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Como saber se um metal é de prata

Quer seja para verificar a pureza de um acessório de prata, ou apenas para saber se as relíquias de família são valiosas ou não, saiba que você pode fazer testes para avaliar a qualidade e a autenticidade da sua peça de prata.

A prata é um metal precioso e um elemento químico versátil.
A prata mais utilizada na fabricação de joias e acessórios é a prata de lei, que é composta de, aproximadamente, 92,5% de prata e 7,5% de cobre. Essa composição é mais dura do que a prata pura. Isto porque a prata pura é mais mole e, muitas vezes, chamada de "prata fina". Muitos produtos folheados a prata, frequentemente, podem ser confundidos com produtos de prata pura. O banho de prata é um procedimento eletrolítico usado para revestir um objeto com uma fina camada de prata.

Nas etapas a seguir, você aprenderá como testar sua peça de prata:

Procurando por Marcas na Peça

Procure por um selo ou marcas na peça. Geralmente os artigos comercializados internacionalmente como sendo de prata devem receber um selo ou uma marca que indica a qualidade do metal. Se seu produto não possui nenhuma marca ou selo, pode ser que ele tenha sido fabricado com prata pura, mas em um país cujas normas não exigem essa indicação.

Leia a classificação internacional do selo. Com a ajuda de uma lupa, leia o selo ou a marcação da peça. As peças vendidas internacionalmente receberão a marcação de prata 925, 900 ou 800. Estes números indicam a porcentagem de prata fina usada na peça. Um selo de 925 significa que a fundição da peça é composta por 92,5% de prata pura e 7,5% de outros metais. Um selo de 800 ou 900 significa a fundição da peça é composta por 90% ou 80% de prata e, frequentemente, é chamada de "moeda" de prata, porque geralmente contém cobre em sua mistura.

Marks of contrast of the convention of vienna
Em muitos países europeus peças de pratas apresentam "Marcas Legais de Contrastarias" ao abrigo da "Convenção de Viena" na qual os fabricantes garantes a legitimidade das peças sob marcas que identificam peças e jóias produzidas em prata de lei.

Testando as Qualidades Magnéticas
Encontre um ímã. De preferência, se puder usar um ímã forte, como o ímã de terras raras chamado neodímio, você conseguirá determinar com muito mais exatidão a autenticidade da peça, porque a prata não é magnética.
A notar que nem sempre um pingente ou berloque são de prata e que todas as molas das argolas ou mosquetões que prendem a corrente de uma jóia são de aço ou outro metal e este sim vai agarrar a um imã como descrito na foto acima, isto porque como sabemos a prata é um metal macio e não iria aguentar este trabalho.

Segure o ímã próximo da prata. O ímã não deve ficar em contato com a peça. No entanto, se estiver usando um ímã potente, você perceberá um leve movimento na peça, já que, tecnicamente, a prata é paramagnética. Porém, é preciso usar um ímã realmente potente.

Tenha em mente que existem alguns outros metais que também são repelidos pelo ímã e que podem se parecer com a prata. O ideal é realizar o teste magnético juntamente com outro teste, para ter certeza de que os resultados são verdadeiros.

Tente o teste de deslizamento. Se estiver testando barras de prata, existe outra maneira de você saber se sua prata é autêntica ou não. Segure a barra de prata na posição inclinada, de forma que ela fique em um ângulo de 45 graus. Coloque o ímã sobre a barra de prata. Ao contrário do que se espera, se a barra for de prata pura, o ímã deverá deslizar lentamente sobre a superfície da barra. Isso ocorre porque o campo magnético do ímã em si causa um efeito de frenagem electromagnético que retarda o deslizamento do ímã.

Teste com Gelo
Pegue uma pedra de gelo, mas retire-a do freezer apenas quando for realizar o teste. Embora possa parecer que gelo e prata não combinam, a prata é o metal com o maior poder de condutividade térmica.

Este teste funciona bem com barras e moedas, mas é mais difícil de ser realizado em joias de prata.

Coloque a pedra de gelo dobre a prata. Não tire os olhos da prata. O gelo começará a derreter imediatamente, como se tivesse sido colocado sobre uma superfície quente, muito mais rápido do que quando é colocado sobre uma superfície com temperatura ambiente.

Teste do Som
Tente o teste do som. Quando batemos em um objeto de prata com outro metal, ela emite um som parecido com o de um sino.

Bata a sua peça de prata. Procure bater suavemente para não amassá-la, principalmente se for uma moeda. Bata levemente uma moeda na outra. Se a composição da sua peça contiver uma quantidade muito grande de metais misturados, a peça emitirá um som muito grave, mas se ela for composta de prata pura, o som será mais agudo, como a de um sino.
Impossível fazer este teste em jóias então tente outro teste para as suas jóias de prata.

Teste de Análise Química
Faça um teste químico na peça. Se a peça não tiver nenhuma marcação ou selo, faça uma análise química para verificar a sua autenticidade. Para isso será necessário utilizar luvas. Você usará um ácido corrosivo para realizar esse teste, e esse tipo de substância pode causar queimaduras na pele, portanto este teste merece muita atenção.

Se o ácido nítrico entrar em contato com sua pele, lave-a imediatamente. Essa substância é corrosiva. Após enxaguar bem a pele, aplique bicarbonato de sódio na área atingida pelo ácido nítrico afim deste cortar qualquer vestígios da ácidez.

