Como cegar câmeras de vigilância

A tecnologia cresce em ritmo exponencial e até usuários comuns já podem, por exemplo, criar sistemas caseiros de vigilância usando simples Webcams.


É um atentado contra a privacidade que estão sendo feitos pelas tecnologias que se propõem a gerar segurança à população. Porém a maior parte da população não é criminosa e quer a sua privacidade mantida acima de tudo.

Hoje em dia em muitos lugares do Brasil, há um aumento de câmeras de vigilância nas ruas instaladas a mercê das leis, seja por parte de instituições do governo ou por particulares sem autorização e irregulares.
No entanto é possível fugir a este tipo de Big Brother que vivemos quase que 24 horas por dia.


Então, se quer se tornar alheio a elas confunda as câmeras de segurança. Há alguns métodos práticos onde não temos que sair com maquilhagem carregada ou máscaras no rosto para nos proteger destes males.



Conheça alguns jeitos simples e outros complexos para proteger e confundir câmeras de vigilância.



Gorro e óculos escuros

O uso de disfarces é talvez a forma mais barata, comum e óbvia de se evitar o reconhecimento facial. Pode ser, contudo, que gorros de lã usados por motoqueiros não sejam os mais discretos dos acessórios.
Uma alternativa que pode burlar câmeras de segurança é o uso de óculos escuros e outro chapéu qualquer (gorros ou bonés são também eficientes na tarefa de confundir sistemas de identificação de rostos).


Pintura facial assimétrica

Criada pelo artista e designer Adam Harvey, a pintura facial de nome “CV Dazzle” é capaz de evitar que sistemas de monitoramento identifiquem rostos. De acordo com o próprio criador da arte, este estilo de maquiagem é capaz de quebrar a continuidade da face.
“Uma vez que os algoritmos de reconhecimento de face se baseiam na identificação espacial das relações entre aspectos-chave do rosto, tais como simetria e contornos tonais, [a pintura] pode bloquear a direção [dos pontos] criando uma ‘antiface’”, explica Harvey. É claro que a camuflagem vem acompanhada de um peculiar corte de cabelo. Mas, se sua intenção for evitar o reconhecimento facial, seu “look” particular deverá funcionar bem.


Máscaras

“Esconder o próprio rosto é a forma mais comum de se fugir do monitoramento facial. Mas que tal dar várias caras para as câmeras do mundo todo?”, provoca o artista Leo Selvaggio. O ativista, que luta pela defesa da liberdade individual, ofereceu seu próprio rosto como modelo de máscara para pessoas que desejam participar de protestos ou que querem simplesmente passar despercebidas pela multidão.
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Além de disponibilizar modelos para impressão em papel, Selvaggio modulou também seu rosto em 3D. Confeccionar, porém, um molde em três dimensões é um processo ainda caro. Importante mencionar que, apesar de existirem máscaras que imitam até mesmo personalidades de Hollywood, a concessão de direitos de uso de imagem se faz necessária para a devida fabricação destes tipos de acessórios.


Bonés com luzes LED

A maioria das câmeras de segurança – especialmente aquelas que exibem imagens em preto e branco – pode ser enganada por um gadget capaz de disparar um “feixe de luz” contra lentes: e o melhor, a invenção é invisível a olho nu. Acontece que a luz captada por dispositivos eletrônicos é medida por meio de níveis LUX (unidade que, no Sistema Internacional de Unidades, indica justamente a forma como o “iluminamento” deve ser mensurado).


Já pensou em “cegar” câmeras de segurança disparando luzes por meio de seu boné em direção a elas? Pois saiba que isto é possível. Compre quatro pares de luz LED infravermelha e as ligue a uma bateria de 9 V. Em seguida, acople o pequeno dispositivo sob a aba de um boné e voilà! Câmeras de segurança não vão enxergar nada além de um feixe luminoso vindo diretamente de seu rosto.



Agora, óculos com luzes LED

Atualmente sob desenvolvimento junto ao Instituto Japonês de Informática, o Privacy Visor faz uso de luzes LED também para evitar o reconhecimento facial. De acordo com Isao Echizen, professor associado do centro de estudos japonês responsável pelo desenvolvimento do protótipo, rostos cobertos por óculos escuros podem ainda ser identificados por câmeras.
“O contraste do rosto e da pele é usado por sistemas de identificação facial. O posicionamento de luzes sobre as partes escuras da face pode evitar a identificação”, explica Echizen. Atualmente sob fase de aperfeiçoamento, o gadget, conforme demonstrado por reportagem veiculada pela DigInfo TV, não é um acessório exatamente discreto. Mas o serviço de proteção de identidade é cumprido com eficácia: durante as demonstrações, rosto algum foi identificado.


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