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O mistério da maior Água-marinha do Mundo

O mistério da maior Água-marinha do mundo
e que ainda não foi encontrada:

Desde a década de 90 tem-se conhecimento de uma pedra de água-marinha maior do que a Dom Pedro (Aquamarine Dom Pedro).
Isto é um fato que aos poucos esta sendo esquecido pelas gerações mais novas.
Na altura, uma água-marinha encontrada por dois amigos, e que poucas pessoas tiveram conhecimento dos que eles diziam, foi mencionado que a pedra tinha mais de 4 palmos e meio de altura e pouco mais de 2 palmos de topo em mesa e que a pedra era de extrema transparência e brilho.

Revelamos esta história e não a deixe morrer, partilhe.

O Brilho Azul que Ninguém Viu
(verdade ou mito)
O mistério da maior Água-marinha do mundo
(imagem ilustrativa da maior água-marinha do Brasil)

Em algum local escondido em Minas Gerais entre as cidades de Goiabeira, Cuparaque e a Fazenda Santa Joana pode estar a maior água-marinha do Brasil e do Mundo, isto porque era ali que dois amigos trabalhavam em fazendas e também exploravam as matas atrás (também) de pedras preciosas.

Numa manhã do mês de Agosto de 1993, Tião Balbino e Zeca Simplício chegaram correndo à venda do Sr. Zé próximo a praça Vereador Francisco e a Rua Joaquim Castro, ofegantes e sujos de poeira. Tinham estado na mata por dois dias seguidos. Diziam ter encontrado uma coisa que "nem santo explicava".

Sebastião, homem calado, olhos fundos de quem já viu mais do que queria, era conhecido por ser um dos melhores conhecedores da região. Zeca, seu compadre e parceiro de lida, tinha fama de contar vantagem, mas dessa vez estava diferente. Não falava alto. Falava baixo, como se carregasse um segredo grande demais pra sair gritando. O Sr. Zé disse que os dois pediram cafés e não beberam cachaça, algo que o Sr. Zé estranhou.

Os dois disseram que tinham voltado da mata, de onde encontraram uma nova gruta, escondida num grotão entre pedras úmidas e cipós e que lá dentro, enterrada sob anos de lama e tempo, acharam uma pedra maior do que uma cabeça de boi, azul e brilhante como água no fundo do rio. O Sr. Zé não acreditou, uma vez que o Zeca era muito conversador e contador de estórias.

Dias depois, os dois amigos foram até Conselheiro Pena para falar com um comerciante de pedras preciosas da família Barbosa.

O homem quase caiu da cadeira quando viu uma foto da pedra que tinham tirado dias depois da descoberta.. Confirmou: era uma das maiores pedra de água-marinha que já viu e que podia valer uma fortuna.

o mistério da maior água-marinha do mundo
Nota: a imagem acima é apenas uma interpretação do acontecimento, sendo que a foto original tirada por Sebastião Balbino e José Simplício nunca foi encontrada.

Voltaram pra aldeia e aí veio o medo, o medo de alguém descobrir e medo de perder tudo. Decidiram os dois de não contar pra família nem pro padre. Esconderam por alguns dias a localização da gruta, prometeram não falar pra ninguém. Dias depois, foram até Vitória, no Espírito Santo, negociar a venda por intermédio do Sr. Barbosa onde um comprador da capital já os esperava.

Só que nunca chegaram, pois na descida da serra na Rodovia Gether Lopes, a caminhonete, em uma curva derrapou na terra molhada da chuva, saiu da estrada e caiu numa ribanceira funda. Morreram os dois.
Dias depois, Tião Balbino foi velado e enterrado em Governador Valadares onde viviam os pais e José Simplício foi enterrado em Cuparaque.
Durante algum tempo, ninguém falou da pedra. Ninguém sabia da pedra.

Quer dizer… quase ninguém, pois a mulher do Zeca, Rosa, disse que dias antes da viagem, o marido Zeca andava estranho. Chegava tarde, saia cedo e que na última noite, antes de partir para Vitória, disse para ela que ia vender uma pedra que iria mudar suas vida, mas que estava com medo e que não sabia se devia ter mexido com isso.

E não falou mais nada.
Passaram-se meses até que um dia, Rosa ouviu de um primo do Zeca que os dois vinham falando sobre "uma fortuna azul". Rosa entendeu tudo porque ninguém sabia ao certo oque era. Ela procurou por mapas, anotações, e por qualquer pista que o marido pudesse ter deixado. Mas nada.
Ao contrário de Zeca, Sebastião nunca comentou com os familiares, só o peso do mistério.

Rosa guardou o segredo durante um tempo e fingiu esquecer.
Mas em 1997 criou coragem, vendeu umas cabeças de gado, e comprou um pedaço de terra onde imaginava que pudesse estar a tal gruta. As gentes dizem que ela ficou louca. Mas Rosa nunca falou nada. Hoje, com quase 60 anos continua a viver nas terras que comprou.

Dizem que ainda tentou procurar a gruta onde se encontra a tal água-marinha, mas as matas viraram pasto e a gruta com os anos podem se ter fechado em silêncio.

© FOTOS PESSOAIS REPRODUZIDAS NO LIVRO “COLEÇÕES MINERAIS DO BRASIL”, DE
CARLOS CORNEJO E ANDREA BARTORELLI, SOLARIS, 2020 © FOTO V&G STUDIO/SHUTTERSTOCK

A lenda que ficou foi a que dizem os antigos, que numa madrugada de Agosto, vêem uma luz azul brotar de dentro da serra. Brilha só por uns instantes, depois some, como tudo que é valioso demais pra ficar no mundo dos homens.

E assim, a maior pedra de água-marinha do Brasil segue escondida e perdida entre as montanhas desta região. Talvez esperando por alguém que não deseje só o brilho dela, mas o silêncio de quem sabe guardar um segredo até o fim da vida ou não...


Fonte de Imagem 2ª foto:
Livro Coleções Minerais Do Brasil - Cornejo & Bartorelli
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