Tenha em mente que este método poderá causar pequenos danos em sua peça de prata. Se você pretende vender a peça ou deseja submetê-la à avaliação para saber seu real valor, aconselhamos realizar algum outro tipo de teste descrito neste artigo.

Compre um teste de ácido para prata. Você pode comprar estes produtos pela internet ou em lojas para suprimentos de joalheria. Esses ácidos são ótimos para prata pura, mas se você acredita que sua peça é folheada, você terá que fazer uma marca na peça, para revelar o metal que está sob o banho de prata.

Faça um pequeno arranhão em um lugar discreto na peça de prata. Isso é necessário para a reação do ácido. Risque a peça usando um pedaço de metal. Arranhe a superfície até o ponto de conseguir ver a camada que está embaixo do banho de prata.

Se não quiser riscar sua peça, ou correr o risco de ter a peça marcada pelo ácido, use uma placa de pedra preta chamada de pedra de toque. Essa placa geralmente é fornecida com o kit de teste, ou pode ser comprada na mesma loja na qual você comprou o kit. Esfregue a peça de prata na superfície da pedra preta, de forma que fique um depósito espesso e relativamente grande na pedra na peça. Procure esfregar uma área de 2,50 cm de espessura na peça.

Aplique apenas uma gota de ácido na superfície arranhada. Se o ácido atingir qualquer área da peça que não esteja riscada, ele danificará o polimento da peça. Se você estiver usando a pedra preta, coloque também uma gota de ácido na linha que ficou na pedra depois que a peça foi esfregada nela.

Analise a cor que aparece na peça. Você terá de analisar a cor que aparece na parte arranhada, à medida que o ácido penetra na peça. Siga as instruções e a escala de cores do teste para prata.

Em geral, a escala de cores é a seguinte:
Vermelho Vivo: Prata Pura
Vermelho Mais Escuro: Prata 925
Marrom: Prata 800
Verde: Prata 500
Amarelo: Chumbo ou Estanho
Marrom Escuro: Bronze
Azul: Níquel

Teste com Água Sanitária (Q-boa, lixívia)
A prata mancha muito rapidamente quando é exposta a um agente oxidante poderoso, como a água sanitária comum.

Simplesmente coloque uma gota de água sanitária em sua peça.

Observe se surge algum tipo de mancha ou reação. Se logo em seguida aparecer uma mancha preta na peça, significa que ela é de prata.
Observe que as peças folheadas de prata ficarão manchadas.
E igualmente este teste não é recomendado para jóias ou peças de coleção.

Se por acaso isto vier a acontecer, então saiba como limpar prataria:

Dica:
Se for comprar prata, tente comprar suas jóias ou barras de prata de fontes confiáveis, como joalherias conhecidas ou de renome.

Fontes:

Como recuperar prata de raio-x com cloro ou hipoclorito de sódio

Há quem limpe ou retire a prata de chapa de raio-x para usar o acetato (plástico) no artesanato fazendo caixinhas para presentes ou usando o acetato como stencil para fazer pinturas.

Uma vez que o hipoclorito de sódio também é usado na produção de placas PCB, onde suas propriedades corrosivas demarcam o trilhamento de cada camada da placa, então ele também tem o poder de corroer qualquer matéria no acetato que é basicamente um composto de polímeros de acetato.

O termo acetato também se refere ao disco de acetato usado para a produção de registros de áudio e video como também ao acetato de celulose, uma fibra especial e seus derivados do qual é feito as chapas de raio x.


Os acetatos podem ser encontrados em muitos produtos.
O que muitos não sabem é que ao limpar aquela mancha negra que fica no acetato do raio-x estão jogando fora a prata contida nela.

Segue um exemplo:

O processo é simples e barato, mas ele perde uma renda a partir da recuperação da prata do líquido que sobrou o qual deveria juntar todo e deixar decantar até que todo o material ficasse no fundo criando uma bora a qual depois deverá ser fundida e originando umas boas gramas de prata.

O hipoclorito de sódio
Hipoclorito de sódio é um composto químico com fórmula NaClO. Uma solução de hipoclorito de sódio é usada frequentemente como desinfetante e como agente alvejante.
O agente branqueador na lixívia (português europeu) ou água sanitária (português brasileiro) comercial é o hipoclorito de sódio, o qual é produzido pela reação do cloro com o hidróxido de sódio. Em solução aquosa, o hipoclorito de sódio dissocia-se em cátion sódio e em ânion hipoclorito, sendo este último o agente branqueador, através de uma reação de oxidação-redução entre o ânion hipoclorito (o agente oxidante) e a mancha colorida ou nódoa a remover (agente redutor).
No Brasil, é conhecida por outros nomes de acordo com a região e, em alguns casos, de acordo com a popularidade de alguma marcas mais conhecidas do produto. Alguns exemplos são: "água sanitária", "alvejante", "cândida", "candura", "cloro", "clorofina", "globo", "q-boa" ou "quiboa".

O alvejante para uso doméstico que é vendido no mercado é uma solução de 2,0 a 2,5% de hipoclorito de sódio no momento da fabricação. A concentração varia de uma formulação a outra e diminui gradualmente com o tempo de prateleira.

Soluções entre 10 à 12% de hipoclorito de sódio são bastante usadas em cisternas e em abastecimento de água para clorar a água. Existem produtos para a cloração de piscinas que contêm aproximadamente 30% de hipoclorito de sódio. O sal cristalino também é vendido para o mesmo uso; tal sal contém menos que 50% de hipoclorito de sódio. Porém, o nível de "cloro ativo" pode ser bem mais alto.

Segurança e precauções com o Cloro
O hipoclorito de sódio é um oxidante forte, e os produtos da oxidação são corrosivos.

O cloro provoca irritação no sistema respiratório, especialmente em crianças. No estado gasoso irrita as mucosas e no estado líquido queima a pele. Pode ser detectado no ar pelo seu odor a partir de 3,5 ppm, sendo mortal a partir de 1.000 ppm. Uma exposição aguda a altas concentrações de cloro ( porém não letais ) pode provocar edema pulmonar, ou líquido nos pulmões. Uma exposição crônica abaixo do nível letal debilita os pulmões aumentando a suceptibilidade a outras enfermidades pulmonares. Em muitos países é fixado o limite de exposição no trabalho em 0,5 ppm ( média de 6 horas diárias, 40 horas semanais ).

O cloro é empregado para potabilizar a água de consumo dissolvendo-o nela. Também é usado como oxidante, branqueador e desinfetante. É gasoso e muito tóxico (neurotóxico).


Recuperar grandes volumes de chapas de raio-x com Soda Caústica
Caso você tenha muitas chapas então venda-as ou tente recuperar tomando em atenção os itens de SEGURANÇA e precauções que deverá ter em relação aos químicos usados.


Como recuperar e purificar prata de disjuntor

Mas antes, o que é um disjuntor?
Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida.
oficina70.com

Há vários tipos de disjuntores desde o de Baixa Tensão (IEC) até ao de Alta Tensão.
Mas vamos falar do qual temos mais contato o disjuntor de baixa tensão padrão IEC  e que a maioria das pessoas tem em casa.
oficina70.com
Os Dispositivos DR, Módulos DR ou Disjuntores DR de corrente nominal residual até 30mA, são destinados fundamentalmente à proteção de pessoas, enquanto os de correntes nominais residuais de 100mA, 300mA, 500mA, 1000mA ou ainda superiores a estas, são destinados apenas a proteção patrimonial contra os efeitos causados pelas correntes de fuga à terra, tais como consumo excessivo de energia elétrica ou incêndios.

Detalhe interno de um minidisjuntor termomagnético de 10 ampères:
1. Manopla - utilizada para fazer o fechamento ou a abertura manual do disjuntor. Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que a manopla seja segurada ou travada na posição "ligado";

2. Mecanismo atuador - Junta ou separa o sistema da rede elétrica;

3. Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida quando desligado;
(a prata esta nestes contatos em forma de um botão)
4. Terminais;
5. Trip bimetálico;
6. Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do dispositivo após montagem.
7. Solenoide ou bobina;
8. Câmara de extinção de arco.

A prata esta presente em muitos outros tipos de contatos elétricos

Neste vídeo o "Magaiver da Prata" vai ensinar os passos para que você consiga purificar a prata de disjuntores velhos.

NOTA:
O que mostramos aqui é apenas o método e a possibilidade de recuperação da prata e que só vai valer apena se for considerada uma grande quantidade de material.
Portanto, não tente fazer isto em casa.
E como tudo, grandes equipamentos, mais prata.

Fontes:

O que acontece quando você coloca ouro em água régia?

O ácido clorídrico, é um líquido simples, corrosivo, com propriedades químicas bem estudadas. Quando o ouro é submetido a tratamento com ácido clorídrico sozinho, nada acontece.
Mas quando o ácido clorídrico é combinado com o ácido nítrico, o ouro dissolve-se.

(dissolução progressiva de ouro em água régia)

Mas ai você se pergunta:
Por que alguém iria querer disolver ouro?

OBJETIVO
Dissolver algo valioso parece equivaler a auto-sabotagem. No entanto, a dissolução do ouro que contém impurezas químicas pode aumentar o seu valor comercial, porque o ouro pode ser reconstituído em sua forma pura elementar em poucas etapas.
A esse processo chamasse, refinar ouro.
Primeiro o ouro é colocado em água régia até que ele esteja completamente dissolvido.
Em seguida, é adicionada uma pequena quantidade de ureia juntamente com um precipitante (metabissulfito de sódio), o que faz com que o ouro dissolvido comece a formar-se novamente como no seu estado sólido.
O ouro, agora livre de impurezas pode ser recuperado através de filtragem, enxágüe, secagem e depois a fusão.

Além do ouro, água régia também dissolve prata e platina.

FUNDAMENTOS QUÍMICOS
A fórmula química para o ácido clorídrico é HCℓ, e para o ácido nítrico HNO3. Cada um deles pode doar um átomo de hidrogênio, ou próton, carregando uma carga positiva. No caso do ácido clorídrico, isso deixa um íon cloreto, Cl-; No caso do ácido nítrico, um íon nitrato permanece e tem a fórmula NO3-.
O nome do produto que pode dissolver o ouro é água regia (AR), que é o latino para "água real".
É uma mistura de 3 partes de HCℓ para 1 parte de HNO3, ou aproximadamente.


Nota:
A mistura perde a sua força rapidamente, por isso deve ser utilizada imediatamente após o preparo.

Mesmo que a água régia ataque o ouro, nenhum dos seus ácidos constituintes pode atacá-lo isoladamente.
Cada ácido executa uma tarefa diferente.

