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Pedras que se parecem com diamantes

Lista de pedras que são confundidas com diamantes
Stones that look like diamonds
Imagens de minerais comuns que riscam o vidro, muitos deles podem apenas se parecer ou então são confundidos como sendo diamantes mas não são, muitas destas pedras são muito mais comuns do que os diamantes, então pode ser que você não tenha encontrado um diamante. 
No Brasil pedras como a Petalita, a Fenaquita, o cristal de quartzo ou o Topázio incolor são as pedras mais confundidas como sendo diamantes, principalmente nas regiões de Minas Gerais e no Mato Grosso, onde pessoas que estão começando no garimpo de pedras preciosas não as conhecem bem.
Stones that look like diamonds
O melhor teste de identificação para um iniciante saber que pedra encontrou é fazer um teste de densidade de minerais e depois consultar uma tabela de densidade de minerais.
Saiba como fazer o teste de densidade de minerais clicando no link a seguir:
 
Antes vamos conhecer algumas características dos diamantes:
Diamante
Densidade: 3,5 a 3,53 g / cm3
Diamante do Botsuana, imagem de © WuDalin,2020
(Diamante encontrado no Botsuana, imagem de © WuDalin,2020)
Cores: Incolor, amarelado a amarelo, marrom, preto, azul, verde ou vermelho, rosa, bronzeado champanhe, marrom conhaque, lilás (muito raro)
Brilho: Adamantino, gorduroso
Dureza: 10
Sistema de Cristal: Isométrico
Polimorfo de: Chaoite, Grafite, Lonsdaleita
O diamante é a substância natural mais dura que se conhece. É formado nas profundezas do manto e só é trazido à superfície por meio de tubos kimberlitos, lamprófiros, eclogitos e outras rochas que se originam nas profundezas do manto. Também é encontrado em depósitos aluviais, junto com quartzo, corindo, zircão e outros minerais, derivados dessas rochas, e em certos meteoritos.

Tabela de comparação de pedras que se parecem com diamantes com as respetivas densidades. 

Albita
Densidade:  2.60 a 2.65 g/cm3
Albita mineral, de Marilac, Minas Gerais
(Albita na matriz de quartzo encontrada na cidade de Marilac, Minas Gerais)
Quase sempre exibe maclas, geralmente sob a forma de estrias na face do cristal.

Berilonita
Densidade:  2.77 a 2.85 g/cm3
(Berilonita encontrada em Oxford County, Maine-USA)

Boracita
Densidade:  2.91 - 3.10 g/cm3
(Boracita encontrada na Alemanha)

Bytownita ou Bitaunite
Densidade:  2.74 a 2.75 g/cm3
 Bytownita normalmente é visto apenas como uma faceta rugosa e quase nunca como um espécime cristalizado. Este é um raro exemplo de cristal transparente de bytownita.

Carnalita
Densidade: 1.598 g/cm3
pedra igual o diamante
Embora seja apenas parecido com o diamante, outras propriedades o diferenciam até para quem não é um especialista em diamante, porém para quem nada sabe facilmente se iludirá pensando tratar-se de um diamante.
É um mineral variavelmente colorido, geralmente incolor a branco, avermelhado, raramente amarelo e azul.
Os minerais de carnallita são sedimentos minerais conhecidos como evaporitos. Seu ambiente de formação são bacias fechadas sujeitas a evaporação intensa, onde a entrada de água deve estar abaixo dos níveis de evaporação ou uso. No Brasil, são encontrados depósitos evaporíticos nas principais bacias sedimentares, onde a carnallita é observada com frequência; como a bacia sedimentar de Sergipe (período Cretáceo) e nas bacias amazônica e do Parnaíba (Paleozóico).

Corindon (Safira)
Densidade: 3.98 a 4.1 g/cm3
(Há várias espécies de coríndon, mas esta cristalizada é encontrada no Sri Lanka)
A safira incolor é umas das pedras mais confundidas como se tratasse de um diamante, sobretudo se foi feito algum teste de dureza de minerais, pois sabemos que os minerais das variedades de coríndon tem dureza 9 na escala de Mohs.
A safira é passível de confusão com cordierita, berilo, tanzanita, espodumênio, cianita, topázio e outras gemas.
É rara no Brasil, existindo apenas no Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Minas Gerais.

Danburita
Densidade: 2.93 a 3.02 g/cm3
(Danburita com inclusão de pirita, do México)

Diamante Herkimer
Densidade: 2.65 a 2.66 g/cm3
Os diamantes de Herkimer não são realmente diamantes, mas são uma variedade de cristais de quartzo de terminação dupla (biterminados) de clareza excepcional (clara de água) descobertos em afloramentos expostos de dolomite encontrados ao redor de Herkimer County, Nova York e Vale do Rio Mohawk, USA.
Saiba mais sobre o Diamante Herkimer
Densidade: 2.9 a 3.1 g/cm3
(Elbaíte é da família das turmalinas, mas o exemplar da foto em forma de cristal foi encontrado no distrito de Barra de Salinas, Coronel Murta, Vale de Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil)

Euclase
Densidade:  2.99 a 3.1 g/cm3
(Euclasa encontrada em Borborema, Rio Grande Do Norte, Brasil)

Grossularia
Densidade:  3.61 (+.15 -.04) g/cm3
(Grossular encontrada na California,USA)

Marialita
Densidade:  2.5–2.62 g/cm3
(Marialita encontrada na Tanzânia)

Moissanita, moissanite ou
carborundum
rough moissonite, Israel
(moissanita bruta encontrada em Monte Carmelo, Israel)
Densidade: 3,218 a 3,22
É um mineral raro encontrado na natureza composto por carboneto de silício SiC.
A moissanite forma-se sob variadas formas, do ponto de vista estrutural: hexagonal, romboédrica ou cúbica. A sua dureza é muito alta, com valor igual a 9,25 sendo assim o segundo mineral mais duro da natureza a seguir ao diamante.
Os grandes cristais de moissanite são comercializados como imitações de diamante, embora sua composição seja bem diferente.

Oligoclase
Densidade:  2.63 a 2.66 g/cm3
(Oligoclasse, a reparar no espectro de arco-íris que incide sobre a pedra)

Ortoclase ou Ortoclásio
Densidade:  2.55 a 2.63 g/cm3
(Orthoclase encontrada em Benono, Madagáscar)

Petalita
Densidade: 2.412 a 2.422 g/cm3
(Petalita encontrada em Minas Gerais)

Fenaquita
Densidade: 2,96 ± 0,03 g/cm3
(Fenaquita encontrada no Rio Piracicaba (antigo São Miguel de Piracicaba), Minas Gerais, Brasil)
O nome é derivado do grego "phenakos" que significa "mentiroso", pois o seu aspecto transparente, brilhante com tons de amarelo, rosa ou roxo fazem-nas parecer diamantes.
Seus cristais apresentam sistema cristalino trigonal. E transparente a semitranslúcido, brilho vítreo, incolor ou tons de amarelo, rosa, roxo ou vinho, com raias de cor branca.

Goshenita
Densidade:  2.63 a 2.92 g/cm3 (média de 2,76)
É uma variedade de berilo incolor e transparente, que tem seu nome devido à jazida de Goshen, nos EUA.
O berilo é comumente encontrado em pegmatitos graníticos, mas ocorre também em micaxistos nos Montes Urais, estando muitas vezes associado a depósitos de minérios de estanho e tungsténio. Além das muitas ocorrências na Europa como na Áustria, Alemanha, Irlanda, Portugal e outros, o berilo é encontrado também em várias regiões da África, como Madagáscar (especialmente morganita) e Transvaal (esmeraldas), e também na América do Sul, como no Brasil (Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo), e Colômbia, a qual possui a mais famosa fonte de esmeraldas no mundo em Muso, onde o berilo pode ser excecionalmente encontrado em calcários.

Polucita
Densidade: 2,7 a 3,0 g / cm3 (média 2,90)
(Pulucita encontrada no Myanmar)

Quartzo
Densidade:  2.65 a 2.66 g/cm3
Nota: o quartzo é dentre estas das lista, a pedra mais comumente encontrada no Brasil e mais confundida com o diamante, sendo o quartzo hialino conhecido como "cristal de rocha" a variedade de quartzo mais confundida como diamante por pessoas que desconhecem as diferenças do diamante.
(A foto acima é de uma variedade de quartzo, o Prásio que apresenta-se numa forma vidrada e esverdeada sendo que muitas pessoas a confundem como garrafas de vidro quebradas; o prásio ou prase esta muitas vezes associado ao jaspe.)
(Citrino que também é outra da muitas variedades de quartzo)

Sanidina
Densidade:  2.56 a 2.62 g/cm3
(Sanidina encontrada em Madagáscar)

Selenita
Densidade:  2.312 a 2.322 g/cm3
É a forma incolor, transparente e cristalizada do gipso.
Pode ser encontrado em toda a Europa, México, Brasil e em minas no sudoeste dos Estados Unidos

Sillimanita
Densidade:  3.23 a 3.27 g/cm3
(Cristal de Sillimanite do Sri Lanka)

Espodumena
Densidade:  3.03 a 3.23 g/cm3
(assim com na oligoclasse, repare no espectro de arco-íris que inscide sobre a pedra)

Topázio
Densidade:  3.4 a 3.6 g/cm3
(Topázio do distrito de Antônio Pereira, Minas Gerais, Brasil)

Zircão ou Zirconita
Densidade:  4.6 a 4.7 g/cm3
(Nota: Os compostos de zircão têm uma toxicidade muito baixa e não são percebidos como um risco ambiental potencial.)

Zoisite
Densidade:  3.15 a 3.36 g/cm3
(Zoisite encontrado como um cristal amarelado na Tanzânia)

(...)

Informações sobre os Diamantes Carbonados:

Informação sobre Lonsdaleita, o diamante hexagonal:

Método de separação de diamantes e ouro em mesa de graxa

Mesa de graxa para recuperação de diamante
Método de separação de diamantes e ouro em mesa de graxa
Os diamantes são separados em mesas vibradoras revestidas com graxa, à qual os diamantes se aderem, enquanto o material restante é levado embora.
Os diamantes são hidrofóbicos (repelem água) e aderem prontamente à graxa ou ao óleo. Uma mesa de graxa industrial de mineração usa essas propriedades físicas para separar diamantes de cascalho aluvial ou concentrado de kimberlita. As mesas de graxa podem ser usadas como um circuito de recuperação final ou secundário para diamantes. A mesa de graxa mostra-se altamente benéfica na recuperação de pedras de Tipo II mais valiosas que não respondem bem aos classificadores de raios-X.Método de separação de diamantes e ouro em mesa de graxa

Veja como funciona uma mesa de graxa para recuperar diamantes de areias e cascalhos:
Video completo no link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=yikpsU5_Zpg

Testar diamante também é possível com uma mesa de graxa caseira
outros métodos de testar diamantes
Uma vez concentrados nos cascalhos ao longo dos rios e córregos, os diamantes acabam em uma proximidade imediata onde as granadas e o ouro de placer são depositados. Os diamantes têm uma gravidade específica de 3,5 e as granadas têm uma gravidade específica de 3,1 a 4.

Use uma bateia para ouro quando estão procurando um ponto potencial para prospectar diamantes. Assim se você fizer uma bateia com os mesmos requisitos de uma mesa de graxa você pode também encontrar algum diamante no cascalho. E o que você procuro na bateia além de ouro poderá ser também talvez um diamante e uma boa concentração de granadas no concentrado de areia mais pesado. As granadas são muito mais numerosas do que os diamantes. As granadas e os diamantes têm uma densidade semelhante e serão encontrados juntos nos cascalhos.
Alguns testes improvisados ​​diferentes usam graxas para ver se ele fica preso.
aparelho testador de diamante
Aparelho testador de diamantes

Porém, para ter a certeza de que as pedras que ficaram presas à graxa são mesmo diamantes, leve para um joalheiro local ou use um testador de diamante (diamond tester), pois quando ele tocar a pedra no testador, não haverá dúvidas se é ou não um diamante.

Veja no link abaixo quais são os testadores de diamantes mais fiáveis:
https://www.oficina70.com/testadores-de-diamantes-diamond-tester.html

Como construir uma bateia ou eclusa com graxa
Uma vez que você terminou de peneirar e inspecionar visualmente o material, coloque os cascalhos em um balde para você garimpar com uma bateia de graxa manual. A bateia de graxa manual é nada mais do que uma eclusa de alumínio larga e baixa com alças para agitar de lado para o outor lado debaixo d'água, como na foto abaixo.
bateia caseira para diamante e ouro
Bateia caseira de alumínio para diamante e ouro

Coloca-se uma camada decente de vaselina ou outra graxa no fundo para pegar os diamantes. À medida que fazem contato com a graxa os diamantes grudam através de um processo de adesão oleofílica. Este sistema acaba por imitar as mesas de graxa usadas em grandes minas de diamantes na África e no Canadá.

Depois de mexer algumas colheres cheias dos cascalhos de mais 20 mesh (ver tabela de conversão AQUI), rapidamente inspecione visualmente a graxa ou a vaselina para ver se há algum diamante. Se um diamante aparece enquanto esta inspecionando, retire-o da graxa e separe em algum frasco de vidro, por exemplo. Depois de mexer os cascalhos maiores, mexa o material de menos 20 mesh e todos os concentrados de areia negra acumulados durante o dia do garimpo para o ouro.
diamante e ouro em mesa de graxa
Diamante e ouro agarrados em vaselina

Qualquer pequeno diamante ou ouro irá aderir à graxa e as outras areias e cascalhos passarão sem aderência.
cristal de quartzo, diamante e granada
Cristal de quartzo, diamante e granada

A seguir, arrume um dissolvedor de vaselina, como um solvente, e recupere as partículas finas de ouro e inspecione as pequenas quantidades de concentrados para minúsculos diamantes.

Separação de diamantes por raios-x
método de separação de diamantes por raios-x
Método de separação de diamantes usando raio-x

As mesas de graxa usadas na recuperação final dos diamantes de grandes e médias empresas mineradoras estão sendo substituídas por separadores ópticos e por raios-X, e para pequenos mineradores é uma ótima oportunidade de negócio adquir estes tipos de equipamentos destas empresas.

Mas que tipo de graxa usar?
Qualquer tipo de graxa/massa consistente e até vaselina podem ser usados.
Porém se você quer usar uma graxa para uma mesa de planta industrial, use a
Sasol Diamond Grease 70,
ela é um composto de cor clara usado para a recuperação de diamantes por algumas das maiores empresas do ramo. 
Sasol Diamond Grease 70

Mas se quer apenas testar suas pedras suspeitas de diamantes com graxa, 
então clica no link a seguir:


Fontes:

Como identificar minerais no seu estado bruto

Identificação de pedras preciosas e minerais
identificação de pedras preciosas e minerais
Uma das dificuldades enfrentadas pelos colecionadores de minerais que não são geólogos ou engenheiros de minas é a identificação das peças de sua coleção. Alguns minerais são bastante comuns na natureza e no comércio, sendo por isso bem conhecidos dos colecionadores. Outros, porém, são muito procurados não pela beleza, mas pela raridade, e podem não ser de fácil identificação.

Quando a peça é adquirida por compra obviamente já vem identificada. Mas, infelizmente, muitas lojas não oferecem segurança nesse aspecto, pois às vezes não sabem exatamente o que estão vendendo, ou sabem mas não escrevem o nome corretamente. Isso é comum em muitas das lojas no Brasil.

Métodos e técnicas para identicar minerais
O que você deve fazer?
Há dois caminhos: um é procurar alguém que entenda do assunto, como um geólogo ou pelo menos um colecionador muito experiente; outro é o próprio colecionador tentar identificar o mineral, com o uso de manuais, dicionários ou guias de mineralogia.


Serviço de identificação de minerais gratuito:
O Museu de Geologia do Serviço Geológico do Brasil (museugeo@cprm.gov.br), em Porto Alegre (RS) oferece serviço gratuito de identificação de minerais e faz doação de minerais e rochas a escolas.

Tentar identificar minerais é uma tarefa que pode ser difícil, mas que será cada vez mais fácil à medida que se for adquirindo experiência. Nas orientações a seguir, vamos tratar da identificação de minerais no estado bruto (não lapidados) e sem uso de equipamento ou análises sofisticadas.

A identificação pelas propriedades físicas
A identificação de minerais pelo exame a olho nu utiliza as propriedades físicas das pedras e, uma exceção, o comportamento quando atacado pelo ácido clorídrico (também chamado de ácido muriático) diluído e a frio.
São muitas as propriedades a examinar, como veremos a seguir. Os livros de mineralogia geralmente apresentam os minerais classificados pela composição química, iniciando com os elementos nativos (ouro, prata, diamante, enxofre etc.), que são os quimicamente mais simples, passando a seguir para os de composição cada vez mais complexa (sulfetos, cloretos, sulfatos, carbonatos, silicatos e assim por diante). Essa maneira de apresentação é racional, mas pouco prática quando se trata de determinar uma espécie desconhecida. Para isso, são preferíveis aquelas que agrupam os minerais de acordo com uma ou duas propriedades físicas e então, levando em conta outras características, vão reduzindo o leque de possibilidades, até chegar a uma só espécie ou a pelo menos algumas poucas.

Equipamento para determinar as propriedades físicas dos minerais
Antes de descrever as propriedades dos minerais, é importante saber o equipamento que todo colecionador deve possuir. São coisas simples e baratas.

- Canivete ou outra lâmina de aço;
- pequena (poucos centímetros) placa de porcelana branca fosca (não esmaltada);
- ímã (pequeno), preso a um fio fino e bem flexível, como uma linha de costura;
- lupa que aumente 10 vezes (menos do que isso é pouco, mais do que isso é desnecessário). Use a lupa perto do olho e aproxime o mineral dela até vê-lo com nitidez;
- frasco com ácido clorídrico diluído a 10% (90% de água). Esse ácido é vendido em lojas de material para construção sob o nome de ácido muriático. Ver qual é a concentração e acrescentar água se necessário.

É importante também possuir pelo menos alguns dos minerais da Escala de Mohs, como quartzo, fluorita, calcita e ortoclásio. O que é e como se usa a Escala de Mohs você verá adiante, quando ler sobre a dureza dos minerais.

Se puder comprar uma lâmpada de luz ultravioleta, o colecionador terá não apenas um recurso adicional para identificação de seus minerais, mas também um ótimo passatempo, pois testar a fluorescência de minerais e outras substâncias é uma atividade que encanta pelas surpresas que proporciona.

As propriedades físicas dos minerais
São muitas as propriedades físicas usadas na identificação dos minerais. Cada espécie, porém, tem aquelas que lhe são mais típicas. Para algumas, é fundamental a cor (ex.: malaquita, azurita); para outras, densidade, cor e brilho (galena, por exemplo); algumas têm como propriedade diagnóstica o magnetismo (ex.: magnetita, pirrotita) ou a clivagem (calcita, micas etc.). A prática ensina o que cada espécie tem de mais característico.

Cor - alguns minerais têm cor variável (minerais alocromáticos), mas outros têm sempre a mesma cor (minerais idiocromáticos) e isso ajuda muito na sua identificação. A pirita é sempre amarela e a malaquita, sempre verde. Já o quartzo pode ser incolor (cristal de rocha), amarelo, laranja, vermelho (citrino), preto (mórion), roxo (ametista), rosa, cinza, branco etc.

A cor deve ser observada numa superfície fresca, como a de uma fratura recente. A cor de alguns minerais altera-se facilmente. A bornita é rosada, mas após poucos minutos em contato com o ar adquire belas cores azul-escura e púrpura. A calcopirita é amarela, mas também adquire facilmente cores vermelha, azul e púrpura misturadas. Nos dois casos, as cores surgem por oxidação e aparecem apenas na superfície. Quebrando o mineral, vê-se a cor verdadeira.

Dureza - o mineral que risca outro tem dureza maior (ou igual) que a do que foi riscado. Assim, o quartzo risca os feldspatos, a apatita, a fluorita etc. e é riscado pelo topázio, pelo coríndon e pelo diamante. A apatita é a substância que forma o esmalte dos nossos dentes e nada é mais duro que ela no nosso organismo. Ortoclásio é um dos vários tipos de feldspato. Coríndon é uma espécie mineral que tem duas variedades famosas, o rubi e a safira. O diamante risca não só todos os outros minerais da Escala de Mohs, mas todos os minerais conhecidos. E sua dureza (10,0) é muito maior que a do coríndon (9,0).


É importante lembrar que a dureza 4,0 não é o dobro da dureza 2,0, assim a apatita não tem metade da dureza do diamante. Nessa escala, a dureza não tem um crescimento uniforme e entre aos valores 9,0 e 10,0 a diferença é muito maior que entre 7,0 e 8,0 ou entre 3,0 e 4,0, por exemplo. A Escala de Mohs é, pois, uma escala de dureza relativa. Existem escalas de dureza absoluta, mas para usá-las são necessários equipamentos sofisticados.



É fundamental também saber que alta dureza é alta resistência ao risco, mas não alta resistência à fratura, torção ou deformação. O mineral difícil de quebrar, torcer ou amassar tem alta tenacidade, não alta dureza. O diamante tem dureza altíssima, mas baixa tenacidade. O jade, ao contrário, tem alta tenacidade, mas dureza apenas média (entre 6,0 e 7,0).

O aço, como o de um canivete ou tesoura, tem dureza em torno de 5,0. O vidro também tem dureza em torno de 5,0. Minerais que são riscados pela unha humana têm dureza inferior a 2,0. A maioria das pedras preciosas tem dureza 7,0 ou maior.

Para fazer o teste de dureza, escolha uma superfície do mineral a ser testado que não esteja alterada (superfície fresca). Não é necessário um risco grande, 2 ou 3 mm são o suficiente. Após friccionar o material de dureza conhecida contra o mineral, remova as partículas que ficaram soltas para ver se ele realmente foi riscado. As partículas podem ser não do mineral que está sendo testado, mas do mineral de dureza já conhecida.

Conheça mais sobre a Escala de Mohs e a dureza dos minerais clicando no link a seguir:

Transparência - minerais de brilho metálico são opacos (cromita, calcopirita, pirolusita) e a maioria das gemas são transparentes (ametista, citrino, turmalina, topázio, granada) ou pelo menos translúcidas (quartzo rosa, ágata). O mineral é translúcido quando permite passar a luz, mas não se pode ver através dele com nitidez.

Hábito - alguns minerais costumam ser encontrados como cristais bem formados. Ex.: pirita (cubos e outras formas), quartzo, berilo (prismas com seis faces verticais), granadas (grãos de 12, 24 ou 36 faces). Outros raramente formam belos cristais (rodonita, rodocrosita, ouro etc.).

A morfologia dos cristais é descrita em todos os manuais de mineralogia, que chamam essa propriedade de hábito. Minerais como o crisotilo têm sempre hábito fibroso, mas a calcita pode formar cristais com hábitos (e cores) bem variados.

Clivagem - é a tendência que têm alguns minerais de quebrar sempre em determinadas direções. Ex.: mica, topázio (uma direção), calcita (três direções). Conforme essa tendência seja mais ou menos acentuada, a clivagem é perfeita, boa, regular, má, etc.

Observando os cristais que têm clivagem, pode-se ver fissuras em uma ou mais direções, indicativas de planos onde há tendência a quebrar. Minerais como o quartzo não possuem nenhuma direção de clivagem, ou seja, a tendência de quebrar é a mesma em todas as direções.

Densidade - há minerais muito leves, como a epsomita (densidade 1,70), e outros muito pesados, como o ouro (19,30). Os escuros e de brilho metálico costumam ser pesados. Os claros e transparentes costumam ser leves (o diamante e a barita, porém, são claros, mas relativamente pesados). Qualquer pessoa dirá que a galena (densidade 7,5) é pesada. Mas a densidade de espécies como a fluorita (3,18) e o topázio (3,55) chama a atenção de pessoas com experiência no manuseio de minerais.
Saiba como identificar a densidade de um mineral fazendo o teste de gravidade específica clicando no link a seguir:

Fluorescência e fosforescência - fluorescência é a luminosidade emitida por uma substância quando está sob a ação de uma radiação invisível, como raios X ou luz ultravioleta. Um cristal de calcita colocado num ambiente escuro e sob a ação de luz ultravioleta deveria permanecer escuro, uma vez que essa luz é invisível aos olhos humanos. Entretanto, ele fica alaranjado, pois é fluorescente. Uma opala cinza-azulada sob a ação da mesma luz fica verde-clara.

Um estudo completo sobre a fluorescência nos minerais brutos estão nos links a seguir:
Se ao cessar o efeito da radiação invisível a luminosidade persistir, ainda que por poucos segundos, diz-se que a substância é fosforescente. Outros minerais fluorescentes são, por exemplo, a fluorita (daí vem a palavra fluorescência), a willemita, a franklinita e muitos diamantes.

Magnetismo - alguns minerais são atraídos por um ímã de mão, o que ajuda na sua identificação. Dois exemplos são a magnetita (daí vem a palavra magnetismo) e a pirrotita. Para ver melhor se o mineral é magnético, amarre o ímã num fio fino e flexível e aproxime-o, assim pendurado, do mineral.

Saiba mais sobre minerais magnéticos clicando no link a seguir:

Reação ao ácido clorídrico
Há substâncias que sob a ação de uma gota de ácido clorídrico diluído a 10% e a frio dão uma efervescência, liberando dióxido de carbono. Exemplos disso são a calcita, o coral, as pérolas e a maioria das conchas. Como a calcita é um mineral muito comum, vale a pena ter esse ácido sempre à mão.

Cuidado:
uma gota de ácido clorídrico diluído não afeta sua pele, mas pode furar sua roupa.

Outras propriedades dos minerais
Há várias outras propriedades úteis na identificação de minerais. Entre elas estão radioatividade (ex. monazita), flexibilidade (ex. cobre, prata), elasticidade (ex. micas), sabor (ex. halita, calcantita), odor (ex. enxofre) e fratura(que pode ser serrilhada, irregular etc.).

Conheça minerais com cheiro clicando no link a seguir:

Conheça os minerais com sabor clicando no link a seguir:

Fontes:

Oficineiros, o que são?

logotipo oficial da oficina 70
...muito mais que conhecimentos,
indo além fronteiras...

Segundo dicionário, Oficineiro é:
1. Pessoa que trabalha numa oficina.
2. Pessoa que participa em/ou ministra aula ou curso prático sobre uma actividade ou um assunto específico.


Tipos de Oficinas
Existem varios tipos de oficina para vários tipos de atividades.
Oficina de Música;
Oficina de Jóia e joalheria;
Oficina de Automóveis;
Oficinas de Ciências;
Oficinas de Consertos e arranjos;
Oficina Metalúrgica;
Oficina Gráfica e Gravura;
Oficina de Artes;
Oficina Tipográfica;
etc, etc....


Oficineiro
O oficineiro é um profissional que ministra oficinas, desempenhando um papel que não se limita a uma efetividade na resolução de problemas, mas que também envolve a capacidade de fazer surgir questões emergentes.

Ao ministrar uma oficina, o oficineiro é quem apoia a reflexão sobre a problemática apresentada e mede a produção de conhecimento coletivo dos envolvidos.
Ele é componente de uma rede contínua pautada pelo diálogo entre todos os que participam do processo, em uma teia sob a qual se desenham possibilidades de relação e identificação.

Essa dinâmica dialoga com o pensamento do filósofo chileno Francisco Varela sobre o processo de cognição: “…o ato de comunicar não se limita a uma transferência de informação de um remetente a um destinatário, mas pela modelagem mútua de um mundo comum por meio de uma ação conjugada”.

A atividade cognitiva, da qual o oficineiro é um possível condutor, se dá por meio de vivências e experimentações e é, portanto, construtiva uma vez que os caminhos aparecem conforme se percorrem os processos de aprendizagem, considerando como fundamental a troca de saberes e a construção coletiva.

A partir de uma dinâmica lúdica e informal, as oficinas e os oficineiros permitem uma participação pautada, sobretudo, no desejo de experimentar e vivenciar, o que pode diferenciar o processo de ensino e aprendizagem e somar a métodos formais de educação.

O número 70 (setenta).


Já o número 70, de oficina70 surgiu da década que nasci e do homônimo de "tentar", "você tenta, cê tenta...
... e do "sentar", você senta, cê senta.

Na prática e literalmente falando, 70 ou 60, ou seja:
"você tenta ou você senta".


Desde 2014 a nossa oficina ajudou e orientou...
1 milhão de visitas em 19 de Setembro (2014/2017);

2 milhões de visitas em 10 de Junho de 2019;

3 milhões de visitas em Setembro de 2021.


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Obrigado a todos e SUCESSO
J. Charles Silva


Fontes:

Identificação de pedras preciosas

Muitas vezes, as pessoas nos enviam fotos de pedras e nos pedem ajuda para as identificar.
Tentamos ser úteis e responder a todos, mas mesmo o melhor gemólogo do mundo não pode identificar adequadamente uma pedra preciosa apenas por uma fotografia.
Mesmo uma inspeção visual detalhada da pedra preciosa em mãos raramente é suficiente para a identificação de pedras preciosas.

Outros de nossos leitores procuram compradores para seus "diamantes" identificados com testadores de diamantes como o DIAMOND TESTER II, III, IV etc,etc, equipamentos baratos com precisão nada fiáveis, mporém nem sempre a culpa é do testador de diamantes, sendo uma das causa o não seguir coretamente as instruções dos testadores o que podem causar distúrbios na leitura fazendo-o induzi-lo ao erro dizendo que são diamantes quando na verdade não são.

Então vamos explicar quais são os melhores equipamentos para testar a sua pedra:

Microscópio digital para pedras preciosas
O estudo sistemático de pedras preciosas percorreu um longo caminho desde os dias em que qualquer pedra vermelha atraente era chamada de rubi. Hoje, os gemólogos devem ser capazes de identificar mais de 200 variedades diferentes de pedras preciosas, além de detectar uma lista cada vez maior de pedras oriundas de tratamentos sintéticos.
O que uma vez foi uma arte tornou-se uma ciência, e a identificação das gemas sem medição cuidadosa é apenas uma adivinhação.
OFICINA70.COM apenas pode sugerir e dar alguns conselhos de como proceder para que possa identificar a suas pedras. Por isto, não damos nenhuma certeza sobre a variedade ou tipo de sua pedra se não tivermos ela em mãos.

Polariscope para teste de pedras preciosas
Todo tipo de pedra preciosa possui um conjunto único de propriedades físicas e ópticas. Estes incluem não apenas cor e brilho, mas também dureza, gravidade específica (também chamada de densidade) e índice de refração. Embora vários tipos de pedras preciosas possam ter aproximadamente a mesma gravidade específica ou o mesmo índice de refração particular, cada tipo de gema tem um perfil único que é uma combinação dos resultados de todos os testes básicos. Não é recomendado usar apenas um teste para identificar uma gema, a menos que uma pedra preciosa possua um traço muito singular que possa ser determinado por um único teste e isto raramente ocorre.

Índice de Refração Líquido
As ferramentas gemológicas básicas não são difíceis de se aprender a usar. Eles incluem desde uma lupa simples de 10x (uma ferramenta poderosa nas mãos de um especialista), o refractômetro (para medir o índice de refração), o polariscope (para identificar gemas isoladamente e duplamente refractivas) até uma escala precisa de 1/100 de quilate (para medir a gravidade específica).
Também não são todas as joalherias que possuem estes tipos de equipamentos para efetuar testes nas suas pedras, pelo que deverá se dirigir às grandes joalherias de renome e de sua confiança. Também há ourives ou gemólogos e lojas que vendem cristais que tem e podem efetuar estes tipos de testes mais sofisticados cobrando um determinado valor pelos serviços, sendo que para certificação da pedra cobram outro valor, sendo que dependendo do tipo de gema que encontrou os valores pagos podem valer a pena na hora de vender a sua pedra preciosa.

Espectroscópio para teste de pedras preciosas
O microscópio binocular é uma ferramenta extremamente importante. Ele pode ser usado para detectar de forma confiável sinais de tratamento térmico ou enchimento de fratura, por exemplo, embora seja necessária muita habilidade e experiência. Algumas formas de tratamento só podem ser detectadas por equipamentos especializados e caros. Detectar o tratamento de radiação requer o uso de espectroscopia de raios gama e o tratamento com berílio de safira é detectado de forma mais confiável com um procedimento conhecido como LIBS (Espectroscopia de avaria induzida por laser). É improvável que você encontre essas ferramentas em seu laboratório de gemologia local.

Gemstone Tester
Identificador de pedras preciosas
Um gemólogo bem treinado com vasta experiência em um tipo especial de gema geralmente pode fornecer informações muito detalhadas sobre uma pedra preciosa, incluindo informações sobre sua origem. Este tipo de julgamento informado sobre a origem, precisa ser distinguido dos testes quantitativos que dão conclusões definitivas sobre o tipo de pedra preciosa. Isso geralmente se reflete na redação dos certificados emitidos pelos laboratórios de gemologia. Enquanto o laboratório pode identificar de forma conclusiva o material como rubi (corindo); só pode dizer que as características observadas são consistentes com o material extraído em Madagascar, por exemplo.

A gemologia tornou-se numa ciência, mas ainda há alguma arte nela.

Se quiser se dedicar mais a isto ou apenas fazer um curso nesta área da gemologia, procure se informar se há algum na sua região.

Seja apenas para testar uma pedra preciosa ou para entrar no mercado de testadores de pedras preciosas, estes são os equipamentos que poderão dar mais precisão na análise de pedras.

Fontes: