico, com a área aproximada de 1 km², com idade estimada de 313-320 Ma e contemporâneo do Granito da Serra da Freita, sendo geologicamente conhecido por Granito nodular da Castanheira, nome que lhe advém da sua proximidade à aldeia da Castanheira e à sua textura nodular. Este corpo granítico é diferenciável dos restantes pela presença de nódulos, que lhe conferem características únicas em Portugal e no mundo. Os nódulos possuem uma dimensão variável entre 1 e 12 cm e são constituídos externamente por uma capa de biotite e internamente por um núcleo quarzto-feldspático, apresentando-se fortemente achatados, com uma distribuição diferenciada e orientação bem determinada no seio do corpo granítico.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon
O granito (quartzodiorito) apresenta uma particularidade notável e única em granitóides portugueses, ou seja abundantes nódulos de biotite que lembram medalhões. Esses nódulos destacam-se facilmente da rocha deixando nela o seu molde côncavo forrado pela biotite. Em geral, os nódulos apresentam contorno equatorial circular a secção biconvexa. As suas dimensões são variáveis. Aparecem ora separadas uns dos outros ora bastante concentradas na rocha. De um modo geral constam de um núcleo quartzo-feldspático de albite-oligoclase, sendo o quartzo em geral, mais abundante que o feldspato. Este núcleo é envolvido por capas concêntricas.

Como acontece a libertação dos nódulos da rocha mãe?
A explicação para este fenômeno segundo José  Lobo e Bruno Novo, do Visionarium, a termoclastia constitui um tipo de agente de meteorização, provocada pela variabilidade da temperatura na superfície dos materiais rochosos, provocando uma variação no volume.
explicação do fenômeno de parir pedras
Os encraves dilatam-se, como reacção a temperaturas elevadas, e contraem-se por reacção ao arrefecimento. Como as rochas são em geral agregados poliminerálicos, e devido ao facto de cada mineral apresentar diferentes valores de coeficiente de dilatação, surgem diferentes velocidades de expansão e contracção. As partes mais externas das rochas, sujeitas a fortes amplitudes térmicas diurnas vão-se fracturando.

A desagregação pela gelivação é das mais eficazes em termos de fracturação, embora seja um mecanismo de carácter sazonal e que ocorre, predominantemente, em zonas de alta montanha. Este agente, contribui activamente para o “parir” do nódulo de biotite. A água contida nas fracturas, quando a temperatura é menor que 0ºC, começa a gelar na parte mais superficial. À medida que a temperatura exterior baixa, as cunhas de gelo vão crescendo no interior das fracturas. A água ao congelar, aumenta de volume (cerca de 10%), exercendo consequentemente, uma grande pressão, no interior dessas fracturas, provocando o seu alargamento e prolongamento. Logo, promove a desagregação das rochas, e o consequente “parir” do encrave biotítico.
mother nodule stone, a rare geological phenomenon
As Pedras Parideiras, paulatinamente afloram à superfície da rocha, desprendem-se e vão-se acumulando no solo. Por isso, os camponeses da região chamam à rocha “a pedra que pare pedra”, isto é, a rocha que produz uma outra rocha.

pedra parideira de oficina70.com
Nódulo de pedra parideira de oficina70.com


A primeira menção da pedra parideira foi no Dicionário Geográfico de Aldeias de Portugal
dicionário geográfico das aldeias de Portugal
Primeiro Dicionário Geográfico das Aldeias de Portugal

Em 1751, o fenômeno é descrito pela primeira vez no "Dicionário Geográfico" (TOMO II: página 505), pelo Pe. Luiz Cardoso, que a descreve com base nos relatos dos moradores.
NOTA, este é um excelente livro para dar a conhecer como era a sua aldeia em meados daqueles anos.


Fontes e fotos:
http://geomuseu.ist.utl.pt

Marcação de visitas ao Centro de Interpretação Casa das Pedras Parideiras:
http://aroucageopark.pt

Minerais em Portugal

Cristais, minerais e pedras preciosas em Portugal
Em Portugal há 613 minerais válidos sendo que em 13 (TL) localidades só são encontrados certos minerais com características únicas no mundo.
Se forem contadas as variedades o número de minerais em Portugal aumenta para cerca de 865 espécies minerais.
cristais e minerais de Portugal
Calcite, por Pedro Serra Minerais

As principais commodities minerais exploráveis ou exploradas em Portugal são:
Argila, Carvão, Cobre, Diatomita, Gesso e Anidrita, Ilmenita, Ferro, Chumbo, Calcário, Mármore, Molibdênio, Sal, Lítio, Areia e Cascalho, Prata, Estanho, Titânio, Tungstênio, Urânio e Zinco.

Minerais no arquipélago dos Açores e da Madeira:
A lista de minerais não se limita somente a Portugal continental constituindo também os arquipélagos atlânticos dos Açores e da Madeira que são também portugueses.
Nos Açores há catalogados 98 espécies minerais e nomes de variedades.
Na Madeira estão listados cerca de 23 minerais e variedades.


Geologia de Portugal continental:
Uma geologia complexa e diversificada confere a Portugal um considerável potencial mineral, levando à ocorrência de um número considerável de jazidas de minério, pedra industrial e ornamental. A exploração mineral tem um considerável alto nível atual proveniente de depósitos de classe mundial, como Neves-Corvo (Cu, Sn) e Panasqueira, mas também de muitos outros depósitos de sal, feldspato, caulim, argila e argila de fogo, pedras ornamentais e algumas outras substâncias minerais. Portugal é actualmente um dos principais produtores da UE de concentrados de cobre, lítio, estanho e tungsténio e um importante produtor mundial de pedras ornamentais. A atividade de exploração também está em um nível alto, considerando a pequena extensão relativa do território (aproximadamente 90.000 Km2). Diversas empresas internacionais conduzem a exploração principalmente com foco em metais básicos e preciosos.
cristais e minerais de Portugal
Sabugalite, foto de Pedro Serra Minerais

O território português cobre metade da Faixa Piritosa Ibérica (FPI), considerada a principal província metalogenética da União Europeia, onde ocorrem depósitos de sulfetos maciços polimetálicos como Neves-Corvo e Aljustrel, em Portugal, Rio Tinto, Sotiel, Los Frailes, Las Cruces, etc., na Espanha. O FPI é a principal fonte primária de metais de base na UE.

Os graníticos hesperianos e metamórficas associadas na parte norte e central do país estão associados às mineralizações de tungstênio e estanho.

O potencial dos metais preciosos é bem conhecido desde os tempos antigos dos muçulmanos e depois dos romanos e está espalhado geograficamente por todo o país, ocorrendo em diversas formas e diferentes configurações geológicas (veias, skarns, zonas de cisalhamento, placers, etc.). O Ouro foi sobretudo explorados na era romana depois da expulsão dos mouros principalmente na região norte do país, entrando para fortalecer a Economia do Império Romano. Naquela altura a principal técnica de conseguiam extrair pequenas partículas de ouro agregados na superfície destas pedras eram chamadas de "conheiras" que podem ainda ser vistas e visitadas na região centro, principalmente em Vila de Rei.
cristais e minerais de Portugal
Gneise com Granada, foto de Pedro Serra Minerais

Quais minerais e pedras preciosas são encontrados em Portugal
Potugal em termos de minerais é um dos países mais ricos neste quisito no mundo em comparação ao seu tamanho territorial.
Para os coletores e colecionadores de minerais este é um país com excelentes oportunidades e diversificações de minerais e cristais, onde no campo do estudo da Geologia há ótimos geólogos e catalogagem de minerais.
Portugal também foi um dos primeiros países com estudos de geologia e mineralogia publicados em livros no mundo.

Pedras preciosas em Portugal
A pedra preciosa de maior valor comercial em solo português é o Topázio onde os melhores espécimes podem ser encontrados na Guarda.

Lista das pedras preciosas e semipreciosas que são encontradas em Portugal:
https://www.oficina70.com/pedras-preciosas-de-portugal.html

Lista completa de todos os minerais catalogados em Portugal
libethenite, minerais de Portugal
Libethenite, minerais e pedras preciosas de Portugal

Lista incompleta ou não catalogado?
Tenha em atenção que Coprolite que nada mais é do que excremento fóssil de peixes, répteis e mamíferos não constam catalogados e sabendo que Portugal tem muitas zonas onde outrora haviam dinossauros como em Carenque e Lourinhã admira que não se tenham encontrados excrementos petrificado no território nacional.

Lista dos minerais e variedades catalogadas em Portugal
Nota: este é um sistema de catalogagem recente e os dados são atualmente muito limitados. Por favor, tenha paciência enquanto trabalhamos para adicionar mais informações!

Acanthite, Actinolite, Egirine, Aegirine-augite, Aenigmatite, Aikinite,  Albite variedade: Andesine; Cleavelandite; Oligoclase e Oligoclase-Albite, «Série Albita-Anortita», «Alcalde Alcalino», Allanite-(Ce), Aloclólita, Alluaudite, Almandina, Althausite, Alum- (K), Alunite, Alunogénio, Âmbar, Amblygonite, Anfibólio Supergrupo '' variedade: Bissólito ', Analcime, Anatase,' Ancylite ', Andalusite variedade: Chiastólito, Andradita, Anglesita, Anidrita, Anilita, Ankerita, Annabergita, Annita, Anortita var: Bytownita,' Anorthoclase ', Antimônio, Antlerita,' Apatita, Apjohnite, Aragonite, Arfvedsonite, Argyrodite, Armenite, Arrojadite- (KFe), Arsendescloizite, Arseniosiderite, Arsenolite, Arsenopyrite, Arthurite, Asbesto, Asbolane, Astrophyllite, Atacamite, Augite, Aurichalcite, Autunite, Axinite- (Fe), Azurite, Baddeleyite, Barbosalite, Bariopharmacosiderite, Baryte, 'Hornblenda Basáltica', Bastnäsite- (Ce), Bavenite, Bayldonite, Bendadaite (TL), Benyacarite, Beraunite, Berlinita, Bermanite, Berndtite, Berryite, Berthierite, Bertrandite, Berilo variedades: Aquamarine - Esmeralda - Goshenite e Heliodor, Beryllonite, Beudantite, 'Série Beudantite-Segnitite', Beyerite, Bieberite, 'Bindheimite', 'Biotita var: Heterophyllite', Bismuto, Bismuthinite, Bismutite, 'Betume', Blödite, Bobierrite, Bornite, Boulangerite, Bournonite, Braunita, Brianyoungita, Britholita- (Ce), 'Grupo Britholita', Brocantita, Brookita, Brushita, Burbankita, Cacoxenita, Calcita var: Ferroanita Calcita,

cristais e minerais de Portugal
Flor de Calcite, foto de Pedro Serra Minerais

Caledonita, Camérolaita, Canfieldita, Carminita, Carnalita, Carnotita, Carrboydita, Cassiterita, Catapleiita, Celadonita Celestino, Cerite- (Ce), Ceruleite, Cerussita, Cervantita, Cervelleite, 'Chabazite' var: Pácolita ', Chabazite-Ca, Chabazita-Sr, Chalcanthita, Chalcoalumite, Chalcocite, Chalcophanite, Chalcophyllite, Chalcopyrite, Chalcosiderite,' Chalcosiderite- Série Turquesa ', Chamosita, Chapmanita, Chenevixita, Chernikovita, Chevkinita- (Ce), Chiappinoita- (TL), Infantil, Cloridrato,' Grupo Cloreto 'var: Brunsvigita', Cloritoide, Cromita var: Cromita Ferrina, Cromo, Chrysocolla, 'Chrysoprase', Churchite, Claudetite (TL), Clinochlore var: Ripidolite, Clinoclase, 'Subgrupo Clinopiroxênio', Clinozoisita, Cobaltita, 'Cocinerite', Coffinita, Columbite- (Fe), 'Columbite- (Fe) -Columbita- (Mn) Séries ', Columbite- (Mn),' Columbite-Tantalite ', Conichalcite, Connellite, Copiapite, Cobre, Coquandite, Coquimbite, Cordierite, Corkite, Cornetite, Cornwallite, Coronadite, Corindo variedade: Safira, Cosalita, Covelite, Crandallite , Cryptomelane, Cubanite, Cuprite var: Chalcotrichite, Cuprobismutite, Cuprocopiapite, Cuprotungstite, Cyanotrichite, Cirilovite,Dalyite, Delafossite, Descloizite,
cristais e minerais Portugal
Descloizite, foto de Pedro Serra Minerais

Devilina, Dewindtite, Diaphorite,Diásporo, Digenito, Diopside, Djurleite, Dolomite var: Ferroan, Dolomite, Donbassite,
Dravite, 'Série Dravite-Schorl', Dufrénito, Duftite, Dumontite, Dwornikite,
Earlshannonite, Ecandrewsite, Ekanite, Elbaite, 'Electrum' variedade de ouroEleonorito,
Elpidite, Emplectite, Enargite, Enstatite var: Bronzite, Eosphorite, Epididimite,
Epídoto, Epsomita, Eritrita, Eskimoite, 'Eta-bronze', Euclase, Eucryptite
'Eudialyte Groupo', Euxenita- (Y), Evansite, Fairfieldit, Falalite (TL),
'Fayalite-Forsterite Series', Felbertalite, 'Grupo Feldspato' 'var: Antiperthite' e 'Perthite',
Ferberite var: Reinite, Fergusonita- (Y), Ferricopiapite, Ferrierita-Mg, Ferrimolibdito,
Ferrisicklerite, Ferristrunzite, Ferrisymplesite, Ferro-actinolito, Ferro-Edenito, Ferro-hornblenda, Ferro-katophorite, Ferrokentbrooksite, Ferronigerite-2N1S,
Ferronigerite-6N6S, Ferro-richterita, Fletcherite, Florencite- (Ce), Fluocerite- (Ce),
Fluorapatite, Fluorcalciopyrochlore, Fluorelestadito, FluoritaFluornatropirochlore,
Fogoite- (Y) (TL), Foitite, ForsteriteFreibergite, Freieslebenite, Frondelite,
'Frondelite-Rockbridgeite Series', 'Frondelite-Rockbridgeite Series', Gadolinita(Y), Gahnite, Gaidonnayite, Galena var: galena argentinaGalenobismutito, Ganofilita, 'Granada Grupo',
Gayite, Geffroyite, Gersdorffite,Glaucofano, Goethite,
cristais e minerais de Portugal
Goethite, foto de Pedro Serra Minerais

Ouro, Gonnardite,Gormanita, Goyazita, Grafite, Greenockite, Grossular var: Hessonite, Groutite, Grunerite,
Gudmundite, 'Gummite', Gunningite, 'Série Gustavite-Lillianite', Gesso var: Selenito,
Hagendorfite, Halita'Halloysite', Halotrichite,Hambergite, Hastingsita, Hedenbergita,
Hedleyite, Helvine, Hematita var: Martite e especularita, Hemimorphite, Hentschelite,
'Herderite-Hydroxylherderite Series', Hessite, Heterogenita, Heteromorphite,
Heterosite, Heulandite-Ca, 'Subgrupo Heulandite', Hexa-hidrite, Heyrovskýite,
Hidalgoite, Hilairite, Hingganite- (Y), Hollandite, Hopeite, 'Hornblenda', Hörnesite,
Hübnerite, Heacilita, Huttonita, 'Hidrohetaerolite', Hydrokenoelsmoreite var: Ferritungstite,
'Hidromuscovite', Hidrotungstito, Hydrowoodwardite, Hidroxiapatita, Hidroxilelestadito,
Hidroxilerderite, Hidrozincite, 'Hypersthene', Ilmenita, 'Indicolite', Ingodito,
Variedade de ferro: Kamacite, Isokite, Ixiolite, Jahnsite- (CaMnFe), Jahnsite- (CaMnMn) (TL), 'Jahnsite Group', Jahnsite- (MnMnMn), Jahnsite- (MnMnZn) (TL), Jalpaite,
Jamborite, Jamesonita, Jarosita, 'Joséite', Joséite-B, Kaersutite, Caolinite, Kasolite,
Kastningite, Katoforito, Keckite, Kentbrooksite, Kermesite, Kësterite, Ceterite,
'K Feldspato' 'var: Adularia', Kidwellite, Kingsmountite, Kintoreite, Klebelsbergite,
Kolbeckite, Köttigite, Krásnoite, Kryzhanovskite, Kurumsakite, Cianita'Labradorite',
Lacroixite, Langite, Laueite, Laumontita, Lavendulan, Lävenite, Lazulite, Chumbo,
Leadhillite, Lechatelierite, Lepidocrocita, 'Lepidolite', Leucofosfito,
Libethenite, PORTUGAL
Libethenite, mineral de PORTUGAL

Libetenite, Liebigite,
'Limaite', 'Limonite' 'var: Stilpnosiderite', Linarite, Lipscombite, 'Moscovita lithiana',
Litiofilita, Lithiophorite, Löllingite, Lorenzenite, Ludlamita, Lun'okite, Mackinawite,
Magemita, Magnesio-hornblenda variedade de magnesita: Breunnerite,
Magnetite variedades: Ishkulite e Titaniferous Magnetite, Mäkinenite, Malaquita,
Maldonita, Manganberzeliite, 'Óxidos de Manganês' 'var: Manganês Dendritos',
Manganite, Manganoeudialyte, Manjiroite, Mansfieldite, Marcasite, Matildite, Matulaite,
Mawbyite, Mawsonite, Medenbachite, Melanterita var: Melanterita Cupriana,
Menegranite, MercúrioMeta-autunite, 'Metamorphic rock var: Porphyroid', Metasaléeite,
Metastibnite, Metasswitzerite, Metatorbernite, Metauranocircite-I, 'Ferro Meteorítico',
Meymacite, Miargyrite, 'Mica Grupo', Microcline var: Amazonite,
'Microlite Group' 'var: Uranmicrolite (de Hogarth 1977)', Miharaite, Millerite, Mimetite,
Mitridatita, Molibdenite, 'Monazite', Monazita - (Ce), Montebrasite, Montgomeryite,
Montmorilonita, Mordenita, Morenosite, Morinita, Mrázekite, Moscovita var: Gilbertite e Sericite e Muscovita Vanadian, Narsarsukite, 'Amalgam nativo', Natrodufrénite,
Natrojarosite, Natrolite, 'Natromontebrasite', Natrotantite, Naumannite, Nefelina,
Népouite, Neyite, NíquelNickeline, Nickelskutterudite, Nontronite, Nordgauite,
Nowackiite, Nsutite, Okanoganite- (Y), Olenite, Olivita, 'Olivine Grupo', Oneillite,
Opala variedade: opala cerejaOricita, Orthoclase, 'Subgrupo de ortopiroxênio', Orthoserpierite,
Osarizawaite, Owyheeite, Oxiccalcioroméito, Paligotkite, Panasqueiraite (TL),
Paracoquimbite, Paragonite, Parasymplesite, Paratacamite, Paravauxita, Parisite- (Ce),
Parsonsite, Paulkerrite, Pavonite, Pearceite, Pentlandite, Perloffite, Perovskita, Petalite,
Petarasite, 'Madeira petrificada'Farmacolite, Pharmacosiderite, Fenaquita,
'Phengite', 'Phillipsite', Phillipsite-Ca, Flogopita, Fosfoferrite, Phosphohedyphane,
Fosfofilita, Fosfosiderita,
cristais e minerais de Portugal
Fosfosiderite, foto de Pedro Serra Minerais

Fosfuranilite, Phurcalite, Pickeringite, Pomboquita, Pitticite,
Plancheite, Planerita, 'Série Planerite-Turquesa', PlatinaPlattnerite, Plimerite,
Plumbogummite, Plumbojarosite, Poitevinita, Polybasite, Polycrase- (Y), Posnjakite,
Prehnite, Preisingerite, Proustite, Pseudobrookite, Pseudolaueite, Pseudomalachite,
'Psilomelane', Pumpellyite- (Fe2 +), Purpurite,
cristais e minerais
Purpurite, foto de Pedro Serra Minerais

Pirargyrite, Pirita variedade: Pirita Cupriferosa, 'Pirócloro', 'Pyrochlore Group', Pyrolusite var: Polianite,Piromorfito,
PiropoPirofilita, Pyrosmalite- (Fe), 'Pyroxene Group', Pirrotite,
cristais e minerais de Portugal
Quartzo citrino, foto de Pedro Serra Minerais

Quartzo nas variedades: Ágata- Ametista- Calcedônia azul- Cornalina- Calcedônias- Citrino- Elestial- Jaspe- quartzo Leitoso- Cristal de rocha- quartzo rosa- quartzo fumado (fumê),
cristais e minerais de Portugal
Cristal de quartzo biterminado com hematite, por Pedro Serra Minerais

Ramsbeckite, Ramsdellite, Ranciéite, Raspite,
RealgarReddingite, Reichenbachite, Rhabdophane- (Ce), Rhodochrosite, Rhodonite,
Rhomboclase, Riebeckite, Rittmanita (TL), Robertsite, Rockbridgeite, Romanquita,
Römerite, Rooseveltite, Roquesite, Roscherite, Rozenite, 'Rubelita', Rutile var: Ilmenorutile,
Sabugalite (TL),
Safflorite, Sakuraiite, Salammoniac, Saléeite,
cristais e minerais de Portugal
Selenite, foto de Pedro Serra Minerais

Sampleite, Sanidine,
Santabarbaraite, Saponite, 'Escapolite', Scheelite, Schoonerite, SchorlSchreibersite,
Schwertmannite, Escorodita var: Fosfoscorodita, Scorzalite, Segnitite, Semseyite,
Senarmontite, 'Subgrupo Serpentina', Serpierite, Serrabrancaite, Sicklerite,
Siderite var: Oligonite, Siderofilita, Siderotil, Siegenite, 'Silex', Sillimanite var: Fibrolite,
PrataSkutterudite, 'Smectite Grupo', Smithsonite, Smolyaninovite, Sodalita,
'Subgrupo anfibólio de sódio', 'Subgrupo Sódio-Cálcio Anfibólio', Spangolite,
Spessartine var: Brandãosite, Sphalerite var: Marmatite, Espinel'Spinel Grupo',
Spodumene, Estanito, Stannoidite, Estaurolita, Steacyite, Stephanite, Stewartite,
'Stibiconite', Stibnite, 'Subgrupo de Stilbite', Stilpnomelane, Stolzite, Strengite var: Aluminian, Strengite, Strontianite, Strunzite, 'Grupo Strunzite', Enxofre, Svanbergite,
Switzerite, Sylvanite, Taenite, Talco var: Esteatita, 'Tantalita', Tantalita (Fe), Tantalita- (Mn),
Tapiolite- (Fe), Tavorito, Tennantite, 'Tennantite-Tetrahedrite Series', Tenorite,
Tetrahedrite, 'Grupo Tetrahedrite', Thadeuite (TL), 'Thomsonite', Thomsonite-Ca, Thorite,
Tinsleyite, Titanita, TopázioTorbernite, 'Turmalina', Tremolita, Tridimita, Trilithionite,
Tripilite, 'Triphylite Grupo', Triplito, 'Triplite-Zwieselite Series', Troilite, Tschermigite,
Tungstite, 'Turgite', Turkestanita, Turquesa var: Rashleighite, Tirolita, Ullmannite,
'Unnamed (Cu-S-Si-O-H)', 'Sem nome (Pb-Bi Sulfureto de Telluride II)', Uraninite var: Pitchblenda, Uranocircita, Uranofane, 'Série Uvite', Valentinite, Variscite, Varlamofita,
Varulite, Väyrynenite, Vermiculita, Vesuvianite, Vikingite, Vivianite, Vlasovite,
Volborthite, 'Wad', Wagnerite, Wavellite, Waylandite, Whitlockite, Whitmoreite, Willemite,
Wittichenite, Wolfeite, 'Volframite', Wollastonite, Wulfenite, Wurtzite, Wüstite, Xanthoxenite,
'Xenotime', Xenotime- (Y), Yanomamite, Zairita, Zapatalite, Zeunerite, Zincolibetenite,
Zincolivenite, Zinconigerite-2N1S, Zincostrunzite (TL), Zincowoodwardite, Zinkenite
'Zinnwaldite', Zippeite, Zircão, Zirconolite, Zodacite (TL), Zoisite e Zwieselite.

APATITA em Siderita e Piritas cintilantes - Mina da Panasqueira, PORTUGAL


Fotos by Pedro Serra Minerais:
https://www.facebook.com/pedroserraminerais/

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http://www.lneg.pt/ [Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG)]