REAÇÕES
Duas reações separadas ocorrem no processo de dissolução do ouro.
O ácido nítrico atua como um agente oxidante, com três moléculas do ácido para cada doação de um protão ao ouro para dar-lhe uma carga positiva de +3.
Simultaneamente, os iões de cloreto resultantes da separação de HCℓ nos seus componentes combinam com o ouro recentemente oxidado para formar iões cloroáurico, ou HAuCl-4.
Isso fornece ouro mais sindicalizado para o ácido nítrico trabalhar, levando a dissolução de todo o ouro presente.


SEGURANÇA
Os ácidos são substâncias cáusticas capazes de danificar tecidos biológicos, e ácido nítrico e ácido clorídrico são ambos ácidos fortes. Portanto, a segurança é uma consideração vital na dissolução do ouro desta maneira. Idealmente, o processo deve ser realizado ao ar livre. Qualquer ácido derramado sobre a pele deve ser lavado imediatamente usando quantidades copiosas de água. O ácido muriático libera gás cloreto de hidrogênio, que é tóxico se inalado, razão pela qual uma área ao ar livre ou outro espaço aberto é fortemente recomendado.

Fontes:

Como recuperar ouro e paládio das fitas de testes de glicose

Se você pensar em quantas tiras de teste de glicose são usadas no mundo a cada dia, você vai entender que essas tiras de teste criam um grande negócio. Ao mesmo tempo, você deve se perguntar por que essas tiras de teste são tão caras. Apenas em 2013, a Roche Estados Unidos fez $ 463 milhões de lucro em produtos de glicose no sangue. E isso é apenas um fabricante nos Estados Unidos. Estima-se que a maioria das tiras de teste de glicose não custam mais de 15 centavos para produzir, os fabricantes parecem adquirir 70 a 80% do lucro. Basta olhar para os números, você pode pensar que as empresas farmacêuticas são "otários de sangue". No entanto, existem poucos fatores a considerar.

Como funciona uma tira de teste para glicose?
Entendemos que as tiras de teste de glicose funcionam usando a enzima glucose oxidase que converte a glicose em sua amostra de sangue em uma corrente elétrica. Mas como é que essa pequena peça de plástico consegue essa reação? Para responder a esta pergunta, devemos primeiro olhar para a construção das tiras-teste.

Embora apesar de tantas marcas diferentes de tiras de teste de glicose presentes no mercado, cada uma tem sua própria tecnologia e design, todos eles fundamentalmente funcionam da mesma maneira. Conforme mostrado no diagrama, uma tira de teste é realmente composta de várias camadas e cada uma serve a sua própria função. Essencialmente, a camada superior serve como uma mini esponja para absorver uma amostra de sangue. As camadas médias servem como um filtro para canalizar a amostra de sangue para o centro de reacção. A próxima camada inclui três partes básicas: a enzima que reage com a glicose do sangue, um mediador químico que acelera os elétrons ao longo do circuito da tira de modo que uma leitura precisa possa ocorrer antes da dissipação da reação e uma mistura de produtos químicos que estabilizam e preservam a Enzima e mediadores químicos. Na parte inferior fica o ouro e o circuito revestido de paládio que transferem os elétrons de reação para o medidor para uma análise final.

O corte do intrincado circuito banhado a ouro deve ser preciso. Simplesmente não há espaço para erro, pois resultaria em um circuito defeituoso que resultará na transferência defeituosa da corrente elétrica para o medidor ou no mau funcionamento total de toda a tira de teste.

Sendo assim pode-se dizer que estas tiras são tão caras porque são feitas de ouro. Bem, é. Para que as tiras de teste sejam precisas, ouro e paládio são usados ​​para os circuitos. Além disso, todas as enzimas e produtos químicos utilizados no processo pode ser bastante caro. E para produzir todas estas tiras de teste com precisão, um monte de investimento são colocados no design, criação e manutenção da maquinaria de produção.

Como são feitas as tiras de teste do medidor de glicose no sangue?

ATENÇÃO:
(ao manusear tiras usadas de glicose)

Obviamente, você não gostaria de coletar essas tiras de alguém que você não conhece pelo medo de auto-contaminação.
Qualquer coisa que entra em contato com o sangue é uma preocupação real de segurança. Nunca manuseie com as mãos nuas USE SEMPRE LUVAS DE LÁTEX. O padrão para higienização na indústria é 180ºF para o mínimo 180s em um ambiente molhado (fervê-los por cinco minutos), isto matará todo os patogênicos vivos, embora não denature as proteínas todas, deverá fazer sempre que possível a esterilização das tiras.

Como recuperar ouro, paládio de tiras de testes de glicose?
As tiras têm ouro, paládio, platina e prata banhada, bem como pontos de contato facilmente reconhecíveis.

 Embora eu tenha algumas fitas Eu ainda não tentei recuperar ouro das tiras de glicose.
Acredito que se possa recuperar os metais com as mesmas técnicas que se recuperam  a prata de cartões RFID ou a prata da membrana de mylar dos teclados de computador. 

AR = Água Régia (ácido nítrico + ácido clorídrico) vai dissolver o ouro que depois poderá ser recuperado com metabissulfito de sódio fazendo que o ouro saia refinado a 999,99)

AP = Ácido Muriático(hcl) + peróxido de hidrogênio (água oxigenada) não dissolverá o ouro a menos que quantidades excessivas de peróxido sejam usadas e somente pequenas quantidades se dissolverão, este método vai apenas precipitar o ouro e o ouro não vai estar totalmente refinado contendo resíduos.

Hcl/cl = Ácido Muriático (hcl) + cloro (lixívia doméstica, hipoclorito de sódio), idem ao AP.

Se você estiver familiarizado com regia água, use isso, se você estiver familiarizado com hcl/cl, então isso irá funcionar igualmente bem. Se você não conhece um ou outro destes dois processos, então você deve estudar as reações e práticá-las com um pouco da sua sucata eletrônica.

Sobre o rendimento de ouro das tiras:
Estes são rendimento que eu pesquisei na internet sobre as tiras de ouro mas que nunca foi confirmado.
Cerca de 1g para 2.400 peças, se eles são dourados.
Cada tira têm entre 0,006 e 0,009 gramas, porém depende muito da marca.

Outros tipos de tiras com outros metais preciosos:
As tiras de teste Accu Chek (aquelas com duas tiras metálicas prateadas) contêm Palladium (Pd).
Outras tiras de teste de glicose usam biossensores nanoestruturados com platina e prata além das já vistas aqui em ouro e paládio.

Porém não são só as fitas de glicose que contém metais preciosos...
Lentes de contactos para monitorar diábéticos vão ser uma realidade.
Chega de alfinetadas nos dedos, agora já pode controlar os níveis de açucar no sangue através de uma lente de contacto em que o circuito é em ouro.


Vídeos de recuperação do ouro das tiras de glicose:

Fontes:

Como identificar prata no quartzo

Prata nativa no quartzo
A prata é um metal que pode permanecer estável quando exposto ao ar ou à água.
A prata esterlina, uma mistura de prata e cobre, é a mais usada na fabricação de jóias e talheres.
Depósitos de prata nativa também podem ser encontrados em partes soltas de quartzo, que é um mineral facilmente encontrado.
Pode ser difícil identificar o que é realmente prata e o que pode ser apenas uma coloração ou outros minerais no interior do quartzo.
prata nativa no quartzo
1. Procure quartzo em qualquer área rochosa, já que pode ser encontrado em quase qualquer área geológica na Terra. Procure pelo quartzo mais claro ou de uma cor branca leitosa com listras cinza em qualquer tonalidade. Evite quartzo com listras pretas ou marrons, pois este é o quartzo enfumaçado e pode valer mais que um quartzo comum.

2. Examine suas pedras cuidadosamente, segurando-as contra a luz. Se as listras cinza sobre a rocha se tornar brilhantes ou reluzentes contra a luz, há uma boa chance de que você tenha prata em seu quartzo, pois a prata é um refletor de luz natural. Estrias cinzentas extremamente escuras que não refletem à luz pode indicar hematita em vez de prata.
3. Use ímãs ou detectores de metal para ver se há uma atração magnética com os metais em seu quartzo. Esmague sua rocha em grânulos menores com um martelo. Examine as peças menores com listras cinza novamente para determinar o quanto elas brilham à luz. Use um ímã ou detector de metal novamente para ver se as partículas soltas saem dos cascalhos.
prata natural no quartzo
4. Leve os pedaços de sua rocha um joalheiro, se você ainda estiver em dúvida para determinar se há prata em seu quartzo. Leve os pedaços de rocha para o departamento de geologia ou de química em uma universidade ou faculdade, se ele contiver prata, para extraírem o metal por meio de calor químico, métodos de extração elétrica ou por água régia.


Dicas e Advertências
Venda sua prata, leve-a a um joalheiro para ser moldada ou a mantenha em sua forma pura, depois que for extraída do minério.

Use uma máscara quando for esmagar sua rocha, a poeira da prata pode ser potencialmente tóxica.

NOTA:
ouro no quartzo
Assim como o quartzo pode conter a prata,
alguns quartzos podem conter ouro, veja no link:

Tudo sobre como encontrar ouro mineral na natureza:

Fonte:

Onde encontrar prata em sucatas

Que tipo de sucata tem prata

Antes é bom saber onde a prata é utilizada:
em joalheria e ourivesaria como metal precioso;

como material de cunhagem de moedas;
em eletrônica e elétrica devido a sua ótima condutividade elétrica, a maior de todos os elementos;
em fotografia "argêntica", já que os sais de prata são fotosensíveis;
em música é utilizada na fabricação de instrumentos musicais, principalmente de sopro,
em sonorização pois forma excelentes membranas ou bobinas condutoras para os tweeters dos alto-falantes;
em radiologia onde um dos componentes do filme radiográfico é o sal de prata, geralmente o brometo;
para confecção de espelhos.

Sabendo disto, quais são as empresas mais propensas a oferecer-lhe esse tipo de sucata?

Aqui está uma lista a considerar...se você tiver empresa que trabalha com compra de sucata seja para reciclar ou para revender.

Grande companhias:
Quaisquer empresas que têm uma grande quantidade de computadores de mesa mais antigos com placas-mãe e outros componentes que contêm ouro e prata reciclável.
Você também terá a prata em componentes como capacitores, transistores, circuitos integrados antigos e novos, chips e nos teclados.

Empresas ou oficinas de reparação de carros:
Oficinas de reparação automóveis e de instalações, que normalmente possuem quantidades de conversores catalíticos sucateados e velas de ignição (contendo paládio, platina, prata e outros metais) e até em placas de computadores de automóveis e que contêm ouro além de outros metais.

Empresas de químicos:
As empresas químicas, que podem ter quantidades de produtos químicos que contêm prata, paládio e outros metais valiosos.

Empresas de testes de laboratórios:
Laboratórios de testes químicos, que muitas vezes têm grandes quantidades de equipamentos de laboratório mais velhos que contém prata, platina e outros metais preciosos.

Laboratórios e consultórios dentários:
Laboratórios dentários, fabricantes e consultórios dentários, que muitas vezes têm quantidades de sucata de ouro e prata em equipamentos ou em disperdício de próteses e/ou implantes.

Empresas de eletrônicos:
Fabricantes de eletrônicos e varejistas, que podem ter telefones móveis velhos e outros produtos eletrônicos que contêm ouro, prata e outros metais preciosos.

Companhias elétricas:
(contatos elétricos com prata)
A prata esta na vida de uma companhia de eletricidade, quase todos os pontos de contatos de uma rede elétrica de alta tensão ou de baixa tenção usam contatos de prata.
Sim isto mesmo, até naqueles disjuntores ou no chuveiro elétrico que você trocou e jogou fora tinham prata nos contatos.

Indústria de manufaturados de vidro e cerâmica:
Fabricantes de vidro e cerâmica, que muitas vezes usam prata, cromo e outros metais em seus processos.

Indústria joalheira:
Fabricantes de jóias e de reparação, que muitas vezes têm sucatas de platina, prata e ouro em estoque não vendido e também em fontes de solda, limalhas e resíduos nos tanques de revestimento (chapeamento e banho).

Relojoarias:
Relojoarias custumam ter muitas baterias que trocam dos relogios de seus clientes e a maioria destas baterias e/ou pilhas tem prata na sua composição.

Empresas de equipamentos manufaturados e de tecnologia:
As empresas de manufatura que na linha de produção geralmente têm quantidades de suprimentos e máquinaria não utilizados. Você pode encontrar equipamentos de produção que contém ouro, cádmio, prata e outros metais preciosos. E não se esqueça que as empresas de tecnologia mais antigas tem equipamentos mais velhos que contêm ouro e outros metais recicláveis ​​também.

Indústria de equipamentos de medicina:
Fabricantes de dispositivos médicos e distribuidores, porque muitos dispositivos para exames médicos e implantes no corpo (tais como pacemakers e desfibriladores), muitas vezes contêm platina, cádmio, ouro, prata e outros metais valiosos.

Indústria fotográfica e gráfica:
Laboratórios fotográficos e de raio-X, que têm produtos químicos, filmes e documentos que contêm quantidades significativas de prata.
As empresas de impressão, que utilizam tintas que contêm frequentemente quantidades de sais de prata reciclável.

Que tipos de filmes há prata:
filmes médicos de ressonância magnética, medicina nuclear, varreduras, etc.
filmes industriais e de raios-X;
filmes odontológicos e de raios-X;
filmes de artes gráficas em litografia;
filme de raios-X;
impressões prata em gelatina;
impressões haleto de prata.

Indústria de painéis solares e térmicos:
Fabricantes de painéis solares, porque os painéis solares são fabricadas com prata.

Fonte:

Como testar Prata

Quer seja para verificar a pureza de um acessório de prata, ou de um objeto que um amigo lhe deu, ou apenas para saber se as relíquias de família são valiosas ou não, saiba que você pode fazer testes caseiros para avaliar a qualidade e a autenticidade da sua peça de prata. A prata é um metal precioso e um elemento químico versátil. A prata mais utilizada na fabricação de joias e acessórios é a prata de lei, que é composta de, aproximadamente, 92,5% de prata e 7,5% de cobre. Essa composição é mais dura do que a prata pura. A prata pura é mais mole e, muitas vezes, chamada de "prata fina". Muitos produtos folheados a prata, frequentemente, podem ser confundidos com produtos de prata pura. O banho de prata é um procedimento usado para revestir um objeto com uma fina camada de prata.

Como testar sua peça de prata:
Procurando por marcas na peça
Procure por um selo ou marcas na peça. Os artigos comercializados internacionalmente como sendo de prata devem receber um selo ou uma marca que indica a qualidade do metal. Se seu produto não possui nenhuma marca ou selo, pode ser que ele tenha sido fabricado com prata pura, pois alguns países antigamente não exigiam essa norma de indicação numérica nas jóias ou objetos em prata.

Leia a classificação internacional do selo. Com a ajuda de uma lupa, leia o selo ou a marcação da peça. As peças vendidas internacionalmente receberão a marcação de prata 925, 900 ou 800. Estes números indicam a porcentagem de prata fina usada na peça. Um selo de 925 significa que a fundição da peça é composta por 92,5% de prata pura e 7,5% de outros metais. Um selo de 800 ou 900 significa a fundição da peça é composta por 90% ou 80% de prata e, frequentemente, é chamada de "moeda" de prata, porque geralmente contém cobre em sua mistura.

Testando as qualidades magnéticas
Encontre um ímã. De preferência, se puder usar um ímã forte, como o ímã de terras raras chamado neodímio, você conseguirá determinar com muito mais exatidão a autenticidade da peça, porque a prata não é magnética.
(Você poderá encontrar um imã de neodímio em um disco rígido)

Segure o ímã próximo da prata. O ímã não deve ficar em contato com a peça. No entanto, se estiver usando um ímã potente, você perceberá um leve movimento na peça, já que, tecnicamente, a prata é paramagnética. Porém, é preciso usar um ímã realmente, mas realmente potente.

Nota:
Tenha em mente que existem alguns outros metais que também são repelidos pelo ímã e que podem se parecer com a prata. O ideal é realizar o teste magnético juntamente com outro teste, para ter certeza de que os resultados são verdadeiros.

Tente o teste de deslizamento. Se estiver testando barras de prata, existe outra maneira de você saber se sua prata é autêntica ou não. Segure a barra de prata na posição inclinada, de forma que ela fique em um ângulo de 45 graus. Coloque o ímã sobre a barra de prata. Ao contrário do que se espera, se a barra for de prata pura, o ímã deverá deslizar lentamente sobre a superfície da barra. Isso ocorre porque o campo magnético do ímã em si causa um efeito de frenagem electromagnético que retarda o deslizamento do ímã.

Teste com gelo
Pegue uma pedra de gelo, mas retire-a do freezer apenas quando for realizar o teste. Embora possa parecer que gelo e prata não combinam, a prata é o metal com o maior poder de condutividade térmica.

Nota:
Este teste funciona bem com barras e moedas, mas é mais difícil de ser realizado em joias de prata.

Coloque a pedra de gelo sobre a prata. Não tire os olhos da prata. O gelo começará a derreter imediatamente, como se tivesse sido colocado sobre uma superfície quente, muito mais rápido do que quando é colocado sobre uma superfície com temperatura ambiente.

Teste do som
Tente o teste do som. Quando batemos em um objeto de prata com outro metal, ela emite um som parecido com o de um sino.

Bata a sua peça de prata. Procure bater suavemente para não amassá-la, principalmente se for uma moeda. Bata levemente uma moeda na outra. Se a composição da sua peça contiver uma quantidade muito grande de metais misturados, a peça emitirá um som muito grave, mas se ela for composta de prata pura, o som será mais agudo, como a de um sino.

Teste de análise química
Faça um teste químico na peça. Se a peça não tiver nenhuma marcação ou selo, faça uma análise química para verificar a sua autenticidade. Para isso será necessário utilizar luvas. 

ATENÇÃO:
Você usará um ácido corrosivo para realizar esse teste, e esse tipo de substância pode causar queimaduras na pele.
Se o ácido nítrico entrar em contato com sua pele, lave-a imediatamente. Essa substância é corrosiva. Após enxaguar bem a pele, aplique bicarbonato de sódio na área atingida pelo ácido nítrico.

Nota:
Tenha em mente que este método poderá causar pequenos danos em sua peça de prata. Se você pretende vender a peça ou deseja submetê-la à avaliação para saber seu real valor, aconselhamos realizar outro tipo de teste descrito neste artigo.

Compre um teste de ácido para prata. Você pode comprar estes produtos pela internet ou em lojas para suprimentos de joalheria. Esses ácidos são ótimos para prata pura, mas se você acredita que sua peça é folheada, você terá que fazer uma marca na peça, para revelar o metal que está sob o banho de prata.

Faça um pequeno arranhão em um lugar discreto na peça de prata. Isso é necessário para a reação do ácido. Risque a peça usando um pedaço de metal. Arranhe a superfície até o ponto de conseguir ver a camada que está embaixo do banho de prata.

Se não quiser riscar sua peça, ou correr o risco de ter a peça marcada pelo ácido, use uma placa de pedra preta. Essa placa geralmente é fornecida com o kit de teste, ou pode ser comprada na mesma loja na qual você comprou o kit. Esfregue a peça de prata na superfície da pedra preta, de forma que fique um depósito espesso e relativamente grande na pedra na peça. Procure esfregar uma área de 2,50 cm de espessura na peça.

Aplique apenas uma gota de ácido na superfície arranhada. Se o ácido atingir qualquer área da peça que não esteja riscada, ele danificará o polimento da peça. Se você estiver usando a pedra preta, coloque também uma gota de ácido na linha que ficou na pedra depois que a peça foi esfregada nela.

Analise a cor que aparece na peça. Você terá de analisar a cor que aparece na parte arranhada, à medida que o ácido penetra na peça. Siga as instruções e a escala de cores do teste para prata.

Em geral, a escala de cores é a seguinte:
Vermelho Vivo: Prata Pura
Vermelho Mais Escuro: Prata 925
Marrom: Prata 800
Verde: Prata 500
Amarelo: Chumbo ou Estanho
Marrom Escuro: Bronze
Azul: Níquel

Teste com água sanitária
A prata mancha muito rapidamente quando é exposta a um agente oxidante poderoso, como a água sanitária comum.

Simplesmente coloque uma gota de água sanitária em sua peça.

Observe se surge algum tipo de mancha ou reação. Se logo em seguida aparecer uma mancha preta na peça, significa que ela é de prata.

Observe que as peças folheadas de prata ficarão manchadas.

Fonte:

Metais nobres em capacitores de cerâmica SMD (MLCC)

Os Capacitores(Condensadores) SMD (em inglês: Multi-layer ceramic capacitors (MLCC))
são muito usados em todos os tipos de equipamentos eletrónicos.
Depois dos resistores SMD são o tipo mais utilizado de componente da indústria eletrônica.
Eles são usados em praticamentes todos os tipos de circuitos eletrônicos desde placas de computadores, telefones, smartphones, TV´s, circuitos eletrônicos de carros, Leds e fitas de led´s, placas de jogos e de brinquedos eletrônicos, etc,etc.

Há muitos tipos diferentes que vão desde os condensadores de cerâmica, passando pelos de tântalo e eletrolíticos. Os condensadores SMD de cerâmica são os mais utilizados.


Na fabricação é utilizado pó de cerâmica que é prensado e comprimido em forma de pastilha (parte dielétrica). Depois as pastilhas são introduzidas em um forno para um tratamento de têmpera, sendo inspecionada na saída. Depois da fabricação, é colocado sobre a pastilha uma vaporização de prata nas duas faces que formarão as placas do capacitor. A conexão dos terminais são feitas em uma soldagem sobre as camadas de prata. O fim do processo termina com um banho desengordurante e aplicação de uma resina que isola e reforça o componente.

MLCCs como condensadores de desacoplamento em torno de um microprocessador

Um condensador de cerâmica é um condensador de valor fixo, em que o material de cerâmica actua como o dieléctrico. Ele é construído de duas ou mais camadas alternadas de cerâmica e uma camada de metal agindo como os eléctrodos. A composição do material cerâmico define o comportamento eléctrico e, portanto, as aplicações dos condensadores cerâmicos são divididos em duas classes de aplicação: Classe 1 e Classe 2.Multi-layer ceramic capacitors (MLCC)
Mostra de onde estão os metais nobres em um condensador

Um problema particular na produção de condensadores de pastilha cerâmica multicamadas, no final da década de 1990 era um forte aumento dos preços dos metais utilizados para os eléctrodos e os terminais. As escolhas originais eram metais nobres não-oxidável como a prata e paládio (AgPd), que podem resistir a altas temperaturas de sinterização de 1200-1400 ° C. Eles foram chamados de NME (metais nobres de eletrodo) e ofereceu muita boa propriedades elétricas do que os capacitores da classe 2.

Porém, o aumento de preços destes metais aumentaram muito os preços de capacitores.
Pressões de custos levaram ao desenvolvimento de BME (metais base de eletrodo) usando materiais muito mais barato como o níquel e cobre (NiCu).


Classe 1: (NME) Noble Metal Electrode
Ag: Prata
Ni: Níquel
Sn: Estanho
Estes capacitores de cerâmica oferecem alta estabilidade e baixas perdas para aplicações de circuito ressonante. São capacitores precisos com compensação de temperatura. Eles oferecem a tensão mais estável, a temperatura, e, em certa medida, a frequência. Eles têm as menores perdas e, portanto, são especialmente adequados para aplicações de circuito de ressonância em que a estabilidade é essencial ou onde é necessário um coeficiente de temperatura definida com precisão, por exemplo para compensar os efeitos da temperatura para um circuito. Os materiais de base dos condensadores cerâmicos  classe 1 são compostos por uma mistura de grânulos finamente moídas de materiais paraelétrica tais como Dióxido de titânio (TiO2)modificado por aditivos de Zinco, Zircónio, Nióbio, Magnésio, Tântalo, Cobalt e Estrôncio, que são necessários para alcançar características lineares desejados do capacitor.

Classe 2: (BME) Base Metal Electrode
Cu: Cobre
Ni: Níquel

Sn: Estanho
Estes capacitores de cerâmica oferecem alta eficiência volumétrica para o buffer, by-pass, e aplicações de acoplamento. Com suas tolerâncias típicas da capacitância dependente da temperatura.

Eles têm um dielétrico com uma alta permissividade e, portanto, uma melhor eficiência volumétrica do que os de classe 1, mas menor precisão e estabilidade. O dieléctrica cerâmica é caracterizada por uma mudança de capacitância não linear através da gama de temperaturas. O valor da capacitância também depende da tensão aplicada. Eles são adequados para aplicações de bypass, acoplamento e desacoplamento ou de frequência de circuitos onde as baixas perdas e elevada estabilidade de capacitância são menos importantes. Eles exibem tipicamente microfonia. Estes condensadores são feitos de materiais ferroeléctricos, tais como o Titanato de bário (BaTiO3) e aditivos adequados, tais como o silicato de alumínio, silicato de magnésio e óxido de alumínio. Estas cerâmicas têm elevada a muito elevada permissividade (200 a 14.000), que depende da intensidade de campo. Daí o valor da capacidade dos capacitores classe 2 não serem linear, pois dependem da temperatura e da tensão aplicada.

Há ainda os capacitores de cerâmica Classe 3.

Igualmente em Capacitores Cerâmicos de Disco também há prata:



Como retirar e separar capacitores de cerâmica
Se tiver poucas placas e sucatas com estes tipo de componentes não vai valer a pena separar,só vai valer a pena se tiver muitas, no entanto se tiver muitas não vai valer a pena recuperar todos os metais nobres, o melhor será vender para empresas especializadas que só compram muitos quilos.

soprador de calor
A melhor maneira de os separar, uma vez que são muitos e pequenos, será por aquecimento, use um soprador de ar quente apontada à placa fará com que a solda de estanho (ponto de fusão, 232 °C) derreta deixando sair a maioria dos componentes de uma placa.


Fonte: